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PSICOLOGIA: Segurança, Professora Doutora

Comunicação e Treinamento. Carla Maria Santos Carneiro

1
CONCEITO

Psicologia é a área da
ciência que busca
entender e atuar sobre
o mundo psíquico
humano.

PSICOLOGIA 2
ESCOLA ESTRUTURAL
ANO: 1879
LOCAL: Leipzig, Alemanha
NOME: Instituto de Psicologia Experimental
FUNDADOR: Wilhem Wundt (Primeiro
Psicólogo)
MÉTODO: Experimental
3
ESCOLA ESTRUTURAL
OBJETO DE ESTUDO: a experiência imediata
MÉTODO DE ESTUDO: introspecção, análise e
experimentação
PROBLEMA: analisar os processos conscientes
em seus elementos básicos, descobrir como
esses elementos estão interligados e
determinar suas leis de conexão. 4
ESCOLA FUNCIONAL

ANO: 1889
LOCAL: Nova Iorque, Estados Unidos
FUNDADOR: William James
OBJETO DE ESTUDO: A atividade mental
MÉTODO: Introspecção e Observação
(objetiva e subjetiva) 5
ESCOLA FUNCIONAL
Estudioso da personalidade, James pesquisou casos de
personalidades múltiplas, dissociações, processos intelectuais
instituto, emoções, hábito e atenção.

Com ênfase na biologia ele explicou que a mente funciona de


forma contínua, seletiva, e que sua função básica é a adaptação
do homem ao seu meio, capacitando-o a fazer escolhas. 6
BEHAVIORISMO
ANO: 1913
AUTOR: John Broadus Watson
LOCAL: Chicago, Estados Unidos
OBJETO DE ESTUDO: Comportamento
humano
MÉTODO: Observação e experimentação
sistemática 7
BEHAVIORISMO RADICAL
ANO: 1931
AUTOR: Burruhs Frederich Skinner
LOCAL: Estados Unidos
OBJETO DE ESTUDO: Comportamento humano
CRENÇA: Skinner acreditava que examinar os motivos
inconscientes dos seres humanos era uma perda de
tempo, pois a única coisa que vale investigar é o
comportamento. As ideias de impulsos internos com
Id, Ego e Superego, eram vistas como absurdas. 8
TEORIA DA GESTALT
ANO: 1929
ESCOLA: Gestalt e Gestalt Terapia
AUTOR: Frederick S. Perls
LOCAL: Alemanha e Estados Unidos
OBJETO DE ESTUDO: A psicologia da Gestalt enfatiza que o
cérebro é uma unidade holística auto-organizadora que é maior
do que a soma de suas partes, enquanto a Gestalt terapia
enfatiza o momento presente e a responsabilidade pessoal. 
MÉTODO: Introspecção e Observação direta
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PSICOLOGIA HUMANISTA
ANO: 1960
AUTORES: Carl Ramson Rogers e Abraham Maslow
LOCAL: Estados Unidos
OBJETO DE ESTUDO: A psicologia humanista tem como
seu objetivo final a preparação de uma completa
descrição do que significa estar vivo como ser humano.
Estudos da natureza e da conduta humana.
MÉTODO: Psicoterapia não-diretiva ou centrada no
cliente.
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10
PIRÂMIDE DE MASLOW

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PSICANÁLISE
• ANO: 1895
• LOCAL: Viena, Áustria
• AUTOR: Sigmund Freud
• O principal objetivo da psicanálise é a interpretação de
suas representações mentais, como sonhos, desejos,
pensamentos e lembranças. É a partir desta
abordagem que o psicanalista visa entrar em contato
com o subconsciente e oferecer ao paciente a
possibilidade de autocura. Desta forma, a ação
consciente do psicanalista é o de fornecer as chaves
para a psique do paciente, como se fosse um espelho.
12
ÁREAS DE ESTUDO EM PSICOLOGIA

