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A experiência do SENAI CETIND / UNIFACS na

Acreditação do laboratório de combustíveis

Julho 2006

Acreditação de Laboratórios

CETIND / UNIFACS

SENAI CETIND
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m s K
kg A cd

mol

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Ensaio Químico = Medição

Medição Errada = Perda

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Como garantir a qualidade


metrológica de medições
químicas?

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ABNT NBR ISO/IEC 17025

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•Cultura metrológica

•Fundamentos
•Definições
•Estatística

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• Competência

• ACREDITAÇÃO X CERTIFICAÇÃO
• AVALIAÇÃO X AUDITORIA

• Garantia da qualidade analítica de resultados

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• 4 - Requisitos da Direção
• 5 - Requisitos Técnicos

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Requisitos da Direção
• 4.1 Organização
• 4.2 Sistema de Gestão
• 4.3 Controle de Documentos
• 4.4 Análise crítica de pedidos, propostas e contratos
• 4.5 Subcontratação de ensaios
• 4.6 Aquisição de serviços e suprimentos
• 4.7 Atendimento ao cliente
• 4.8 Reclamações
• 4.9 Controle de trabalhos de ensaio não-conforme
• 4.10 Melhoria
• 4.11 Ação Corretiva
• 4.12 Ação Preventiva
• 4.13 Controle de Registros
• 4.14 Auditorias Internas
• 4.15 Análise crítica pela direção

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4.1 Organização
Legalmente identificável
• Abrangência da responsabilidade
• Não sofrer pressões de marketing
• Assegurar a confidencialidade das informações
• Imparcialidade
• Definir estrutura organizacional
• Definir claramente funções e responsabilidades
• Prover supervisão
• Ter gerente técnico
• Ter gerente da qualidade com acesso direto ao mais alto nível gerencial
• Nomear substitutos para cargos chaves

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4.2 Sistema de Gestão
• Possuir sistema da qualidade documentado e entendido por todos
• Manual da qualidade deve fazer referência aos procedimentos
• Manual da qualidade deve descrever a estrutura do sistema
• Atribuições e responsabilidades do gerente técnico devem estar descritas no manual
• O laboratório deve garantir que todo o pessoal entende e conhece o sistema.

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4.3 Controle dos documentos


• O laboratório deve controlar todos os documentos que fazem parte do sistema da qualidade.
• Todo documento deve ser avaliado criticamente e aprovado antes de ser emitido.
• O laboratório deve ter uma lista mestra com todos os documentos e o seu estado atual.
• Os documentos devem ser univocamente identificados.

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4.3 Controle dos documentos
• O laboratório deve assegurar que:
• Edições autorizadas estejam disponíveis nos locais de execução de ensaio;
• Os documentos sejam periodicamente analisados criticamente;
• Documentos inválidos sejam removidos de todos os pontos de uso;
• Documentos obsoletos sejam identificados.
 
CETIND / UNIFACS
Software para controle dos documentos
(Aprovação, publicação, controle das revisões, lista mestra, distribuição e indexação)

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4.4 Análise crítica dos pedidos, propostas e
contratos
O laboratório deve analisar criticamente todos os pedidos de clientes
observando os requisitos dos clientes, métodos, recursos, prazo, limites.
 
O laboratório deve manter registro da análise crítica.
 
O cliente deve ser informado de qualquer desvio do contrato.
Se um contrato for modificado deve sofrer nova análise crítica.

CETIND / UNIFACS
Software para controle da rotina

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4.5 Subcontratação de ensaios


Quando o laboratório está com sobrecarga de trabalho ou outro motivo,
pode subcontratar outro laboratório competente.
 
O cliente tem que estar ciente e aprovar a subcontratação.
 
O laboratório é responsável pelo trabalho subcontratado.
O laboratório deve ter evidência da competência do subcontratado.

CETIND / UNIFACS
Subcontratação apenas para laboratórios acreditados

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4.6 Aquisição de serviços e suprimentos

O laboratório deve garantir a qualidade dos produtos e serviços


comprados.

