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BRIEFING DE SEGURANÇA

Bem vindos a FOX


Treinamentos
Welcome to Training Center
USO DO EPI

O uso dos EPIs se faz necessário


quando:

- Houver indicação por


meio de Sinalização;

- Houver atividades de risco à


Vida e à Saúde;

Obs: Se você estiver próximo à


atividades de risco, você deve
usar Equipamentos de Proteção.
VESTIMENTAS
EMERGÊNCIAS

A FOX possui assistência e suporte para casos de


Emergência, com ambulância e pessoal capacitado para
executar o transporte da vítima com rapidez e segurança.
PONTO DE ENCONTRO

O Ponto de Encontro está localizado na entrada do galpão,


próximo ao portão social.
SANITÁRIOS

Os sanitários estão localizados nos seguintes pontos:

ÁREA EXTERNA,
RECEPÇÃO CORREDOR PRÓXIMO À ESCADA
(Unisex) (Masc. e Fem.) (Vestiários Masc. e
Fem.)
PONTO DE COLETA SELETIVA

RECEPÇÃO e VARANDA
BEBEDOURO

Na Recepção.
BICICLETÁRIO

Localizado no final do Galpão, próximo ao Módulo de Espaço Confinado.


PROIBIDO FUMAR!

É proibido fumar nas instalações da FOX.


HORÁRIOS
RESTAURANTE

Procedimentos no Restaurante Ponto de Encontro – Imbetiba.

Almoço: Self Service Livre, com direito a churrasco;

Bebida: Uma lata de refrigerante, Guaravita ou Água;

Sobremesa: Opções disponíveis no estabelecimento.


(Cortesia da FOX aos nossos estudantes)
RESPONSABILIDADE

É NOSSA RESPONSABILIDADE ZELAR PELA SUA

SEGURANÇA E SAÚDE NOS LOCAIS DE TREINAMENTO,

PORTANTO, NOS AJUDE A RESPEITAR OS HORÁRIOS E

PROCEDIMENTOS ESTABELICIDOS.

NUMA NECESSIDADE ESPECIAL SOLICITE A SUA EMPRESA

OU SEU COORDENADOR QUE NOS ACIONE FORMALMENTE.


ESPAÇO CONFINADO

OBJETIVO
Capacitar os alunos a dos espaços
reconhecimento,
para identificação confinados, e controle
avaliação, de forma a garantir monitoramento
existentes permanentemente
dosariscos
vida e a segurança
de quem interagem direta ou indiretamente nestes espaços.
ESPAÇO CONFINADO

DEFINIÇÕES
ESPAÇO CONFINADO SEGUNDO A OSHA (Occupational
Safety and Health Administration)

“Espaço confinado é aquele que, em função do projeto, possui:

Limitação de entrada ou saída...


Acumulação de gases tóxicos ou
inflamáveis; Alteração no O2;
Não fora projetada para ocupação;
ESPAÇO CONFINADO

DEFINIÇÕES

SEGUNDO A NIOSH (National Institute for Occupational


and Health) Safety

“Espaço confinado é aquele que, em função do projeto, possui :

aberturas limitadas para entrada e saída;


a ventilação natural é desfavorável,
o ar ambiente pode conter ou produzir contaminantes perigosos; e
o local não se destina a ocupação contínua de um trabalhador”.
ESPAÇO CONFINADO

DEFINIÇÕES
ESPAÇO CONFINADO SEGUNDO A NFPA 1670 (National
Fire
Protection Assossiation)

“Espaço confinado é aquele que, em função do projeto, possui :

É um espaço largo o bastante para a entrada de uma pessoa para


realizar um serviço;
Restrições de entrada e saída. (ex: Tanques, vasos,
silos, armazenamento de grãos);
Não é projeto para a ocupação continua do ser humano.
ESPAÇO CONFINADO

HISTORICO E ESTATISTICAS

Segundo a OSHA:
A falta de conhecimento pode levar a morte.

Gravidade dos acidentes - estima-se que 90% dos acidentes resultem


em morte, no habitual, com mais de um trabalhador.
A OSHA (occupational safety and health administration) em um
levantamento das principais causas de mortes em espaços confinados,
no período de 1970 e 1990, constatou que:

60% riscos atmosféricos;


(Destes 40% - deficiência de
O2) 30% por falta de
conhecimento; 10% por outros
motivos;
ESPAÇO CONFINADO

HISTORICO E ESTATISTICAS

Embora não haja estatísticas precisas no Brasil – o Ministério do


Trabalho não registra uma classificação de acidentes em Espaços
Confinados -, o trabalhador gaúcho tem argumentos para justificar o
“homicídio” em série de galinhas.

De acordo com especialistas em segurança do trabalho, em número


de óbitos, estes locais só são superados pelos acidentes com
queda em altura na construção civil, sem considerar a incidência da
sub- notificação, o que poderia aumentar o índice.
ESPAÇO CONFINADO

Para tentar minimizar os acidentes e preservar a integridade física


dos indivíduos envolvidos nos trabalhos nesses locais, o Ministério do
Trabalho publicou em 2006, inspirado em modelos americanos bem-
sucedidos, a NR-33, que dispõe sobre os procedimentos
operacionais que devem ser seguidos pelas empresas e seus
no que diz respeito às atividades realizadas em
funcionários,
Espaços Confinados.
ESPAÇO CONFINADO

Os espaços confinados foram regulamentados no Brasil, através da


Associação Brasileira de Normas Técnicas, pelas NBR 14.787 –
Espaço Confinado – prevenção de acidentes, procedimentos e
medidas de proteção, NBR 14.606 – Postos de Serviço – Entrada
em espaço Confinado e através da NR 33 – Norma
Regulamentadora de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaço
Confinado, do Ministério do Trabalho.

O grande potencial de risco destes locais está geralmente


associado a uma atmosfera perigosa. No entanto como veremos a
seguir os riscos não estão limitados apenas a este item.
ESPAÇO CONFINADO

O QUE SÃO ESPAÇOS CONFINADOS?

Há muita dificuldade, por parte de empresas e trabalhadores, em


reconhecer e distinguir esse tipo de ambiente. Muitas vezes, o
local pode não ser um espaço confinado, mas vir a ser. Por
exemplo: Uma caixa d´água, enquanto está sendo utilizada na sua
função tradicional, é apenas um reservatório e distribuidor. No
entanto, quando é preciso esvaziá-la e realizar manutenção,
inspeção e limpeza com produtos químicos, ela se transforma em
um Espaço Confinado. A falta de informações sobre o assunto
pode resultar em graves acidentes para o trabalhador e em sérios
prejuízos para as empresas.
ESPAÇO CONFINADO

SEGUNDO A NORMA REGULAMENTADORA N° 33, O QUE É


ESPAÇO CONFINADO?

A NR-33, no subitem 33.1.2, define Espaço Confinado como


sendo: “Qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação
o humana contínua, que possua meios limitados de entrada e
saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover
contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio”.
ESPAÇO CONFINADO

AVALIAÇÃO DE RISCOS

O que é percepção de riscos?

É o ato de ter contato com um perigo por meio dos sentidos,


interpretarem essa informação e então decidir e agir de forma rápida
e segura, afim de, neutralizar ou minimizar o risco exposto pelo
mesmo.
ESPAÇO CONFINADO

Perigo

Estado potencial para a ocorrência de lesão as pessoas, impacto


ao meio ambiente ou perda de continuidade operacional.

Risco

É a Chance de uma condição indesejável, derivada de um Perigo,


ocorrer para a Saúde e Qualidade de vida das pessoas, do Meio
Ambiente e para a Continuidade Operacional.
ESPAÇO CONFINADO
ESPAÇO CONFINADO

RECONHECIMENTO DOS RISCOS

A ocorrência de uma atmosfera perigosa pode ter como causa


gases e vapores remanescentes do material armazenado
anteriormente no espaço ou ainda, numa forma mais sutil,
deslocados através de tubulações ou outras formas de ligação
quando o espaço esta agregado a um sistema.
Os casos de atmosfera perigosa caracterizam-se
geralmente basicamente em:

Deficiência de oxigênio;
Gases e vapores combustíveis ou
inflamáveis; Gases e vapores tóxicos;
Névoas ou neblinas tóxicas e fumos
metálicos.
ESPAÇO CONFINADO

CONHECENDO OS RISCOS
ESPAÇO CONFINADO

CONHECENDO OS RISCOS
É importante conhecer os possíveis riscos que podem afetar a sua
saúde. Simplesmente porque o ar parece puro, não significa que não
existem riscos, muitas das vezes eles não são visíveis e nem têm
cheiro. Se você conhecer a existência dos perigos, poderá proteger-
se deles. De forma geral, as atividades de trabalho
podem apresentar as seguintes situações de risco ao sistema
respiratório: Poeiras, fumos e névoas.
São pequenas partículas que permanecem suspensas no
ar,
podendo ser facilmente inaladas
ESPAÇO CONFINADO

CONHECENDO OS RISCOS

As poeiras são formadas quando um material sólido é quebrado,


moído ou triturado. Quanto menor a partícula, mais tempo ela ficará
suspensa no ar, sendo maior a chance de ser inalada. Ex: minério,
madeira, poeiras de grãos, amianto, sílica, etc.

Os fumos ocorrem quando um metal ou plástico é fundido


(aquecido), vaporizado e resfriado rapidamente, formando partículas
muito finas que ficam suspensas no ar. Ex: soldagem, fundição,
extrusão de plásticos, etc.
ESPAÇO CONFINADO

CONHECENDO OS RISCOS
As névoas são encontradas quando líquidos são pulverizados,
como operação em pinturas. São formadas normalmente quando
há geração de spray.

Gases e vapores

São substâncias que têm a mesma forma do ar, por isso se


misturam perfeitamente a ele, e passam pelos pulmões, atingindo a
corrente sangüínea, através da qual chegam a todos os órgãos do
corpo humano, como cérebro, rins, fígado, etc
ESPAÇO CONFINADO

CONHECENDO OS RISCOS
Os gases são substâncias não líquidas ou sólidas nas condições
normais de temperatura e pressão, tais como oxigênio,
nitrogênio, gás carbônico, etc.

Os vapores ocorrem através da evaporação de líquidos ou


sólidos, geralmente são caracterizados pelos odores (cheiro), tais
como gasolina, querosene, solvente de tintas, etc.
ESPAÇO CONFINADO

Deficiência de oxigênio

A deficiência de oxigênio pode ocorrer em locais fechados, onde


a porcentagem de oxigênio é muito baixa.

