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NR-10

GESTÃO ESTRATÉGICA DE
SEGURANÇA EM SERVIÇOS EM
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
 
IMPLANTAÇÃO E PLANEJAMENTO
PROJETOS E PRONTUÁRIOS
INTERVENÇÕES, MANUTENÇÃO E
SERVIÇOS
NR-10

Gestão Estratégica
em segurança em eletricidade
 Visão Estratégica é:
- Mudança de Postura VISÃO Metas
- Pensar e agir estrategicamente; “Benchmark”

Características Básicas: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO .


- Competência,
- criatividade,
- flexibilidade, Caminhos Estratégicos
Situação Atual
- velocidade, “Melhores Prática”
- cultura de Mudança
- e Trabalho em equipe.

Para SER Estratégica, precisa estar voltada para os resultados.

É preciso deixar de ser apenas eficiente para se tornar eficaz.


Ou seja, não basta, apenas realizar instalações corretamente,
mas sim manter as instalações e os procedimentos.
NR 10 – SEGURANÇA EM
INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE
PORTARIA nº 598 HOMOLOGOU NR10 07/12/2004
Trabalhadores Autorizados

Qualificação e Capacitação
De Trabalhadores
COMPETÊNCIA DE PESSOAS
NBR 5410/2004

BA1 – PESSOAS COMUNS


BA2 – CRIANÇAS
BA3 – INCAPACITADOS (ASILOS, HOSPITAIS, HOSPÍCIO)
BA4 – ADVERTIDOS (CAPACITADOS/TERCERIZADOS)
BA5 - QUALIFICADOS

Zona livre – BA1 / BA2 / BA3


Zona Controlada – BA4 / BA5
Zona de Risco BA4 e BA5 autorizados
PASSOS PARA ADEQUAÇÃO
DE
NR10
1)AUDITORIA INTERNA NR10:
REFERENTE DOCUMENTOS, EM CONJUNTO COM ENGENHARIA,MANUTENÇÃO,RH,SUPRIMENTOS.

2)CRONOGRAMA DE ADEQUAÇÃO DO PRONTUÁRIO COM O GESTOR RESPONSÁVEL .


3) ANÁLISE DOS ELETRICISTAS COM RELAÇÃO A QUALIFICAÇÃO/CAPACITAÇÃO E HABILITAÇÃO.

4) LAUDO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DA ENTRADA DE ENERGIA ATÉ A “TOMADA”.DIVIDIR O LAUDO EM :SE,PAINÉIS E INSTALAÇÃO GERAL.
5)LAUDO DE SPDA E ATERRAMENTO DE PAINÉIS ELÉTRICOS.

6)DIAGRAMA UNIFILAR GERAL E INDIVIDUAL POR PAINEL ELÉTRICO.

7)LAUDO DE ATPV NA SE e POR PAINEL ELÉTRICO

8) INVENTÁRIO DE EPI´S E EPC´S EXISTENTES, PEX:VARA DE MANOBRA,DETECTOR DE TENSÃO,TAPETE


ISOLANTE,ETC...
9) CONFECÇÃO DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA
ELETRICISTAS:
-PROCEDIMENTO DE DESENERGIZAÇÃO
-PROCEDIMENTO DE BLOQUEIO
-PROCEDIMENTO DE REMOÇÃO DE BLOQUEIO.
-PROCEDIMENTO DE ANÁLISE DE RISCO
-PROCEDIMENTO DE DESLIGAMENTO DE “SE”
PROCEDIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE VESTIMENTAS TIPO
“FR”
-PROCEDIMENTO PARA CONTROLE DE TESTES EM
EQUIPAMENTOS ISOLANTES
-PROCEDIMENTO PARA MANUTENÇÃO EM PAINEL
ELÉTRICO.
10) TREINAMENTO REFERENTE AOS PROCEDIMENTOS
PARA ELETRICISTAS E OIUTROS SETORES ENVOLVIDOS
NR-10

Prontuário das Instalações


Elétricas
Detalhes de elaboração de
Prontuário Elétrico
 Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil
define o “Prontuário de Instalações Elétricas –
PIE” como um sistema organizado de
informações referentes às instalações elétricas e
aos trabalhadores ,incluindo procedimentos,
ações, documentações, plantas programas para o
sistema elétrico.

 10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter


esquemas unifilares atualizados das instalações
elétricas dos seus estabelecimentos com as
especificações do sistema de aterramento e demais
equipamentos e dispositivos de proteção.

10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada
superior a 75 kW devem constituir e manter o
Prontuário de Instalações Elétricas, contendo,
além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo:

a) Conjunto de procedimentos e instruções


técnicas e administrativas de segurança e saúde,
implantadas e relacionadas a esta NR e descrição
das medidas de controle existentes;

b) Documentação das inspeções e medições do


sistema de proteção contra descargas
atmosféricas e aterramentos elétricos;

c) Especificação dos equipamentos de proteção
coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis
conforme determina esta NR;

d) Documentação comprobatória da qualificação,


habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores
e dos treinamentos realizados;

e) Resultados dos testes de isolação elétrica realizados


em equipamentos de proteção individual e coletiva;

f) Certificações dos equipamentos e materiais


elétricos em áreas classificadas;

g) Relatório técnico das inspeções atualizadas com


recomendações, cronogramas de adequações,
contemplando as alíneas de “a” a “f”.

10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser


organizado e mantido atualizado pelo empregador ou
pessoa formalmente designada pela empresa,
devendo permanecer à disposição dos trabalhadores
envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.
10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem


ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva
aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas,
de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.

10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente,


a desenergização elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua
impossibilidade, o emprego de tensão de segurança.

10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no


subitem 10.2.8.2., devem ser utilizadas outras medidas de proteção
coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras,
sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação,
bloqueio do religamento automático.

10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado


conforme regulamentação estabelecida pelos órgãos competentes e, na
ausência desta, deve atender às Normas Internacionais vigentes.
Esquemas de aterramento na NBR 5410 são considerados os esquemas
de aterramento descritos a seguir, com as seguintes observações:

a) a seguir são exemplos de sistemas trifásicos comumente utilizados;

b) para classificação dos esquemas de aterramento é utilizada a seguinte


simbologia: - primeira letra - Situação da alimentação em relação à terra:
- T = um ponto diretamente aterrado; - I = isolação de todas as partes
vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto através de uma
impedância; - segunda letra - Situação das massas da instalação elétrica
em relação à terra:
T = massas diretamente aterradas, independentemente do aterrarnento
eventual de um ponto de alimentação; - N = massas ligadas diretamente
ao ponto de alimentação aterrado (em corrente alternada, o ponto
aterrado é normalmente o ponto neutro); - outras letras (eventuais) -
Disposição do condutor neutro e do condutor de proteção:
- S = funções de neutro e de proteção asseguradas pôr condutores
distintos; - C = funções de neutro e de proteção combinadas em um
único condutor (condutor PEN)
Esquema TN Os esquemas TN possuem um ponto da alimentação
diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a esse ponto através de
condutores de proteção. Nesse esquema, toda corrente de falta direta
fase-massa é urna corrente de curto-circuito. São considerados três
tipos de esquemas TN, de acordo com a disposição do condutor neutro e
do condutor de proteção, a saber: a) esquema TN-S, no qual o condutor
neutro e o condutor de proteção são distintos; b) esquema TN-C-S, no
qual as funções de neutro e de proteção são combinadas em um único
condutor em uma parte da instalação; c) esquema TN-C, no qual as
funções de neutro e de proteção são combinadas em um único condutor
ao longo de toda a instalação.
Esquema TT
O esquema TT possui um ponto da alimentação diretamente aterrado,
estando as massas da instalação ligadas a eletrodos de aterramento
eletricamente distintos do eletrodo de aterramento da alimentação.
Nesse esquema as correntes de falta direta fase-massa devem ser
inferiores a uma corrente de curto-circuito, sendo porém suficientes para
provocar o surgimento de tensões de contato perigosas.
Esquema IT
4.2.2.2.3.1 O esquema IT não possui qualquer ponto da alimentação
diretamente aterrado, estando aterradas as massas da instalação. Nesse
esquema a corrente resultante de uma única falta fase-rnassa não deve ter
intensidade suficiente para provocar o surgimento de tensões de contato
perigosas.
4.2.2.2.3.2 A utilização do esquema IT deve ser restrita a casos específicos
como os relacionados a seguir: a) instalações industriais de processo
contínuo, com tensão de alimentação igual ou superior a 380 V, desde que
verificadas as seguintes condições: - a continuidade de operação é essencial;
- a manutenção e supervisão estão a cargo de pessoal habilitado, (BA4 e BA5,
conforme 4.3.2.1); - existe detecção permanente de falta à terra; - o neutro
não é distribuído; b) instalações alimentadas pôr transformador de separação
com tensão primária inferior a 1.000 V, desde que verificadas as seguintes
condições: - a instalação é utilizada apenas para circuitos de comando; - a
continuidade da alimentação de comando é essencial; - a manutenção e
supervisão está a cargo de pessoal habilitado (BA4 e BA5, conforme 4.3.2.1);
- existe detecção permanente de falta à terra; c) circuitos com alimentação
separada, de reduzida extensão, em instalações hospitalares, onde a
continuidade de alimentação e a segurança dos pacientes são essenciais; d)
instalações exclusivamente para alimentação de fornos industriais; e)
instalações para retificação destinada exclusivamente a acionamentos de
velocidade controlada.
NR-10