O laboratório deve inspecionar e verificar todos reagentes e


materiais adquiridos.

O laboratório deve avaliar seus fornecedores.

CETIND / UNIFACS
Software para gestão de fornecedores
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4.7 Atendimento ao cliente

O laboratório deve oferecer colaboração ao cliente,


disponibilizando facilidades para o contato, visitas as instalações e
presenciar a realização de ensaios desde que preservada a
confidencialidade das informações.
 
O laboratório pode adotar a prática de avaliação de satisfação ao
final do serviço.

CETIND / UNIFACS
Avaliação da satisfação - telefone

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4.8 Reclamações

O laboratório deve solucionar as reclamações de clientes. Estas


reclamações devem ser registradas e tomadas as devidas ações
corretivas.

CETIND / UNIFACS
Reclamações são registradas como RACP

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4.9 Controle dos trabalhos não conformes

Quando o laboratório identificar um trabalho não conforme deve


tomar as devidas ações corretivas, analisando suas causas, e o
cliente notificado quando aplicável.
 
Um trabalho não conforme pode ser identificado em qualquer
ponto do processo.

CETIND / UNIFACS
Registrados como RACP

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4.10 Melhoria

Aprimorar continuamente o sistema de gestão

CETIND / UNIFACS
RACPS, Análise crítica, reclamações, etc

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4.11 Ação corretiva

O laboratório deve tomar ação corretiva para desvios do


sistema da qualidade.

O laboratório deve identificar as causas do problema, elaborar


um plano de ação para correção e monitorar as ações.

CETIND / UNIFACS
RACP
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4.12 Ação corretiva

•Não conformidade
•Disposição
•Observações
•Análise das causas
•Plano de ação
•Monitoramento
•Análise da eficácia

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4.11 Ação preventiva
Devem ser identificadas melhorias necessárias e potenciais fontes
de não conformidades técnicas ou gerenciais. Se forem requeridas
ações preventivas, devem ser desenvolvidos, implementados e
monitorados planos de ação para reduzir a probabilidade de
ocorrência de tais não conformidades e para aproveitar as
oportunidades de melhoria.

CETIND / UNIFACS
Registro em RACP

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4.13 Controle de registros
O laboratório deve identificar, coletar, indexar, acessar, arquivar,
armazenar, manter e dispor os registros de forma adequada.

Deve ser estabelecido um tempo de retenção dos registros.

Os dados técnicos devem ser guardados. Nos registros técnico o


laboratório deve identificar os responsáveis e verificadores dos dados.

Os registros devem ser efetuados no momento do ensaio.

Quando ocorrerem erros de registro, o valor errado deve permanecer


legível.
CETIND / UNIFACS
Registros eletrônicos- software de gerenciamento da rotina –
tranferência eletrônica.
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4.14 Auditorias internas

O laboratório deve fazer auditorias internas periódicas.

CETIND / UNIFACS
Programa de auditorias verticais e horizontais

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4.15 Análise crítica pela gerência
O laboratório deve fazer análise crítica do sistema da qualidade pelo
menos uma vez por ano, levando em conta:
        Adequação das políticas e procedimentos;
        resultados de auditorias internas;
        ações corretivas e preventivas;
        avaliações de entidades externas;
        resultados de participação em ensaios de proficiência;
        reclamação e observação de clientes.
 
O laboratório deve registrar a análise crítica e elaborar plano de ação.
CETIND / UNIFACS
Reunião anual, reuniões extraordinárias
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Requisitos Técnicos
• 5.1 Generalidades
• 5.2 Pessoal
• 5.3 Acomodações e condições ambientais
• 5.4 Métodos de ensaio e validação de métodos
• 5.5 Equipamentos
• 5.6 Rastreabilidade da medição
• 5.7 Amostragem
• 5.8 Manuseio de itens de ensaio
• 5.9 Garantia da qualidade de resultados de ensaio
• 5.10 Apresentação de resultados

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5.2 Pessoal
• Formação técnica necessária;
• Treinamento nos métodos de ensaio;
• Realização de programas intralaboratoriais;
• Avaliação da capacitação para realização de ensaios (exatidão e precisão);
• Levantamento das necessidades de treinamento.

