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8.

º ANO
ENSINO BÁSICO
HISTÓRIA

ANDREIA ANDRADE
CRISTINA PEREIRA
HELENA TEIXEIRA
PATRÍCIA REMELGADO
TERESA MAGANO

SUBDOMÍNIO E1
A ABERTURA AO MUNDO
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

Nos séculos XV e XVI, os grandes


empreendimentos expansionistas
alargaram os horizontes até então
conhecidos pelos Europeus, ressentidos
pelas grandes dificuldades económicas,
sociais e políticas vividas no século XIV.

O PIONEIRISMO DE PORTUGAL NA EXPANSÃO


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

Portugal foi um dos protagonistas deste processo


de abertura e alargamento do conhecimento do
mundo, cujas ambições visavam (não só, mas
principalmente) atingir diretamente as fontes de
lucro, que acabariam por se dispersar pela
África, Ásia e América.

No entanto, o pioneirismo português só foi


possível devido a um conjunto de condições e
motivações favoráveis para o arranque da
Expansão marítima.

O PIONEIRISMO DE PORTUGAL NA EXPANSÃO


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

CONDIÇÕES

GEOGRÁFICAS E DE TRADIÇÃO MARÍTIMA

→ Situado no sudoeste da Europa, junto ao oceano Atlântico, Portugal está próximo do Norte de África e do
acesso ao Mediterrâneo.

→ Portugal possui uma extensa costa marítima e muitos portos.

→ Graças a atividades como a pesca e o comércio marítimo, existiam navegadores experientes que
conheciam os ventos e as correntes do oceano Atlântico.

O PIONEIRISMO DE PORTUGAL NA EXPANSÃO


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

CONDIÇÕES

TÉCNICAS E CIENTÍFICAS

→ Os Portugueses contactaram com outros navegadores e mercadores experientes, como Genoveses e


Venezianos e herdaram, de Judeus e Árabes, conhecimentos de astronomia e instrumentos de navegação,
como a bússola, o astrolábio, a balestilha e o quadrante, fundamentais para a navegação mais longe da costa.

O PIONEIRISMO DE PORTUGAL NA EXPANSÃO


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

CONDIÇÕES

TÉCNICAS E CIENTÍFICAS

→ A partir do século XV, os Portugueses


desenvolveram a navegação astronómica, que,
através da utilização de instrumentos náuticos,
permitia estabelecer a latitude do local onde
se encontravam as embarcações.

O PIONEIRISMO DE PORTUGAL NA EXPANSÃO


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

CONDIÇÕES

TÉCNICAS E CIENTÍFICAS

→ A construção da caravela, embarcação com


leme fixo à popa e com velas triangulares ou
latinas, permitiu navegar à bolina, ou seja,
manobrar contra os ventos e correntes, em
ziguezague.

O PIONEIRISMO DE PORTUGAL NA EXPANSÃO


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

CONDIÇÕES

POLÍTICAS

→ Após a crise de 1383-85, Portugal passou a


viver um período de relativa estabilidade, que
permitiu a D. João I, com o apoio de todos os
grupos sociais, a iniciativa da Expansão.

O PIONEIRISMO DE PORTUGAL NA EXPANSÃO


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

CONDIÇÕES

GEOGRÁFICAS E DE TRADIÇÃO MARÍTIMA

TÉCNICAS E CIENTÍFICAS

POLÍTICAS

Estavam, assim, reunidas as


condições que permitiram
aos Portugueses satisfazer as
suas necessidades através da
Expansão marítima.
O PIONEIRISMO DE PORTUGAL NA EXPANSÃO
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

MOTIVAÇÕES

POLÍTICAS

→ A conquista de novos territórios e a aquisição de novas fontes de riqueza aumentariam o prestígio da nova
dinastia de Avis, permitindo a D. João I reforçar o seu poder junto da nobreza e do clero e de outros
monarcas europeus.

O ARRANQUE DA EXPANSÃO
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

MOTIVAÇÕES

ECONÓMICAS

→ A necessidade de ultrapassar a crise de meados do século XIV implicava a necessidade de encontrar


regiões ricas em cereais, metais preciosos, mão de obra, novos mercados e produtos.

O ARRANQUE DA EXPANSÃO
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

MOTIVAÇÕES

SOCIAIS

O clero → Pretendia combater os Muçulmanos, considerados “infiéis”, e difundir a fé cristã.

A nobreza → Via na conquista e colonização de novos territórios a possibilidade de retomar as suas funções
militares e um meio para obter terras, cargos e títulos.

A burguesia → Procurava aceder a novas rotas comerciais e mercados muito lucrativos.