Procedimentos e instruções
técnicas e administrativas de
segurança

Detalhes de confecção de
procedimentos

PROCEDIMENTOS

 Autorização para trabalho em eletricidade ;


 Autorização para trabalho em eletricidade – Terceiros;
 Procedimento de identificação dos funcionários
autorizados;
 Direito de recusa para trabalhos em eletricidade;
 Procedimento para Investigação de acidentes;
 Procedimento padrão de sinalização;
 Ordem de serviço;
 Analise de Risco;

PROCEDIMENTOS

 Treinamento gestores – responsabilidade civil


criminal e administrativa no âmbito da NR-10;
 Procedimentos de resgate;
 Procedimentos técnicos;
 Plano de atendimento a emergências;
 Guia de segurança para empreiteiros;
 Procedimentos de proteção contra quedas;
 Procedimento de bloqueio;
 Procedimento de desenergização;
 Programa de espaço confinado;
PROCEDIMENTOS

 Proibição de adornos;
 Instruções técnicas para alta tensão;
 Instruções técnicas para baixa tensão;
 Procedimento para especificação dos EPI´S
(Equipamento de Proteção Individual) ;
 Procedimento para especificação dos EPC´S
(Equipamento de Proteção Coletivo);
 Procedimento para especificação das ferramentas;
SPDA - PERIODICIDADE DAS INSPEÇÕES

Uma inspeção visual do SPDA deve ser efetuada anualmente.


Inspeções completas conforme NBR5419 devem ser
efetuadas periodicamente, em intervalos de:
5 anos, para estruturas destinadas a fins residenciais,
comerciais, administrativos, agrícolas ou industriais,
excetuando-se áreas classificadas com risco de incêndio ou
explosão;
SPDA - PERIODICIDADE DAS INSPEÇÕES

3 anos, para estruturas destinadas a grandes concentrações


públicas (por exemplo: hospitais, escolas, teatros,
cinemas,estádios de esporte, centros comerciais e pavilhões),
indústrias contendo áreas com risco de explosão, conforme a
NBR 9518,e depósitos de material inflamável;

1 ano, para estruturas contendo munição ou explosivos, ou em


locais expostos à corrosão atmosférica severa (regiões
litorâneas, ambientes industriais com atmosfera agressiva etc.).
SPDA – DOCUMENTOS

O processo de inspeção e medição deverá ser


composto pelos seguintes documentos:

Laudo da inspeção (conclusivo), com fotos se necessário;


Relatório das medições efetuadas, incluindo tabela das
medições ponto a ponto e apresentando a curva
característicaresultante das medições. Deverá constar no
mínimo, além dos itens acima: data, local, unidade, croqui
da unidade com a localização dos pontos medidos,
condições climáticas; descrição dos equipamentos
utilizados, descrição do método de medição utilizado;
SPDA - DOCUMENTOS

Certificado de calibração do equipamento de medição


utilizado emitido por laboratório de calibração credenciado e
dentro da validade;
Desenhos em escala mostrando as dimensões, os
materiais e as posições de todos os componentes do
SPDA, inclusive eletrodos e malhas de equipotencialização
de aterramento;
Anotação de responsabilidade técnica registrada no
CREA;
NR-10

Equipamentos de proteção
coletiva e individual
e
certificação
ESPECIFICAÇÃO DE EPI , EPC e FERRAMENTAS

Os dispositivos de proteção e ferramentas elétricas devem


ser compatíveis com a instalação elétrica existente,
preservando-se as características de proteção, respeitadas as
recomendações do fabricante e as influências externas.
As ferramentas, equipamentos e dispositivos devem ser
especificados conforme as características técnicas da
instalação e utilização como:

Nível de tensão nominal;


Energia incidente;
Classe de tensão de isolamento;
Frequência nominal;
Nível de curto circuito;
;
ESPECIFICAÇÃO DE EPI , EPC e FERRAMENTAS

- EPI

Óculos de segurança com proteção contra raios UV e IF;


Capacete classe B para 600Vca - Contra Impactos e
perfuração Provenientes de Queda de Objetos e Riscos
associados ao Trabalho com Voltagem – NBR8221;
Balaclava tipo FR categoria de risco 0,1,2,3ou 4; Agentes
térmicos (Calor e Chamas);
Protetor facial total tipo FR categoria de risco 0,1,2,3 ou 4;
agentes Térmicos (Calor e Chamas), Impactos, Ultravioleta,
infravermelho e Partículas Voláteis
Vestimenta Jaleco tipo FR categoria de risco 0,1,2,3 ou 4;
ESPECIFICAÇÃO DE EPI , EPC e FERRAMENTAS
- EPC

Vara de manobra para aplicação de aterramento temporário ;


Conjunto de aterramento temporário para 3F + N para AT 5kA;
Detector de tensão AT por aproximação ;
Ferramentas isoladas para BT até 1kVca conforme EN60900,
IEC900 e NBR 9699;
Dispositivos para bloqueio e sinalização;
Multiteste BT CAT III ou IV – 1000Vca conforme IEC61010-1;
Luvas tipo FR categoria de risco 00, 0, 1, 2, 3 ou 4;
Protetor facial com lente e concha para fixação em capacete
10,5 cal/cm2 - ASTM F2178;
ESPECIFICAÇÃO DE EPI , EPC e FERRAMENTAS
– EPC

Conjunto de aterramento temporário para 3F + N para BT –


50kA;
Bastão de salvamento 450daN – 100kV/30cm na cor laranja
– ASTM F 711, IEC 855, ABNT–EB2154;
Luvas de vaqueta para proteção mecânica sobre as luvas
isolantes;
ESPECIFICAÇÃO DE EPI , EPC e FERRAMENTAS

Para todos os EPIs e EPCs, na aquisição deverá ser


acompanhado de cópia do C.A. Este CA deverá ser anexado
ao PIE.
O controle e inspeção para atendimento deste requisito fica
sob responsabilidade do setor de ST e a informação deverá
ser compartilhada com o supervisor de manutenção da área
elétrica.
Para os profissionais autorizados da área elétrica ,mesmo
que trabalhe com o sistema desenergizado, deverão ser
utilizadas somente ferramentas especificadas para trabalho
ENERGIZADO.
ESPECIFICAÇÃO DE EPI , EPC e FERRAMENTAS
NR-10

Documentação
DOCUMENTAÇÃO e AUTORIZAÇÃO :

 São considerados autorizados os trabalhadores


qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados,
com anuência formal da empresa.
 Conforme item 10.8.8.1; a empresa concederá
autorização na forma desta NR aos trabalhadores
capacitados ou qualificados e aos profissionais habilitados
que tenham participado com avaliação e aproveitamento
satisfatórios dos cursos constantes referente NR-10.
 A autorização de cada trabalhador deve ter a
abrangência segundo o seu conhecimento, treinamento e
interesse do empregador.
DOCUMENTAÇÃO e AUTORIZAÇÃO :

 Nome completo;
 Data;
 Local;
 Grau de instrução/formação;
 Formação de acordo com a NR10;
 Descrição da unidade e setor de trabalho;
 Descrição completa das atividades autorizadas;
 Descrição das atividades NÃO autorizadas de
forma resumida;
 Nome dos responsáveis pela autorização;
DOCUMENTAÇÃO e AUTORIZAÇÃO :

Habilitado:
Cópia do certificado de conclusão do curso;
Cópia do registro junto ao CREA.
Cópia do comprovante de pagamento da anuidade;
Qualificado:
Cópia de certificado de conclusão do curso que deverá
ser reconhecido pelo sistema oficial de ensino;
DOCUMENTAÇÃO e AUTORIZAÇÃO :

Capacitado:

Cópia de certificado do curso de capacitação técnica


assinada pelo profissional habilitado e responsável pela
capacitação técnica;
Cópia do conteúdo programático aplicado no
treinamento de capacitação técnica;
Cópia da avaliação aplicada ao profissional que
recebeu a capacitação técnica;
ART referente a capacitação ministrada, registrada e
assinada pelo profissional habilitado e responsável pela
capacitação técnica;
ENSAIOS DE ISOLAMENTO EM EPI/EPC:

 Os testes e ensaios periódicos dos EPCs, EPIs e


ferramentas deverão ser executados de acordo com as
normas técnicas abaixo em laboratórios credenciados:
NBR 10622 = luvas isolantes de borracha;
NBR 10623 = mangas isolantes de borracha;
NBR ISO 20345 = equipamento de proteção
individual - Calçado de segurança;
NBR11855 = plataforma isolante para trabalhos em
redes energizadas;
ENSAIOS DE ISOLAMENTO EM EPI/EPC:

 EN60900, IEC900, NBR 9699 = isolação para


ferramentas manuais até 1000Vca;

 NBR 8221 = equipamento de proteção individual


Capacete de segurança para uso na indústria –
especificação e métodos de ensaio;
ÁREAS CLASSIFICADAS:

 Fornecer relatório das instalações elétricas em


áreas classificadas existentes e com equipamentos
não certificados;
 Desenvolvimento de modelo de procedimento
específico para execução da tarefa com intervenções
em instalações elétricas em área classificada;
 Desenvolvimento de procedimento referente a
conteúdo mínimo para treinamento específico para os
profissionais que desenvolvem suas atividades de
manutenção no sistema elétrico dentro de áreas
classificadas;
ÁREAS CLASSIFICADAS:

 Desenvolvimento de procedimento com especificação


das ferramentas necessárias para manutenção elétrica
em áreas classificadas para atendimento do item
10.8.8.4.

 Desenvolvimento de projeto para instalações


elétricas em ambientes potencialmente explosivos de
acordo com a classificação de área.

 Certificação de material em áreas classificadas


NR-10

Segurança em projetos de
instalações elétricas e memoriais
descritivos
RELATÓRIOS DE INSPEÇÕES e PLANTAS :

 Planta baixa e detalhes da entrada de energia


elétrica da unidade consumidora
 Planta baixa com a localização das salas elétricas,
subestações e sala de gerador (se existir);
 Planta baixa com a localização de todos os quadros
de distribuição (força, tomadas e iluminação) da unidade;
 Todas as plantas contendo os esquemas unifilares
de todos os painéis elétricos, CCM , QGBT,QDL, etc...
Nos esquemas unifilares deverá constar a
existência de gerador na unidade com todas as
características de funcionamento e intertravamentos;
RELATÓRIOS DE INSPEÇÕES e PLANTAS :

 Responsáveis técnicos pela manutenção , operação


e engenharia elétrica da planta.
 Características do sistema elétrico da empresa.
 Subestação Principal e Subestações secundárias
 Projeto executivo das instalações elétricas
 Identificação de áreas, sinalização
 Laudo das instalações elétricas
 Relatórios de manutenção realizadas nas
subestações , transformadores, disjuntores de AT e BT,
QGBT´S e CCM´S.
 Relatórios de inspeções termográficas realizadas
Inspeção de Painéis
Inspeção de Painéis
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
Os serviços em instalações elétricas
devem ser planejados e realizados em
conformidade com procedimentos de
trabalho específicos, padronizados,
com descrição detalhada de cada
tarefa, passo a passo, assinados por
profissional habilitado.

 Padrão: o que, quem e quando


 Procedimento: Padrão + como faz
PERMISSÃO PARA ENTRADA EM AMBIENTE DE ACESSO RESTRITO
Esta permissão é para ser usada em toda entrada em AMBIENTE DE ACESSO RESTRITO.
Referir aos procedimentos específicos da unidade de negócio para instruções a respeito deste permissão
DATA HORA DATA DE EXPIRAÇÃO HORA

DEPARTAMENTO/ÁREA: AMBIENTE Á SER ENTRADO

RAZÃO DA ENTRADA

POTENCIAL DE RISCOS

ELIMINAÇÃO OU MEDIDAS DE CONTROLE

OUTRAS PERMISSÕES/PROCEDIMENTOS REQUERIDOS

COMPLETAR TODAS AS LINHAS - USE N/A SE NÃO FOR APLICÁVEL

PROCEDIMENTO ANTES DA ENTRADA


A. Participantes Autorizados para a Entrada (Lista):
Supervisor(s): Assinatura:

Atendente(s): Assinatura:

Entrante (s): Assinatura:

CONTRADADA (Nome):

B. Checklist da pré-entrada: Inicial (preencher a medida que os itens são completados)


Conforme Não Conforme Não aplicável
1. Temperatura extrema e duração do trabalho foi considerada;

2. O executor da tarefa possui o procedimento para desenergizar o sistema


elétrico?

3. Toda fonte de energia foi desenergizada conforme procedimento padrão


Seara; (documente no verso os equipamentos a desenergizar neste acesso)

4. Tubos desconectados, bloqueados e purgados;

5. Necessita ventilação? Método de ventilação/purga:

6. Liste os Equipamentos de Proteção Individual para o(s) entrantes;

7. Equipamento mecânico de resgate para acessos restritos;

8. Plano de resgate estabelecido (equipe de resgate interna ou externa);

9. Iluminação apropriada;

10. Método de Comunicação: Entrante/Supervisor;

11. Entrantes supervisor foram treinados;

12. Outros Requerimentos:

13. Realizada reunião de planejamento antes da entrada ao espaço de acesso


restrito;

14. O espaço de acesso restrito está sinalizado?

TODO TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO DEVERÁ SER EXECUTADO COM O SISTEMA ELÉTRICO DESENERGIZADO.
ATENÇÃO: Ao realizar atividades usando equipamento elétrico em ambiente confinado, no caso de compartimento
condutivo (espaço confinado condutivo); onde existe risco de choque elétrico, onde o contato de uma pessoa com
as partes condutivas circundantes é elevada, envolve parte considerável do corpo, deverá ser utilizado como medida
de proteção contra choques a separação elétrica individual, conforme seção 9.3 da NBR 5410.
Se, e somente se o equipamento for alimentado por extra baixa tensão, a proteção através de separação elétrica
poderá ser dispensada. O nível de tensão desta extra baixa tensão deverá ser determinada por profissional
habilitado de acordo com as influencias externas conforme critérios da NBR5410.

C. Liste EPIs utilizados

D. Liste os equipamentos desenergizados

Autorização para Entrada em Ambiente de Acesso Restrito


ENTRADA AUTORIZADA POR TITULO(S) APROVAÇÃO DA UNIDADE DE NEGÓCIO
(Onde Requerido):
Documento N.
PIE - PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

ANALISE DE RISCO - SERVIÇOS Data Revisão Folha


COM ELETRICIDADE OU NAS SUAS PROXIMIDADES 01 de 02

Número da Ordem de Serviço: Número da Analise de Risco: 000001


Número do Procedimento: Data:
Solicitante:
Descrição da atividade:
EXISTE
ANALISE DOS RISCOS
SIM NÃO
Deverá ser solicitado desligamento de energia junto a concessionária de energia elétrica?
O trabalho a ser realizado envolve alta tensão (acima de 1000Vca) energizado?
O trabalho a ser realizado envolve baixa tensão (de 50 a 1000Vca) energizado?
Deverá ser realizado procedimento de desenergização em alta tensão?
Deverá ser realizado procedimento de desenergização em baixa tensão?
O trabalho será realizado nas instalações internas do sistema energizado de alta tensão?
O trabalho será realizado nas proximidades do sistema energizado aéreo não isolado?
O trabalho será realizado nas instalações internas do sistema energizado de baixa tensão?
Existe risco de queimaduras por choque elétrico?
Existe risco de arco elétrico?
Existe risco de choque elétrico por indução?
Existe risco de incêndio por explosão, arco elétrico ou curto-circuito?
O trabalho será executado por terceiros?
O trabalho envolve espaço confinado?
O trabalho envolve altura superior a 2,0m (dois metros)
O trabalho envolve áreas classificadas?
Existe a presença de produtos químicos no ambiente onde a tarefa será executada?
Existem outras energias perigosas além da eletricidade que necessitam de bloqueio?
Deverá ser desativado o circuito de comando do equipamento?
Deverão ser utilizadas ferramentas isolantes para uso em circuito energizado em BT?
O trabalho necessita de isolação e sinalização de área?
O trabalho será desenvolvido ao céu aberto? Existe risco de descargas atmosféricas?
O local possui iluminação adequada?
O circuito pode ser alimentado pelo gerador?
O trabalho deverá ser desenvolvido no mínimo em dupla?
Existe a presença de risco ergonômico? (esforço repetitivo, falta de espaço, esforço físico,
iluminação precária, calor excessivo, ou outros?) Qual?
ATENÇÃO:
Se a execução da tarefa envolver trabalho em altura, espaço confinado, áreas classificadas ou presença de produtos químicos
sempre deverá ser solicitado o acompanhamento do tecnico de segurança e possuir a liberação específica para espaço confinado,
áreas classificadas, trabalho em altura.

