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19 FATORES QUE

LEVAM VOCÊ A
VER
PORNOGRAFIA
Introdução
 Ao identificar fatores que motivam seu desejo sexual, também quero que você observe se está
tratando seu pecado como um amigo, aliado, refúgio, etc. Esses insights são essenciais para o
arrependimento fazer sentido como parte central da mudança. A não ser que vejamos como o
nosso pecado procura substituir Deus em nossas vidas, nossa necessidade de nos corrigirmos
diante de Deus surge como se Deus estivesse inibindo indevidamente a nossa sexualidade.
 “Sua batalha com o vício sexual não começa com o seu comportamento. Ela começa com o que
você quer, pelo que você vive” (David Powlison em Sexual Addiction, p. 6).
 Por: Brad Hambrick. © Website: bradhambrick.com. Traduzido com permissão. Fonte: 19 Possible Motive-Triggers for Pornography.

 Original: 19 fatores que levam você a ver pornografia? © Reforma21 & Voltemos ao Evangelho. Website: reforma21.org & voltemosaoevangelho.com.
Todos os direitos reservados. Tradução: Josaías Jr. Revisão: Filipe Castelo Branco.
1. TÉDIO (O Pecado como a minha Alegria)
 Quando o tédio é o que aciona o nosso desejo sexual, então o pecado se torna a nossa alegria.
Quando há um momento que pode ser ocupado com algo de nossa escolha, nós buscamos o
pecado para preencher o vazio, e não Deus ou algum de Seus desejos legítimos. Nós
começamos a perder nosso apetite para o prazer piedoso como a criança que come doce para
de querer comida saudável. Mesmo quando eles sentem o entorpecimento dos altos e baixos
das guloseimas, eles não conseguem conectar isso a sua dieta, e procuram outro “barato do
açúcar” como a solução “óbvia”.
 “Sexo não é supremo… Ídolos começam como coisas boas a que damos importância demais,
e poucas coisas transformam-se em idolatria com mais frequência ou poder que o sexo. Nós
permitimos que um bom dom de Deus suplante o Deus que o deu. Sexo é bom, até ótimo, mas
não é supremo”. (Tim Challies em Desintoxicação Sexual, p.61.)
1. TÉDIO (O Pecado como a minha
Alegria)
 Leia Neemias 8.9-12. Deus é um Deus de grande alegria e prazer. Muitas vezes,
vemos Deus como algo tão sério que acreditamos que “diversão” deve ser algo contrário
a Ele. Quando Deus chamou Israel ao arrependimento por meio de Neemias e Esdras, Ele
pediu que eles expressassem seu arrependimento em celebração. Se o fator do tédio o
leva a pecar, permita que essa passagem desafie sua visão de Deus.
2. SOLIDÃO (O Pecado como meu
Amigo)
 Quando a solidão é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna nosso “amigo”. O pecado
sexual é sempre relacional quer o relacionamento seja fictício ou físico. Assim, ele se ajusta bem à
solidão. É como se nosso pecado (uma pessoa, uma sala de bate-papo ou um vídeo) nos dissesse:
“conte-me seus problemas”. Nós ficamos felizes em pegar uma cadeira e desabafar. Ao fazermos
isso, falar com uma pessoa real ou com alguém que não é parte de nosso pecado torna-se muito
arriscado. Agora, nós tememos ser julgados ou descobertos por qualquer pessoa além do nosso
“amigo”.