O povo → Via na Expansão a possibilidade de melhorar as suas condições de vida.

O ARRANQUE DA EXPANSÃO
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

Em 1415, por iniciativa da Coroa,


apoiada por todos os grupos sociais,
milhares de homens, entre os quais os
filhos de D. João I, D. Henrique, D. Pedro
e D. Duarte, rumaram a Ceuta.

O ARRANQUE DA EXPANSÃO – A conquista de Ceuta


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

CEUTA

→ Estava estrategicamente
localizada entre o Mediterrâneo e
o Atlântico, principal rota do
comércio europeu.

→ No plano militar, permitia


controlar a pirataria muçulmana
no Estreito de Gibraltar.

→ No plano económico,
proporcionava o acesso aos
cereais e às rotas de caravanas de
O ARRANQUE DA EXPANSÃO – A conquista de Ceuta ouro, especiarias e produtos
orientais.
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

A expedição a Ceuta constituiu um êxito


militar, mas revelou-se um fracasso em
termos económicos: os Muçulmanos
desviaram as rotas do ouro e dos produtos
de luxo e os campos de cereais foram
destruídos e abandonados, devido aos
sucessivos combates militares entre
Portugueses e Muçulmanos.

Ceuta permaneceu uma cidade isolada


e, para a manter, foi necessário um grande
esforço financeiro e militar por parte de
Portugal.

O ARRANQUE DA EXPANSÃO – A conquista de Ceuta


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

Ao empreender as
descobertas, e com o
apoio da Coroa,
VOU CRIAR as bases de
um IMPÉRIO!

Face aos fracos resultados económicos da Iniciava-se um


conquista de Ceuta, os Portugueses processo de expansão
alteraram o rumo das suas descobertas e, e descobertas que
orientados pelo Infante D. Henrique, levaria à formação de
prosseguiram com as viagens marítimas um império colonial.
no Atlântico.

RUMOS E PRINCIPAIS ETAPAS DA EXPANSÃO HENRIQUINA


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

ARQUIPÉLAGOS ATLÂNTICOS

MADEIRA

1418: reconhecimento da ilha de Porto Santo, por


João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira.

1419: dá-se o desembarque de João Gonçalves


Zarco e Tristão Vaz Teixeira, juntamente com
Bartolomeu Perestrelo, na ilha da Madeira.

RUMOS E PRINCIPAIS ETAPAS DA EXPANSÃO HENRIQUINA


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

ARQUIPÉLAGOS ATLÂNTICOS

AÇORES

1427: Diogo Silves alcançou a ilha de Santa


Maria.

1452: Diogo de Teive chegou às ilhas das Flores e


do Corvo, concluindo o reconhecimento de todas
as ilhas do arquipélago.

RUMOS E PRINCIPAIS ETAPAS DA EXPANSÃO HENRIQUINA


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

ARQUIPÉLAGOS ATLÂNTICOS

→ A colonização dos territórios destes arquipélagos foi → Os arquipélagos tinham recursos naturais e os seus solos
organizada segundo o sistema de capitanias, que dividiu permitiam o desenvolvimento da agricultura e da
as ilhas em amplos domínios, cuja gestão estava a cargo pecuária.
de capitães-donatários.

RUMOS E PRINCIPAIS ETAPAS DA EXPANSÃO HENRIQUINA


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

COSTA OCIDENTAL AFRICANA

1434: Gil Eanes conseguiu dobrar o Cabo Bojador,


abrindo caminho para a exploração marítima e
geográfica da costa ocidental africana.

→ Sob orientação do Infante D. Henrique,


realizaram-se várias viagens de reconhecimento e
exploração do litoral, chegando-se ao Rio do Ouro, a
Arguim e à Serra Leoa.

RUMOS E PRINCIPAIS ETAPAS DA EXPANSÃO HENRIQUINA


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

COSTA OCIDENTAL AFRICANA

ARGUIM
→ Este território assistiu à criação de uma feitoria para estabelecer contactos e comércio com as populações locais,
aonde chegavam escravos, ouro, marfim e malagueta.

RUMOS E PRINCIPAIS ETAPAS DA EXPANSÃO HENRIQUINA


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

COSTA OCIDENTAL AFRICANA

1434: Gil Eanes conseguiu dobrar o Cabo Bojador,


abrindo caminho para a exploração marítima e
geográfica da costa ocidental africana.

→ Sob orientação do Infante D. Henrique,


realizaram-se várias viagens de reconhecimento e
exploração do litoral, chegando-se ao Rio do Ouro,
a Arguim e à Serra Leoa.