Temperaturas extremas

Um ar muito quente ou muito frio também pode ser perigoso,


dependendo da temperatura e do tempo que uma pessoa está
exposta ao ambiente.
ESPAÇO CONFINADO

PONTO DE FULGOR , PONTO DE


COMBUSTÃO E FOGO

Ponto de fulgor é a menor temperatura na qual um combustível


liberta vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura
inflamável por uma fonte externa de calor. O ponto de fulgor não é
suficiente para que a combustão seja mantida.
ESPAÇO CONFINADO

PONTO DE FULGOR E PONTO DE


COMBUSTÃO E FOGO
Ponto de combustão é a temperatura mínima necessária para que
um combustível desprenda vapores ou gases combustíveis que,
combinados com oxigênio do ar e em contato com uma chama ou
centelha (agente ígneo) externa, se inflamam; e mantém-se
queimando, mesmo com a retirada do agente ígneo, face a
quantidade de vapores liberados àquela temperatura, bem como o
aumento da temperatura provocada pela queima. Combustão é um
reação química em que uma substância combina com um oxidante e
libera energia, na forma de calor e, às vezes, luz (chama). Parte de
energia liberada usada para sustentar a reação. Quando a
combustão envolve chama, é chamada de FOGO.
ESPAÇO CONFINADO

LIMITES DE INFLAMABILIDADE

Para um gás ou vapor inflamável queimar é necessário que


exista, além da fonte de ignição, uma mistura chamada "ideal"
entre o ar atmosférico (oxigênio) e o gás combustível. A
quantidade de oxigênio no ar é praticamente constante, em torno
de 21 % em volume.

Já a quantidade de gás combustível necessário para a queima,


varia para cada produto e está dimensionada através de duas
constantes: o Limite Inferior de Explosividade (LIE) e o Limite
Superior de Explosividade (LSE).
ESPAÇO CONFINADO

O LIE é a mínima concentração de gás que, misturada ao ar


atmosférico, é capaz de provocar a combustão do produto, a partir do
contato com uma fonte de ignição. Concentrações de gás abaixo do LIE
não são combustíveis pois, nesta condição, tem-se excesso de
oxigênio e pequena quantidade do produto para a queima. Esta
condição é chamada de "mistura pobre".

Já o LSE é a máxima concentração de gás que misturada ao ar


atmosférico é capaz de provocar a combustão do produto, a partir de
uma fonte de ignição. Concentrações de gás acima do LSI não são
combustíveis, pois, nesta condição, tem-se excesso de produto e
pequena quantidade de oxigênio para que a combustão ocorra, é a
chamada "mistura rica".
ESPAÇO CONFINADO

Pode-se então concluir que os gases ou vapores combustíveis só


queimam quando sua percentagem em volume estiver entre os
limites (inferior e superior) de inflamabilidade, que é a "mistura
ideal" para a combustão.
ESPAÇO CONFINADO

FAIXA DE IGNIÇÃO
A faixa de ignição fica entre um limite inferior e um limite superior.
Abaixo do limite mínimo a concentração dos gases e vapores
combustíveis (em percentagem de volume ou kg/m³) é muito baixa
para causar combustão ou explosão. A cima do limite superior de
ignição a mistura é muito rica em frações combustíveis para ocorrer
uma explosão.

IGNIÇÃO
A ignição é uma estrutura inflamável pode ser causada pelo contato
da mistura com uma fonte de ignição com energia suficiente ou a
mistura atingindo uma temperatura alta suficiente para causar uma
auto-ignição
ESPAÇO CONFINADO

TEMPERATURA DE AUTO-IGNIÇÃO

Uma temperatura fixa acima da qual uma mistura inflamável é capaz


de extrair energia suficiente do ambiente para entrar em combustão
espontaneamente.

Alguns produtos podem se inflamar em contato com o ar, mesmo sem


a presença de uma fonte de ignição. Estes produtos são
transportados, na sua maioria, em recipientes com atmosferas inertes
ou submersos em querosene ou água. O fósforo branco ou amarelo,
e o sulfeto de sódio são exemplos de produtos que se ignita
espontaneamente, quando em contato com o ar.
ESPAÇO CONFINADO

PONTO DE FOGO/COMBUSTÃO

O ponto de fogo é a mínima temperatura em que um vapor acima


da superfície líquida continua a queimar assim que entra em
ação. A temperatura do ponto de fogo é maior que a do ponto de
fulgor.
ESPAÇO CONFINADO
ESPAÇO CONFINADO

ÁREA CLASSIFICADA

Área classificada: área na qual uma atmosfera explosiva de gás está


presente ou na qual é provável sua ocorrência a ponto de exigir
precauções especiais para a construção, instalação e utilização de
equipamento elétrico.
ESPAÇO CONFINADO

ATMOSFERA EXPLOSIVA

Uma atmosfera é explosiva quando a proporção de gás, vapor ou


pó no ar é tal que uma faísca proveniente de um circuito elétrico ou
do aquecimento de um aparelho provoca a explosão.

Os produtos de risco são classificados pela ABNT (NBR-5363) em


4 grupos: I, IIA, IIB, IIC.
ESPAÇO CONFINADO

ZONA DE RISCO

Para trazer algum controle normativo para o setor, portanto, algumas


áreas foram classificadas de acordo com a probabilidade de perigo
que foi observada.

A atmosfera explosiva está sempre presente - zona 0


Zona na qual uma mistura explosiva de gás, vapor ou poeira está
permanente presente (a fase gasosa, no interior de um recipiente ou
de um reservatório constitui uma zona “0”).

A atmosfera explosiva está frequentemente presente - zona 1


Zona na qual uma mistura explosiva de gás, vapores e poeiras,
podem eventualmente se formar em serviço normal de instalação.
ESPAÇO CONFINADO

A atmosfera explosiva pode acidentalmente está presente - zona 2


Zona na qual uma mistura explosiva pode aparecer só em caso de
funcionamento anormal da instalação (perdas ou uso negligente).

A divisão 1 é o equivalente às zonas 0 e 1 na Europa;


A divisão 2 é o equivalente aproximado da zona 2 na Europa.

Estas zonas são geográficas, mas os limites entre cada uma delas
não são nunca definidos. Uma zona pode se deslocar por diversos
motivos:
Aquecimento dos produtos,
Ventilação falha do local,
Variações climáticas,
Erro de manipulação
ESPAÇO CONFINADO

CONTROLE E MONITORAMENTO DOS RISCOS

Antes de um trabalhador entrar num espaço confinado, a atmosfera


interna deverá ser testada por trabalhador autorizado e treinado,
com um instrumento de leitura direta, calibrado e testado antes do
uso, adequado para trabalho em áreas potencialmente explosivas,
intrinsecamente seguro, protegido contra emissões
eletromagnéticas ou interferências de radiofrequências, calibrado e
testado antes da utilização para as seguintes condições:
a) concentração de oxigênio;
b) gases e vapores inflamáveis;
c) contaminantes do ar potencialmente tóxicos.
ESPAÇO CONFINADO

O registro de dados deve ser documentado pelo empregador, ou


seu representante com habilitação legal, e estar disponível para os
trabalhadores que entrem no espaço confinado.

As seguintes condições se aplicam a espaços confinados:

a) deverão ser eliminadas quaisquer condições que os tornem


inseguros no momento anterior à remoção de um vedo,
tampa ou tampão de entrada;
ESPAÇO CONFINADO

b) em casos de trabalho em atmosfera Imediatamente Perigosa


para Vida e Saúde (IPVS) ou potencialmente capaz de atingir níveis
de atmosfera IPVS, os trabalhadores deverão estar treinados e
utilizar EPI (equipamentos de proteção individual) que garantam sua
saúde e integridade física.

Condição Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde (IPVS): é


qualquer condição que cause uma ameaça imediata à vida ou que
pode causar efeitos adversos irreversíveis à saúde ou que interfira
com a habilidade dos indivíduos para escapar de um espaço
confinado sem ajuda.
ESPAÇO CONFINADO

NOTA: Algumas substâncias podem produzir efeitos transientes


imediatos que apesar de severos, possam passar sem atenção
médica, mas são seguidos de repentina possibilidade de colapso
fatal após 12 – 72 horas de exposição. A vítima “sente-se normal” da
recuperação dos efeitos transientes até o colapso. Tais substâncias
em concentrações perigosas são consideradas como sendo
“imediatamente” perigosas à vida ou à saúde.
ESPAÇO CONFINADO

Se uma atmosfera perigosa


for
detectada durante a entrada:

determinar
a) o espaço deverá ser aanalisado para
como perigosa sedesenvolveu,
atmosfera
registro de dados;para
b) o empregador, ou seu
representante com habilitação legal,
deverá verificar se o espaço confinado
está seguro para entrada e garantir
que as medidas que antecedem a
entrada tenham sido tomadas através
de permissão de entrada por escrito.
ESPAÇO CONFINADO

O empregador que possua um espaço confinado se


deve
responsabilizar pela Gestão
trabalhos em espaços de segurança
confinados. A gestão de esegurança
saúde nos e
saúde deve ser planejada, programada, implementada e avaliada,
incluindo medidas técnicas de prevenção, medidas administrativas
e medidas pessoais e capacitação para trabalho em espaços
confinados.
ESPAÇO CONFINADO

PROCEDIMENTOS

Todo e qualquer trabalho em espaço confinado, obrigatoriamente,


deverá ter no mínimo, duas pessoas, sendo um deles denominado
vigia.

Desenvolver e implementar procedimentos para os serviços de


emergência especializada e primeiros socorros para o resgate dos
trabalhadores em espaços confinados.

Desenvolver e implementar um procedimento para preparação,


emissão, uso e cancelamento de permissões de entrada.
ESPAÇO CONFINADO

PROCEDIMENTOS

Desenvolver e implementar procedimentos de coordenação de


entrada que garantam a segurança de todos os trabalhadores,
independente de haver diversos grupos de empresas no local.