 “Eu posso criar um mundo perfeito. As coisas sempre acontecem exatamente do meu jeito. As
pessoas fazem exatamente o que eu quero. Eu estou sempre no topo. A fantasia é ótima para
alimentar o ego” (Testemunho anônimo no livro de David Powlison, Pornography: Slaying the
Dragon, p. 19).
2. SOLIDÃO (O Pecado como meu
Amigo)
 Leia Provérbios 27.6. Durante o pecado sexual, nós escrevemos esse provérbio ao
contrário. Nós cremos que “Leais são os beijos do inimigo; mas as feridas do amigo são
enganosas”. Quando o pecado reverte os papéis de amigo e inimigo, ele nos prende até que
restituamos os rótulos certos às pessoas em nossas vidas. Se o fator da solidão o leva ao
pecado sexual, então examine em oração quem ou o que você está chamando de “amigo”.
3. STRESS (O Pecado como meu Consolador)
 Quando o stress é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna nosso “consolador”.
Nós corremos para ele ou ela. O pecado ou nosso parceiro de adultério torna as coisas
melhores (pelo menos enquanto ela ou ele permanece escondido e conosco). Porém o
consolo possui uma qualidade viciante. O stress de que somos aliviados é multiplicado pelo
stress que ele ou ela cria. Isso nos mantém num ciclo de stress, retornando a uma fonte
primária de stress para ter alívio.
 “Nós desejamos intimidade em um nível relacional. Nós nos sentimos solitários. Mas, nós
também temos medo da intimidade. Nós não temos certeza de que podemos alcançá-la ou se
estamos vulneráveis o bastante para manejá-la”. (Tim Chester in Closing the Window, p.
47)
3. STRESS (O Pecado como meu
Consolador)
 Leia João 14.25-31. Jesus descreve o Espírito Santo como o “Ajudador” ou o “Consolador”
(v. 26) e como a fonte de paz que é distinta da paz do mundo que sempre nos leva ao medo
(v. 27). Se uma fonte de consolo não permite que você seja mais real com mais pessoas,
então não é verdadeiro consolo. É uma droga que te entorpece você antes de te deixar
doente. Se o fator do stress o leva ao pecado sexual, então examine se seu “consolo” é real
ou uma forma de automedicação relacional.
4. FRUSTRAÇÃO (O Pecado como
minha Paz)
Quando a frustração é o que nos leva ao pecado sexual, então o pecado torna-se nossa
fonte de paz. O pecado é tratado como um “oásis”. Quando isso acontece, nós rotulamos
o pecado de nosso “abrigo” em comparação às partes da vida que nos chateiam. Isso
torna o pecado nosso amigo e tudo o que se opõe ou interfere vira nosso inimigo.
Leia Romanos 16.17-20 e 1 Tessalonicenses 5.22-24. Perceba que cada passagem
refere-se a conhecer o Deus de paz como alternativa a cair em tentações baseadas em
desejos enganosos. Em quem você procura paz quando algo te frustra é aquilo que
determina o seu caráter. Assim que você declara que algo ou alguém é a fonte de sua paz,
você será leal a isso e o obedecerá.
5. FADIGA (O Pecado como minha fonte
de Vida)
 Quando a fadiga é o que nos leva ao pecado sexual, então o pecado torna-se nossa fonte de vida. Nós
buscamos no pecado nosso impulso para suportar o dia. Pensar em nosso pecado nos faz prosseguir
quando pensamos em desistir. A adrenalina da satisfação sexual (física ou romântica) torna-se uma
droga que usamos para artificialmente nos estimularmos, a qual começamos a questionar se
conseguiríamos viver sem.

 Leia 2 Coríntios 4.7-18. Essa passagem usa muitas palavras que podem ser sinônimas ou criam
fadiga: aflitos (v. 8), perplexos (v. 8), perseguidos (v. 9), abatidos (v. 9) e desfalecer (v. 16). A fadiga
pode fazer você se sentir só e o pecado sexual torna-se sua companhia vivificadora. Paulo diz que é
somente Cristo que pode ser a vida em nós que enfrenta a fatigante morte ao nosso redor (v. 10-12).
Duvidar dessa verdade revela que estamos acreditando em (ou pelo menos ouvindo atentamente)
mentiras.
6. DOR (O Pecado como meu Refúgio)
 Quando a dor é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna nosso refúgio. Em nossos momentos
de fuga pecaminosa, nos sentimos protegidos da vida e uma crescente lealdade ao nosso pecado se
desenvolve. Na verdade, nosso pecado nos fornece tanta proteção quanto uma criança puxando a
coberta sobre a própria cabeça, mas, em nossos momentos de dor, apreciamos mesmo o pseudo-refúgio
do pecado comparado à aparente ausência de qualquer outro abrigo.

 Leia o Salmo 31. Esse salmo alterna entre um pedido de socorro e uma canção de confiança. Assim, o
salmo revela o realismo com que a Escritura fala. O pecado sexual é um pseudo-refúgio à disposição.
Mesmo quando não podemos ter o pecado, podemos fantasiar sobre a presença dele. Entretanto, o
verdadeiro refúgio de Deus está disponível pelo mesmo tipo de exercício “meditativo”. Porém, ele pode
nos livrar de verdade por meio do direcionamento da Escritura, da presença de Seu Espírito e do
envolvimento de Seu povo.
7. TRAIÇÃO (O Pecado como minha
Vingança)
 Quando a traição é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna a nossa vingança. Nós sabemos como
a traição (especialmente traição sexual) é poderosa, então decidimos usar seu poder para nossos propósitos
de vingar-nos daqueles que nos magoaram. Cegos pela dor, tentamos usar a dor para conquistar a dor, mas
apenas a multiplicamos. Nós continuamos esse efeito dominó potencialmente infinito que nos agride,
alternando as experiências da dor da traição e da vergonha de trair, apesar de sabermos como isso perpetua a
dor.