→ A chegada à Serra Leoa marcou o fim da


Expansão henriquina em 1460, ano em que o
Infante morreu.

RUMOS E PRINCIPAIS ETAPAS DA EXPANSÃO HENRIQUINA


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

Vou CONQUISTAR
Por sua vez, D. Afonso V interessou-se pelas o Norte de África!
conquistas territoriais no Norte de África,
desvalorizando a expansão para sul.

Durante o seu reinado, as navegações acabariam


por ser dinamizadas pelo burguês Fernão Gomes,
que alcançaria o Cabo de Santa Catarina.

CONQUISTAS E DESCOBERTAS NO REINADO DE D. AFONSO V


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

No reinado de D. João II, o rumo da Expansão Eu QUERO descobrir o


centrou-se, novamente, nas descobertas. caminho marítimo
para a Índia!
A exploração da costa ocidental africana permitiu
ao monarca fortalecer o comércio colonial,
fundando feitorias e controlando todo o comércio e
o lucro dos produtos comercializados.

No entanto, o seu principal objetivo era chegar à


Índia e nem a intensificação da rivalidade com
Castela o demoveu das suas intenções.

A POLÍTICA EXPANSIONISTA DE D. JOÃO II


E A RIVALIDADE IBÉRICA
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

REINADO DE D. JOÃO II

1477: D. João II negou o financiamento de projeto de Eu QUERO descobrir o


Cristóvão Colombo para alcançar a Índia. caminho marítimo
para a Índia!
1479-1480: assinatura do Tratado de Alcáçovas-
Toledo, com o objetivo de minimizar a rivalidade entre
Portugal e Espanha.

1482: construção da feitoria-fortaleza de S. Jorge da


Mina, para melhorar a defesa e comércio,
consolidando a presença portuguesa no golfo da
Guiné.

1482: Diogo Cão atingiu a foz do Rio Zaire.

A POLÍTICA EXPANSIONISTA DE D. JOÃO II


E A RIVALIDADE IBÉRICA
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

REINADO DE D. JOÃO II

1487: Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva realizaram Eu QUERO descobrir o


viagens terrestes para exploração e recolha de caminho marítimo
informações sobre a Índia. para a Índia!

1488: Bartolomeu Dias passou o Cabo das


Tormentas (Cabo da Boa Esperança), abrindo o
caminho marítimo para a Índia.

1492: Cristóvão Colombo, ao serviço dos reis de


Castela, chega às Antilhas.

1494: assinatura do Tratado de Tordesilhas, onde


ficou decidida a divisão do mundo em dois
hemisférios, sob a alçada dos dois reinos ibéricos
(formalização do conceito de mare clausum).
A POLÍTICA EXPANSIONISTA DE D. JOÃO II
E A RIVALIDADE IBÉRICA
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

A ABERTURA DO
CAMINHO MARÍTIMO
PARA A ÍNDIA permitiu a
afirmação da Rota do Cabo!

O sucessor de D. João II, D. Manuel I, manteve o empenho na política


expansionista e, aproveitando os conhecimentos adquiridos nas viagens
anteriores e as cláusulas do Tratado de Tordesilhas, preparou uma nova
expedição rumo à Índia, cuja armada, sob o comando de Vasco da Gama,
chegaria a Calecute em 1498.
A VIAGEM DE VASCO DA GAMA
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

Vasco da Gama foi recebido pelo


rei de Calecute. Estabeleceu
contactos comerciais e recolheu
informações sobre o território.

Como consequência, apercebeu-se


que o monarca e a população local
eram muito diferentes do que
pensava: eram muito
desenvolvidos, com cidades ricas e
densamente povoadas e não eram
cristãos.

A VIAGEM DE VASCO DA GAMA


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

Para garantir o domínio de navegação no


oceano Índico, foi necessário estabelecer
uma forte organização política e militar, o
que aconteceu no século XVI. D. FRANCISCO DE ALMEIDA AFONSO DE ALBUQUERQUE
Nomeado em 1505. Nomeado em 1509.
Por ação de D. Manuel I, foram nomeados A sua ação passou pela construção de Implementou uma política baseada no
vice-reis para garantir a administração e a feitorias-fortalezas na costa indiana controlo do mar e na conquista de
que, com o apoio de fortes armadas, cidades como Goa, Ormuz e Malaca.
defesa dos territórios e do comércio na impediram o comércio das populações
Índia. locais com outros povos.

Constituiu-se, assim, o Império Português do Oriente, de base comercial e marítima,


cujos produtos chegavam a Lisboa, através da Rota do Cabo, passavam pela Casa da Índia
e eram vendidos nos mercados europeus.

