escola? Natureza da escola A escola como processo A escola como local A escola como instituição A escola como sistema social História A invenção da escrita A antiguidade clássica A igreja e o ensino religioso As “universidades” ou “estudos gerais” O renascimento e a educação dos nobres A invenção da tipografia A expansão do comércio e o ensino da leitura e de escrita História Comenius e a Didática Magna ou Arte Universal de Ensinar Tudo a Todos O iluminismo e o primado da razão O empirismo e a aprendizagem pela experiência O positivismo e o primado da ciência (Comte e a fundação da sociologia) O liberalismo e a igualdade de oportunidades Condorcet e a escola pública ASE “Devem ser enviados às escolas não apenas os filhos dos ricos ou dos privilegiados, mas todos por igual, ricos e pobres, rapazes e raparigas, em todas as cidades e aldeias.”
“Nas escolas deve-se ensinar tudo a todos.”
A Escola Pública Igualdade de oportunidades e educação A escolarização A escola pública Universalidade Gratuitidade Obrigatoriedade Sistemas escolares Organização controlada pelo Estado Sistema escolar diferenciado em níveis sucessivos Organização do ensino por distintos grupos etários e unidades de tempo uniformes Regulação governamental através de programas, diretivas e exames Profissionalização dos professores e métodos de ensino Uso de certificados e diplomas para ligação entre a escola e as profissões Origem dos sistemas educativos Os sistemas nacionais de ensino foram utilizados para assimilar as culturas imigrantes, para promover as doutrinas religiosas estabelecidas, para difundir a norma estandardizada da língua nacional, para forjar uma identidade e uma cultura nacionais, para generalizar novos hábitos e formas racionais de pensamento, para encorajar os valores patrióticos, para inculcar as disciplinas morais e, sobretudo, para doutrinar segundo os credos políticos e económicos das classes dominantes. Ajudaram a construir as subjetividades da cidadania, justificando as medidas do Estado face ao povo e os deveres do povo face ao Estado. Fizeram crer que era possível construir cada pessoa como um sujeito universal, mas fizeram-no de forma diferente segundo a classe e o sexo. Formaram o cidadão responsável, o trabalhador diligente, o contribuinte compreensivo, o jurado fiável, o pai consciencioso, a esposa fiel, o soldado patriota e o votante escrupuloso e submisso (Green, 1994: 10) Escolaridade Obrigatória 4 anos (1911) 5 anos (1923) 4 anos (1927) 3 anos (1930) 4 anos (1956) (1960) 6 anos (1964) (8 anos (1973) 9 anos (1986) 12 anos (2009) O pós-guerra e o desenvolvimento económico A teoria do capital humano A democratização/massificação escolar Os efeitos de origem e de escola O insucesso escolar A teoria dos dotes O Relatório Coleman As teorias da reprodução e do handicap sócio-cultural A reprodução social A reprodução cultural Bernstein e o código linguistico Insucesso escolar A natureza e a definição do insucesso escolar A medição do sucesso/insucesso escolar Acesso e participação Taxas de escolarização Taxas de frequência Taxas de abandono/desistência Aproveitamento Taxas de Aprovação/Reprovação Taxas de Transição/Retenção Taxas de Conclusão/Diplomação Nível de competências adquiridas Relatório Coleman Equality of Educational Opportunity, 1966 600 mil alunos, 60 mil professores, 4 mil escolas Objetivo: medir a desigualdade de oportunidades nas escolas americanas Relatório Coleman As escolas dos negros e dos brancos não têm diferenças físicas significativas; Os custos, tamanho das turmas, laboratórios, orientação escolar salários e qualificação dos professores não mostram efeitos no aproveitamento escolar; Os alunos de famílias de estratos socioeconómicos mais elevados obtêm melhores resultados escolares; Os alunos negros obtêm melhores resultados em escolas integradas do que em escolas segregadas. Teorias da Reprodução Capital social – refere-se ao conjunto das relações sociais (amigos, laços de parentesco, contatos profissionais, etc.) mantidos por um indivíduo". Capital cultural - um conjunto de objetos, conhecimentos e habilidades que o indivíduo adquire paulatinamente nas diversas instituições sociais às quais ele tem vínculo, especialmente a família. Teorias da Reprodução Os estudos de Bourdieu acentuaram a dimensão em que a origem social dos alunos se constitui em desigualdades escolares e, mais ainda, em que as desigualdades escolares reproduzem o sistema objetivo de posições e de dominação. Bourdieu adverte que a igualdade de oportunidades diante da escola não é suficiente para se atingir o sucesso escolar. Tornou-se imperativo reconhecer que o desempenho escolar não dependia, tão simplesmente, dos dons individuais, mas da origem social dos alunos (classe, etnia, sexo, local de moradia, entre outros). Teorias da Reprodução Onde se via igualdade de oportunidades, meritocracia, justiça social, Bourdieu passa a ver reprodução e legitimação das desigualdades sociais. A educação, na teoria de Bourdieu, perde o papel que lhe fora atribuído de instância transformadora e democratizadora das sociedades e passa a ser vista como uma das principais instituições por meio da qual se mantêm e se legitimam os privilégios sociais Teorias da reprodução Basil Bernstein Teoria dos códigos: código restrito e código elaborado EXERCÍCIO • Desigualdades escolares e desigualdades sociais – Teresa Seabra Diferencie igualdade de oportunidades e igualdade de resultados e diferencie igualdade de equidade. Identifique os tipos de democratização escolar referidos no texto e as diferenças entre eles. Em que consistiram e o que concluíram as investigações de Duru-Bellat? Como se relacionam com as de Bordieu? Relacione as conclusões de Van Zanten com as de Bernstein.