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5.2 Pessoal
Realização de programas intralaboratoriais;

• Identificação de valor disperso;

• Garantia da homogeneidade de analistas.


Avaliar homogeneidade das médias e variâncias dos analistas (Dixon e Cochran)

• Obter valor da variância agrupada do laboratório.


ANOVA

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5.2 Pessoal

Novos funcionários;

• Capacitações;

• Verificar homogeneidade do novo analista com o grupo Comparar variância do analista com a variância agrupada do laboratório obtida no
intralaboratorial

• Verificar exatidão do analista Teste T ou Zscore

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5.3 Acomodações e condições ambientais

•Instalações adequadas (iluminação, exaustão,


umidade, pressão, etc)
•Temperatura controlada
•Controle microbiológico do ar
•Separação física para áreas conflitantes
•Controle de acesso de visitantes
•Limpeza observando limitação de uso de produtos

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Utilização de acomodações adequadas

Controle de condições ambientais

• Temperatura do laboratório Volume das soluções

• Umidade Desempenho de equipamentos

• Bactérias Contaminação

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5.4 Método de ensaio e validação de métodos
         Norma base
·         Matriz
·         Parâmetros, grandezas e faixas a serem determinadas
·         Equipamentos e instrumentos
·         Padrões e materiais de referência a serem usados
·         condições ambientais requeridas
·         manuseio, transporte e armazenamento das amostras
·         verificações a serem feitas antes do ensaio
·         registro de dados
·         segurança
·         critério para aceitação e rejeição de resultados
• Estimativa da incerteza

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5.4 Método de ensaio e validação de métodos

A execução dos ensaios deve seguir rigorosamente os


métodos documentados. As etapas de verificação e
atividades correlatas devem estar descritas em cada
método. Os métodos usados devem ser devidamente
validados e os resultados da validação registrados.

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Validação de Métodos

• O que é validação de métodos?


• Quando é necessário validar métodos?
• Que itens devem ser levados em conta na validação?

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Validação de Métodos

• O que é validação de métodos?

A validação de método é a confirmação por exame e


fornecimento de evidência objetiva de que os requisitos
específicos para um determinado uso pretendido são
atendidos.

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Validação de Métodos

• Quando validar métodos?

A validação de método não normalizados, métodos


desenvolvidos pelo próprio laboratório, métodos
modificados.

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Validação de Métodos

• Como validar métodos?


– Uso de materiais de referência;
– Participação em ensaios de proficiência;
– Comparação com resultados obtidos em outros métodos.

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Validação de Métodos
• Seletividade / Especificidade
• Faixa de trabalho
• Linearidade
• Sensibilidade
• Limite de detecção e quantificação
• Repetitividade
• Reprodutibilidade
• Exatidão
• Robustez

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Validação de Métodos
• Seletividade / Especificidade

Adição de padrão na matriz e no branco para dez replicatas


– avalia homogeneidade das variâncias;
– Compara as inclinações das curvas analíticas.

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Validação de Métodos
• Limite de detecção e quantificação

Preparar 10 replicatas do branco

LDM = t(99,9%) x s onde t aproximadamente 3

LDM = 3 x s
LQM = 10 x s

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Validação de Métodos

• Limite de detecção e quantificação

Não Resultados
detectados estimados
Resultados
quantificados

LDM LQM

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Validação de Métodos
• Repetitividade

10 replicatas

r = t∞√2 s onde t∞ = 1,96

r=2,772 s

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Validação de Métodos

• Exatidão

Uso de material de referência

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5.4 Método de ensaio e validação de métodos

Incerteza de medições químicas.