13
ÁREAS DE ESTUDO EM PSICOLOGIA
• PSICOLOGIA GERAL – Análise do funcionamento psíquico
como o estudo de diferentes formas de memória e sua
relação com o contexto cultural e os diferentes tipos de
atenção e suas manifestações durante o desenvolvimento do
sujeito.
• PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO – Preocupa-se com o
homem, objetiva compreender a evolução de sua inteligência,
afeto e relacionamento social, desde o nascimento à morte, a
fim de descobrir formas de mensurar, avaliar e interpretar a
organização mental. 14
ÁREAS DE ESTUDO EM PSICOLOGIA
• PSICOLOGIA SOCIAL – Parte da psicologia que
desenvolve um estudo científico do indivíduo em
relação com outros indivíduos ou em situação coletiva.
• PSICOLOGIA EDUCACIONAL – Volta-se para as
características próprias da aprendizagem humana e
seus desdobramentos.
• PSICOLOGIA CLÍNICA – Estrutura sua prática na teoria a
que se refere.
15
COMPORTAMENTO HUMANO
Diz respeito as ações ou reações de um
indivíduo frente a um determinado
estímulo.

Cada indivíduo vai se comportar de


acordo com sua personalidade, valores,
estado emocional, suas percepções e a Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC

visão que tem de si mesmo.


16
FUNDAMENTOS
VALORES: são a crenças e os
aprendizados adquiridos ao longo do
tempo.

MOTIVOS: o que motiva cada indivíduo?

MODELOS MENTAIS: cada pessoa


constrói um significado diferente para
cada experiência.
17
ADMINISTRAÇÃO E AS CIÊNCIAS COMPORTAMENTAIS

É um campo multi e interdisciplinar,


que reúne áreas como Psicologia
Social, Psicologia Cognitiva, Economia
Comportamental, Sociologia e
Neurociência a fim de produzir
conhecimento científico sobre como os
seres humanos se comportam e
tomam decisões no mundo real e não
por meio de modelos idealizados a
priori. 18
COMPREENSÃO DE SI PRÓPRIO E
DO OUTRO

19
A LIGAÇÃO COMPASSIVA COM NÓS MESMOS

“Que nós sejamos a mudança que


buscamos no mundo.” Mahatma
Gandhi

Quando somos violentos por dentro


com nós mesmos, é difícil ter uma
compaixão verdadeira pelos outros.
Rosenberg, Marshall B.. Comunicação não violenta - Nova edição (p. 150).
Editora Ágora. Edição do Kindle. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY 20
TRADUZIR AUTOCRÍTICAS E
EXIGÊNCIAS INTERNAS
Uma premissa da CNV é que, ao julgarmos que
alguém está errado ou agindo mal, o que realmente
dizemos é que essa pessoa não se harmoniza com
nossas necessidades.
Se por acaso julgamos a nós mesmos, o que dizemos
é: “Eu mesmo não estou harmonizado com minhas
necessidades”.
Convenci-me de que é mais provável aprendermos
algo se passarmos a nos avaliar em razão do
atendimento ou não de nossas necessidades e em
que grau.
Rosenberg, Marshall B.. Comunicação não violenta - Nova edição (p. 150). Editora Ágora. Edição 21
do Kindle.
LUTO NA COMUNICAÇÃO NÃO
VIOLENTA
Depois de uma vida inteira de educação
formal e convívio social, talvez seja tarde
demais para a maioria treinar a mente a
pensar só no que necessitamos e valorizamos
a cada momento. Porém, assim como
aprendemos a traduzir críticas quando
conversamos com os outros, podemos
aprender a reconhecer quando o diálogo
interno baseia-se em julgamentos e mudar o
foco da atenção para nossas necessidades
intrínsecas. 22
PERDÃO A SÍ MESMO
Passamos do processo de luto para o do perdão
a nós mesmos. Voltando a atenção àquela nossa
parte que preferiu agir daquela maneira,
ocasionando a situação atual, nós nos
questionamos: “Quando me comportei daquela
maneira de que me arrependo agora, qual das
minhas necessidades eu tentava atender?”
Acredito que os seres humanos sempre agem de
acordo com necessidades e valores. Isso vale
mesmo que o ato atenda ou não atenda à
necessidade e mesmo que acabemos
comemorando o ato ou nos arrependamos dele. 23
LIGAÇÃO EMPÁTICA
Quando atentamos para nós mesmos
com empatia, conseguimos também
atentar para as necessidades inerentes.
O perdão a nós mesmos ocorre no
momento em que ocorre essa ligação
empática. Então, somos capazes de
reconhecer que nossa escolha foi uma
tentativa de servir à vida, ainda que o
processo de luto tenha mostrado que ela
não atendeu às nossas necessidades. 24
EMPATIA PELOS DOIS LADOS DE
NÓS MESMOS
Um aspecto importante da autocompaixão é sermos capazes de ter empatia
pelos dois lados de nós mesmos: o que se arrepende de uma ação e o que
executou aquela ação. Os processos de luto e perdão a nós mesmos nos libertam
no sentido do aprendizado e do crescimento. Ligando-nos a cada momento às
nossas necessidades, aumentamos nossa capacidade criativa de agirmos em
harmonia com elas.