EPIs NECESSÁRIOS: EPCs NECESSÁRIOS:


Luvas Isolantes classe 2 para AT Ferramentas isolantes para 1000V
Luvas Isolantes classe 00 para BT Tapete de borracha para AT (15kV)
Luvas tipo FR grau de risco 4 Conjunto de bloqueio e sinalização
Jaleco tipo FR grau de risco 4 Detector de tensão para AT
Protetor facial com lente e concha p/ fixação em capacete Detector de tensão para BT
Capacete classe B Conjunto de aterramento temporário
Protetor facial total (capuz c/visor) tipo FR grau de risco 4 Mantas e calhas isolantes
Balaclava tipo FR categoria de risco 2 Cones e placas de sinalização
Calçado isolante tipo 2 Luvas de proteção mecânica
Óculos de proteção para UV e IV Bastão de resgate (salvamento)
Vestimenta tipo FR grau de risco 2 (calça e camisa) Comunicação permanente
Mangas isolantes
Saca fusíveis e manga de proteção para sacar fusível
Vara de manobra
Documento N.
PIE - PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

ANALISE DE RISCO - SERVIÇOS Data Revisão Folha


COM ELETRICIDADE OU NAS SUAS PROXIMIDADES 02 de 02
SIM = presença do risco NÃO = não existe a presença deste risco
PROFISSIONAIS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO DESTA ATIVIDADE:
Supervisor de equipe:___________ profissional(is)
Habilitado: ___________ profissional(is)
Qualificado: ___________ profissional(is)
Capacitado: ___________ profissional(is)

RESPONSÁVEIS PELO PREENCHIMENTO:


Inspecionei o local de trabalho, onde será executada a tarefa e foi constatado que o serviço será executado com segurança
Aprovo e autorizo o início das atividades compreendidas na ordem de serviço. Sendo necessário este documento poderá
ser revalidado por somente mais um turno.

EHS (assinatura)

Supervisor (responsável pela ordem de serviço) (assinatura)

Executante da tarefa (assinatura)

Responsável pelo Bloqueio (desenergização) (assinatura)

REVALIDAÇÃO

EHS (assinatura)

Supervisor (responsável pela ordem de serviço) (assinatura)

Executante da tarefa (assinatura)

Responsável pelo Bloqueio (desenergização) (assinatura)

SUPERVISOR DE EQUIPE (EXECUTANTE):


Declaro ter recebido e entendido as orientações listadas acima. Concordo em cumprir e fazer com que todos os profissionais
envolvidos nesta atividade e que estão trabalhando sob minha responsabilidade também cumpram as recomendações de
segurança. Estou ciente que devo me recusar a executar o serviço caso qualquer condição de segurança não seja
atendida e que não tenha sido completamente corrigida.

Supervisor de Equipe Responsável (assinatura)

REVALIDAÇÃO

Supervisor de Equipe Responsável (assinatura)

RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS

CONCLUSÃO DA ATIVIDADE
Devolva este documento, juntamente com a ordem de serviço ao supervisor ou programador de manutenção
INSTRUÇÃO DE TRABALHO - Serviço com eletricidade

1 Fazer inspeção de segurança nas frentes de trabalho.


2 Participar na elaboração da APR, quando solicitado .
3 Realizar auditoria na PT.
4 Auditar a instalação e os equipamentos de combate a incêndio no
local dos serviços.
5 Exigir que os trabalhadores autorizados a intervir em instalações
elétricas possuam treinamento específico, no mínimo de 40h, sobre os
riscos decorrentes do emprego da eletricidade e as principais medidas
de prevenção de acidentes em instalações elétricas. E Programação
Mínima Complementar ao curso básico, dirigida à especificidade
requerida pelos serviços, conforme o descrito na NR-10.
6 Garantir que os trabalhadores conheçam e entendam esta instrução
de trabalho, antes de iniciarem suas atividades com eletricidade.
7 Inspecionar o sistema e/ou equipamentos onde serão executados os
serviços de eletricidade.
8 Providenciar a desenergização de áreas ou equipamentos quando a
IO ou APR indicarem necessário.
9 Liberar o serviço em condições seguras e garantir que as mesmas, sejam
mantidas até o término dos trabalhos.
10 Somente autorizar serviços com eletricidade para profissionais
devidamente qualificados e autorizados, para exercer a função, conforme o
descrito na NR-10.
11 Verificar se a execução do serviço está sendo conduzida conforme
projeto especificações , procedimentos específicos detalhados e
devidamente assinados por profissional autorizado.
12 Verificar, antes de dar por encerrada a PT, as condições de segurança e
limpeza do local.
13 Elaborar em conjunto com a segurança e requisitante, a APR e anexar a
PT.
14 Realizar em conjunto com o requisitante, inspeção previa em todos os
EPI`s , ferramental e planejar as ações e atividades a serem
desenvolvidas.
15 Verificar o uso constante, completo, adequado e em boas condições do
Equipamento de Proteção Individual e ferramental específico para os
serviços.
16 Deverá disponibilizar os eletricistas em condições para a execução da
atividade, observando que o serviço não pode ser realizado
individualmente, e avaliar em conjunto com o eletricista designado as
condições de saúde e segurança do local.
17 Providenciar o cartão de bloqueio (cartão vermelho)para ser
utilizado na desativação de máquinas,instalações e equipamentos
18 Deverá manter os esquemas unifilares atualizados das
instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as
especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e
dispositivos de proteção.
19 Identificar todos os painéis elétricos e equipamentos, garantindo
que a identificação em campo coincida com a identificação no painel.
20 Fazer cumprir todas as exigências deste procedimento e
legislação em vigor.
21 Garantir que funcionários que estejam sob sua responsabilidade
estejam familiarizados com as instruções dadas nesse
procedimento.
22 Designar somente profissionais qualificados, treinados, instruídos
e autorizados para serviços em instalações ou equipamentos
elétricos.
23 Solicitar o cartão de bloqueio (cartão vermelho) para ser utilizado
na desativação de máquinas, instalações e equipamentos.
24 Providenciar a instalação de equipamentos e/ou máquinas
(escadas de acesso, extintores e andaimes) de acordo com as
necessidades da PT, garantindo perfeitas condições de uso.
25 Conferir as informações contidas no formulário de PT. Informar
aos executantes sobre os riscos a que estão expostos, instruindo--os
quanto aos procedimentos e medidas de controle.
26 Assinar a PT, receber a 1ª via e fixar num local visível, onde está
sendo executando o trabalho, assumindo que analisou em conjunto
com o emitente, no local, todos os riscos.
27 Fazer inspeção de segurança no local do trabalho, com o
emitente.
28 Manter as condições de segurança e limpeza, do local de
realização do serviço.
29 Instruir, obrigatoriamente, os executantes quanto aos riscos do
sistema / equipamento da área de trabalho. Se verificada situação ou
condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização
imediata não seja possível, o responsável pelos serviços deve
suspender as atividades.
10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE

10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser


adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros
riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a
garantir a segurança e a saúde no trabalho.

10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais


iniciativas da empresa, no âmbito da preservação da segurança, da
saúde e do meio ambiente do trabalho.

10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares


atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com
as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos
e dispositivos de proteção.
NR-10

Diagramas Unifilares
UNIDADE
DESENHOS DE REFERENCIA NOTAS REV. DATA PROJ. VISTO DESCRICÃO DA REVISÃO -- --

-- -- ASSUNTO

-- --

-- --
---
-- PROJETO DATA

-- DESENHO DATA ARQUIVO CAD: REVISÃO:

VERIFICADO DATA ESCALA CÓDIGO DO DESENHO: NR. DA FOLHA:

-- -- APROVADO DATA MEDIDAS EM:


10.11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e


realizados em conformidade com procedimentos de trabalho específicos,
padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo,
assinados por profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8 desta
NR.

10.11.2 Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de


ordens de serviço especificas, aprovadas por trabalhador autorizado,
contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as referências aos
procedimentos de trabalho a serem adotados.

10.11.3 Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo, objetivo,


campo de aplicação, base técnica, competências e responsabilidades,
disposições gerais, medidas de controle e orientações finais.

10.11.4 Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança e saúde


e a autorização de que trata o item 10.8 devem ter a participação em todo
processo de desenvolvimento do Serviço Especializado de Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, quando houver.
10.11.5 A autorização referida no item 10.8 deve estar em
conformidade com o treinamento ministrado, previsto no Anexo II
desta NR.