O laboratório deve fazer uma estimativa razoável da


incerteza de suas medições químicas levando em conta as
principais fontes de incerteza.
As principais fontes de incerteza podem ser identificadas
com um diagrama de causa/efeito e a equação do
mensurando utilizada para o cálculo do resultado. Esta
metodologia está descrita na ISO GUM

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Avaliação das incertezas dos ensaios


• Definir o mensurando  y= f (x)

• Definir incerteza das grandezas de entrada  u (xi)

• Calcular os coeficientes de sensibilidade do mensurando em relação às grandezas de entrada  ci = ( f) / ( xi)

• Calcular a incerteza combinada  uc (y) =   ci2 . u (xi) 2

Calcular a incerteza expandida  U = k. uc (y), onde k=2 para um nível de confiança de 95%.

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Avaliação das incertezas dos ensaios
Definir o mensurando  C= m / V

• Definir incerteza das grandezas de entrada  u (m), u(V)

u(m)  incerteza certificado / k


u(m) =  2 u(m)2

u(V)  incerteza do certificado / k


 efeito da temperatura solução v . ΔT . 2,1 x 10-4
u(V) =  u12 + u22

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Avaliação das incertezas dos ensaios


• Calcular os coeficientes de sensibilidade do mensurando em relação às grandezas de entrada
 c1 = ( C) / ( m)  1/V
 c2 = ( C) / ( V)  -m/V2

• Calcular a incerteza combinada


  uc (V) =  c12 . u (m) 2 + c22 . u (V) 2

Calcular a incerteza expandida  U(V) = k. uc (V),


onde k=2 para um nível de confiança de 95%.

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Avaliação das incertezas dos ensaios

Limite da legislação
ou especificação

A B

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5.5 Equipamentos

O Laboratório deve garantir que todos os equipamentos


utilizados na realização das medições são calibrados
periodicamente e as calibrações devem ser rastreáveis aos
padrões nacionais ou internacionais. O programa de
calibração dos equipamentos do laboratório de ensaios
químicos deve assegurar que as calibrações e medições
feitas são rastreáveis ao Sistema Internacional de Unidades
(SI).

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5.5 Equipamentos

Os equipamentos utilizados em ensaios devem ser


calibrados em laboratórios que garantam a rastreabilidade
de suas calibrações, sempre que possível. Somente pessoal
habilitado deve ter acesso ao uso dos equipamentos que
devem estar adequadamente identificados com relação ao
seu estado de uso.

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5.5 Equipamentos

Os equipamentos devem estar univocamente identificados.

Os principais equipamentos devem possuir instruções


detalhadas de uso, realização de manutenção preventiva e
verificações da calibração.
As verificações devem ser realizadas entre as calibrações
com o objetivo de demonstrar que os parâmetros
envolvidos na calibração ainda mantêm-se estáveis.

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5.5 Equipamentos

Devem ser mantidos registros do equipamento e do seu software, como por


exemplo:

·   nome do equipamento e software;


·   nome do fabricante, modelo, número de série
·   localização;
·   instruções;
·   plano de manutenção;
·   histórico de funcionamento;
histórico de calibrações e manutenções.

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5.5 Equipamentos

O laboratório deve identificar equipamentos que estão fora


de uso ou serviço, mesmo que temporariamente.
As verificações devem ser realizadas entre as calibrações
com o objetivo de demonstrar que os parâmetros
envolvidos na calibração ainda mantêm-se estáveis.

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5.5 Equipamentos

Limpeza da vidraria utilizada

A lavagem da vidraria e dos materiais utilizados deve ser


realizada de forma adequada com o objetivo de evitar
contaminação, observando-se a metodologia específica e
limitações de uso de produtos de limpeza convencionais.
As verificações devem ser realizadas entre as calibrações
com o objetivo de demonstrar que os parâmetros
envolvidos na calibração ainda mantêm-se estáveis.