 Leia Romanos 12.17-21. É bastante tentador ler essa passagem como se Deus o impedisse de ter um doce
alívio e satisfação. Mas, na realidade, Deus está te impedindo de transformar a traição de outro em
autodestruição. Deus não está removendo a vingança. Ele está simplesmente dizendo que Ele é o único que
pode manejar seu poder sem ser vencido por ela. O pecado não pode derrotar o pecado; não mais que o óleo
pode remover uma mancha de suas roupas. É tolice crer que seu pecado sexual pode fazer o que somente a
morte de Cristo na cruz conseguiria – trazer justiça à injustiça.
8. AMARGURA (O Pecado como minha
Justiça)
 Quando a amargura é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna a nossa justiça. Se o pecado
como vingança é rápido e ardente, o pecado como justiça é lento e frio. Não estamos mais
procurando ferir os outros com nossos atos; agora, estamos meramente nutrindo nossa ferida. Se
tentássemos explicar nosso pecado em palavras, teríamos de dizer que achamos que nosso pecado
tem algum poder de cura. Mas, porque isso parece tolice, tendemos mais a apenas justificá-lo com o
pecado cometido contra nós.

 Leia Hebreus 12.15-17. Nesta passagem, uma “raiz de amargura” é diretamente ligada ao pecado
sexual (v. 16). Quando a amargura distorce nossa perspectiva, trocamos coisas de grande valor (nossa
integridade e/ou unidade da família) por coisas de pouco valor (um desejo liberado ou uma fantasia
rapidamente trazida à vida) como Esaú vendeu sua primogenitura por uma tigela de sopa.
9. OPORTUNIDADE
(O Pecado como meu Prazer)
 Quando a oportunidade é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna nosso prazer. Muitas vezes, o
pecado sexual não exige mais que um tempo sozinho com um computador, um momento livre para mandar
mensagem ou um membro do sexo oposto para “conversar” (isto é, flerta ou permitir que leve meus fardos).
Quando o caso é esse, o pecado sexual tornou-se nossa diversão normal, nosso passatempo preferido. Quanto
mais o nosso pecado sexual se infiltra nas partes comuns da vida, mais abrangentes serão as mudanças de
coração e estilo de vida necessárias para arrancá-lo.

 “A realidade é que, muitas vezes, não gostamos da vergonha e das consequências do pecado, mas ainda
gostamos do pecado em si… É por isso que a pornografia é agradável. Vamos ser honestos sobre isso. Se
fingirmos que não, jamais a venceremos. As pessoas gostam de assistir pornografia – ou elas não
assistiriam. A Bíblia fala sobre os prazeres do pecado. Eles são temporários. Eles são perigosos. Eles são
prazeres vazios comparados com a glória de Deus. Mas, não obstante, eles são prazeres”. (Tim Chester
em Closing the Window, p. 15)
9. OPORTUNIDADE
(O Pecado como meu Prazer)
 Leia Filipenses 3.17-21. Paulo está abordando aqueles que têm um “deus em seu ventre” (v.
19). Essas são pessoas cujos apetites básicos, as partes cotidianas de suas vidas, estão em
confronto com Deus. Paulo chorava ao pensar em pessoas nessa condição (v. 18). Se a mera
oportunidade se torna um motivo central para seu pecado, que essa passagem lhe choque e
acorde!
10. REJEIÇÃO (O Pecado como meu
Conforto)
 Quando a rejeição é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna nosso conforto. Nossa cultura
fez as coisas feitas por causa do “medo de rejeição” parecerem neutras, como se a motivação
negativa negasse a malignidade do pecado; como se nós nos tornássemos vítimas de nosso próprio
pecado quando tememos a rejeição. O problema com temer a rejeição é que isso nos torna tolos.
Somente o temor do Senhor pode nos fazer sábios (Pv 1.7). Quando reagimos por medo da rejeição,
naturalmente buscamos o conforto das pessoas em vez do conforto de Deus.

