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Cuidar Do Corpo e Do Espírito
Cuidar Do Corpo e Do Espírito
ESPÍRITO
OESE – Cap. 17 – Sede Perfeitos
Visões diferentes sobre o binômio corpo-
espírito
• Ascetas: tem por base o aniquilamento do corpo;
• Materialistas: se baseia no rebaixamento da alma;
• “Duas violências quase tão insensatas uma quanto a outra.”
• Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita
em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque
fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e
no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. (1 Coríntios 6:19,20)
• Não castigueis o corpo pelas faltas que o vosso livre-arbítrio o induziu
a cometer e pelas quais é ele tão responsável quanto o cavalo mal
dirigido, pelos acidentes que causa. Sereis, porventura, mais perfeitos
se, martirizando o corpo, não vos tornardes menos egoístas, nem
menos orgulhosos e mais caritativos para com o vosso próximo? Não,
a perfeição não está nisso: está toda nas reformas por que fizerdes
passar o vosso Espírito. Dobrai-o, submetei-o, humilhai-o, mortificai-
o: esse o meio de o tornardes dócil à vontade de Deus e o único de
alcançardes a perfeição.” (OESE)
A rejeição ao corpo e a prática ascética como uma
rejeição ao mundo e às próprias imperfeições
• O Homem no mundo
• Não julgueis, todavia, que, exortando-vos incessantemente à prece e à
evocação mental, pretendamos vivais uma vida mística, que vos
conserve fora das leis da sociedade onde estais condenados a viver.
Não; vivei com os homens da vossa época, como devem viver os
homens. Sacrificai às necessidades, mesmo às frivolidades do dia, mas
sacrificai com um sentimento de pureza que as possa santificar.
• Não consiste a virtude em assumirdes severo e lúgubre aspecto, em
repelirdes os prazeres que as vossas condições humanas vos permitem.
Basta reporteis todos os atos da vossa vida ao Criador que vo-la deu;
O homem no mundo
• Não imagineis, portanto, que, para viverdes em comunicação
constante conosco, para viverdes sob as vistas do Senhor, seja preciso
vos cilicieis e cubrais de cinzas. Não, não, ainda uma vez vos dizemos.
Ditosos sede, segundo as necessidades da Humanidade; mas que
jamais na vossa felicidade entre um pensamento ou um ato que o
possa ofender, ou fazer se vele o semblante dos que vos amam e
dirigem. Deus é amor, e aqueles que amam santamente Ele os
abençoa. (OESE)
Provas voluntárias. O verdadeiro cilício
• Pois, se Jesus disse: “Bem-aventurados os aflitos”, haverá mérito em
procurar, alguém, aflições que lhe agravem as provas, por meio de
sofrimentos voluntários? A isso responderei muito positivamente:
sim, há grande mérito quando os sofrimentos e as privações
objetivam o bem do próximo, porquanto é a caridade pelo sacrifício;
não, quando os sofrimentos e as privações somente objetivam o bem
daquele que a si mesmo as inflige, porque aí só há egoísmo por
fanatismo. (OESE – cap. 5 – Bem-aventurados os aflitos)
Provas voluntárias. O verdadeiro cilício
• pelo que vos respeita pessoalmente, contentai-vos com as provas que
Deus vos manda e não lhes aumenteis o volume, já de si por vezes tão
pesado; aceitá-las sem queixumes e com fé, eis tudo o que de vós
exige Ele. Não enfraqueçais o vosso corpo com privações inúteis e
macerações sem objetivo, pois que necessitais de todas as vossas
forças para cumprirdes a vossa missão de trabalhar na Terra. Torturar
e martirizar voluntariamente o vosso corpo é contravir a Lei de Deus,
que vos dá meios de o sustentar e fortalecer. Enfraquecê-lo sem
necessidade é um verdadeiro suicídio. Usai, mas não abuseis, tal a lei.
O abuso das melhores coisas tem a sua punição nas inevitáveis
consequências que acarreta.
Provas voluntárias. O verdadeiro cilício
• Muito diverso é o que ocorre, quando o homem impõe a si próprio
sofrimentos para o alívio do seu próximo. Se suportardes o frio e a fome
para aquecer e alimentar alguém que precise ser aquecido e alimentado e
se o vosso corpo disso se ressente, fazeis um sacrifício que Deus abençoa.
Vós que deixais os vossos aposentos perfumados para irdes à mansarda
infecta levar a consolação; vós que sujais as mãos delicadas pensando
chagas; vós que vos privais do sono para velar à cabeceira de um doente que
apenas é vosso irmão em Deus; vós, enfim, que despendeis a vossa saúde
na prática das boas obras, tendes em tudo isso o vosso cilício, verdadeiro e
abençoado cilício, visto que os gozos do mundo não vos secaram o coração,
que não adormecestes no seio das volúpias enervantes da riqueza, antes vos
constituístes anjos consoladores dos pobres deserdados.
Provas voluntárias. O verdadeiro cilício
• Vós, porém, que vos retirais do mundo, para lhe evitar as seduções e
viver no insulamento, que utilidade tendes na Terra? Onde a vossa
coragem nas provações, uma vez que fugis à luta e desertais do
combate? Se quereis um cilício, aplicai-o às vossas almas, e não aos
vossos corpos; mortificai o vosso Espírito, e não a vossa carne; fustigai
o vosso orgulho, recebei sem murmurar as humilhações; flagiciai o
vosso amor-próprio; enrijai-vos contra a dor da injúria e da calúnia,
mais pungente do que a dor física. Aí tendes o verdadeiro cilício cujas
feridas vos serão contadas, porque atestarão a vossa coragem e a
vossa submissão à vontade de Deus.
Sentimentos atribulados e a saúde
“O ódio, o ressentimento, o medo, o ciúme, o remorso
afetam poderosamente o organismo, embora a sua
procedência emocional.
As altas cargas vibratórias danosas que são atiradas pela
mente no sistema nervoso central irão afetar o aparelho
circulatório com resultados negativos para o respiratório, ao
tempo em que as glândulas endócrinas serão prejudicadas
pelas energias captadas, encaminhando-as ao sistema
imunológico que se desestrutura.
Grande número de enfermidades orgânicas e transtornos
psicológicos procede dos sentimentos atribulados.”
Terapia do Perdão – Joanna de Ângelis - Página psicografada por Divaldo P.
Franco, em 23/06/2004, em Beijing-China
• [...] a vibração mental do homem é-lhe
propiciadora de equilíbrio ou distonia,
conscientemente ou não. Sabendo canalizar-lhe a
corrente vibratória, organiza e submete os
implementos físicos ao seu comando, produzindo
efeitos de saúde, por largo período, não
indefinidamente, face à precariedade dos
elementos construídos para o uso transitório. [...]
A mente equilibrada comandará o corpo em
harmonia e, nesse intercâmbio, surgirá a saúde
ideal.
Joanna de Ângelis/Divaldo Franco – O Homem Integral