25
O QUE É A EMPATIA?
Psicologicamente, empatia é a capacidade de você sentir o que
uma outra pessoa sente caso estivesse na mesma situação
vivenciada por ela, ou seja: procurar experimentar de forma
objetiva e racional o que sente o outro a fim de tentar
compreender sentimentos e emoções.

26
EMPATIA QUE CURA
Carl Rogers descreveu o impacto da empatia em quem a
recebe: “Quando […] alguém realmente o escuta sem julgá-lo,
sem tentar assumir a responsabilidade por você, sem tentar
moldá-lo, a sensação é ótima! […] Quando sinto que me dão
atenção e quando me ouvem, consigo reformular a percepção
do meu mundo de uma maneira nova e seguir em frente.
Quando se é escutado, é espantoso como coisas que parecem
insolúveis se tornam solúveis, como confusões que parecem
irremediáveis viram riachos relativamente claros”.
27
EMPATIA PARA NEUTRALIZAR O
PERIGO
A capacidade de mostrar
empatia pelas pessoas
em situações tensas
pode afastar o risco
potencial de violência.
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28
EMPATIA AO OUVIR UM NÃO
Por causa da tendência humana para
entender como rejeição um não ou
não quero de alguém, é importante
conseguir mostrar empatia por essas
mensagens. Se as tomarmos como
afronta, talvez nos sintamos
magoados sem entender o que
realmente está ocorrendo com o
interlocutor. 29
EMPATIA AO OUVIR UM NÃO
Todavia, quando lançamos a luz
da consciência sobre os
sentimentos e as necessidades
por trás do não de outra pessoa,
passamos a ter clareza do que ela
quer que a impede de responder
da maneira como gostaríamos. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC

30
EMPATIA PELO SILÊNCIO
O que é essencial é nossa
capacidade de estarmos
presentes ao que realmente
ocorre dentro da outra pessoa —
em relação aos sentimentos e
necessidades únicos que uma
pessoa está vivendo naquele
mesmo instante. 31
EMPATIA

32
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
O processo de interação humana
encontra-se presente nas organizações, e
a forma como se dão essas interações
influencia os resultados de toda a
empresa.

Conviver com o outro não é uma tarefa


fácil, e conviver com o outro no trabalho
sem entender o comportamento de cada
um é praticamente impossível. 33
RELAÇÕES INTERPESSOAIS

34
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
As pessoas não funcionam como máquinas
e que muitas vezes o comportamento é
diferente do que se espera.

Isso porque, quando estamos em interação


com outras pessoas, o funcionamento de
ser de cada um é afetado, alterando o que
se poderia chamar de “previsto ou
esperado”. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND

35
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Segundo Moscovici (1994), nas empresas,
a interação humana ocorre em dois níveis
concomitantes e interdependentes.

O nível da tarefa é o que podemos


observar, que é a execução das atividades
individuais e em grupos.

Já o socioemocional refere-se às
sensações, aos sentimentos que são
gerados pela convivência. 36
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Se esses sentimentos são positivos, o nível da tarefa é
facilitado, gerando uma produtividade satisfatória. Se, ao
contrário, o clima emocional não é satisfatório, a tarefa passa
a sofrer os efeitos, que muitas vezes se manifestam com
interações de desagrado, antipatia, aversão etc.

37
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
A interação socioemocional
pode favorecer o resultado
do trabalho e as relações
interpessoais. Se os
processos são construtivos,
a colaboração e o afeto
predominam, o que
possibilita a coesão do
grupo. 38
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Caso contrário, o grupo passa a
ter conflitos internos. O que se
observa é que para trabalhar
bem, e em grupo, as pessoas
precisam possuir não apenas
competências técnicas para
realizar suas funções, mas
também competências
emocionais. 39
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RELAÇÕES INTERPESSOAIS

40
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Capacidade de identificar
os nossos próprios
sentimentos e os dos
outros, de nos motivarmos
e de gerir bem as emoções
dentro de nós e nos nossos
relacionamentos.
41
AUTOCONHECIMENTO

Reconhecer as próprias emoções e


sentimentos quando eles ocorrem.