 “Assim que entendemos que o alvo primário do comportamento sexualmente viciante é evitar a dor
relacional – em essência, controlar a vida – começamos a descobrir o problema principal… Sob
diversas camadas da superfície há uma força penetrante e integral que exige o direito de evitar a dor
e experimentar a autorrealização. Essa energia egocêntrica é a própria essência do que a Bíblia
chama de ‘pecado’”. (Harry Schaumburg em False Intimacy, p. 20, 24)
10. REJEIÇÃO (O Pecado como meu
Conforto)
 Leia Provérbios 29.25. A Escritura chama do “medo de rejeição” de “temor do
homem” .Não é algo inocente porque substitui Deus como Aquele por cuja aprovação nós
vivemos. São os valores, caráter e preferências de quem tememos que influenciam nossas
decisões, emoções, moralidade e reações instintivas. Se a rejeição é seu motivo primário
para o pecado sexual, permita que essa passagem desafie a orientação da sua vida.
11. FRACASSO (O Pecado como meu
Sucesso)
 Quando o fracasso é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna nosso sucesso. No
mundo da fantasia do pecado sexual (pornografia, mídia romântica ou adultério), você
sempre ganha. Você fica com a garota. Você é a donzela resgatada. Nenhuma parte da vida
real pode competir com a taxa de sucesso rápido do pecado. O pecado vem primeiro e o
custo depois. O custo do sucesso verdadeiro vem primeiro. Em casamentos saudáveis,
sacrifício é uma parte primária da alegria. Ao entregar-se ao pecado sexual como uma forma
de sucesso, ele o levará a desejar o tipo de sucesso que destrói uma família. Mesmo se o
relacionamento de adultério se torne estável, ele se tornará “real” o bastante para não mais
jogar pelas suas regras preferidas de sucesso.
11. FRACASSO (O Pecado como meu
Sucesso)
 Leia Mateus 21.28-32. Por que o segundo filho disse “eu vou” e não cumpriu a tarefa (v.
30)? Um motivo potencial é o medo do fracasso. Sem dúvida, ele teria visto o pai insatisfeito
com ele e se sentiria mais próximo de alguém que somente quer que ele faça o que tem
vontade (i.e., pornografia, mídia romântica ou parceiro de adultério). Usar o pecado sexual
como sucesso barato resulta em ferir relacionamentos reais, mentira, ficar na defensiva por
ser “julgado” e retroceder a relacionamentos doentios ou fictícios. Em vez de avaliar os
outros por como eles nos fazem se sentir, arrependa-se de seu medo do fracasso.
12. SUCESSO (O Pecado como minha
Recompensa)
 Quando o sucesso é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna a nossa recompensa. O seu
pecado sexual se tornou o que você faz quando precisa descansar ou o que você “merece” depois
de completar algo difícil? O seu pecado sexual tornou-se a cenoura que você balança na sua frente
para manter a motivação? Quando o pecado se torna a nossa recompensa, nos sentimos enganados
pelo arrependimento. Deus e todo mundo que fala em Seu nome tornam-se estraga-prazeres.

 Leia Hebreus 11.23-28. Moisés estava diante de uma escolha entre que recompensa ele
considerava mais satisfatória: o tesouro do Egito ou o privilégio de ser servo de Deus (v. 26). O
pecado sexual nos dá uma escolha semelhante: um tesouro fácil ou um serviço humilde. A não ser
que Cristo seja seu herói, e Deus o seu Pai admirável, então a escolha parece facilmente ser andar
na direção da destruição.
13. DIREITO (O Pecado como o que Mereço)
 Quando o direito é nosso motivo para o pecado sexual, o pecado se torna o que merecemos. Quando você
está diante do seu pecado sexual, você pensa ou diz “Como eu vou conseguir o que preciso… mereço…
conquistei?”. Você consegue ver como o pecado sexual tornou-se sua medida para o que é um “bom dia”
ou se alguém está contra ou a favor de você? Você está disposto a permitir que apenas Cristo, que morreu
pelo pecado de onde você está tentando obter vida, seja a medida do que é “bom” em sua vida?