10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e


em condições de exercer a supervisão e condução dos trabalhos.

10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em


conjunto com o responsável pela execução do serviço, devem
realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e
ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os
princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança
aplicáveis ao serviço.

10.11.8 A alternância de atividades deve considerar a análise de


riscos das tarefas e a competência dos trabalhadores envolvidos, de
forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
Proteção dos Trabalhadores
 Em todos os serviços executados em instalações elétricas
devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de
proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às
atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores.
 As medidas de proteção coletiva compreendem,
prioritariamente, a desenergização elétrica conforme
estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de
tensão de segurança
 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de
proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes
para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de
proteção individual específicos e adequados às atividades
desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.
 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às
atividades, devendo contemplar a condutibilidade,
inflamabilidade e influências eletromagnéticas.
 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com
instalações elétricas ou em suas proximidades.
10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
ENERGIZADAS

10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão igual


ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a 120
Volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por
trabalhadores que atendam ao que estabelece o item 10.8 desta
Norma.

10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem


receber treinamento de segurança para trabalhos com instalações
elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e
demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR.

10.6.1.2 As operações elementares como ligar e desligar circuitos


elétricos, realizadas em baixa tensão, com materiais e
equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação,
adequados para operação, podem ser realizadas por qualquer
pessoa não advertida.
10.6.2 Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada
devem ser realizados mediante procedimentos específicos
respeitando as distâncias previstas no Anexo I.

10.6.3 Os serviços em instalações energizadas, ou em suas


proximidades devem ser suspensos de imediato na iminência de
ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo.

10.6.4 Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou


para a entrada em operações de novas instalações ou
equipamentos elétricos devem ser previamente elaboradas análises
de risco, desenvolvidas com circuitos desenergizados, e respectivos
procedimentos de trabalho.

10.6.5 O responsável pela execução do serviço deve suspender as


atividades quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja
possível.
NR-10

Segurança em instalações
elétricas desenergizadas
10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS

10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas


liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida
a seqüência abaixo: a) seccionamento; b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão; d) instalação de aterramento
temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos; e)
proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada (Anexo
I); f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a


autorização para reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a
seqüência de procedimentos abaixo: a) retirada das ferramentas, utensílios
e equipamentos; b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores
não envolvidos no processo de reenergização; c) remoção do aterramento
temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais; d) remoção
da sinalização de impedimento de reenergização; e) destravamento, se
houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.
1. OBJETIVO – PROCEDIMENTO DE
DESENERGIZAÇÃO

1.1. Estabelecer o procedimento técnico padrão para


desenergização e reenergização do sistema ou de um
circuito elétrico em baixa tensão para prevenir acidentes a
empregados e/ou terceiros trabalhando em/próximo aos
equipamentos que inadvertidamente podem estar/ser
energizados durante o período em que deveriam
permanecer desenergizados.
1.2. Atender ao requisito da NR-10:
10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as
instalações elétricas libera-das para trabalho, mediante
os procedimentos apropriados, obedecida a seqüência
abai-xo:
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d) instalação de aterramento temporário com
equipotencialização dos conduto-res dos circuitos;
e) proteção dos elementos energizados existentes na
zona controlada (confor-me Anexo I da NR10); e
f) instalação da sinalização de impedimento de
reenergização
10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser
mantido até a autorização para reenergização, devendo ser
reenergizada respeitando a sequência de procedimentos
abaixo:

a) retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;


b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores
não envolvidos no processo de reenergização;
c) remoção do aterramento temporário, da
equipotencialização e das proteções adicionais;
d) remoção da sinalização de impedimento de
reenergização; e
e) destravamento, se houver, e religação dos dispositivos
de seccionamento.
1.4. Em casos extremos, onde sua aplicação total não é
possível, o profissional autorizado responsável pela equipe
ou executor da tarefa deverá receber procedimento de
segurança específico para a atividade assinada pelo
profissional Habilitado responsável pela unidade.

Deverá receber também o documento PIE-22/0000-228/AS


– Formulário não Atendimento Procedimento de
Desenergização devidamente preenchido e assinado pelo
profissional habilitado e autorizado.
1.5. Aplica-se exclusivamente para instalações de
Baixa tensão – BT, no Sistema Elétrico de Consumo –
SEC (após a medição de energia elétrica).
1.6. Este procedimento não poderá ser utilizado
para atividades no Sistema Elétrico de Po-tência –
SEP ou no Sistema Elétrico de Consumo – SEC
acima de 1000Vca. Neste caso deverá ser utilizado
procedimento de segurança específico PIE-05/0000-
228/AS.

2. RESPONSABILIDADES
2.1. Supervisor da área Elétrica.
2.2. Profissional Eletricista Autorizado.
2.3. Segurança do Trabalho - EHS.
3. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO DE
DESENERGIZAÇÃO

3.1. Disponibilizar EPCs básicos e mínimos: tapete


isolante quando o nível de tensão do circuito for acima
de 600Vca (a isolação do tapete deverá ser para a
máxima tensão presente no ambiente), manga isolante,
protetor facial com lente e concha 10cal/cm2 para
fixação em capacete, detector tensão (CAT IV),
dispositivo de bloqueio mecânico (cadeado ou outro),
cartão de identificação do bloqueio e conjunto
aterramento temporário para 50kA;
3.2. Disponibilizar EPIs básicos e mínimos:
calçado de segurança isolante tipo 2 para proteção
contra choques elétricos até 600Vca sem biqueira de
aço, luva isolante classe 00 (até 500Vca) e luva de
proteção contra arco categoria de risco 4, vestimenta
de proteção contra queimaduras provocadas por
arco elétrico categoria de risco 2, capacete classe B,
óculos de proteção para UV e IV, vestimenta tipo
Jaleco categoria de risco 4 que deverá ser usada
sobre a vestimenta categoria de risco 2, balaclava
categoria de risco 2, protetor facial total (capuz com
visor) tipo FR categoria de risco 4;
3.2.1. ATENÇÃO: Verifique sempre antes de iniciar
sua tarefa se a categoria do seu equipamento de
medição é compatível com a atividade e o nível de
tensão no qual você vai trabalhar.
3.3. A definição dos EPIs e EPCs necessários deve
constar na analisa preliminar de risco;
3.4. Receber OS (Ordem de Serviço) da atividade;
3.5. Ler a APR - Analise Preliminar de Risco da
tarefa anexa a ordem de serviço;
3.6. Identificar a área de trabalho ou subestação ou
sala de painéis no esquema unifilar;
3.7. Checar a identificação do circuito no local do
painel confirmando com a identificação constante no
esquema unifilar;
3.8. Fazer uso dos EPIs descritos na Analise
Preliminar de Riscos – APR para executar o
procedimento de desenergização;
3.9. Seccionar o circuito através do disjuntor
utilizando a manopla de seccionamento do mesmo;
3.9.1. Se o seccionamento do circuito ou sistema é
através de fusível Diazed ou NH, sempre sacar (ou
desrosquear) os fusíveis utilizando o “saca fusíveis”
(para fusível NH) e “manga protetora isolante” no
braço que exerce a tarefa de extração do fusível.
3.9.2. O profissional responsável pela extração do
fusível NH deverá SEMPRE posicionar seu tronco “de
lado” em relação ao ponto de trabalho, objetivando
maior proteção da face e torax em caso de acidente.
3.9.3. Executar a sequencia de extração de fusíveis
conforme figura abaixo:
1.1.1. Somente poderá ser considerado “circuito seccionado”, se e somente se as 03
(três) fases estiverem abertas ou os 03 fusíveis extraídos conforme foto ilustrativa
abaixo:

EXTRAÇÃO DOS FUSÍVEIS VISUALMENTE GARANTIDA


Para atividades que exijam a aplicação de uma quantidade de cadeados superior a 03
(três) deverá ser utilizado dispositivo para multiplo travamento conforme modelo
apresentado abaixo.
1.1.1. Para disjuntores ou seccionadoras com manobra na porta do painel, o bloqueio
deverá ser aplicado na manopla externa conforme fotos ilustrativas abaixo.
Para situações de manutenção em equipamentos industriais ligados através de tomadas
industriais estes deverão ser bloqueados conforme figura abaixo.

1.1. Desligar o sistema de comando da máquina ou equipamento através do desligamento da


botoeira e posterior retirada do fusível de comando (se existir) ou aplicação de bloqueio
mecânico do disjuntor de comando.

1.2. Verificar a NÃO existência de tensão nos bornes de comando do circuito.

1.3. Verificar a NÃO existência de tensão nos bornes DE SAÍDA do circuito.

1.3.1. Nesta etapa, SEMPRE, antes da verificação no circuito de interesse, fazer o


teste de funcionamento do seu multímetro em um ponto sabidamente energizado
para garantir que a informação do multímetro é confiável.