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Equipamentos, instrumentos e
Vidrarias

• Somente pessoas habilitadas utilizem os equipamentos


• Manter registro do histórico do equipamento: calibrações, verificações e manutenções.
• Softwares validados

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5.6 Rastreabilidade da medição

Os equipamentos e instrumentos devem ser calibrados em


laboratórios que garantam a rastreabilidade dos resultados
ao sistema SI (Sistema internacional de unidades).

Os resultados das calibrações dos equipamentos e


instrumentos devem ser acompanhados do valor da
incerteza da medição.

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5.6 Rastreabilidade da medição

O laboratório deve fazer uso de padrões de referência


calibrados.
O laboratório deve fazer uso de materiais de referência.
O laboratório deve ter procedimento para transporte e
armazenamento dos padrões e materiais de referência.

As verificações devem ser realizadas entre as calibrações


com o objetivo de demonstrar que os parâmetros
envolvidos na calibração ainda mantêm-se estáveis.

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Garantia da rastreabilidade dos


resultados de ensaios

• Propriedade do resultado de uma medição estar relacionado a referências estabelecidas, geralmente a padrões
nacionais ou internacionais , através de uma cadeia contínua de comparações, todas tendo incertezas
estabelecidas.

• Como demonstrar a rastreabilidade ?

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Garantia da rastreabilidade dos


resultados de ensaios

• Utilizando equipamentos e instrumentos calibrados na RBC.


• Utilizando vidrarias calibradas na RBC.
• Utilizando padrões químicos com certificados contendo incerteza (NIST).
• Realizando registro de todos os dados

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5.5 Equipamentos, instrumentos e


Vidrarias



CETIND/UNIFACS
Utilização de laboratórios da RBC.
Quando não houver, solicitar os certificados de calibração dos instrumentos secundários calibrados em laboratórios da RBC.
Vidrarias calibradas no CETIND.
• Certificados com incerteza e k.

CETIND- Laboratório de Calibração Volume - RBC

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Calibração de Equipamentos,
instrumentos e Vidrarias

• Periodicidade de calibração
Sugestão – Anualmente

• Verificações entre as calibrações

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5.7 Amostragem

Amostragem é a operação na qual parte de uma substância,


material ou produto é retirada, obtendo-se uma amostra
representativa do total, por isso deve-se ter muito cuidado
na tomada desta amostra, que deve ser estatisticamente
representativa. Para tal deve-se fazer um plano de
amostragem

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5.7 Amostragem

O plano de amostragem é estabelecido antes de se coletar


qualquer amostra e orientado para os objetivos de
amostragem e com a pré-caracterização da amostra,
incluindo: Objetivo da coleta, parâmetros a serem ensaiados
em cada amostra, pontos de amostragem, tipos de
amostradores, número de amostras a serem coletadas,
volume, tipo (simples ou composta), tipo de recipiente de
coleta, métodos de preservação e prazo de validade.

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5.7 Amostragem

Os aspectos mais importantes a serem considerados na


escolha de um frasco de amostragem são compatibilidade
do material do frasco e da sua tampa com a amostra,
resistência, volume e facilidade de manuseio. Em geral para
amostras sólidas e pastosas, podem ser utilizados sacos
plásticos de polietileno. Para amostras sólidas que
contenham solventes em sua composição, deve ser
utilizado frasco de vidro.

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5.7 Amostragem

As amostras coletadas podem ser acondicionadas em


caixas térmicas sob refrigeração com material absorvedor
de impacto entre elas (isopor ou Jornal).

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Realização de uma amostragem e


coleta adequada

• Amostragem representativa Plano de amostragem

• Condições adequadas de preservação da amostra (pH, temperatura)


• Material dos recipientes.
• Prazo de validade das amostras

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5.8 Manuseio de itens de ensaio

O laboratório deve possuir uma sistemática adequada para


transporte, recebimento, manuseio, proteção, armazenamento e
retenção de amostras.