 Leia Jeremias 6.15 e 8.12. O povo de Deus tinha perdido a habilidade de envergonhar-se do pecado. Por
quê? Uma explicação possível (que pode explicar nossa incapacidade de envergonhar mesmo se não se
aplica a eles) é que eles criam que mereciam seu pecado. Quando isso acontece, acreditamos que sabemos
mais que Deus. Nós creditamos que as situações únicas da nossa vida são mais importantes que as
verdades eternas da ordem criada de Deus. Nossa confiança para discutir nos furta a humildade necessária
para se envergonhar.
14. DESEJO DE AGRADAR
(O Pecado como minha Auto-Afirmação)
 Quando o desejo de agradar é nosso motivo para o pecado sexual, então o pecado se torna nossa auto-
afirmação. É fácil agradar um ator pornô ou um parceiro de adultério. Eles têm interesse em serem
agradados. Toda o relacionamento é baseado em comércio (“o cliente tem sempre a razão”) ou
conveniência (“se eu não estou agradando você, você tem outro lugar para ir”) em vez de
comprometimento (“eu escolho você incondicional e fielmente nos tempos bons e ruins”). Muito
frequentemente, o pecado torna-se um lugar de fuga quando você não está querendo fazer alguém feliz.

 Leia Efésios 4.25-32. Note que o tipo de interação relacional descrita nesses versos é incompatível com
um desejo exagerado de agradar os outros. Não podemos viver a vida para a qual Deus nos chamou
(quer estejamos pecando sexualmente ou não) se nosso principal desejo é agradar os outros. Nossas
conversas devem ser graciosas e boas para a edificação (v. 29), mas isso pressupõe que estamos
dispostos a falar sobre áreas de fraquezas com aqueles que amamos.
15. HORÁRIO (O Pecado como
Tranquilizante)
 Quando o horário é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna nosso tranquilizante.
Você usa seu pecado sexual para ajudar a dormir, começar o dia, acabar com o tédio, passar o
tempo ou como um estimulante? Quais são os horários do dia ou da semana em que
normalmente você luta contra o pecado sexual? O seu pecado sexual tem se tornado uma rotina?
 Leia 1 Timóteo 4.7-10. Quando você usa o pecado como um tranquilizante, você está se
exercitando na impiedade (veja o v. 7). Muitas vezes, como essas ocorrências acontecem durante
períodos de inatividade, achamos que não são tão ruins. Nós as vemos mais como uma criança
que ainda chupa o dedo em vez de uma criança que está desafiando a instrução direta dos pais.
Se disciplinar-nos para a piedade significa algo, isso é importante quando nos sentimos
indisciplinados.
16. LUGAR (O Pecado como meu Escape)
 Quando o lugar é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna o nosso escape. A natureza
fantasiosa de todo pecado sexual o torna uma fuga perfeita de um local desagradável. Nós podemos
estar “presentes” e “ausentes” ao mesmo tempo. Nós podemos receber presença (ou pelo menos
evitar levar falta) sem precisar estar presentes. Podemos estar mentalmente com nosso amante
enquanto enfrentamos um encontro chato, crianças difíceis, um cônjuge desinteressado, um
apartamento solitário ou outro contexto desgradável.

 Leia o Salmo 32. Perceba que o salmo começa falando sobre um tempo ou lugar desagradável (v. 1-
5). Mas, em vez de fugir, Davi correu para Deus (v. 7) e encontrou a alegria que você busca por meio
da fuga pelo pecado sexual (v. 10-11). Quando nós fugimos em uma fantasia sexual, estamos usando
nossa fantasia como um Deus substituto. Estamos, com efeito, orando para e meditando sobre nosso
pecado durante um período de dificuldade em busca de libertação.
17. PENSAMENTOS NEGATIVOS
(O Pecado como meu Silenciador)
 Quando pensamentos negativos são nosso motivo para pecar, o pecado torna-se nosso silenciador. Na
fantasia sexual (pornografia, mídia romântica ou parceiro de adultério), sempre somos desejados e vemos
a nós mesmos pelos olhos de quem nos deseja. Nós nos entregamos a eles não apenas fisicamente, mas na
imaginação. Porque nós sabemos que o relacionamento tem curto prazo, estamos dispostos a isso. Se o
relacionamento fosse permanente, o poder do efeito silenciador seria diluído com o passar do tempo e
negado por nosso crescente número de falhas na presença do (a) parceiro (a).