Interromper as operações de entrada sempre que surgir um novo


risco de comprometimento dos trabalhos.
ESPAÇO CONFINADO

PROCEDIMENTOS

Os procedimentos para trabalho em espaços confinados e a


Permissão de Entrada e Trabalho devem ser avaliados no mínimo
uma vez ao ano e revisados sempre que houver alteração dos
riscos, com a participação do Serviço Especializado em Segurança
e Medicina do Trabalho - SESMT e da Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA.
ESPAÇO CONFINADO

PROCEDIMENTOS
Os procedimentos de entrada em espaços confinados devem ser
revistos quando da ocorrência de qualquer uma das
circunstâncias abaixo:

a)entrada não autorizada num espaço confinado;


b)identificação de riscos não descritos na Permissão de Entrada
e Trabalho;
c)acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada;
d)qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na
configuração do espaço confinado;
e) solicitação do SESMT ou da CIPA; e
f) identificação de condição de trabalho mais segura.
ESPAÇO CONFINADO

PROCEDIMENTO DE PERMISSÃO DE
ENTRADA
A permissão de entrada que documenta a conformidade das
condições locais e autoriza a entrada em cada espaço confinado,
deve identificar:
a)espaço confinado a ser adentrado;
b)objetivo da entrada;
c) data e duração da autorização da permissão de entrada;
d)trabalhadores autorizados a entrar num espaço confinado, que
devem ser relacionados e identificados pelo nome e pela função
que irão desempenhar;
ESPAÇO CONFINADO

PROCEDIMENTO DE PERMISSÃO DE
ENTRADA

e) assinatura e identificação do supervisor que autorizou a entrada;


f) riscos do espaço confinado a ser adentrado;
g) medidas usadas para isolar o espaço confinado e para eliminar ou
controlar os riscos do espaço confinado antes da entrada.

Obs.: A permissão de entrada é válida somente para uma entrada.


ESPAÇO CONFINADO

DEVERES
Deveres dos trabalhadores autorizados.

O empregador, ou seu representante com habilitação legal, deve


assegurar que todos os trabalhadores autorizados:

a)conheçam os riscos e as medidas de prevenção que possam


encontrar durante a entrada, incluindo informações sobre o modo,
sinais ou sintomas e conseqüências da exposição;
b) usem adequadamente os equipamentos;
c)saibam operar os recursos de comunicação para permitir que o
vigia monitore a atuação dos trabalhadores e os alerte da
necessidade de abandonar o espaço confinado.
ESPAÇO CONFINADO

ALERTAS
O trabalhador deve alertar o vigia sempre que:
a) reconhecer algum sinal de perigo ou sintoma de exposição a
uma situação perigosa não prevista;
b) detectar uma condição proibida.

ABANDONO

A de um espaço confinado deve ser


saída
imediatamente
processada
se:
• o vigia e/ou o supervisor de entrada ordenarem abandono;
• o trabalhador reconhecer algum sinal de perigo, risco ou sintoma
de exposição a uma situação perigosa;
• um alarme de abandono for ativado.
ESPAÇO CONFINADO

DEVERES DOS VIGIAS


São deveres dos vigias:

a) conhecer os riscos e as medidas de prevenção que possam ser


enfrentados durante a entrada, incluindo informação sobre o
modo, sinais ou sintomas e conseqüências da exposição;

b) estar ciente dos riscos de exposição nos trabalhadores


autorizados;

c) manter continuamente uma contagem precisa do número de


trabalhadores autorizados no espaço confinado e assegurar que os
meios usados para identificar os trabalhadores autorizados sejam
exatos na identificação dos trabalhadores que estão no espaço
confinado;
ESPAÇO CONFINADO

d)permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, durante as


operações até que seja substituído por um outro vigia;

e) acionar a equipe de resgate quando necessário;

f)operar os movimentadores de pessoas em situações normais ou de


emergência;

g)manter comunicação com os trabalhadores para monitorar o estado


deles e para alertá-los quanto à necessidade de abandonar o espaço
confinado;

h) não realizar qualquer outra tarefa que possa comprometer o dever


primordial, que é o de monitorar e proteger os trabalhadores.
ESPAÇO CONFINADO

ABANDONO

As atividades de monitoração dentro e fora do espaço


determinam se há segurança para os trabalhadores
permanecerem no interior do espaço. Deve-se ordenar aos
trabalhadores o abandono imediato do espaço confinado sob
quaisquer das seguintes condições:

a)se o vigia detectar uma condição de perigo;

b)se o vigia detectar uma situação externa ao espaço que possa


causar perigo aos trabalhadores;

c)se o vigia não puder desempenhar efetivamente e de forma


segura todos os seus deveres.
ESPAÇO CONFINADO

DEVERES DO SUPERVISOR DE ENTRADA

São deveres do supervisor de entrada:

a) conhecer os riscos que possam ser encontrados durante a


entrada, incluindo informação sobre o modo, sinais ou sintomas
e consequências da exposição;

b)conferir que tenham sido feitas entradas apropriadas segundo a


permissão de entrada e que todos os testes especificados na
permissão tenham sido executados e que todos os procedimentos
e equipamentos listados na permissão estejam no local antes que
ocorra o endosso da permissão e permita que se inicie a entrada;
ESPAÇO CONFINADO

DEVERES DO SUPERVISOR DE ENTRADA

c)cancelar os procedimentos de entrada e a permissão de


entrada, quando necessário;

d)verificar se os serviços de emergência e resgate estão


disponíveis e se os meios para acioná-los estão
operantes;

e)determinar, no caso de troca de turno do vigia, que a


responsabilidade pela continuidade da operação seja transferida
para o próximo vigia.
ESPAÇO CONFINADO

EQUIPAMENTOS
Deverão estar disponíveis os seguintes equipamentos, sem custo aos
trabalhadores, funcionando adequadamente e assegurando a
utilização correta:

a) equipamento de sondagem inicial e monitorização contínua da


atmosfera, calibrado e testado antes do uso, adequado para trabalho
em áreas potencialmente explosivas. Os equipamentos que forem
utilizados no interior dos espaços confinados com risco de explosão
deverão ser intrinsecamente seguros (Ex i) e protegidos contra
interferência eletromagnética e radiofreqüência, assim como os
equipamentos posicionados na parte externa dos espaços confinados
que possam estar em áreas classificadas;
ESPAÇO CONFINADO

b)equipamento de ventilação mecânica para obter as condições de


entrada aceitáveis, através de insuflamento e/ou exaustão de ar. Os
ventiladores que forem instalados no interior do espaço confinado
com risco de explosão deverão ser adequados para trabalho em
atmosfera potencialmente explosivas, assim como os ventiladores
posicionados na parte externa dos espaços confinados que possam
estar em áreas potencialmente explosivas;
c)equipamento de comunicação, adequado para trabalho em áreas
potencialmente explosivas;
d)equipamentos de proteção individual e movimentadores de
pessoas adequados ao uso em áreas potencialmente explosivas;
e) equipamentos para atendimento pré-hospitalar;
f)equipamento de iluminação, adequado para trabalho em áreas
potencialmente explosivas
ESPAÇO CONFINADO

EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO DE
GASES
ESPAÇO CONFINADO

VENTILADORES/EXAUSTORES
ESPAÇO CONFINADO

RÁDIOS DE COMUNICAÇÃO
ESPAÇO CONFINADO

EPI E MOVIMENTADORES DE PESSOAS


ESPAÇO CONFINADO

EQUIPAMENTOS PARA ATENDIMENTO


PRÉ-HOSPITALAR
ESPAÇO CONFINADO

EQUIPAMENTO DE ILUMINAÇÃO
ESPAÇO CONFINADO

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Nas muitas atividades de trabalho existem inúmeros e minúsculos
contaminantes que ficam suspensos no ar e nem sempre o
perigo está nos contaminantes que estamos vendo ou sentindo o
cheiro. Sua saúde depende do ar puro que você respira, porém
quando outras substâncias estão presentes, você está sujeito, a
irritações, indisposições, problema de saúde e até mesmo a
morte.
ESPAÇO CONFINADO

O ar atmosférico que nos envolve, o ar natural (aqui considerado


seco) pode ser representado em números redondos, em porcentagem
por
volume de:
1%
2 1 % OXIGÊNIO GASES NOBRES

ARGÔNIO

DIÓXIDO DE CARBONO

78% NITROGÊNIO
ESPAÇO CONFINADO

É importante conhecer os possíveis riscos que podem afetar a sua


saúde. Simplesmente porque o ar parece puro, não significa que não
existem riscos, muitas das vezes eles não são visíveis e nem têm
cheiro.
De forma geral, as atividades de trabalho podem apresentar as
seguintes situações de risco ao sistema respiratório:
POEIRAS, FUMOS E NÉVOAS.

As POEIRAS são formadas quando um material sólido é


quebrado, moído ou triturado. Quanto menor a partícula, mais tempo
ela ficará suspensa no ar, sendo maior a chance de ser inalada. Ex:
minério, madeira, poeiras de grãos, amianto, sílica, etc.
ESPAÇO CONFINADO

Os FUMOS ocorrem quando um metal ou plástico é fundido


(aquecido), vaporizado e resfriado rapidamente, formando partículas
muito finas que ficam suspensas no ar. Ex: soldagem, fundição,
extrusão de plásticos, etc.

As NÉVOAS são encontradas quando líquidos são pulverizados,


como operação em pinturas. São formadas normalmente quando
há geração de spray.
ESPAÇO CONFINADO

GASES E VAPORES
São substâncias que têm a mesma forma do ar, por isso se misturam
perfeitamente a ele, e passam pelos pulmões, atingindo a corrente
sangüínea, através da qual chegam a todos os órgãos do corpo
humano, como cérebro, rins, fígado, etc.

Os GASES são substâncias não líquidas ou sólidas nas condições


normais de temperatura e pressão, tais como oxigênio, nitrogênio,
gás carbônico, etc.

Os VAPORES ocorrem através da evaporação de líquidos ou sólidos,


geralmente são caracterizados pelos odores (cheiro), tais como
gasolina, querosene, solvente de tintas, etc.
ESPAÇO CONFINADO

DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

A deficiência de oxigênio pode ocorrer em locais fechados, onde a


porcentagem de oxigênio é muito baixa. Deve-se normalmente a uma
reação química, um processo de combustão (um incêndio), à
presença de um gás que desloca o oxigênio ou o consumo do
oxigênio do ar por microorganismos.

TEMPERATURAS EXTREMAS

Um ar muito quente ou muito frio também pode perigoso,


ser
dependendo da temperatura e do tempo que uma pessoa está
exposta ao ambiente.
ESPAÇO CONFINADO

EFEITO DOS CONTAMINANTES À SAÚDE


SISTEMA RESPIRATÓRIO
ESPAÇO CONFINADO

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Um fantástico mecanismo natural ao nosso serviço. Sua finalidade é


absorver o oxigênio do ar e transferi-lo para o sangue. Durante a
respiração, o ar penetra pelo nariz ou boca, e através da traquéia
atinge os pulmões. Nos pulmões, o ar ainda passa por pequenos tubos
(bronquíolos), até chegar aos alvéolos, onde o oxigênio é transferido
para a corrente sangüínea. Nesta fase do processo, os alvéolos
trocam o oxigênio pelo gás carbônico do sangue (que é o gás residual
não aproveitado pelos órgãos do corpo) e o transfere para ser
expirado.
ESPAÇO CONFINADO

SISTEMA RESPIRATÓRIO

O oxigênio é então distribuído pelo sangue por todos os órgãos do


corpo humano, os quais realizarão suas funções distintas. Como
podemos ver, o sistema respiratório é de fundamental importância para
a realização do milagre da vida. Alguns contaminantes provocam
reações imediatas no organismo como tosse, tonturas, dores de
cabeça, espirros ou falta de ar. Existem porém, doenças provocadas
por certos ares, que só são descobertas após vários anos de
exposição.
ESPAÇO CONFINADO

DEFESAS NATURAIS DO ORGANISMO


O corpo humano tem um incrível sistema respiratório que leva o ar
contendo oxigênio para os pulmões. Para que possamos respirar um
ar limpo e normal, as defesas do nosso organismo agem como
purificadores de ar.