As amostras devem ser identificadas e armazenadas


adequadamente e mantidas sob condições apropriadas de
temperatura, pressão, pH e umidade até o momento do ensaio.

O laboratório deve registrar qualquer anormalidade na amostra


no momento do recebimento.

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Implantação de um programa de


Branco
Adição de padrão no branco
controle da qualidade analítica
• Adição de padrão na amostra
• Duplicatas
• Coeficiente de correlação da curva analítica
• Padrão de Verificação
• Re-ensaio de item retido
• Correlação de resultados
• Ensaio de proficiência

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Implantação de um programa de
controle da qualidade analítica

• Definir periodicidade de cada controle


• Definir critérios de aceitação dos controles
• Acompanhar com cartas controles

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Avaliação externa do laboratório

• Participação em programas de Ensaios de Profiência

• Acreditação – ISO 17025

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Participação em programas de Ensaios


de Proficiência

• Identificação de problemas não detectáveis


internamente

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Acreditação do laboratório de combustíveis

ABNT ISO IEC 17025


5.10 Apresentação de resultados

Os relatórios de ensaios dever ser claros, objetivos e sem ambigüidade.

SENAI CETIND
A experiência do SENAI CETIND / UNIFACS na
Acreditação do laboratório de combustíveis

ABNT ISO IEC 17025


5.10 Apresentação de resultados
Os relatórios de ensaio devem incluir:

   Título;
   Nome e endereço onde foram realizados os ensaios;
 
   Identificação unívoca do relatório;
   Paginação identificada como parte de um todo;
   identificação do final do relatório;

SENAI CETIND
A experiência do SENAI CETIND / UNIFACS na
Acreditação do laboratório de combustíveis

ABNT ISO IEC 17025


5.10 Apresentação de resultados
Os relatórios de ensaio devem incluir:

   Nome e endereço do cliente;


   Método utilizado;
     Descrição da amostra;
   Data do recebimento da amostra;
   Data da realização do ensaio;
   referência ao plano e procedimentos de amostragem;
   resultados dos ensaios com unidades de medida;

SENAI CETIND
A experiência do SENAI CETIND / UNIFACS na
Acreditação do laboratório de combustíveis

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5.10 Apresentação de resultados
Os relatórios de ensaio devem incluir:

   Nome e função dos responsáveis pela emissão do relatório;


 Uma declaração que os resultados referem-se apenas às amostras analisadas;
    Uma declaração especificando que o relatório só poderá ser reproduzido na sua totalidade;
   Condições ambientais;
 Uma declaração de conformidade/ não conformidade aos requisitos e/ou especificações;

SENAI CETIND
A experiência do SENAI CETIND / UNIFACS na
Acreditação do laboratório de combustíveis

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5.10 Apresentação de resultados

Os relatórios de ensaio devem incluir:


 
   Declaração da incerteza estimada da medição.
   Data da amostragem;
 

SENAI CETIND
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Acreditação do laboratório de combustíveis

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5.10 Apresentação de resultados

   O laboratório deve identificar claramente resultados


de ensaios subcontratados.

SENAI CETIND
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Acreditação do laboratório de combustíveis

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5.10 Apresentação de resultados

Qualquer modificação ou correção de relatórios já


  emitidos devem ser feitas somente na forma de
um novo relatório com uma declaração que o
relatório substitui o anterior.

SENAI CETIND
A experiência do SENAI CETIND como
Provedor de Ensaios de Proficiência

ÁGUAS

CETIND
Centro de tecnologia Industrial

Laboratório de Ensaios Químicos e


Microbiológicos

BAHIA
A experiência do SENAI CETIND como
Provedor de Ensaios de Proficiência

MOTIVAÇÃO

•Carência de oferta de Ensaios de Proficiência no Brasil;

•Alto custo para participações internacionais;

•Dificuldade de participações internacionais.