1.3.2. VERIFIQUE SEMPRE se o ajuste do multímetro está na escala correta.

1.3.3. CONFIRA sempre a ligação das PONTEIRAS no multímetro antes de efetuar a


medição.

1.3.4. Verifique sempre a forma de ligação/instalação do disjuntor. Ou seja, se a


entrada dos cabos/barramentos estão ligados nos bornes superiores e se os
cabos de saída do circuito estão ligados nos bornes inferiores.

1.3.5. A verificação de tensão deverá ser executada da seguinte forma: fase-fase, fase-
terra, fase-neutro (se existir).
1.1. Instalar o aterramento temporário com equipotencialização dos condutores no circuito alvo
da manutenção.

1.1.1. A aplicação do aterramento temporário deverá ocorrer na sequencia abaixo:

a) Observe: O aterramento temporário NÃO pode ser conectado em um


circuito energizado.

b) Conectar primeiro o cabo do conjunto de aterramento temporário no


condutor terra ou na barra de equipotencialização mais próxima;

c) Interligar o condutor neutro do sistema ao aterramento (se existir);

d) Interligar os condutores de fase do circuito em questão ao conjunto de


aterramento temporário;

1.1.2. O aterramento temporário deverá contemplar TODAS as FASES e NEUTRO (se


o neutro estiver presente) no circuito alvo;

1.1.2.1. As fases e neutro (se o neutro existir) deverão ser curtocircuitados e


interligados ao condutor Terra. Se o BEP – Barramento de equipotencialização
estiver próximo, interligar o condutor geral do aterramento temporário na barra
do BEP, caso contrário interligar ao condutor de proteção principal.
1.1. Na existência de outros circuitos nas proximidades do circuito alvo para execução da tarefa,
estando estes energizados, deverão ser instaladas proteções dos elementos ou partes
energizadas existentes na zona controlada (conforme Anexo I da NR10). Para tanto poderão
ser utilizadas mantas isolantes ou barreiras isolantes fixas.

VERIFIQUE SEMPRE A POSSIBILIDADE DO CIRCUITO SER ENERGIZADO

POR OUTRA FONTE DE ENERGIA. EXEMPLO GERADOR

1.2. Instalar a sinalização de impedimento de reenergização no circuito bloqueado conforme


modelo da foto ilustrativa abaixo.

1.3. Se o procedimento de desenergização se refere a uma chave ou disjuntor geral, sempre


verifique e se necessário desative o comando do gerador para que este não entre em
funcionamento de forma não prevista.
PROCEDIMENTO PARA APLICAÇÃO DO CARTÃO DE SINALIZAÇÃO:

1. O executor do procedimento de desenergização deverá preencher a etiqueta apresentada


acima;

2. Ao concluir a desenergização o responsável da área deverá fazer a verificação e assinar


a etiqueta atestando que o procedimento de desenergização foi executado de forma a
garantir a segurança dos profissionais a intervir no sistema.

3. O EXECUTOR DA TAREFA deverá aplicar o seu cadeado no circuito/sistema JÁ


desenergizado;

4. A etiqueta destacável (verde) deverá ser preenchida pelo executor do procedimento de


desenergização e deve ser entregue para o EXECUTOR DA TAREFA e deverá ficar em
sua posse até o término do serviço;

5. Ao concluir a tarefa o EXECUTOR DA TAREFA deverá assinar a etiqueta destacada,


confirmando a conclusão da tarefa e entregar a mesma ao responsável pela execução do
processo de reenergização;

6. Caso o executor informe que a tarefa não esteja concluída o mesmo deverá informar no
verso da etiqueta o motivo da não conclusão e o motivo da solicitação de desbloqueio
(por exemplo, para testes de equipamentos);

7. SOMENTE COM A ETIQUETA EM MÃOS O RESPONSÁVEL PELO PROCESSO DE


REENERGIZAÇÃO PODERÁ INICIAR O PROCEDIMENTO;

8. A ENTREGA DA ETIQUETA VERDE REPRESENTA O PARECER DE TAREFA


CONCLUÍDA OU A LIBERAÇÃO PARA TESTES.

9. Os testes e ensaios de equipamentos sempre deverão ser acompanhados pelos


profissionais autorizados da empresa que está sendo realizado os trabalhos.

10. Os testes e ensaios de equipamentos sempre deverão ser executados com a utilização
correta dos EPCs e EPIs necessários para o sistema energizado;

11. O EXECUTOR DA TAREFA deverá ser o primeiro a retirar o seu cadeado de bloqueio no
circuito/sistema alvo;

IMPORTANTE:

1. Informar sempre o supervisor da área que o(um) circuito será desenergizado;

2. Se a desenergização envolver banco de capacitores, lembre-se que haverá energia elétrica


armazenada nos capacitores por um determinado período de tempo. Aguardar 15 minutos
antes de iniciar a intervenção e verificar a existência de tensão nos capacitores antes de iniciar
a intervenção.

3. Antes de reenergizar o sistema informe as pessoas da área atingida pela desenergização.


INFORMAÇÕES GERAIS

1.1. Sempre informar os setores atingidos pela falta de energia elétrica correspondente ao
circuito em manutenção;

1.2. Sempre informar os setores atingidos quando ocorrer o retorno de energia elétrica antes
de manobrar o disjuntor ou fusível para a reenergização do circuito em questão;

ATENÇÃO: SEMPRE INSPECIONE SEUS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA,


INDIVIDUAL E SUAS FERRAMENTAS ANTES DE INICIAR A SUA TAREFA. GARANTA A SUA
SEGURANÇA E DE SUA EQUIPE DE TRABALHO.

ANALISADO: Eletricistas, Supervisor da Elétrica, Técnicos de Segurança e Gerente de Manutenção.

ALTERADO:
DISTRIBUIÇÃO DE CÓPIAS

____________________ _____/_____/_____ _______________ _____/_____/_____

Pasta da Oficina Elétrica Meio Eletrônico

REVISADO: Wwwwww
APROVADO
Wwwwww

DOCUMENTO CONTROLADO
______________ ____/____/____ __________ ____/____/____
Xxxxxx J. de Yyyyyy Xxxxxxx A. Yyyyyyy
SETOR DE MANUTENÇÃO
NR-10

Trabalhos envolvendo
Alta tensão (AT)
10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO (AT)

10.7.1 Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas


energizadas com alta tensão, que exerçam suas atividades dentro dos
limites estabelecidos como zonas controladas e de risco, conforme Anexo
I, devem atender ao disposto no item 10.8 desta NR.

10.7.2 Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem receber


treinamento de segurança, específico em segurança no Sistema Elétrico
de Potência (SEP) e em suas proximidades, com currículo mínimo, carga
horária e demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR.

10.7.3 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como


aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência - SEP, não podem
ser realizados individualmente.

10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem


como aquelas que interajam com o SEP, somente pode ser realizado
mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por
superior responsável pela área.
10.7.5 Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior
imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar
uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem
desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos e as
melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço.

10.7.6 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente


podem ser realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados
e assinados por profissional autorizado.

10.7.7 A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT dentro dos


limites estabelecidos como zona de risco, conforme Anexo I desta NR,
somente pode ser realizada mediante a desativação, também conhecida
como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do
circuito, sistema ou equipamento.

10.7.7.1 Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados


com identificação da condição de desativação, conforme procedimento de
trabalho específico padronizado.
.
10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou
equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta
tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de
laboratório periódicos, obedecendo-se as especificações do fabricante,
os procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente.

10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT,


bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP devem dispor de
equipamento que permita a comunicação permanente com os demais
membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização
do serviço
Riscos por Trabalhos em Instalações de Alta Tensão

No caso dos trabalhos desenvolvidos nas instalações de alta


tensão (tensões superiores a 1.000V), as medidas de segurança
devem ser reforçadas, tanto do ponto de vista informativo como
de proteção, pois o risco é bem maior e, portanto, maior a
probabilidade de sofrer um acidente grave.
Assim, serão de cumprimento obrigatório as "Cinco Regras de
Ouro", sendo igualmente obrigatórias em baixa tensão as três
primeiras e aconselháveis as duas últimas.
REGRA Nº 1:
Abertura com corte visível das fontes de tensão.
Sempre que o modelo dos elementos de corte não permita a
percepção visual do mesmo, serão dotados de dispositivos que
garantam o corte efetivo.