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42
CONTROLE EMOCIONAL

Adequar os
sentimentos a
cada situação
vivida.
43
AUTOMOTIVAÇÃO

Dirigir as
emoções a
serviço de uma
realização
pessoal. 44
RECONHECENDO AS EMOÇÕES NAS
OUTRAS PESSOAS
Saber o que o
outro está
sentindo e ter
empatia.
45
HABILIDADE EM
RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS
Interação de
qualidade com
outros indivíduos
por meio de
competências
sociais. 46
COMPORTAMENTO EMOCIONAL E
TRABALHO
É essencial ter inteligência emocional em situações de conflito no
trabalho, pois alguém que não sabe ao certo o que sente, não sabe
ser empático e dosar suas reações,  não consegue resolver o
problema de forma pacífica, causando ofensas, mágoas e prejuízo
para o trabalho e para o clima organizacional. Além disso a
inteligência emocional pode trazer impactos positivos na satisfação e
produtividade dos trabalhadores.

47
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Vemos que a realização eu-eu é fundamental na interação
com os outros; a forma como eu me vejo, minhas
motivações, ideologia, influem em cada interação
interpessoal. A harmonia consigo mesmo, a autoaceitação e
valorização, o bem-estar físico e mental, proporcionam um
equilíbrio na relação com o outro.

Muitas vezes, as dificuldades que surgem na relação eu-


outro são causadas pelo não equilíbrio da relação eu-eu.
Portanto, é fundamental o equilíbrio eu-eu, para que se Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em
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possa estar bem com os outros.


48
RELAÇÃO EU EU

49
RELAÇÕES INTERGRUPAIS
O grau de interdependência entre os
vários grupos na organização varia. As
organizações representam uma
complexa estrutura de grupos
embutidos em outros grupos. Os
membros tentam satisfazer suas
necessidades pessoais, bem como as
dos outros grupos aos quais são
afiliados (Putnam, 1988).
50
RELAÇÕES INTERGRUPAIS
Cada grupo é, até certo ponto, dependente dos
outros grupos na organização porque cada um
contribui para o resultado final.

O desempenho de um grupo também pode ser


dependente dos resultados de outros setores ou
grupos.

O desempenho ruim de um grupo pode bloquear o


desempenho dos demais, o que pode causar
frustração. 51
RELAÇÕES INTERGRUPAIS
O princípio da competição entre os grupos é
usado com frequência para aumentar a
produtividade dos grupos e indivíduos. A
competição excessiva entre os grupos
(departamentos e seções) pode levar à
aplicação sutil de sanções e à sabotagem dos
outros grupos na organização. A tensão, a
frustração e o conflito que surgem disso se
espalham para cada indivíduo do grupo e
atrasam o processo de interação desse grupo.
52
GRUPO OU EQUIPE?

53
PERSONALIDADE

54
PERSONALIDADE
A palavra “personalidade” deriva da palavra
persona, que tem raízes gregas e latinas e
refere-se às máscaras teatrais vestidas pelos
atores gregos (Pervin e John, 2001). No
sentido mais amplo, o termo se refere às
características mais duradouras e internas das
pessoas e que organizam seu comportamento
(Derlega et al., 2005). 55
CINCO DIMENSÕES DA PERSONALIDADE
Extroversão: dimensão da personalidade
que descreve alguém sociável, falante e
confiante.

Socialização: dimensão da personalidade


que descreve alguém de boa paz,
cooperativo e confiável. 56
CINCO DIMENSÕES DA PERSONALIDADE
Realização: dimensão da personalidade que
descreve alguém responsável, confiável,
persistente e voltado a realizações.

Neuroticismo: dimensão da personalidade


que caracteriza alguém calmo, empolgado e
seguro (positivo) para alguém tenso, nervoso,
deprimido e inseguro (negativo). 57
CINCO DIMENSÕES DA PERSONALIDADE

Abertura para novas


experiências: característica de
personalidade que caracteriza
alguém imaginativo, sensível e
intelectual.
58
AVALIÇÃO DA PERSONALIDADE
FERRAMENTA PARA DECISÃO
A personalidade prevê os aspectos do
desempenho no trabalho que podem não
estar fortemente relacionados com
conhecimento, habilidades ou capacidades.