A experiência do SENAI CETIND como
Provedor de Ensaios de Proficiência
Missão à Holanda e Alemanha
Objetivos
•Buscar informações sobre gestão, tecnologia e logística na prestação de
serviços de ensaios de proficiência;

•Identificar os aspectos de gestão prioritários na elaboração de programas


de comparação interlaboratorial;

•Conhecer detalhadamente a metodologia de preparação para prestação de


serviços de EPs;

•Identificar os processos-chave no provimento de EPs;

•Identificar possíveis parceiros para programas de comparação


interlaboratorial.
A experiência do SENAI CETIND como
Provedor de Ensaios de Proficiência
Missão à Holanda e Alemanha
1. Visita ao Raad voor Accreditatie – RvA
(Avaliação de provedores, subcontratação, estatística, e participação
de provedores em ensaios de proficiência)

2. Visita ao Laboratório KIWA – Nieuwegein

3. Visita ao Deutscher AkkreditierungsRat – DAR

4. Visita ao BAM (Bundesanstalt für Materialforschung und Prüfung)


Borracha - Berlim

5. Visita ao DIK (Deutsches Institut für Kautschuktechnologie E.V.)


Hannover

6. Visita ao AQS – Leistelle Bayern Institut für Wasserforshung-


Munique
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Provedor de Ensaios de Proficiência

ÁGUAS

Programa lançado em 2000

Rodadas oferecidas
•Metais
•Ânions
•Orgânicos

40 participantes em média
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Provedor de Ensaios de Proficiência

ÁGUAS
Metais traços:

•Cádmio •Manganês
•Cálcio •Magnésio
•Chumbo •Mercúrio
•Cobalto •Níquel
•Cobre •Prata
•Cromo •Sódio
•Ferro •Zinco
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Provedor de Ensaios de Proficiência

ÁGUAS Orgânicos:
Ânions:

•Cloreto •Benzeno
•Cianeto •Tolueno
•Nitrato •Etil-benzeno
•Fluoreto •o –Xileno
•Sulfato •Clorofórmio
•Fósforo total •Bromofórmio
•Bromodiclorometano
•Dibromoclorometano
A experiência do SENAI CETIND como
Provedor de Ensaios de Proficiência
Participantes
ÁGUAS
•BRASKEM •FURNAS
•CAESB •Inst Adolfo Lutz
•CENPES •IPEN-CNEN
•CETEC •Nestlé
•CETESB •PQU
•CETREL •PUC/RS
•CIENTEC •SGS do Brasil
•COPASA •SGS del Peru
•CST •TECPAR
•CPqD •USP- Inst Química
A experiência do SENAI CETIND na organização de
Ensaios de Proficiência

Participantes - águas
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Ensaios de Proficiência
Técnicas estatísticas

Valor designado
Faixa aceitável

Avaliação de desempenho de cada participante


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Ensaios de Proficiência
Técnicas estatísticas
Valor designado
•Formulação
•Valor de consenso
•Laboratórios de referência

Faixa aceitável
•Z score
•Elipse de confiança
•Erro normalizado
•ASTM D-4483-99
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Ensaios de Proficiência

Avaliação de desempenho

Técnicas estatísticas

•Elipse de Confiança
•Z score
•Erro normalizado, En
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Ensaios de Proficiência
Desvio padrão alvo
Z score ( x – xdes ) AIQN – Amplitude Interquartil
Z= Normalizada
 Estatística robusta

IzI < 2 – satisfatório


2 < IzI < 3 – questionável
IzI > 3 - insatisfatório
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Ensaios de Proficiência

Elipse de confiança A

B C
A experiência do SENAI CETIND na organização de
Ensaios de Proficiência

Erro normalizado

x - xref
En =
Ulab2 + Uref2
IEnI < 1 – satisfatório

IEnI > 1 - insatisfatório


A experiência do SENAI CETIND na organização de
Ensaios de Proficiência

Dificuldades observadas
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Ensaios de Proficiência

Dificuldades observadas

Falta de cultura da utilização de ensaios de


proficiência
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Ensaios de Proficiência

Materiais de Correlação de
referência resultados

Ensaios de
Padrões CQA proficiência

Re-ensaio de Duplicatas
Itens retidos
Brancos
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Ensaios de Proficiência

Aprovado Reprovado ???