Pêlos: os pêlos do nariz servem para segurar e prender as partículas


maiores que inalamos juntos com o ar.

Cílios: os cílios são pequenos pêlos, que auxiliam no trabalho de


purificação do ar. Pulsando 10 a 12 vezes por segundo, eles
movimentam as partículas que possam ter passado pelo nariz, de
modo que seja possível expectorá-las.
ESPAÇO CONFINADO

DEFESAS NATURAIS DO ORGANISMO


Muco: as vias respiratórias possuem uma substância líquida
chamada muco, que serve, juntamente com os cílios, para arrastar
essas partículas até a garganta. A tosse é um reflexo do corpo que
expulsa e joga fora essas partículas.
ESPAÇO CONFINADO

DOENÇAS
Apesar das defesas naturais, alguns contaminantes conseguem
penetrar profundamente no sistema respiratório e causar algumas
doenças, como as pneumoconioses. Veja abaixo alguns exemplos
de pneumoconioses:

• Silicose
• Abestose
• Antracose
• Bissinose
• Pulmão dos fazendeiros
ESPAÇO CONFINADO

DOENÇAS
Silicose - é causada por partículas da sílica, muito comum nas
indústrias cerâmicas, minerações, pedreiras e metalúrgicas,
provocando uma redução na capacidade respiratória.

Abestose - é causada pelas fibras do abesto (amianto), provocando


redução na capacidade de transferência de oxigênio para o sangue,
além de câncer.

Antracose - também conhecida como "doença do pulmão preto" ou


"doença dos mineiros". É causada pela inalação de partículas de
carvão mineral.
ESPAÇO CONFINADO

DOENÇAS
Bissinose - é causada principalmente pelas partículas de algodão,
comum nas indústrias têxteis. Provocam redução na capacidade
respiratória, febre e tosses frequentes.

Pulmão dos fazendeiros - é provocada pala inalação de partículas


dos cereais (sementes), madeiras ou fenos. Causam um tipo de
cicratização nos pulmões, febre, calafrios, tosse, dores musculares e
redução na capacidade de respiração.

Doenças mais comuns - bronquites, resfriados crônicos, alergias e


sinusites são também provocadas pela inalação de contaminantes.
ESPAÇO CONFINADO

LIMITES DE TOLERÂNCIA

Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a


concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a
natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano
à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. ( FONTE NR15)
ESPAÇO CONFINADO

LIMITES DE TOLERÂNCIA

Gás, vapor ou névoa inflamável tem seu limite inferior de


explosividade definidos em 10 %, vale lembrar que toda medição de
gás, vapor ou névoa inflamável é quantitativa não qualitativa.
ESPAÇO CONFINADO

LIMITES DE TOLERÂNCIA

O percentual mínimo permissível para a respiração segura gira em


torno de 19,5% de O2. Teores abaixo desse provocam:

• descoordenação (15 a 19%);


• respiração difícil (12 a 14%);
• respiração bem fraca (10 a 12%);
• falhas mentais, inconsciência, náuseas e vômitos (8 a 10%);
• morte após 8 minutos (6 a 8%);
• e coma em 40 segundos (4 a 6%).
ESPAÇO CONFINADO

LIMITES DE TOLERÂNCIA

MONÓXIDO DE CARBONO

Por não possuir odor e cor o Monóxido de Carbono pode permanecer


por muito tempo em ambientes confinados antes que sejam tomadas
providências para a ventilação do local. Assim, ao se entrar nos
ambientes sem que tenha sido providenciada a ventilação pode-se ter
consequências danosas ao homem.
ESPAÇO CONFINADO

LIMITES DE TOLERÂNCIA

Em concentrações superiores ao limite de tolerância


(concentração acima da qual poderão ocorrer danos à saúde do
trabalhador -39 PPM).

• dor de cabeça (200 PPM);


• palpitação (1000 A 2000 PPM);
• inconsciência (2000 A 2500 PPM);
• morte (4000 PPM)
ESPAÇO CONFINADO

LIMITES DE TOLERÂNCIA
GÁS SULFÍDRICO

Este é um dos piores agentes ambientais agressivos ao


humano, ser
justamente pelo fato de que em concentrações acima de
8,0 PPM (limite de Tolerância), nosso sistema olfativo não
consegue detectar a sua presença. O gás sulfídrico causa

H2S Limite de tolerância = 8 ppm


• De 50 a 100 ppm: irritações
• De 100 a 200 ppm: problemas respiratórios
• De 500 a 700 ppm: inconsciência
• Acima de 700 ppm: morte
ESPAÇO CONFINADO

COMO SE PROTEGER DOS CONTAMINANTES?

Uma das formas de proteger o trabalhador contra a inalação de


contaminantes atmosféricos é através do uso de Equipamento de
proteção Respiratória (EPR).
Estes equipamentos, popularmente conhecidos como respiradores
(máscaras), são constituídos por uma peça que cobre, no mínimo, a
boca e o nariz, através da qual o ar chega à zona respiratória do
usuário, passando por um filtro ou sendo suprido por uma fonte de ar
limpa.
ESPAÇO CONFINADO

SELECIONANDO O RESPIRADOR
ADEQUADO
Existem basicamente, duas classes de respiradores: os que filtram o
ar do ambiente local são chamados de purificadores de ar; e os
respiradores que recebem o ar de uma fonte externa ao ambiente
de trabalho, os de ar mandado (ou linha de ar comprimido) e a
máscara autônoma.
Ainda, os respiradores podem ser: peça semifacial ou peça facial
inteira. Na classe de respiradores de ar, temos:
• RESPIRADORES SEMIFACIAIS SEM MANUTENÇÃO SEMI
RESPIRADOR
• RESPIRADORES DE PEÇA FACIAL INTEIRA (PURIFICADORES DE AR)
• RESPIRADORES SEMIFACIAIS REUTILIZÁVEIS (PURIFICADORES DE
AR)
ESPAÇO CONFINADO

COMO IDENTIFICAR UM BOM RESPIRADOR

Para que o respirador seja adequado e uma


proteção
garanta respiratória, devemos eficiente as
considerar
características: seguintes

• Eficiência do filtro
• Vedação
• Tempo de uso
ESPAÇO CONFINADO

CONJUNTO AUTONOMO RESPIRAVEL


COM LINHA DE AR
ESPAÇO CONFINADO

MANGUEIRA ATÓXICA
ESPAÇO CONFINADO

FILTRO DE LINHA ARCOFIL


ESPAÇO CONFINADO

COMO FUNCIONA NA PRÁTICA


ESPAÇO CONFINADO

CONJUNTO AUTÔNOMO

A NBR 13716 denomina este equipamento como “Máscara autônoma de


Ar Comprimido com Circuito Aberto”.
ESPAÇO CONFINADO
ESPAÇO CONFINADO

VENTILAÇÃO
As técnicas adotadas e os usados consideram
sistemas
basicamente os seguintes fatores:
- A forma e o tamanho do local (volume)
- O número de entradas existentes no espaço, e
- Os contaminantes existentes ou possíveis de existir no
local

Atenção:

É PROÍBIDO UTILIZAR OXIGÊNIO PURO PARA VENTILAR!


(RISCO DE EXPLOSÃO).
ESPAÇO CONFINADO

TIPOS DE VENTILAÇÃO

• Ventilação Natural X Mecânica


• Ventilação Pressão X Negativa
Positiva (Exaustão) Pressão
• Exaustão Geral X Local
ESPAÇO CONFINADO

TIPOS DE VENTILAÇÃO

VENTILAÇÃO NATURAL EXAUSTAÇÃO LOCAL

VENTILAÇÃO PRESSÃO POSITIVA EXAUSTÃO GERAL


ESPAÇO CONFINADO

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA E SALVAMENTO


ESPAÇO CONFINADO

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA E SALVAMENTO


O empregador deve elaborar e implementar procedimentos de
emergência e resgate adequados aos espaços confinados incluindo, no
mínimo:

a)descrição dos possíveis cenários de acidentes, obtidos a partir da


Análise de Riscos;

b)descrição das medidas de salvamento e primeiros socorros a serem


executadas em caso de emergência;
ESPAÇO CONFINADO

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA E SALVAMENTO


c)seleção e técnicas de utilização dos equipamentos de
comunicação, iluminação de emergência, busca, resgate, primeiros
socorros e transporte de vítimas;

d)acionamento de equipe responsável, pública ou privada, pela


execução das medidas de resgate e primeiros socorros para cada
serviço a ser realizado; e

e) exercício simulado anual de salvamento nos possíveis cenários de


acidentes em espaços confinados.
ESPAÇO CONFINADO

SISTEMAS DE RESGATE
ESPAÇO CONFINADO

ANCORAGEM

Sempre, da instalação dos equipamentos, devemos


antes
preocupar com ponto de fixação destes, isso nós chamamos
nos de
ponto de ancoragem. O ponto onde os equipamentos serão
instalados deve suportar a maior carga esperada sobre o sistema,
principalmente o choque provocado pela queda de um trabalhador
preso a esse sistema.