A VIAGEM DE VASCO DA GAMA


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

A caminho da Índia,
Pedro Álvares Cabral
afastou-se da rota
traçada e AVISTOU
TERRA…

Em 1500, uma armada, que rumava à Índia sob o comando de Pedro Álvares
Cabral, desviou-se da sua rota e acabou por avistar o Brasil, abrindo um “novo
mundo” à exploração dos Portugueses.
A VIAGEM DE PEDRO ÁLVARES CABRAL
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

Os contactos com os povos locais foram bem-


sucedidos, devido à superioridade técnica e militar
portuguesa, mas também à colonização efetiva do
território e ao comportamento e atitude pacífica
dos índios nos primeiros contactos.

O território foi dividido em 15 capitanias-


donatarias, cada uma delas entregue a um
capitão-donatário, que tinha o dever de promover
o seu povoamento e a sua exploração económica.

A VIAGEM DE PEDRO ÁLVARES CABRAL


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

No entanto, a ausência de recursos (mão de obra e


dinheiro), a rivalidade entre os capitães-
donatários, os ataques dos indígenas e de
Europeus, como os Holandeses e Franceses, às
povoações, entre outros fatores, mostraram a
fragilidade deste sistema de colonização.

Todas essas dificuldades, agravadas pela


concorrência da Holanda, França e Inglaterra na
navegação e no comércio no Oriente, levaram
D. João II a nomear, em 1549, Tomé de Sousa
como governador-geral do Brasil, atribuindo-lhes
poderes políticos e militares.

A VIAGEM DE PEDRO ÁLVARES CABRAL


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

Os Portugueses introduziram no Brasil a cana-do- Esta necessidade levou à importação de escravos


açúcar, uma cultura que se revelou muito da África, para trabalharem nas plantações e nos
produtiva e lucrativa, mas que exigia a exploração engenhos e, mais tarde, na cultura do tabaco e na
de uma mão de obra abundante. exploração das minas.

A VIAGEM DE PEDRO ÁLVARES CABRAL


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

Após a descoberta de Cristóvão Colombo em 1492,


Apesar
a Coroa doespanhola
seu notável
inicioudesenvolvimento,
a colonização dasas
civilizações
Antilhas e, dapoucoAmérica
tempoCentral e do das
depois, Sul foram
zonas
conquistadas
continentais, econstruindo
dominadas um compoderoso
alguma facilidade
império
devido à superioridade
que beneficiou da militar espanhola.
exploração massiva das
riquezas locais, nomeadamente as minerais.
Os Espanhóis procuraram extrair as riquezas do
território, sujeitando a população local ao trabalho
Para atingir os seus objetivos, os Espanhóis
escravo, principalmente nas minas de ouro e prata.
dominaram povos e civilizações.

A CONQUISTA E A EXPLORAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

A Expansão permitiu aos


Portugueses e aos Espanhóis a
abertura de novas rotas
marítimas e comerciais que
passaram a ligar quase todos os
continentes.

O COMÉRCIO À ESCALA GLOBAL


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

Rota do Rotas Rota de Rotas do


Cabo Atlânticas Manila Extremo Oriente

Fazia a ligação entre a Europa e a Ligavam a Europa à Unia o México às Permitiam o contacto
Ásia, contornando a África; através África e à América Central Filipinas, atravessando o entre várias regiões,
dela, as embarcações e do Sul, realizando o oceano Pacífico. como a Índia, a China e
transportavam especiarias e comércio triangular. o Japão.
produtos orientais luxuosos.

u la v a m os
r o ta s , circ r a nde
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O COMÉRCIO À ESCALA GLOBAL prod
u r o p eus.
e
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

Os principais centros
económicos do século XVI eram
Lisboa e Sevilha, que detinham
um importante papel de
distribuidores de produtos
ultramarinos.

O COMÉRCIO À ESCALA GLOBAL


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo
Lisboa Sevilha
PORTUGAL ESPANHA

Durante os séculos XV e XVI, a Casa da Índia, Era o centro económico de Espanha, onde chegavam
em Lisboa, era o centro de comércio colonial. o ouro e a prata, vindo do México e do Peru.
Frequentada por mercadores estrangeiros, a cidade A Casa da Contratação, criada pela Coroa espanhola,
tornou-se próspera através da distribuição de especiarias e constituía o principal organismo que controlava e
outros produtos considerados valiosos, administrava o comércio colonial.
oriundos da Ásia, África e do Brasil.