Os traços de personalidade predizem o que


uma pessoa fará, ao contrário do que ela
pode fazer: “ Ele não está fazendo isso com
você. Ele é assim!” 59
MOTIVAÇÃO
A motivação é um conjunto de forças energéticas que se
origina tanto dentro quanto fora de um indivíduo para
iniciar o comportamento relacionado com o trabalho e
para determinar sua direção, intensidade e duração
(Latham e Pinder, 2005).

60
MOTIVAÇÃO
A intensidade descreve com quanto empenho uma
pessoa tenta; a direção implica se o esforço é
canalizado para áreas que beneficiam a
organização; e a persistência se refere a por quanto
tempo uma pessoa consegue manter o esforço.

61
LIDERANÇA

62
LIDERANÇA

É a capacidade de influenciar um grupo


na direção da realização de objetivos
(Robbins e Judge, 2013).

63
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LIDER OU CHEFE
LIDER E CHEFE

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64
LIDERANÇA
Estudos de Harvard Bales (1953), na
Universidade Harvard, conduziu uma
pesquisa sobre comportamento em
grupos pequenos. A pesquisa
mostrou dois tipos de Esta Foto de Autor Desconhecido
está licenciado em CC BY-SA

comportamento de líder nos grupos


pequenos: liderança de tarefa e
liderança socioemocional. 65
LÍDER DE TAREFA
O líder de tarefa fica lembrando
ao grupo seus objetivos e
trazendo o grupo de volta a eles
sempre que se desvia do
propósito de resolução de
problemas, aparecendo com
novas ideias quando ele ficar
paralisado. 66
LIDER SOCIOEMOCIONAL
O líder socioemocional é
particularmente sensível às
necessidades das outras pessoas,
utiliza o elogio e outras formas de
feedback, sendo mais inclinado a
pedir sugestões do que a dá-las.
Segundo Bales (1953), um membro
de grupo só poderia ser um líder de
tarefa ou um líder socioemocional. 67
COMUNICAÇÃO

A comunicação é definida como o processo pelo qual uma pessoa,


grupo ou organização (o emissor) transmite algum tipo de
informação (a mensagem) para uma outra pessoa, grupo ou
organização (o receptor) (Greenberg, 2011).

68
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COMUNICAÇÃO
A comunicação exerce um
papel importante na
eficiência administrativa e
organizacional. Também é
um dos maiores problemas
com os quais se deparam os
administradores modernos.
69
COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL
Comunicação Não Violenta em processo:
1º)As ações concretas que observamos e
afetam nosso bem-estar;
2º)Como nos sentimos em relação ao
que observamos;
3º)As necessidades, os valores, os
desejos, etc. que geram nossos
sentimentos;
4º)As ações concretas que pedimos para
nos enriquecer a vida.
70
COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL
Uma mãe poderia expressar essas três
coisas ao filho adolescente, dizendo, por
exemplo: “Roberto, fico irritada de ver
duas bolas de meias sujas debaixo da
mesinha e mais três perto da TV, porque
preciso de mais ordem no espaço que
usamos”. Ela imediatamente prosseguiria Esta Foto de Autor Desconhecido está
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com o quarto componente — um pedido


bem específico:
71
COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL
“Você poderia colocar suas
meias no seu quarto ou na
lavadora?” Esse componente
enfoca o que queremos da
outra pessoa para enriquecer Esta Foto de Autor Desconhecido está

nossa vida ou torná-la


licenciado em CC BY-NC-ND

maravilhosa. 72
OBSERVAR
1º) As ações concretas que observamos e
afetam nosso bem-estar: Primeiramente,
observamos o que está acontecendo de
fato em dada situação: o que
presenciamos os outros dizerem ou
fazerem que enriquece ou não nossa vida?
O truque é ser capaz de expressar essa
observação sem julgar nem avaliar, mas
simplesmente dizer o que agrada a nós ou
não naquilo que as pessoas fazem. 73
IDENTIFICAR
2º) Em seguida,
identificamos como
nos sentimos ao
observar aquela ação:
magoados, assustados,
alegres, irritados etc.
74
RECONHECER

3º) Em terceiro lugar,


reconhecemos quais de nossas
necessidades estão ligadas aos
sentimentos que identificamos,
ou seja, o que está gerando o
sentimento identificado.
75
AGIR

4º) Verbalizamos tudo que


apreendemos de forma clara e
solicitamos concretamente ao
outro o que precisamos que ele
faça para que aquela situação
possa normalizar.