 Leia o Salmo 103. O pecado (ou mesmo um relacionamento humano saudável) nunca fará o que somente
Deus pode fazer. O silêncio definitivo para os nossos pensamentos negativos é a morte de Cristo na cruz –
afirmando que éramos tão maus quanto pensávamos, mas substituindo nossa deficiência com Sua justiça.
O pecado sexual oferece uma justiça fantasiosa. Ele só pode oferecer o tipo de cobertura zombada no
clássico livro infantil A Roupa Nova do Imperador.
18. PÚBLICO
(O Pecado como meu Parque de Diversões)
 Quando o público é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna nosso parque de
diversões. Nós caminhos pela vida como uma criança num parque; admirando cada pessoa
que vemos como um brinquedo novo ou uma aventura romântica, fazendo insinuações
sexuais grosseiras a cada comentário ou tratando todos os presentes como se eles existissem
para nos divertir e nos estimular sexualmente. Nosso pensamentos particulares são
alimentados por uma interpretação hipersexualizada do que está à nossa volta.
 “O ato de olhar pornografia é em si mesmo parte do socorro que ela pretende oferecer. Eu
posso procurar mulheres que estão disponíveis para mim. Eu posso escolher entre elas como
um ser soberano. Isso oferece um senso de controle”. (Tim Chester, em Closing the Window,
p. 50).
18. PÚBLICO
(O Pecado como meu Parque de Diversões)
 Leia Romanos 1.24-25. Você consegue ver na descrição do sexo como um parque o que
significa “mudar a verdade de Deus em mentira, e honrar e servir mais a criatura do que o
Criador” (v. 25)? Deus nos entregará a esse tipo de coração lascivo (v. 24). É por isso que
uma amputação radical do pecado é uma resposta sábia e necessária para impedir que o
pecado sexual se torne nosso parque de diversões (Mt 5.27-30).
19. FRAQUEZA (O Pecado como meu Poder)
 Quando fraqueza é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna nosso poder. A
estimulação (física e química associada com a excitação) do pecado sexual oferece uma
fachada de força. Outra pessoa se deleitando em você produz uma aparência de importância.
Como acontece com muitos desses motivos, o sexo torna-se um meio para um fim. Sexo não
é mais uma expressão de amor, mas uma tentativa de obter algo. Isso é sempre uma receita
para sexo disfuncional e insatisfatório.
 “Meu pastor pregava que a principal questão do adultério é que você quer alguém para
adorar e servir você, para estar à sua disposição. Isso ecoou em mim. Eu podia enxergar
esse tema em minhas fantasias”. (Testemunho anônimo em Pornography: Slaying the
Dragon, de David Powlison, p. 15).
19. FRAQUEZA (O Pecado como meu Poder)
 Leia 2 Coríntio 11.30. Você está disposto (expor pública e verbalmente) sua fraqueza como
uma maneira de fazer Cristo mais conhecido e viver em relacionamentos mais autênticos?
Essa é a única liberdade que permitirá que você desfrute o que está procurando no pecado
sexual. Se isso soa retrógrado, leia o que Paulo diz em sua primeira carta aos Coríntios
(1.20-25) e pergunte a si mesmo se sua “sabedoria” é ficar mais perto ou mais longe de onde
você quer estar.
CONCLUSÃO
 “Pornografia sempre é um sintoma de questões mais profundas. Envolve lascívia, mas também
envolve raiva, intimidade, controle, medo, fuga e assim por diante. Muitos desses problemas
aparecerão em outras áreas da vida”. (Tim Chester, em Closing the Window, p. 109).

 Para algumas pessoas, o motivo de seu pecado sexual será muito evidente. Talvez você possa
rapidamente entender os motivos que o levam a acreditar que o pecado “vale a pena” ou “funcionará”
dessa vez. Para outros, exige reflexão no momento de tentação para discernir o que os atrai.

 O valor de entender o motivo de nosso pecado é que nos permite ouvir as promessas vazias que o
pecado faz para que possamos voltar para nosso amoroso Pai Celestial que quer e pode cumprir essas
promessas. Eu espero que esse post tenha te ajudado a enxergar o vazio do pecado e te preparado a
aceitar a plenitude de Deus no evangelho.
CONCLUSÃO
 Liste e faça um ranking dos top cinco motivos para seu pecado sexual.
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CRÉDITOS
 Por: Brad Hambrick. © Website: bradhambrick.com. Traduzido com permissão. Fonte: 19
Possible Motive-Triggers for Pornography.
 Original: 19 fatores que levam você a ver pornografia? © Reforma21 & Voltemos ao
Evangelho. Website: reforma21.org & voltemosaoevangelho.com. Todos os direitos
reservados. Tradução: Josaías Jr. Revisão: Filipe Castelo Branco.
 Brad Hambrick serve como pastor de aconselhamento na The Summit Church em Durham,
Carolina do Norte, e também serve como Instrutor de Aconselhamento Bíblico no
Southeastern Baptist Theological Seminary. É membro do conselho da Biblical Counseling
Coalition, e é autor de vários livros.

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