O COMÉRCIO À ESCALA GLOBAL


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo
As viagens expansionistas e as
descobertas diversificaram os
hábitos alimentares e modificaram
os costumes e os comportamentos
Encontro de
sociais dos Europeus, abrindo o
culturas
mundo a um conjunto de processos
que, para além de conduzirem ao
intercâmbio cultural, levaram
Aculturação também a práticas de exclusão.

Missionação

Hora
Tráficos de do DESAFIO!
escravos

GLOBALIZAÇÃO: O ENCONTRO DE POVOS E CULTURAS


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

1. A Expansão foi a solução encontrada para responder a graves


necessidades, resultando de fatores económicos, mas também
políticos, sociais e…

a) desportivos.

b) religiosos.
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

2. A navegação astronómica é um sistema de navegação em alto-


mar baseado na observação…

a) do mar e suas correntes.

b) dos astros, como o Sol.


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

3. A expedição a Ceuta foi uma iniciativa de D. João I, que contou


com o apoio de todos os grupos sociais.

a) A afirmação é verdadeira.

b) A afirmação é falsa.
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4. O Infante D. Henrique foi o responsável pelo arranque da


Expansão marítima e o principal impulsionador das primeiras
viagens de descoberta. É conhecido como…

a) O Navegador.

b) O Africano.
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5. Unidade política e económica que abrange vários territórios,


integrando povos com diferentes culturas sob um único poder.
Esta é a definição de…

a) capitania-donataria.

b) império colonial.
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6. As ilhas que compõem os arquipélagos atlânticos foram


divididas em…

a) capitanias.

b) pequenos reinos.
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7. A passagem do Cabo Bojador…

a) dificultou a exploração do litoral africano.

b) possibilitou a exploração do litoral africano.


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8. Em 1469, a exploração marítima e o direito ao comércio no


litoral africano foi entregue, pelo rei D. Afonso V, a…

a) Fernão Gomes.

b) Cristóvão Colombo.
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9. Ao longo do século XVI, as ambições expansionistas da Coroa


portuguesa…

a) atenuaram a rivalidade entre Portugal e Castela.

b) despertaram a rivalidade entre Portugal e Castela.


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10. Bartolomeu Dias passou o Cabo das Tormentas no ano de…

a) 1434.

b) 1488.
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

11. Ao serviço dos reis de França, Cristóvão Colombo alcançou as


Antilhas.

a) A afirmação é verdadeira.

b) A afirmação é falsa.
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12. O Tratado de Tordesilhas foi assinado em…

a) 1484.

b) 1494.
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

13. No Tratado de Tordesilhas, ficou decidida a divisão do mundo


entre Portugal e Espanha, formalizando o conceito de…

a) mare liberum.

b) mare clausum.
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14. Durante o seu reinado, D. Manuel I…

a) valorizou a Expansão marítima.

b) desvalorizou a Expansão marítima.


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15. O navegador responsável pela descoberta do caminho


marítimo para a Índia foi…

a) Vasco da Gama.

b) Pedro Álvares Cabral.


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

16. Na chegada a Calecute, os Portugueses verificaram que a


população não era cristã e demonstrava um elevado grau de
desenvolvimento.

a) A afirmação é verdadeira.

b) A afirmação é falsa.
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

17. Os dois vice-reis da Índia que mais se destacaram foram…

a) Pêro da Covilhã e Diogo Silves.

b) D. Francisco de Almeida e Afonso de Albuquerque.


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

18. Seleciona os sistemas de colonização aplicados no território


brasileiro.

a) Capitanias e, posteriormente, governo-geral.

b) Governo-geral e, posteriormente, capitanias.


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19. No Brasil, os Portugueses introduziram a cultura da cana-do-


açúcar, que se revelou…

a) muito produtiva e lucrativa.

b) pouco produtiva e lucrativa.


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

20. A conquista espanhola da América Central e do Sul assumiu


apenas formas pacíficas.

a) A afirmação é verdadeira.

b) A afirmação é falsa.
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21. A Rota de Manila…

a) permitia o contacto entre regiões como a Índia, a China


e o Japão.
b) unia o México às Filipinas.
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22. O comércio triangular era realizado através…

a) da Rota do Cabo.

b) das Rotas Atlânticas.


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

23. No século XVI, os principais centros distribuidores de


produtos ultramarinos eram…

a) Lisboa e Sevilha.

b) Sevilha e Florença.
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24. Os contactos dos Europeus com os povos dos vários


continentes evidenciaram a unidade cultural.

a) A afirmação é verdadeira.

b) A afirmação é falsa.
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25. A prática generalizada da escravatura e a sua aceitação


assentou na ideia…

a) da superioridade cultural e religiosa dos Europeus.

b) da inferioridade cultural e religiosa dos Europeus.


8.º ANO
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