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TROCAS GASOSAS NOS SERES

MULTICELULARES

Biologia Geologia
10º Ano
Os seres vivos
necessitam de um
fluxo de oxigénio para
as células e da remoção
do dióxido de carbono,
que se forma como
consequência das
reações metabólicas
que lá ocorrem.
Nos seres
unicelulares as
trocas gasosas
com o meio
efetuam-se
diretamente
através da
membrana celular
Nos seres
multicelulares o
modo como se
efectuam as
trocas gasosas
com o meio de
pende da
complexidade
dos organismos
e do respetivo
habitat
Intercâmbio de gases nas plantas

As plantas realizam uma série de funções metabólicas,


como a respiração, a fotossíntese e a transpiração,
indispensáveis à sua sobrevivência.
Intercâmbio de gases nas plantas

As plantas possuem algumas estruturas, que


permitem que as trocas gasosas se processem com
eficiência e que controlam a quantidade de gases
absorvidos e libertados.
Papel dos estomas no controlo das trocas gasosas

Nas plantas superiores terrestres embora as trocas gasosas se


efectuem em todos os órgãos, são as folhas que possuem uma
estrutura que favorece as trocas com o meio.
Mecanismo de abertura/fecho do estoma

O estado de turgescência das células estomáticas determina o


abertura do estoma
O transporte activo de iões,
sobretudo do ião potássio
(K+), para o interior das
células estomáticas,
constitui um dos
mecanismos actualmente
mais aceite para explicar as
variações na pressão de
turgescência dessas células.
Fatores que condicionam a abertura/fecho dos
estomas
Intercâmbio de gases nos animais
Trocas gasosas nos animais
Nos animais aquáticos mais simples como a hidra os
gases respiratórios difundem-se diretamente para todas
as células. As células da camada externa contactam
diretamente com a água captando o O2 e libertando o
CO2. As células da camada interna realizam as trocas
gasosas com a água que entra na cavidade
gastrovascular.
Estruturas respiratórias e sua adaptação ao
meio

Nos animais mais complexos existe um conjunto de


estruturas que constituem o sistema respiratório do
qual fazem parte superfícies especializadas nas trocas
gasosas entre o meio interno e externo, as superfícies
respiratórias
Gases respiratórios são trocados exclusivamente por difusão
simples em meio aquoso.
Assim os animais terrestres tem de manter as superfícies
respiratórias sempre húmidas.
Para os animais aquáticos também não é simples pois a água
mesmo saturada contém somente 5% de oxigénio em relação a
igual volume de ar.
Trocas gasosas entre os organismos e o meio

O movimento de gases pode processar-se de duas formas:


Difusão Directa - O movimento dos gases ocorre directamente entre o meio
ambiente e os tecidos.
Difusão Indirecta - O movimento dos gases entre o meio externo e as células é
processado por intermédio de um fluido circulante.
Hematose - Trocas gasosas que ocorrem entre as superfícies respiratórias e os
fluidos circulantes.
Características das superfícies de hematose

Todas as superfícies são húmidas, facilitando a


difusão dos gases dissolvidos.
São geralmente formadas por apenas uma
camada de células.
São, de um modo geral, muito vascularizadas
por capilares.
Constituem uma extensa área de superfície
para que o contacto do meio externo com o
interno seja máximo e a velocidade de difusão
dos gases elevada.
Em muitos organismos o tegumento funciona como superfície respiratória
porém na maioria dos animais existem órgãos especializados na troca de gases
como
As traqueias – Ex insetos
As brânquias -ex peixes e crustáceos
Os pulmões – nos vertebrados terrestres
HEMATOSE CUTÂNEA

As minhocas não têm sistema respiratório. A absorção de gás


oxigénio e a eliminação de dióxido de carbono são efectuadas
directamente pela superfície corporal.
Fala-se, por isso, em respiração cutânea. A pele das minhocas
terrestres precisa estar sempre humedecida para permitir a
difusão dos gases respiratórios.
Por meio de pequenos poros dorsais, a minhoca expele líquido,
mantendo humedecida a sua superfície corporal.
HEMATOSE CUTÂNEA

A hematose
cutânea está
também presente
noutros
invertebrados e
em vertebrados
como a rã como
complemento à
hematose
pulmonar
Hematose branquial

As brânquias são os órgãos respiratórios da maior parte dos


animais aquáticos e são em regra formadas por evaginações da
superfície do corpo. A sua localização pode ser externa ou
interna.
Hematose branquial

Nos peixes as brânquias são internas localizando-se nos


peixes ósseos em duas câmaras branquiais, uma de
cada lado da cabeça, recobertas por uma lâmina óssea
de proteção o opérculo.
https://youtu.be/cVFqME-NW9s
Hematose branquial

Nos peixes ósseos, as branquias são banhadas por uma


corrente contínua de água, que entra pela boca e sai pelas
fendas operculares.
Com as fendas operculares fechadas, a água entra pela boca e,
por contrações desta passa para a faringe, desta para as
câmaras branquiais e sai pelas fendas operculares que se
abrem
Hematose branquial

Cada brânquia é constituída por filamentos duplos dispostos


lado a lado, suportados por uma estrutura óssea, o arco
branquial. A membrana dos filamentos branquiais, muito fina
possui filas de dobras, as lamelas branquiais contendo finos
capilares
Hematose branquial

A estrutura das brânquias permite uma grande área de


contacto entre o meio externo e interno. A disposição dos
capilares favorece também a hematose. O sangue flui em
sentido oposto do movimento da água que banha as lamelas
branquiais.
Hematose branquial

À medida que o sangue pobre em oxigénio vai passando por


zonas em que a água, com muito oxigénio circula em sentido
contrário, o oxigénio vai passando por difusão para o sangue.
À medida que o sangue dos capilares perde CO2 para a água,
contacta com água cada vez mais pobre nesse gás, permitindo
que a sua difusão continue a ocorrer.
Sistema de Traqueias
Os insetos e outros
artrópodes terrestres
possuem um sistema
respiratório
constituído por uma
rede de traqueias,
que se encontra no
interior do corpo. As
trocas gasosas
efetuam-se por
difusão direta.
Sistema de Traqueias

As traqueias contactam com o exterior do corpo por aberturas na


superfície do corpo e a sua parede contém anéis de quitina. Estes
canais ramificam-se estando os mais finos, as traquíolas em
contacto direto com os tecidos. As extermidades das traquíolas
são fechadas e contêm um fluido essencial para a difusão dos
gases respiratórios.
Sistema de Traqueias

Nos insetos voadores existem junto aos músculos, sacos de ar


que funcionam como reservas de ar e facilitam a ventilação , pois
o consumo de oxigénio aumenta muito durante o voo. Em muitos
casos a ventilação é também assegurada por movimentos
rítmicos do corpo.
Hematose Pulmonar

Os pulmões são especializados na realização de trocas gasosas


com ar atmosférico.
Assemelham-se a sacos de ar com superfícies internas muito
vascularizadas, que surgiram por invaginações da parede do
corpo. São altamente compartimentados o que aumenta a área
de superfície de trocas gasosas. Os anfíbios possuem os pulmões
mais simples do reino animal .
Hematose Pulmonar

A estrutura dos pulmões apresenta uma complexidade crescente com o aumento da


área da superfície respiratória vascularização e maior especialização do processo de
ventilação. Em regra o tamanho e complexidade dos pulmões estão relacionados
com a taxa metabólica dos animais
Pulmões de uma Ave
Superfície de hematose no Homem
MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS
celular
FIM

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