76
COMUNICAÇÃO QUE BLOQUEIA A
COMPAIXÃO
Um tipo de comunicação alienante da vida são os juízos morais, que inferem erro
ou ruindade nas pessoas que não agem conforme certos valores. Tais
julgamentos aparecem em frases como: “Seu problema é ser egoísta demais”;
“Ela é preguiçosa”; “Eles são preconceituosos”; “Isso é errado”. Culpa, insulto,
depreciação, rotulação, crítica, comparação e análises são formas de julgamento.

77
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COMPARAÇÕES
Outra forma de julgar é fazer
comparações. No livro Como
enlouquecer você mesmo, Dan
Greenburg demonstra com humor o
poder insidioso que o raciocínio
empresarial pode exercer sobre nós. Ele
declara que, se os leitores tiverem o
desejo sincero de tornar sua vida infeliz,
devem aprender a se comparar com
outras pessoas. 78
NEGAÇÃO DA REALIDADE

A comunicação é alienante
quando atrapalha a
conscientização de que cada
um de nós é responsável
pelos próprios pensamentos,
sentimentos e atos.
79
COMUNICAR DESEJOS COMO SE FOSSEM
EXIGÊNCIAS
Uma exigência ameaça os
ouvintes explícita ou
implicitamente com culpa ou
punição se eles não a
atenderem. É uma forma de
comunicação comum em nossa
cultura, sobretudo em meio
àqueles que detêm posições de
autoridade. 80
ÉTICA PROFISSIONAL
Sabendo-se que a ética é o bem
comum, tem-se como certo e
inequívoco que a ética
profissional será aquilo que dita
as regras e normas de conduta
do cidadão em sua seara
profisisonal, quer seja a nível Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND

pessoal, familiar, social ou


coletivo. 81
SEGURANÇA BASEADA EM
COMPORTAMENTO
A segurança baseada no
comportamento – em
inglês, Behavior Based
Safety (BBS), tem como objetivo
reforçar hábitos comportamentais
de segurança nos trabalhadores e
gestores, visando à redução do
risco de acidentes.
82
SEGURANÇA BASEADA EM
COMPORTAMENTO
Ela se baseia em conceitos da psicologia comportamental e
requer a participação de todos, independentemente da
posição hierárquica, para que juntos possam adotar práticas
que os protejam mutuamente.

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SEGURANÇA BASEADA EM
COMPORTAMENTO
A partir do desenvolvimento de novos hábitos, os
trabalhadores passam a ter uma visão mais clara sobre os
riscos aos quais estão sujeitos e a importância que cada um
possui para a segurança dos demais.

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PILARES DA SEGURANÇA BASEADA EM COMPORTAMENTO

Avaliação da segurança: A
implementação desse
método deve começar com
uma avaliação da segurança
atual. Ela servirá para
detectar possíveis falhas e
propor melhorias.
85
PILARES DA SEGURANÇA BASEADA EM COMPORTAMENTO

Análise: Esta etapa visa a


identificar fatores sistêmicos que
levam a atitudes inapropriadas e
comprometem a segurança no
ambiente de trabalho. Assim que
forem identificadas as causas,
deve-se tomar as medidas
cabíveis com o objetivo de
corrigi-las. 86
PILARES DA SEGURANÇA BASEADA EM COMPORTAMENTO

Liderança efetiva: A participação


dos gestores no processo de
implementação é fundamental.
Eles devem se comprometer com
a segurança de todos e
conscientizar os trabalhadores
sobre a importância de práticas
de segurança no ambiente de
trabalho. 87
PILARES DA SEGURANÇA BASEADA EM COMPORTAMENTO

Trabalho em equipe: O
engajamento de todos os
trabalhadores é essencial para
que a empresa obtenha
resultados positivos a curto,
médio e longo prazo.
 
88
PILARES DA SEGURANÇA BASEADA EM COMPORTAMENTO
Feedback: Cada um dos trabalhadores deve refletir sobre
comportamentos seguros e adotá-los, além de evitar ações que
ofereçam riscos a si e aos outros. Quando essas ações são
detectadas, é importante elogiá-las a fim de reforçar o
comportamento positivo e incentivar sua repetição.