Exemplos de pontos apropriados para ancoragem:


• Vigas estruturais de concreto; • Estruturas de grande massa tipo
• Vigas estruturais de aço; chaminés;
• Bases de grandes equipamentos; • Grandes árvores vivas de raízes
profundas.
ESPAÇO CONFINADO

ANCORAGEM

Os sistemas equalizados de ancoragem, ou Para que um sistema equalizado Nos sistemas equalizados de
seja divididos entre dois pontos, distribuem seja eficaz, é certo afirmar que o ancoragem, deve-se passar o
a carga entre dois ou mais pontos. ângulo interno não deve ser maior mosquetão por dentro da fita,
que 90 graus, para que o peso seja de forma que ele não se solte
distribuído de forma igual aos caso um dos pontos se rompa.
pontos de origem. O ideal seria
ficar entre 0 e 45 graus.
ESPAÇO CONFINADO

ANCORAGEM

O modo como as fitas Os mosquetões não podem As cordas, fitas e cintas de


são instaladas determina a carga sofrer tensões multidirecionais. ancoragem precisam
elas poderão suportar. Foi utilizado
que estarde “quinas
sempre protegidas
ao lado, o exemplo de um modelo vivas“.
de fita com resistência de 22kN.
Esse valor pode variar entre
diferentes modelos e marcas.
ESPAÇO CONFINADO

EQUIPAMENTO PARA TRABALHO E RESGATE EM


LOCAIS CONFINADOS TRIPÉ / MONOPÉ
ESPAÇO CONFINADO

EQUIPAMENTO PARA TRABALHO E RESGATE EM


LOCAIS CONFINADOS

TRAVA- TRAVA-QUEDAS RETRÁTRATIL TRAVA-QUEDAS LIGADO AO


QUEDAS RESGATADOR CABO DE AÇO
RETRÁTRATIL
ESPAÇO CONFINADO

EQUIPAMENTO PARA TRABALHO E


RESGATE EM LOCAIS CONFINADOS

MOSQUETÃO SHUNT PUNHO DE JUMAR


ESPAÇO CONFINADO

EQUIPAMENTO PARA TRABALHO E


RESGATE EM LOCAIS CONFINADOS

CROLL STOP
ESPAÇO CONFINADO

EQUIPAMENTO PARA TRABALHO E


RESGATE EM LOCAIS CONFINADOS

POLIA SIMPLES POLIA DUPLA


ESPAÇO CONFINADO

EQUIPAMENTO PARA TRABALHO E


RESGATE EM LOCAIS CONFINADOS

FITA TUBULAR COSTURADA CORDELETE FITA TUBULAR TOTAL ( À


METRO)
ESPAÇO CONFINADO

EQUIPAMENTO PARA TRABALHO E


RESGATE EM LOCAIS CONFINADOS

CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA COM DUPLO TALABARTE


ESPAÇO CONFINADO

ACESSÓRIOS PARA RESGATE

COLAR CERVICAL

KED

MACA STR E MACA ENVELOPE


TALAS DE IMOBILIZAÇÃO
PRIMEIRROS SOCORROS

DEFININDO PRIMEIROS SOCORROS

Por mais que não se deseje ou se queira evitar, acidentes e emergências


envolvendo a saúde das pessoas podem ocorrer a qualquer momento. É aí
que os conhecimentos em primeiros socorros acabam sendo fundamentais
para evitar complicações e salvar vidas, enquanto o médico ou um
atendimento mais especializado não chega.
Identificar os problemas que colocaram o paciente em risco de vida
iminente, determinando a gravidade de suas lesões e tratar esses problemas
tão rápido quanto possível são primeiros socorros.
PRIMEIRROS SOCORROS

Podemos definir primeiros


socorros como sendo os cuidados
imediatos que devem ser
prestados rapidamente a uma
pessoa, vítima de acidentes ou de
mal súbito, cujo estado físico põe
em perigo a sua vida, com o fim de
manter as funções vitais e evitar o
agravamento de suas condições,
aplicando medidas e
procedimentos até a chegada de
assistência qualificada.
.
SINAIS VITAIS

São todos os sinais que indicam a existência de vida, ou ainda, reflexos e


sinais que permitem concluir sobre o seu estado geral. Utiliza-se a
observação dos sinais vitais mais importantes do Corpo Humano para avaliar
o estado físico e mental das pessoas. Estes sinais são:

a. Temperatura;

b. Pulso;

c. Respiração.

.
DESMAIO

Consiste na perda transitória de


consciência e da força muscular, devido a
diminuição do sangue e oxigênio no
cérebro, sem a parada da respiração.
SINAIS E SINTOMAS

· Tontura
· Sensação de mal-estar
· Pele fria, pálida e úmida
· Suor frio
· Perda da consciência.

O que fazer:
•Arejar o ambiente
• Desapertar as roupas
• Se a vítima estiver consciente:
•Fazê-la sentar-se com os joelhos pouco afastados e a cabeça entre os
mesmos
• Se a vítima estiver inconsciente:
• Colocá-la com a cabeça em nível mais baixo que o resto do corpo e
virada
para o lado durante o tempo necessário.
HEMORRAGIA

É a perda de sangue devido ao


rompimento de um vaso sanguíneo,
veia ou artéria
HEMORRAGIA

O que fazer:

•Deitar a vítima imediatamente com a cabeça mais baixa que o corpo


•Cobrir o ferimento com compressa improvisada e comprimi-la
com firmeza
•Colocar uma bolsa de gelo ou compressas frias
• Tranquilizar o acidentado se ele estiver consciente
•Suspender a ingestão de líquidos
•Elevar o segmento ferido a nível mais alto que o coração
•Caso não haja controle, pressionar diretamente as artérias que nutrem o
local afetado
•Observar rigorosamente a vítima para evitar parada cardíaca
e respiratória e encaminhar para avaliação médica.
PEQUENOS FERIMENTOS

Ferimento é toda lesão da pele ( corte, perfuração, dilaceração) produzida


por traumatismo em qualquer tipo de acidente.

O que fazer:

•Lavar o local do ferimento com água e sabão (importante para prevenir


infecção)
•Cobrir o local da lesão com gaze ou um pano limpo, fazendo leve pressão
sobre o local, mas sem prender a circulação.
AMPUTAÇÕES TRAUMATICAS

Lesões onde ocorre a separação de um membro e/ou seu segmento.


Podem ser causadas por objetos cortantes, por esmagamentos ou por
forças de tração.

CONDUTA:

-Abrir vias aéreas e prestar assistência ventilatória, se necessário.


- Controlar a hemorragia.
-Controlar o estado de choque, caso presente, enquanto a vítima esteja sendo
encaminhada para assistência qualificada com o segmento amputado.
CUIDADOS COM O SEGMENTO
AMPUTADO, PARA O REIMPLANTE
- Lavar a parte amputada o mais rapidamente possível com
sabão líquido protegendo a face interna (cruenta) e em seguida irriga-la
com soro fisiológico em grande quantidade.

-Envolver o segmento numa compressa de gaze estéril ou tecido


de algodão bem limpo, embebido com soro fisiológico (nunca mergulhar a
peça em soro diretamente).

- Envolver o material dentro de um saco plástico duplo bem limpo e


fecha-lo.
- Acondicionar o saco plástico num recipiente de isopor ou similar com
gelo, de forma que seja mantida uma temperatura interna aproximada de 4 °
C, porém sem contato direto com o gelo.
PROTEÇÃO DO SEGMENTO
AMPUTADO PARA REIMPLANTE
QUEIMADURAS

São lesões produzidas nos


tecidos pela ação de agentes : físicos
(calor ou frio, eletricidade, radiação),
químicos ( produtos corrosivos:
ácidos ou bases fortes) ou biológicos.
( animais ou plantas).
PREVINIR

Dor e infecção - queimaduras de 1º. e 2º. Graus causam muita


dor, sendo que as queimaduras de 2º.Grau há presença de bolhas.
• Agentes químicos- lavar a área queimada com bastante água,
retirando a
roupa se ainda contém alguma substância química.
• Queimadura térmica – aplicar compressa umedecida com água
com um pouco de sal ou soro fisiológico gelado ( a área queimada perde
a barreira isotônica).
• Fogo: abafar com cobertor ou rolar a vítima no chão.
•Verificar se a respiração, batimento cardíaco e o nível de consciência estão
normais.
• Aliviar ou reduzir a dor e prevenir a infecção.
PREVINIR

•Não romper as bolhas . Se houver bolhas grandes e o plasma estiver


amarelado (é um meio de cultura), perfurar a bolha, mas manter a
pele, fazendo curativo para evitar infecção.
•Não arrancar tecido que estiver aderido à queimadura, apenas resfrie com
água limpa ou soro fisiológico, deixando-o no local.
•Não aplicar pomadas, líquidos, cremes ou outras substâncias sobre a
queimadura.
• Proteger o local com gaze ou pano limpo umedecido com soro
fisiológico
•Se a área lesada for os pés ou as mãos, separá-los com rolos de gaze ou
pano limpo umedecidos e após enfaixá-los.
•Oferecer água lentamente e com cuidado, se a vítima estiver consciente e
sentir sede
•Encaminhar para assistência qualificada.
QUEIMADURA

Choque elétrico ocorre quando uma corrente elétrica passa


diretamente através do corpo (contato).
O corpo humano se comporta como um condutor elétrico – possibilita a
passagem da corrente elétrica.

O acidente com eletricidade oferece perigo de vida também para o


socorrista.
Lesões causadas por acidentes com eletricidade:

-Paralisação da respiração – por contração dos músculos - asfixia


-Parada cardíaca
-Queimaduras de 1º., 2º. ou 3º.Grau – com locais
de limites bem definidos ou de grande extensão.
O QUE FAZER

-Antes de tocar a vítima, o socorrista deve desligar a corrente elétrica, caso


não seja possível, separar a vítima do contato utilizando qualquer material
que seja mau condutor de eletricidade como: um pedaço de madeira, cinto
de couro, borracha grossa, luvas.

DESLIGAR A FONTE DE CORRENTE ou RETIRAR A VÍTIMA DO


CONTATO

-Se a vítima apresentar parada respiratória e parada cardíaca aplique a


técnica de reanimação cardiopulmonar.
-Após avaliar o nível de consciência e pulsação, verificar se há queimaduras
causadas na vítima.
-Se a vítima tiver sede, molhe seus lábios e a língua com compressas
úmidas.
-Encaminhar a vítima para assistência qualificada
COMPRESSÃO CARDÍACA

O que é RCP.
Ressucitação cardiopulmonar são as manobras realizadas na tentativa de
reanimar uma pessoa vítima de parada cardíaca "e/ou" respiratória.Este
"e/ou" deve-se ao fato que poderá encontrar uma vítima com parada
respiratória por obstrução mecânica (objeto obstruindo a passagem do ar),
que ainda mantêm batimentos cardíacos, mesmo que fracos. Neste caso
será necessário apenas a respiração artificial, após a desobstrução.

Qual a finalidade da RCP.


Ela tem como finalidade fazer com que o coração e pulmão a voltem as suas
funções normais.Conforme aprendemos nos sinais vitais isto é necessário
para a manutenção da oxigenação do cérebro , o qual não pode passar mais
de alguns minutos sem ser oxigenado , sob pena de gerar lesões irreversíveis
COMO REALIZAR A MANOBRA DE
RCP.