REGRA Nº 2:
Encravamento ou bloqueio dos aparelhos de corte na posição de
abertura, utilizando mecanismos que impeçam o acionamento de
tais
elementos de corte por pessoal não autorizado, e sinalização dos
mesmos com a indicação de perigo e proibição de uso.
Caso não seja possível o bloqueio, será imprescindível colocar
sinalização de advertência de perigo e de proibição de uso.
REGRA Nº 3:
Verificação da ausência de tensão em todos os condutores que
penetrem na área de trabalho.
Antes e depois da operação, é obrigatório certificar-se do correto
funcionamento do verificador.
Para realizar a verificação da ausência de tensão, a instalação será
considerada em tensão, pelo que, obrigatoriamente, o operário que a
realiza, deve utilizar, sempre e simultaneamente, dois dos três
elementos de segurança seguintes:
 Vara isolante.
 Luvas isolantes.
 Banco ou tapete isolante.

Todos estes equipamentos devidamente certificados para a tensão


da
instalação.
REGRA Nº 4:
Ligação à terra e colocação em curto-circuito de todos os
condutores descarregados que penetrem na área de trabalho.
No caso de utilizar seccionadores de terra fixos, deve-se
verificar que as suas lâminas ficam fechadas. Se não se
dispuser de pontos fixos, deve-se garantir o bom contacto da
pinça de terra.
REGRA Nº 5:
Delimitação da área de trabalho através da colocação da
sinalização de segurança regulamentar e da instalação de
barreiras previstas para tal.
Trabalho Individual / Ordem de Serviço

Os serviços em instalações elétricas energizadas


em AT e SEP, não podem ser realizados
individualmente.
Subir no poste
Entrar na subestação ou no CCM
Todo trabalho em instalações elétricas
energizadas em AT, bem como aquelas que
interajam com o SEP, somente pode ser realizado
mediante ordem de serviço específica para data e
local, assinada por superior responsável pela
área.
Arcos Elétricos Acidentais

Quando se realizam trabalhos nas proximidades de zonas em tensão,


é preciso considerar não apenas o risco de contato elétrico com partes
ativas, mas também a possibilidade de formação de arcos elétricos por
curto-circuito. Do total de acidentes elétricos ocorridos, a maioria são
devidos a um arco elétrico acidental.

O ar à temperatura normal é isolante, porque os elementos que o


compõem (átomos e moléculas) são neutros, e só se torna condutor
quando se ioniza, isto é, quando, por determinados meios de adição de
energia (calor, radiação ultravioleta, etc.), se formam no seu seio
elétrons livres, que são os portadores da eletricidade.
Mas, em geral, esta ionização é insuficiente para
sustentar a condução pelo ar, ou seja, para ocorrer arco
eléctrico, tendo que existir uma diferença de potencial
entre condutores, ou entre condutor–massa, e uma
extração de eletrons livres de condução do condutor,
quer por efeito termo-iónico (energia necessária para
vencer a barreira de potencial), quer por emissão de
campo elétrico (alta tensão).
Por efeito, geralmente de uma corrente eléctrica elevada
(curto-circuito), nos condutores eléctricos atingem-se altas
temperaturas que provocam o efeito termo-iónico e a
ionização do ar que os circunda, dando lugar ao arco
eléctrico que eleva a temperatura do meio onde se
alimenta, alcançando temperaturas de 4.000 ºC.
Sabe-se que 50% da energia do arco eléctrico absorve-se
no aquecimento do ar circundante, 40% irradia, e o resto é
absorvida pela fusão das peças metálicas afetadas pelo
arco eléctrico.
O arco elétrico produz radiações ultravioletas,
infravermelhas e visíveis. Isto confirma a necessidade de
utilizar óculos ou viseiras sem perda da visão, de forma a
absorver as radiações e proteger os olhos contra as
possíveis projeções de partículas metálicas, como por
exemplo as partículas de cobre projetadas violentamente
quando este é fundido.

Igualmente, é obrigatória a utilização de máscaras faciais


e luvas de couro como elementos de proteção, já que,
quando ocorre um curto-circuito, estes equipamentos
atuam absorvendo parte do calor, pois o tempo de
duração do arco não é superior a um segundo.
As roupas de trabalho dos eletricistas e operadores
eléctricos devem ser resistentes ao calor, de forma a
evitar a inflamação das mesmas devido à temperatura
do arco acidental, desaconselhando-se as roupas
acrílicas e recomendando-se as de algodão ou fibras
artificiais resistentes ao fogo.
• Linhas Elétricas Aéreas
• Os trabalhos realizados nas linhas elétricas aéreas
(geralmente de entrada e saída de subestações), apresentam
riscos por fenómenos de indução de umas linhas sobre
outras.
• Na hora de realizar trabalhos em uma linha aérea em que
previamente foi feito o bloqueio, deve-se verificar que
efetivamente existe ausência de tensão e que as ligações à
terra foram colocadas em ambos os lados da área de
trabalho, já que a existência de linhas em serviço, próximas à
linha que foi bloqueada, pode induzir na mesma tensões
perigosas (tensões induzidas), com o consequente perigo de
eletrocussão.
Cabos Elétricos Subterrâneos

Nos trabalhos com cabos eléctricos subterrâneos de


alta tensão blindados ou armados, para evitar
acidentes por efeito capacitivo, deve-se tomar as
seguintes precauções:

Verificar as corretas ligações à terra da armadura ou


blindagem.

Verificar o revestimento das massas com que o


operário possa entrar em contato ao mesmo tempo
que com o condutor em tensão.

Utilizar luvas isolantes e situar-se sobre uma


superfície isolante.
Sinalização SAT
Condições de trabalho
 Todas as zonas de trabalho em uma Subestação de Alta
Tensão em funcionamento devem ser convenientemente
sinalizadas em todo o seu perímetro, com um ou vários
acessos facilmente identificáveis (os acessos devem
permanecer continuamente fechados, exceto para entrar
ou sair do recinto).
 Sempre balizar a zona de trabalho, a menos que o
balizamento efetuado pelo cliente seja igual ou superior ao
previsto pelos nossos técnicos. No entanto, sempre
colocaremos um cone de sinalização no interior da zona
de trabalho e mais dois, no mínimo, no acesso à zona de
trabalho. Estes dois cones são instalados ligados por uma
corrente que sustenta uma pequena caixa onde se
introduz a respectiva licença de trabalho. .
5.2. Delimitação da zona de trabalho e materiais de
sinalização

5.2.1. Caminho de acesso à zona de trabalho


A delimitação da zona de trabalho deve ser realizada
marcando todo o perímetro. Para tal, serão utilizados
cilindros, cercas, estacas, a própria estrutura SAT, etc.;
e uma fita ou corrente vermelha e branca. Nos casos
em que se utiliza fita, esta deve ser colocada em 2
alturas diferentes.
Dentro da zona de trabalho deve ser colocado 1
cone/baliza de 1m. de altura com sinais em todas as
suas faces contendo a seguinte indicação: "zona de
trabalho".
5.2.2. Entrada e saída da zona de trabalho
Na entrada/saída da zona de trabalho, devem ser
colocados 2 cones (porta de acesso à zona de
trabalho) de 1 m. de altura. Entre os mesmos será
colocada uma corrente que sustenta um sinal (com
uma pequena caixa).
A caixa pendurada da corrente deverá conter a
respectiva licença de trabalho (cartão verde) até à
conclusão dos trabalhos
Trabalhos em transformadores e em equipamentos de AT
 Para trabalhar sem tensão em um transformador de
potência ou de tensão devem ser colocados fora de
tensão todos os circuitos do primário e todos os circuitos
do secundário. Caso as características dos meios de
corte o permitam, será efetuada primeiro a separação dos
circuitos de menor tensão. Para a reposição da tensão
basta proceder de forma inversa.
 Para trabalhar sem tensão em um transformador de
corrente, ou nos circuitos por ele alimentados, é preciso
previamente colocar fora de tensão o primário. É proibida
a abertura dos circuitos ligados ao secundário enquanto o
primário está sob tensão, salvo que seja necessário por
alguma causa, devendo, nesse caso, ser curto-circuitados
os bornes do secundário.
Antes de operar no interior de um motor elétrico ou
gerador deve-se verificar:

1. Que a máquina está completamente parada.


2. Que as alimentações estão desligadas.
3. Que os bornes estão em curto-circuito e à terra.
4. Que a proteção contra incêndios está bloqueada.
5. Que o ambiente não é nocivo, tóxico ou inflamável
Obras de construção e outras atividades onde ocorre movimentação ou
remoção de equipamentos ou de materiais na proximidade de linhas
aéreas, subterrâneas ou de outras instalações elétricas.
Para a realização de atividades que comportam movimentação ou
remoção de equipamentos ou materiais perto de linhas aéreas,
subterrâneas ou de outras instalações elétricas devem-se cumprir as
seguintes normas de segurança:
 1. Antes de iniciar os trabalhos, identificar as possíveis linhas aéreas,
subterrâneas ou outras instalações elétricas presentes na zona de
trabalho ou nas imediações.
 2. Adotar as medidas preventivas necessárias para evitar atingir,
com possível ruptura do isolamento, uma linha subterrânea ou
qualquer outro elemento sob tensão protegido.
 3. Se, alguma das fases de trabalho, a presença de linhas aéreas ou
de qualquer outro elemento sob tensão desprotegido representar um
risco elétrico para os trabalhadores, e o corte de tensão ou o desvio
da linha não puder ser efetuado deve-se atuar de acordo com o
estabelecido no procedimento geral para a execução de trabalhos na
proximidade de tensão.
Para determinar as zonas de perigo e de proximidade, a fim
de delimitar a zona de trabalho e as vias de circulação,
deve-se ter conta especialmente:
a. Os elementos sob tensão desprotegidos que estejam
mais próximos.
b. As movimentações ou remoções previsíveis (transporte,
elevação e qualquer outro tipo de movimento) de
equipamentos ou de materiais.
Procedimento geral para a execução de trabalhos em proximidade
Preparação do trabalho
Antes de iniciar os trabalhos na proximidade de elementos sob
tensão, um trabalhador Autorizado, no caso de trabalhos em BT, ou
um trabalhador Habilitado/Qualificado, no caso de trabalhos em alta
tensão, deverá determinar a viabilidade do trabalho (ver quadro
resumo da formação/capacitação dos trabalhadores).
.

A Preparação dos trabalhos na proximidade de instalações de AT


deve ser realizada sempre pelo responsável técnico da instalação.
Para iniciar a preparação do trabalho, a primeira coisa a fazer é
visitar a zona, de preferência acompanhado do Cliente.

Deve-se solicitar sempre o correspondente bloqueio/corte, já que,


um dos princípios é que se deve trabalhar sempre sem tensão, a
menos que as instalações exijam continuidade do fornecimento.
Se o cliente informar que não é possível realizar o
bloqueio, será preciso avaliar a viabilidade do trabalho
na proximidade de tensão.
1. Uma vez decidida a viabilidade do trabalho na
proximidade de tensão, começará a preparação do
mesmo. Para tal, devem ser adotadas as medidas de
segurança necessárias a fim de reduzir ao mínimo
possível:
a. O número de elementos sob tensão.
b. As zonas de perigo dos elementos que devam
permanecer sob tensão, através da colocação de
telas, barreiras, envolventes ou protetores isolantes
cujas características (mecânicas e elétricas) e forma
de instalação garantam a sua eficiência protetora.
Se, apesar das medidas adotadas, continuam existindo
elementos sob tensão cujas zonas de perigo sejam
acessíveis, será necessário:
a. Delimitar a zona de trabalho relativamente às zonas de
perigo; a delimitação será eficaz em relação a cada zona
de perigo, e será efetuada com o material adequado.
b. Informar os trabalhadores, direta ou indiretamente
envolvidos, sobre os riscos existentes, a localização dos
elementos sob tensão, os limites da zona de trabalho e
sobre quaisquer precauções e medidas de segurança a
serem adotadas para não invadir a zona de perigo,
devendo comunicar, ainda, a necessidade de eles, por sua
vez, informarem sobre qualquer circunstância que revele
insuficiência das medidas adotadas. Deve-se fazer
constar por escrito a informação dada aos trabalhadores
Execução do trabalho
Quando as medidas adotadas de acordo com ponto 1 acima
referido não sejam suficientes para proteger os trabalhadores
face ao risco elétrico, os trabalhos devem ser realizados, -após
tomadas as medidas de delimitação e informação indicadas no
ponto 2-, por trabalhadores Autorizados, ou sob a vigilância de
um deles, e sempre na presença de um responsável (pode ser
o mesmo que o trabalhador Autorizado).
Durante o trabalho de monitorização, os trabalhadores
Autorizados devem zelar pelo cumprimento das medidas de
segurança e controlar, especialmente, a movimentação dos
trabalhadores e objetos na zona de trabalho, tendo em conta as
suas características, as possíveis deslocações acidentais e
quaisquer outras circunstâncias que possam alterar as
condições previstas no planeamento do trabalho.
Se o trabalhador Autorizado detectar uma situação de
risco que exija medidas preventivas ou de proteção
adicionais (movimentação de cargas próximas do limite
da zona de perigo, condições meteorológicas adversas,
etc.), deverá paralisar imediatamente os trabalhos e não
permitirá o reinício dos mesmos até terem sido
aplicadas as medidas necessárias (suspensão de
trabalhos até melhoria das condições meteorológicas,
ligações à terra de equipamentos ou elementos,
verificação de ausência de tensão, etc.).

A monitorização não será exigível no caso dos trabalhos


realizados fora da zona de proximidade ou nas
instalações de baixa tensão.
Em qualquer trabalho na proximidade de elementos sob tensão,
os trabalhadores devem permanecer fora da zona de perigo, o
mais afastados da mesma quanto possível.
Acesso aos recintos de serviço e a envolventes de material
elétrico
O acesso aos recintos independentes destinados ao serviço
elétrico ou à realização de testes ou ensaios eléctricos (centrais,
subestações, centros de transformação, salas de controlo ou
laboratórios), será restrito a:
 a. Trabalhadores Autorizados.
 b. Pessoal que tenha sido previamente informado sobre os
riscos existentes e as precauções a tomar, e permanecendo
sempre sob a vigilância contínua de um trabalhador Autorizado.
Sempre que não haja pessoal de serviço no recinto, as
portas devem ficar fechadas de forma a impedir a
entrada de pessoal não autorizado.

A abertura de caixas, armários e demais envolventes de


material eléctrico deve ser restrita aos trabalhadores
Autorizados.

O acesso aos recintos e a abertura das envolventes


pelos trabalhadores Autorizados poderá ser realizado
unicamente com conhecimento e consentimento prévio
do titular da instalação e, nos casos em que trabalhamos
como subempreiteiros, também do nosso cliente.
NR-10

Sinalização de segurança
Condições de trabalho
 Todas as zonas de trabalho em uma Subestação de Alta Tensão em funcionamento devem ser
convenientemente sinalizadas em todo o seu perímetro, com um ou vários acessos facilmente
identificáveis (os acessos devem permanecer continuamente fechados, exceto para entrar ou sair do
recinto).
 Deverá sempre possuir balizamento na zona de trabalho, a menos que o balizamento efetuado pelo
cliente seja igual ou superior ao previsto pelos nossos técnicos. No entanto, sempre colocar um cone
de sinalização no interior da zona de trabalho e mais dois, no mínimo, no acesso à zona de trabalho.
Estes dois cones são instalados ligados por uma corrente que sustenta uma pequena caixa onde se
introduz a respectiva licença de trabalho.
5.2. Delimitação da zona de trabalho e materiais de sinalização

5.2.1. Caminho de acesso à zona de trabalho

A delimitação da zona de trabalho deve ser realizada marcando todo o perímetro. Para tal, serão utilizados
cilindros, cercas, estacas, a própria estrutura SAT, etc.; e uma fita ou corrente vermelha e branca. Nos
casos em que se utiliza fita, esta deve ser colocada em 2 alturas diferentes.

Dentro da zona de trabalho deve ser colocado 1 cone/baliza de 1m. de altura com sinais em todas as suas
faces contendo a seguinte indicação: "zona de trabalho".

5.2.2. Entrada e saída da zona de trabalho

Na entrada/saída da zona de trabalho, devem ser colocados 2 cones (porta de acesso à zona de trabalho)
de 1 m. de altura. Entre os mesmos será colocada uma corrente que sustenta um sinal (com uma pequena
caixa).

A caixa pendurada da corrente deverá conter a respectiva licença de trabalho (cartão verde) até à
conclusão dos trabalhos.
10.14 - DISPOSIÇÕES FINAIS

10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito


de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes
para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas
cabíveis.

10.14.2 As empresas devem promover ações de controle de riscos originados


por outrem em suas instalações elétricas e oferecer, de imediato, quando
cabível, denúncia aos órgãos competentes.

10.14.3 Na ocorrência do não cumprimento das normas constantes nesta


NR, o MTE adotará as providências estabelecidas na NR 3.

10.14.4 A documentação prevista nesta NR deve estar permanentemente à


disposição dos trabalhadores que atuam em serviços e instalações elétricas,
respeitadas as abrangências, limitações e interferências nas tarefas.
10.14.5 A documentação prevista nesta NR deve estar, permanentemente, à
disposição das autoridades competentes.

10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações elétricas alimentadas por


extra-baixa tensão.

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