A experiência do SENAI CETIND na organização de
Ensaios de Proficiência

Resultados satisfatórios Bom laboratório

Resultados ruins Mau laboratório


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Ensaios de Proficiência

Os resultados devem ser estudados e lições aprendidas


para não repetir o problema
A experiência do SENAI CETIND na organização de
Ensaios de Proficiência

Dificuldades observadas

1. Avaliar resultado de uma participação

2. Avaliar histórico das participações

A avaliação de desempenho deve levar em


conta o contexto em que o laboratório está
envolvido e não apenas o resultado por si só.
A experiência do SENAI CETIND na organização de
Ensaios de Proficiência

Dificuldades observadas

• Falta de conhecimentos no entendimento de


EP, seu objetivo e como os dados devem ser
usados e avaliados

• Falta de conhecimentos da estatística envolvida.


A experiência do SENAI CETIND na organização de
Ensaios de Proficiência

Dificuldades observadas

Estimativa da incerteza

• Incerteza expressa com mais de dois algarismos


significativos
• Decimais.
• Metodologia de estimativa inadequada
• Falta de contribuição de fontes de incerteza
(repetitividade)
A experiência do SENAI CETIND na organização de
Ensaios de Proficiência

Dificuldades observadas

• Erros de digitação;
• Erros de cálculo;
• Troca de amostras;
• Equipamento não calibrado;
• Erro de unidades na expressão do resultado;
• Falta de rastreabilidade.
• Não seguimento das normas referência.
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Ensaios de Proficiência

Melhorias Observadas

•Maior percepção da importância da estatística;

•Maior preocupação na estimativa da incerteza;

•Maior convergência de resultados ao longo do tempo;

• Maior preocupação com validação de métodos;

•Melhor entendimento do uso de ensaios de


proficiência
A experiência do SENAI CETIND na organização de
Ensaios de Proficiência

PRESENTE ...
CETIND reconhecido pela ANVISA como provedor –
REBLAS

PBMQ – Programa Brasileiro de Metrologia Química


CETIND - coordenador do grupo de Provedores de EP.

Projeto piloto do INMETRO na acreditação de provedores


de ensaios de proficiência.
A experiência do SENAI CETIND na organização de
Ensaios de Proficiência

FUTURO ...

Aumento do escopo na oferta de parâmetros dos


provedores atuais: solos, sedimentos, água do mar, etc

Provedores em outras áreas: Combustíveis, têxtil e


vidrarias.

Produção de Materiais de Referência


A experiência do SENAI CETIND na organização de
Ensaios de Proficiência

CONCLUSÃO

Aumento da cultura metrológica no país;

Demanda crescente no Brasil por Ensaios de Profiência;

Melhor entendimento e uso das ferramentas no apoio à


confiabilidade metrológica;

Maior concordância de resultados dos participantes, ao


longo das rodadas;
A experiência do SENAI CETIND na organização de
Ensaios de Proficiência

Aprendizagem do provedor
A experiência do SENAI CETIND na organização de
Ensaios de Proficiência

O alvo é o objetivo...

...aproximar-se dele, significa que


conseguimos vencer alguns obstáculos...
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Ensaios de Proficiência

... e ajudar alguém a acertar no alvo, também nos torna


vencedores...
A experiênciaQuímica
Metrologia do SENAI CETIND / UNIFACS na
Acreditação do laboratório de combustíveis

Obrigado!
SENAI CETIND
Ensaios Químicos e Microbiológicos
Calibração Volumétrica
Ensaios de Proficiência

Sérgio Motta

smotta@cetind.fieb.org.br

Tel (71) 3379-8363


SENAI CETIND

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