Os primeiros socorros para


asfixia devem ser tomados até que
seja possível o atendimento
especializado;
COM A VÍTIMA DEITADA AJOELHE-SE
AO SEU LADO;
Vire a cara da vítima para si. Incline a cabeça desta para trás, colocando-a
em hiperextensão, para abrir as vias aéreas e impedir a queda da língua para
trás e a sufocação por sangue. Se a vítima estiver inconsciente, verifique a
boca e remova possíveis materiais que possam estar dentro desta;

Coloque o braço da vítima que estiver mais próximo de si ao longo do


corpo dela,prendendo-a debaixo das nádegas desta;

Coloque o outro braço da vítima sobre o peito dela;

Cruze as pernas da vítima, colocando a perna que estiver mais afastada de


si por cima da canela da outra perna;
Dê apoio à cabeça da vítima com uma mão e segure a vítima pela roupa,
na altura das ancas,virando-a para si;

Dobre o braço e a perna da vítima que estiverem voltadas para cima até
que formem um certo ângulo em relação ao corpo;

Puxe o outro braço da vítima, retirando-o debaixo do corpo dela;

Certifique-se que a cabeça se mantém inclinada para trás de forma a


manter as vias aéreas abertas.
MANOBRA RCP
A-B-C / C-A-B

As Diretrizes de RCP 2010 reorganizou a ordem dos passos de RCP.


Agora, em vez de ABC, que começava com via aérea e respiração, e em
seguida por compressões torácicas, a Associação Americana do Coração
quer que os socorristas pratiquem o CAB: compressões torácicas em primeiro
lugar, seguidos das vias aéreas e respiração. Alguns perguntaram, por que
mudar RCP.

Assim como você pode segurar a respiração por um minuto ou dois,


sem ter danos cerebrais, a vítimas de parada cardíaca pode ir à óbito em um
ou dois minutos (na verdade, muito mais do que isso), sem tomar fôlego. O
que vítimas de parada cardíaca realmente precisa é que o sangue começar a
fluir novamente.
A-B-C / C-A-B

Quando os socorristas estão preocupados com a abertura da via


aérea e fazer uma vedação adequada, possivelmente, cavando uma máscara
de RCP fora de uma bolsa ou pasta, o atraso pode ser significativo. Todo esse
tempo extra vai ficando no caminho da grande ajuda: compressões torácicas.
No seu resumo das mudanças, a American Heart Association
explicado desta forma:

Na sequencia ABC compressões torácicas são muitas vezes adiado,


já que a resposta abre as vias aéreas para dar o boca-a-boca ou recupera um
dispositivo de barreira ou outros equipamentos de ventilação. Ao alterar a
sequência de CAB, compressões será iniciada mais cedo e ventilação apenas
minimamente atrasada até a conclusão do primeiro ciclo de compressões (30
compressões deve ser realizada em cerca de 18 segundos).
DEA – DESFIBRILADOR EXTERNO
AUTOMÁTICO

O DEA é um aparelho que incorpora um sistema que


analisa o ritmo e também um sistema de aviso de choque para
vítimas de parada cardíaca. Ele avisa sobre o choque e o
operador toma a decisão final de deflagrá-lo. As normas
internacionais para RCP e cuidados cardiovasculares de
emergência afirmam que a RCP precoce é o melhor tratamento
de PCR(parada cardio-respiratória) até a chegada de um DEA e
de uma unidade de suporte avançado de vida. A RCP inclui os
seguintes tópicos: reconhecimento precoce da PCR; RCP
precoce; desfibrilação precoce quando indicada; suporte
avançado a vida.
DEA – DESFIBRILADOR EXTERNO
AUTOMÁTICO

Sendo que a RCP precoce pode


prevenir que a fibrilação ventricular (FV) evolua
para assistolia, aumenta a chance de sucesso
da desfibrilação, contribui para a preservação
das funções cardíacas e cerebrais aumentando
assim significativamente as chances de
sobrevivência. Conclui-se através das condutas
internacionais que o acesso público à
desfibrilação, alcançado pela instalação de DEA
em locais selecionados para uso imediato por
leigos treinados, pode ser a intervenção chave
para aumentar significativamente a
sobrevivência de uma PCR fora do ambiente
hospitalar.
COMO PROCEDER

Posicione o aparelho ao lado do paciente e ligue;

Conecte os eletrodos adesivos no tórax do paciente e no próprio


equipamento
(muitos equipamentos já vem com os eletrodos pré-conectados ao aparelho);

Aguarde as orientações que irão aparecer escritas ou sinalizadas no DEA


e inicie a análise do ritmo cardíaco;

Após a análise do ritmo cardíaco, o equipamento orienta o socorrista a


aplicar
o choque;

Nos casos de arritmia cardíacas que não necessitam de choque elétrico, o


DEA não indica o choque e orienta o socorrista a executar as manobras
de RCP.
INTOXICAÇÃO

Intoxicação ou envenenamento ocorre quando o


indivíduo entra em contato,aspira ou ingere,
acidental ou não, substâncias tóxicas de natureza
diversa.

A gravidade depende:
•Idade
•Suscetibilidade do indivíduo
• Quantidade da substância
• Tipo e toxicidade da substância
•Vias de penetração: ingerida, aspirada ou contato
com a pele
• Tempo de exposição à mesma.
VIAS DE PENETRAÇÃO
•Vias Digestivas – ingestão de qualquer tipo de substância tóxica, química ou
natural.
• Pele – contato direto com plantas ou substâncias tóxicas.
• Vias respiratórias – aspiração de vapores ou gases emanados de
substâncias
tóxicas
Sinais e Sintomas:
• Hálito com odor estranho
• Modificação na coloração dos lábios e interior da boca, dependendo do tipo
de substância
• Dor, sensação de queimação na boca, garganta ou estômago
• Sonolência, confusão mental, torpor ou outras alterações da consciência
• Estado de coma alterado com período de alucinações e delírios
• Lesões cutâneas, queimadura intensa com limites bem definidos ou bolhas
• Depressão da função respiratória
O QUE FAZER

O que fazer:

•Eliminação imediata do tóxico


•Tratamento sintomático – tratar os
sintomas
Levar o recipiente original do produto
tóxico para o médico, junto com a FISPQ –
ficha de informação de segurança do
produto químico.
PROCEDIMENTOS

•Intoxicação por contato (pele): lavar abundantemente o local afetado com


água corrente. No caso dos olhos serem afetados, lavar com água
corrente durante 15 minutos e encaminhar ao oftalmologista.
•Intoxicação por inalação: remover a vítima para o ar fresco e manter a função
respiratória.

•Intoxicação por ingestão: provocar vômito após a administração de: solução


emetizante aniônica (um copo de água + 1 colher de sopa de detergente
líquido sem corante) – irritante tênue – provoca vômito após 5 minutos de
ingestão, ingerir antes da solução 1 copo de água
ou estimulação da úvula ou faringe com o cabo de uma colher ou lenço.
PROCEDIMENTOS

Não induzir o vômito se a vítima:

•Estiver inconsciente
• Tiver convulsões
•Tiver ingerido substância corrosiva que possa causar queimaduras de
mucosas
•Tiver ingerido um derivado de petróleo(querosene, tiner, fluído de isqueiro,
etc).

Nos casos de ingestão de substâncias corrosivas, cáusticas em geral


e derivados de
petróleo, diluir ou neutralizar essas substâncias pela ingestão de água.
PREVINIR

•Não romper as bolhas . Se houver bolhas grandes e o plasma estiver


amarelado (é um meio de cultura), perfurar a bolha, mas manter a
pele, fazendo curativo para evitar infecção.
•Não arrancar tecido que estiver aderido à queimadura, apenas resfrie com
água limpa ou soro fisiológico, deixando-o no local.
•Não aplicar pomadas, líquidos, cremes ou outras substâncias sobre a
queimadura.
• Proteger o local com gaze ou pano limpo umedecido com soro
fisiológico
•Se a área lesada for os pés ou as mãos, separá-los com rolos de gaze ou
pano limpo umedecidos e após enfaixá-los.
•Oferecer água lentamente e com cuidado, se a vítima estiver consciente e
sentir sede
•Encaminhar para assistência qualificada.
ACESSÓRIOS PARA RESGATE

COLAR CERVICAL
COLOCAÇÃO DE COLAR CERVICAL

OBJETIVOS:

Imobilização da coluna cervical de uma vitima de trauma, mantendo a


tração e o alinhamento da cabeça, evitando o agravamento de eventuais
lesões.
INDICAÇÕES

Mobilização de vitimas traumatizadas com depressão neurológica


(ECG < 14).
Lesão neurológica em vitima de trauma.
Vitima com traumatismo acima do andar superior do tórax.
Projeção da vitima do veículo acidentado.
Vitima de atropelamento.
Vitima encarcerada.
Vitima de queda > 3 metros.
Vitima de acidente em veículo de 2 rodas > 30 km/hora.
Vitima de acidente em veículo ligeiro > 50 km/hora.
Vitima de acidente cujo veículo apresenta grande deformidade / intrusão
dentro do veículo.
Vitima de Capotamento.
Tentativa de Enforcamento.
NOTAS

Para realizar corretamente esta técnica são necessários 2 elementos.


• Devem ser evitados movimentos desnecessários.
•Durante a realização desta técnica deve ser mantida tração e
alinhamento
da cabeça da vitima.
•Antes da colocação do colar cervical ou quando da sua substituição, o
elemento responsável deve avaliar a região cervical da vitima , no seu
aspecto anterior e lateral e deve também avaliar e pesquisar qualquer
dismorfia ou hipersensibilidade da coluna cervical (inspeção /
palpação).
•O colar cervical não deve ser retirado enquanto não estiver excluída lesão
cervical.
Os passos da aplicação do colar cervical dependem do tipo de colar e das
instruções de colocação. No entanto deve-se optar pela utilização de um
colar de duas peças e de quatro apoios (tipo Necloc).
TÉCNICA

O 1ª elemento coloca-se junto da cabeça da vitima, posicionando as


mãos de cada lado da cabeça da vitima. A imobilização da cabeça deve
ser efetuada com ambas as mãos, colocando o 2º ao 5º dedo e palmas da
mão sob a região occipital e cada um dos dedos polegares na região
temporo-mandibular. Deve manter ligeira tração cefálica (com a cabeça da
vitima em posição neutra) e o alinhamento da coluna cervical segundo o
eixo nariz, umbigo, pés.