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89
PORQUE ADOTAR A SEGURANÇA BASEADA NO
COMPORTAMENTO?
Porque se cria uma cultura de segurança no ambiente de trabalho. Ela
envolve a busca constante por melhorias nesse aspecto, beneficiando a
todos com a redução no número de acidentes.

Porque a colaboração mútua envolve um processo de autorreflexão que


beneficia a empresa. A partir do momento em que cada um dos
trabalhadores entende que suas atitudes impactam a segurança de
todos, é criada uma rede de colaboração, na qual um zela pela
segurança do outro.

Porque trabalhadores mais seguros trabalham muito mais satisfeitos e


felizes. Porque com menos incidentes a empresa reduz custos.
 
90
QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE MENTAL NO TRABALHO

A qualidade de vida no trabalho (QVT) está


ligada ao bem-estar das pessoas em
situação de trabalho, visando elevar o nível
de satisfação e também o de produtividade,
o que significa maior eficácia e, ao mesmo
tempo, atender às necessidades básicas dos
trabalhadores.

91
QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE MENTAL NO TRABALHO

O que se observa é que nem todo problema de produtividade ou


insatisfação dos trabalhadores pode ser resolvido pelos programas
de QVT. Entretanto, sua aplicação sem dúvida implica melhores
desempenhos e redução de custos, na medida em que reduz o
desperdício. Isso porque a organização passa a contar com pessoas
mais comprometidas, contribuindo para a melhoria dos resultados.

92
QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE MENTAL NO TRABALHO

Como existem os aspectos técnicos


relacionados ao processo produtivo nos
programas de QVT, muitas organizações
priorizam o investimento técnico, que são
melhorias em máquinas e equipamentos,
esquecendo o investimento em pessoas.
Somente atendendo às necessidades das
pessoas e as desenvolvendo é que as
organizações atingirão as suas metas, não
apenas investindo em tecnologia, mas
cuidando do clima organizacional. 93
QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE MENTAL NO TRABALHO
Quando ocorre esse desequilíbrio de maior investimento em tecnologia em
detrimento do investimento nas pessoas, ele é acompanhado de um baixo
nível de satisfação do empregado, afetando diretamente a qualidade dos
produtos e serviços prestados. Para que isso não ocorra, é necessário que se
conheça quais são as expectativas e necessidades das pessoas, para que esses
fatores não interfiram na qualidade do produto.

94
QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE MENTAL NO TRABALHO

PRIMEIRO. Cumprir com as obrigações legais trabalhistas.


SEGUNDO. Estabelecer contato pessoal com o trabalhador.
TERCEIRO. Deixar claro as expectativas em relação ao trabalho.
QUARTO. Fornecer meios para que ele possa cumprir suas tarefas.
QUINTO. Conhecer o trabalho a ser desenvolvido.
SEXTO. Ouví-lo em suas dificuldades.
SÉTIMO. Respeitá-lo enquanto ser humano.
OITAVO. Garantir a liberdade e criatividade para o trabalho.
NONO. Cultivar um espaço público para discussão e deliberação.
95
REFERÊNCIAS
CARPIGIANI, Berenice. Psicologia. Das raízes aos movimentos contemporâneos.
Pioneira Piscologia. 2002.
FRANCA, Ana Cristina Limongi. PSICOLOGIA DO TRABALHO. Editora SARAIVA; Edição:
1ª. 2016.
Goleman, Daniel. Inteligência emocional. Objetiva. Edição do Kindle.Goleman, Daniel.
Inteligência social. Objetiva. Edição do Kindle.
Rosenberg, Marshall B.. Comunicação não violenta - Nova edição. Editora Ágora.
Edição do Kindle.
Rothmann, Ian. Fundamentos de Psicologia Organizacional e do Trabalho (p. 81). GEN
Atlas. Edição do Kindle.
Relações interpessoais e qualidade de vida no trabalhohttps://www.foar.unesp.br ›
projetoviverbem › rel...
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PSICOLOGIA: Segurança, Professora Doutora

Comunicação e Treinamento. Carla Maria Santos Carneiro

MUITÍSSIMO OBRIGADA!!!
Carla Maria
(62) 984898475 97

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