Se a vitima estiver consciente o 1º elemento explica à vitima para


não
mover a cabeça nem o pescoço, e o procedimento que lhe vão efetuar.
TÉCNICA

•O 2º elemento retira suavemente os adereços do pescoço para que estes não


interferiram com o colar cervical.

•O 2º elemento determina o tamanho ideal do colar cervical a colocar. Avalia o


tamanho do colar medindo a distância do mento á base do pescoço com uma
das mãos em posição transversal, avaliando o número de dedos que separa
essa distância.

•O 2º elemento determina no colar a distância entre o topo da fita de velcro e a


margem que pousa na base do pescoço.
TÉCNICA

•Mantendo a cabeça imobilizada pelo 1º


elemento, o 2º elemento coloca o colar
cervical. Inicia pela metade anterior do
colar deslizando-o do tórax para o
pescoço encostando-o ao mento da
vitima. Em seguida passa suavemente a
fita por trás do pescoço fixando-o no lado
oposto na marca de referência do colar.
Esta fita não deve fazer pressão, serve
apenas para posicionar a metade anterior
do colar e libertar as mãos do 2º
elemento.
TÉCNICA

•O 2º elemento coloca a metade posterior do colar cervical deslizando-a


suavemente sob o pescoço alinhando-a com a metade anterior.

•O 2º elemento coloca cada um dos dedos polegares na abertura traqueal da


metade anterior do colar, e com os 2º e 3º dedos de cada mão pinça as fitas de
velcro de cada lado da metade inferior do colar. Efetua uma ligeira tração para
cima de ambas as fitas em simultâneo ao encontro da metade anterior,
prendendo-as.

•Após a colocação do colar cervical deve ser verificado o correto


posicionamento do mesmo, tamanho e adequada imobilização.
MACA ENVELOPE
A maca Sked é confeccionada com material
plástico flexível, altamente resistente à abrasão, ao
calor e a agentes químicos. A maca surgiu para atender
as necessidades de caçadores americanos que
precisavam transportar a caça de grande porte (veados,
alces, caribus, etc.) pelas ladeiras geladas do estado
americano do Oregon. Atualmente é usada para
resgatar pessoas em ambientes agrestes, em
ambientes industriais (especialmente em espaços
confinados) e para uso militar.
FICHA TÉCNICA

FICHA TÉCNICA
•Fabricante: Skedco
•Origem: EUA
•Medidas (fechada): 91,44 cm de
comprimento X 22,86 cm de
diâmetro
•Medidas (aberta): 2,42 m X 0,90 m
•Peso: 8,17 Kg
CONDIÇÕES DE USO

A maca foi utilizada em dez simulados de resgate em ambiente industrial,


sendo seis em espaços confinados, três em estruturas industriais elevadas (a céu
aberto) e uma vez em uma ponte rolante. Esses simulados visaram produzir
condições semelhantes a um resgate real

Em todos os simulados a maca foi usada para transportar pessoas. Não


usamos bonecos. Com isso foi possível avaliar o seu desempenho quanto ao
conforto e proteção que ela oferece à vítima.

Apesar de não ter sido utilizada em situações reais de resgate, os


treinamentos e os simulados nos deram uma boa idéia da sua eficiência e das
suas limitações.

A maca também acompanhou atividades em ambientes


agrestes como
equipamento de emergência, mas não foi usada.
PRATICIDADE
A maca é de fácil transporte. É leve, compacta (quando enrolada e
armazenada) e é fácil de ser transportada por causa das alças da sua mochila.
Ela é menos prática nos momentos de armá-la e guardá-la.
Versatilidade
Essa maca é muito versátil. Ela pode ser usada em diversas situações e em
diferentes ambientes. Resgates em montanha, em ambiente urbano,
em ambiente industrial, em ambientes confinados e pode, até mesmo, ser
usada para resgates na água. Às vezes ela
recebe críticas por ser comparada com modelos especializados, e é verdade
que para algumas situações podem existir macas mais apropriadas pelo grau
de especialidade. No entanto, nenhum modelo é tão versátil como a Sked.
Se o grupo de resgate não puder adquirir mais de um modelo de maca, é
recomendável optar pela Sked, que atenderá a várias situações.
IMOBILIZAÇÃO DE UMA VÍTMA NA
MACA
Se as condições de saúde da vítima não exigirem a imobilização da
coluna cervical, a preparação da maca Sked é simples, principalmente se o
içamento ou a descida puderem ser feitos com a maca na posição horizontal.

Nesse caso é necessário o fechamento de seis tiras e a instalação de


duas grandes fitas de náilon (acessórios da maca).
Se a maca tiver que ser transportada na posição vertical, é necessária
a instalação de uma corda (acessório da maca), que vai passando da cabeça
até próximo aos pés através dos vários orifícios da Sked.
MACA ENVELOPE

Mais elaborada é a preparação da maca quando a vítima precisa ter a


coluna imobilizada. Nesse caso, é necessário usar, em conjunto com a Sked,
um imobilizador de tronco e cabeça (Oregon) ou uma prancha rígida. Esse
procedimento é um pouco mais demorado porque a vítima precisa ser
imobilizada primeiro com o Oregon ou com a prancha, para depois ser
colocada na maca.

Todos os procedimentos são rápidos se executados por pessoas


treinadas. Mesmo os procedimentos mais elaborados não exigem mais do que
alguns minutos para serem concluídos.
MACA ENVELOPE
DESCONFORTO
Não há conforto para uma pessoa que está toda
imobilizada, impotente para se autoproteger, amarrada a uma
estrutura rígida, e se for uma vítima real, ferida. Mas se
comparada com outros modelos de maca, a Sked, como todos
os outros modelos que envolvem a vítima (ex. macas de
cavernas), não é confortável. No momento em que a maca é
suspensa, e o peso da própria vítima tenciona a corda e as fitas,
estas fazem as paredes da maca pressionar o corpo da pessoa,
causando, algumas vezes, desconforto. Por isso, é preciso
muito cuidado na preparação da maca para não agravar essa
situação.
PARA NÃO AGRAVAR OS DESCONFORTOS
FIQUE ATENTEO AO SEGUINTE

•Prepare a maca corretamente, tomando o cuidado de instalar a corda ou as


fitas nos lugares certos.
•Se a vítima estiver consciente, fique atento às queixas da pessoa sobre
os desconfortos da maca, para tentar corrigi-los.
•Quando a maca já estiver suspensa, aguarde um instante, para avaliar
o conforto da vítima antes de iniciar a manobra de descida ou subida.
•Deixe frouxas as tiras da maca em todos os momentos do resgate em
que a
vítima não estiver sendo transportada.
•Só ajuste as fitas da maca no último momento antes de começar o
transporte.
•Se a maca tiver que ficar mais do que alguns minutos suspensa, é
conveniente o acompanhamento de um atendente para fazer uma
avaliação constante do estado da circulação sanguínea da vítima.
PROTEÇÃO

A maca envolve parcialmente o corpo da vítima, o que lhe dá proteção,


principalmente quando o resgate exige arrasta-la por passagens estreitas.

A prancha rígida, quando é usada em conjunto com a Sked, pode


aumentar o volume da maca, por causa da sua largura (se seguir as medidas
padrão). Ao mesmo tempo, baseado no depoimento de pessoas que serviram
de vítimas nos simulados, o uso do Oregon ou da prancha, gera mais
estabilidade, proteção e sensação de segurança para a vítima, além de
garantir a perfeita imobilização da coluna.
COLETE IMOBILIZADOR DORSO-
LOMBAR

Equipamento destinado a imobilização


de vitimas de trauma na posição sentada ou
em locais de difícil acesso.

Equipamento destinado a imobilização


de vitimas de trauma na posição sentada ou
em locais de difícil acesso.
COLETE IMOBILIZADOR DORSO-
LOMBAR
O material do colete, e confeccionado em nylon lavável, com
Acabamento em vinil, permite a imobilização da cabeça, pescoço e tronco
da vítima ( coluna vertebral ).
- Todo estruturado em internamente com hastes radiotransparentes,
que fornecem sustentação e imobilização ao corpo da vitima, possui em
suas extremidades laterais ( dobráveis ),03 tiras de engate rápido,
confeccionada em nylon 5mm largura e em cores diferentes.
- Acompanha almofada retangular e 02 fitas para fixação da cabeça da
vitima.
- O colete possui também 2 correias de fixação posicionadas na parte
posterior
para fixação do membros inferiores da vítima.
-Todo o equipamento vem acondicionado em sacola de nylon p/facilitar seu
transporte e conservação.
- possui resistência para imobilizar e transportar vitimas de até 165 KG.
COLETE IMOBILIZADOR DORSO-
LOMBAR
TALAS
TALAS

•Remover da perna a ser tracionada, roupas, calçados, cordões, etc;


•Explicar a vítima, que irá sentir dor no procedimento, mas que é necessário
para sua melhora;
•Verificar se há pulso distal;
•Ter a mão a tala adequada à vítima (adulto ou infantil);
•Ajustar as correias na tala, medindo ao longo da perna da vítima ( a
não fraturada);
•Há necessidade de 02 socorristas, sendo que um deles é para segurar
a
perna da vítima exercendo firme e suave tração;
•O outro coloca o “T” no tornozelo com argolas voltadas para a planta do
pé.
•O socorrista 2, passa a exercer a tração através das argolas ao “T”.
•Este mesmo (socorrista 2) ergue a perna da vítima suavemente, mantendo a
tração, somente o necessário para colocar a tala embaixo do membro
afetado.
TALAS

•Este mesmo (socorrista 2) ergue a perna da vítima suavemente, mantendo a


tração, somente o necessário para colocar a tala embaixo do membro afetado.
•O socorrista nº 1, desliza suavemente a Tala Imobilizadora para baixo do
membro fraturado, sendo que a parte superior, deverá ficar apoiada
confortavelmente contra a região glútea.
•O socorrista que após, colocar a tala, prende o tirante na virilha, tomando
cuidado para não pressionar os órgãos genitais ou a artéria femoral;
•Continuando, prende o tirante do tornozelo ao gancho de tração com
as
argolas;
•Gire devagar e cuidadosamente o regulador de tração (carretilha), até que a
última sinta alívio da dor. Quando a vítima tiver inconsciente, o procedimento é
até que o compartimento do membro inferior lesionado, aproxime-se do
normal;
TALAS
•Continue monitorando o pulso distal e a
perfusão periférica;
•Prender o restante dos tirantes (correias)
iniciando pelo tirante que fica acima
tornozelo. Em seguida o que fica
ao
imediatamente abaixo do
prosseguindo o quejoelho,
fica acima do joelho e
por último o da coxa;
•Um socorrista ergue o suporte elevatório
da tala;
•O segundo socorrista verifica novamente
o pulso distal e a perfusão periférica;
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

1)Só poderá utilizar a tala de tração em fraturas alinhadas na região medial do


fêmur e que não apresentam comprometimento vascular e ou neurológico;

2)Não poderá usar, também, nas luxações ou suspeita de fraturas em outras


partes do membro;

3)Não encontrando o pulso distal, aliviar a tração;

4)O tirante da coxa, deve ser ajustado de forma bem leve, pois poderá
coincidir com o ponto fraturado;

5)Havendo dúvida se há ou não fratura medial do fêmur deve-se


utilizar outra
tala para imobilização.
Somente o profissional habilitado poderá utilizar
ROLAMENTO DE VÍTIMAS
Rolamento 90º graus

Procedimentos operacionais padrão:

•Socorrista 1: segura a cabeça da vítima.

•Socorrista 2: posiciona-se na lateral da vítima, na altura do tronco, colocando


uma das mãos no ombro contralateral e a outra mão na região pélvica
contralateral.

•Socorrista 3: posiciona-se na mesma lateral que o Socorrista 2, na altura dos


membros inferiores da vítima; coloca uma das mãos na região pélvica, numa
posição acima da mão do Socorrista 2 e a outra mão na altura do terço médio
da perna.
ROLAMENTO DE VÍTIMAS
ROLAMENTO DE VÍTIMAS

Socorrista 1:

Após certificar-se que todos estão na


posição correta, faz a contagem
combinada pela equipe em voz alta e
todos ao mesmo tempo, efetuam o
rolamento em monobloco da vítima.
ROLAMENTO DE VÍTIMAS

Socorrista 2:

Retira a mão da região pélvica e traz a


prancha para próximo da vítima.
ROLAMENTO DE VÍTIMAS

Socorrista 2:

Examina a região posterior do corpo


da vítima.
ROLAMENTO DE VÍTIMAS

Socorrista 1:

Comanda o rolamento em monobloco da


vítima para colocá-la sobre a prancha
longa.

Socorrista 1:
ical,
Mantém a estabilização da coluna cerv
durante todo o procedimento.
ROLAMENTO DE VÍTIMAS

Socorristas 1, 2 e 3: ajustam, se necessário, a posição da vítima na prancha,


em movimentos longitudinais, apoiando respectivamente a cabeça, ombros
e quadris.

Para centralizar a vítima na prancha, usar técnica dos socorristas a


cavaleiro com elevação da vítima e reposicionando-a na prancha.
Socorrista 1: realiza imobilização lateral da cabeça (colocação do
imobilizador
lateral de cabeça).
Socorristas 2 e 3: prendem os tirantes nas seguintes posições:
Na altura das axilas e cuzando, sem envolver os
membros; Na altura das cristas ilíacas;
Na altura dos joelhos.
ELEVAÇÃO A CAVALEIRO

Procedimentos operacionais padrão:

Socorrista 1: posiciona-se de joelhos de frente para a cabeça da vítima e a


estabiliza manualmente.
Socorrista 2: em pé, posiciona-se sobre a vítima na altura do tórax, com um
dos pés posicionados ao lado da vítima e o outro pé do outro lado da
prancha longa. Posiciona suas mãos sob as escápulas da vítima.
Socorrista 3: em pé, posiciona-se sobre a vítima na altura das coxas com um
dos pés posicionados ao lado da vítima e o outro pé do outro lado da
prancha longa e segura a vítima pela região pélvica. Posiciona suas mãos
sob as nádegas da vítima.
Socorrista 4: posiciona-se nos pés da vítima e a segura com as mãos
posicionadas sob os tornozelos.
ELEVAÇÃO A CAVALEIRO
ELEVAÇÃO A CAVALEIRO
Socorrista 1:

Após certificar-se que todos os


socorristas estão na posição correta,
faz a contagem conhecida pela equipe
em voz alta e todos, ao mesmo
tempo, levantam a vítima em
monobloco. Ao segundo comando do
Socorrista 1 deslocam-se
lateralmente para colocar a vítima
sobre a prancha longa.
ELEVAÇÃO A CAVALEIRA
•Socorrista 1: realiza imobilização lateral da
cabeça.

•Socorrista 2 e 3: prende os tirantes nas seguintes


posições:

1. Na altura das axilas e cruzando,


sem
envolver os membros;

2. Na altura das cristas ilíacas;

3. Na altura dos joelhos.


POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA
PLS
Esta técnica de primeiros socorros é utilizada quando a vítima está
inconsciente e respirando. A posição de segurança garante que a língua não
cai sobre a garganta obstruindo a respiração, assim como também previne que
o possível vômito ou saliva seja aspirada para o pulmão.
Colocar a vítima inconsciente, mas que está respirando na posição lateral de
segurança é uma técnica de primeiros socorros que deve ser feita enquanto a
ajuda médica especializada ainda não chegou a fim de manter a vítima viva
sem prejudicar alguma lesão existente.
Certifique-se que a cabeça da vítima se encontra em
extensão; Ajoelhe-se ao lado da vítima. Assegure-se que ambas as suas
pernas estão esticadas;
Coloque o membro superior da vítima (do seu lado) em ângulo recto (90º), em
relação ao corpo da mesma. Dobre o antebraço para cima com a palma da
mão virada para cima;
POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA
PLS
Coloque o outro braço da
vítima atravessado sobre o tórax da
mesma.
Segure as costas da mão da vítima
contra a bochecha (do seu lado). Mantenha
a mão da vítima no lugar;
POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA
PLS
Com a sua mão livre, agarre pelo
joelho, a perna da vítima que fica oposta a
si. Eleve a perna da vítima, mas deixe o pé
no chão;
POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA
PLS
Com a sua mão livre, agarre
pelo joelho, a perna da vítima que fica
oposta a si. Eleve a perna da vítima,
mas deixe o pé no chão;

Puxe a perna elevada na sua


direção. Entretanto, continue a
pressionar as costas da mão da vítima
contra a bochecha. Vire a vítima na sua
direção para a colocar de lado;
POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA
PLS
Posicione a perna que está por cima de tal forma que a anca e o
joelho
estejam em ângulo reto;
Incline novamente a cabeça para trás para manter as vias
aéreas desobstruídas.

Ajuste a mão da vítima sob a bochecha, se necessário,


para manter a
cabeça inclinada;
POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA
PLS
Verifique regularmente a ventilação
da vítima.

Quando há fratura de um braço ou


de uma perna ou por qualquer motivo esse
membro não puder ser utilizado como
apoio da vítima na posição lateral de
segurança, coloque um cobertor enrolado
debaixo do lado ileso da vítima, o que
elevará o corpo desse lado e deixará as
vias respiratórias desimpedidas.
TRANSPORTE DE VÍTIMA

TRANSPORTE DE APOIO

Passa-se o braço do acidentado


por trás da sua nuca, segurando-a com um
de seus braços, passando seu outro braço
por trás das costas do acidentado, em
diagonal.

Este tipo de transporte é usado


para as vítimas de vertigem, de desmaio,
com ferimentos leves ou pequenas
perturbações que não os tornem
inconscientes e que lhes permitam
caminhar
TRANSPORTE DE VÍTIMA

TRANSPORTE AO COLO

Uma pessoa sozinha pode levantar


e transportar um acidentado, colocando um
braço debaixo dos joelhos do acidentado e o
outro, bem firme, em torno de suas costas,
inclinando o corpo um pouco para trás. O
acidentado consciente pode melhor se fixar,
passando um de seus braços pelo pescoço
da pessoa que o está socorrendo. Caso se
encontre inconsciente, ficará com a cabeça
estendida para trás, o que é muito bom, pois
melhora bastante a sua ventilação.
TRANSPORTE DE VÍTIMA
TRANSPORTE NAS COSTAS

Uma só pessoa socorrendo também pode


carregar o acidentado nas costas. Esta põe
os braços sobre os ombros da pessoa que
está socorrendo por trás, ficando suas axilas
sobre os ombros deste. A pessoa que está
socorrendo busca os braços do acidentado
e os segura, carregando o acidentado
arqueado, como se ela fosse um grande
saco em suas costas.
O transporte nas costas é usado para
remoção de pessoas envenenadas ou com
entorses e luxações dos membros
inferiores, previamente imobilizados.
TRANSPORTE DE VÍTIMA

TRANSPORTE DE BOMBEIRO

Primeiro coloca-se o acidentado em decúbito ventral. Em seguida, ajoelha-


se com um só joelho e, com as mãos passando sob as axilas do
acidentado, o levanta, ficando agora de pé, de frente para ele.

A pessoa que está prestando os primeiros socorros coloca uma de suas


mãos na cintura do acidentado e com a outra toma o punho, colocando o
braço dela em torno de seu pescoço. Abaixa-se, então, para frente,
deixando que o corpo do acidentado caia sobre os seus ombros.

A mão que segurava a cintura do acidentado passa agora por entre as


coxas, na altura da dobra do joelho, e segura um dos punhos do
acidentado, ficando com a outra mão livre.
TRANSPORTE DE VÍTIMA

Este transporte pode ser aplicado em casos que não envolvam fraturas
e lesões graves. É um meio de transporte eficaz e muito útil, se puder ser
realizado por uma pessoa ágil e fisicamente capaz.
TRANSPORTE DE VÍTIMA

TRANSPORTE DE ARRASTO EM LENÇOL

Seguram-se as pontas de uma


das extremidades do lençol, cobertor ou
lona, onde se encontra apoiada a cabeça
do acidentado, suspende-se um pouco e
arrasta-se a pessoa para o local desejado.
OS DEZ MANDAMENTOS DO
SOCORRISTA

1.Mantenha a calma.

2.Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver


prestando socorro: Você é a prioridade (o socorrista). Depois a sua equipe
(incluindo os transeuntes). E por último e nem menos importante, a vítima.
Isso parece ser contraditório a primeira vista, mas tem o intuito básico de não
gerar novas vítimas.

3.Ao prestar socorro, é fundamental ligar ao atendimento pré-hospital de


imediato ao chegar no local do acidente. Podemos por exemplo discar 3
números: 112.

4.Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir
no acidente.

.
OS DEZ MANDAMENTOS DO
SOCORRISTA
5.Mantenha sempre o bom senso.

6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos.

7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar ajudá-lo-ão


e sentir-se-ão mais úteis.

8.Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com


pressa).

9.Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maior risco
de vida como, por exemplo, vítimas em parada cárdio-respiratória ou que
estejam sangrando muito.

10. Seja socorrista e não herói (lembre-se do 2o mandamento).


.

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