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Atendimento

Pré-Hospitalar

Uma visão geral dos primeiros


socorros.
Avaliação da inicial da cena
• Segurança
• Ambiente
• Condições de segurança do cenário
• Avaliar mecanismo de trauma
• Isolar a área
• Questionar testemunhas
• Deformidades e lesões
• Biossegurança
• Utilizar barreiras de proteção
• Demais EPIs necessários
Avaliação Primária
• Objetivo geral: Identificar lesões que
comprometam ou venham a comprometer a vida do
vitimado nos instantes imediatamente após o
acidente, no menor tempo possível.

• Lesões que comprometem o funcionamento dos


sistemas respiratório e ou circulatório.
Sinais vitais

Indicativo de vida
Avaliação dos sinais vitais
• Objetivo: Identificar enfermidade ou estado
fisiológico, com base nos sinais vitais: pulso,
respiração, pressão arterial, temperatura
corporal, cor da pele, estado das pupilas,
estado de consciência, capacidade de
movimentação e reação à dor; com vistas a
nortear ações e condutas no ambiente pré-
hospitalar.
Sinais vitais
Pulso
• É uma onda de pressão gerada
pelo batimento cardíaco e
propagada ao longo das
artérias.
• O pulso é palpável em qualquer
área onde uma artéria passe
sobre uma proeminência óssea
ou se localize próxima à pele.
Carótida

Branquial

Radial
Ulnar
Femoral

Poplítea

Pedial
Sinais vitais
• Freqüência cardíaca
• Adulto 60 a 80/100 bpm
• Criança 75 a 100/120 bpm

• Bebê 100, 120/160 bpm


Sinais vitais
Respiração
• Por definição é o ato de respirar que consiste
em: entrada de oxigênio(inspiração) e
eliminação de dióxido de carbono(expiração).
• Frequencia
• Adulto 12 a 20 mpm
• Criança 15 a 30 mpm
• Bebe 20 a 50 mpm
Sinais vitais
Temperatura
• A temperatura normal do corpo é de 37º C, com
uma variação próxima de 0,5ºC para mais ou
para menos.
• A pele é responsável, em grande parte, pela
regulação da temperatura corporal.
A exposição ao frio geralmente produz uma pele fria e
seca, enquanto exposição ao calor deixa a pele quente e
seca, o que pode também ser resultado de febre.
Avaliação Primária
• Posição adequada do
atendimento
• Joelhos ao solo
• Estado de consciência
• Alerta
• Verbal
• Doloroso
• Inconsciente
• Posição adequada do vitimado
• Decúbito dorsal
Avaliação Primária
• Devemos obedecer as
seguintes etapas:
• Determinar inconsciência
• Abrir vias aéreas
• Checar respiração
• Checar circulação; e
• Checar grandes
hemorragias.
Avaliação Primária
• Ver, Ouvir e Sentir
• Ver – movimentos
respiratórios
• Musculatura
intercostal &
Diafragma
• Ouvir – a expiração
• Sentir – o ar sendo
exalado
RESPIRA OU NÃO
RESPIRA?
Avaliação Primária
• Abertura das
Vias Aéreas
• Extensão da cabeça
• Elevação do queixo
• Elevação da mandíbula

& Controle da
coluna cervical
Avaliação Primária
• Boca máscara
boca
(VENTILAÇÃO)

• AMBU
• MÁSCARA ONE-WAY
• BOCA A BOCA
Avaliação Primária
• Circulação
• Checar pulso em
artéria central
Avaliação Primária
• Existência e
controle de grandes
hemorragias
• Conter o sangramento,
estancar utilizando
qualquer um dos métodos
que serão ensinados mais
a frente
Revisão da aula
Avaliação da cena
• Segurança
• Ambiente
• Biossegurança
Avaliação primária
• Posição adequada de atendimento
• Aproximação
• Joelhos ao solo
• Posição adequada da vítima
• Decúbito dorsal
• Estado de consciência
• Alerta
• Verbal
• Doloroso
• Inconsciente
• Ver, Ouvir, Sentir
• Abertura das vias aéreas & controle da cervical
• Boca máscara boca (ventilação)
• Circulação
• Existência e controle de grandes hemorragias
Desobstrução das
vias aéreas

Permeabilidade das vias respiratórias


Desobstrução de vias aéreas
• Objetivo: Reconhecer a
obstrução e adotar
medidas que garantam a
permeabilidade da via
respiratória utilizando,
quando necessário,
manobras de
desobstrução de vias
aéreas.
Desobstrução de vias aéreas
• O relaxamento da língua é a causa mais
freqüente de empecilho à passagem do ar,
nas vítimas inconscientes.
• Nas vítimas conscientes a maior incidência de
obstrução da via aérea é produzida por
alimentos.
• Obstrução da via respiratória repercutirá em
inconsciência e parada cardiorrespiratória.
• O reconhecimento precoce da obstrução e a
adoção de medidas imediatas, aumentam a
chance de sobrevida.
Desobstrução de vias aéreas
• Reconhecimento da
obstrução.

Vítima consciente:
• O vitimado leva as mãos ao
pescoço;
• Não emite sons, não
consegue tossir ou falar,
sem respirar fica cianótico
(roxo).
Desobstrução de vias aéreas
• Reconhecimento da
obstrução.

Vítima que se torna


inconsciente:
•Se há obstrução, acontecerá
num curto espaço de tempo,
perda de consciência;
•Sem assistência imediata
ocorrerá parada respiratória
seguida da cardiorrespiratória
e, persistindo a morte.
Desobstrução de vias aéreas
• Reconhecimento da obstrução.
Vítima inconsciente:
•Abrir vias aéreas (extensão
da cabeça, elevação do queixo
ou elevação da mandíbula);
•Se continuar sem respirar
após ventilar, realinhar e
ventilar novamente;
•Persistindo a obstrução,
realizar manobra de
desobstrução das vias aéreas.
Desobstrução de vias aéreas
• Condutas de APH - adulto consciente com
obstrução total.
• Realizar compressões abdominais
– Manobra de Heimlich.
• As manobras devem prosseguir
até a desobstrução das vias
aéreas
• Se não houver êxito na
desobstrução, transportar a vítima
ao hospital rapidamente, sem
interromper a Manobra de
Heimlich.
Desobstrução de vias aéreas
• Condutas de APH - adulto que se tornou
inconsciente.
• Com a vítima em decúbito dorsal
realizar a manobra de Heimlich.
• Após 5 compressões:
• Inspecionar cavidade oral.
• Se desobstruir e a vítima voltar a
respirar: Encaminhar ao medico
mais próximo e relatar o fato
ocorrido.
• Se desobstruir e a vítima não
voltar a respirar: Proceder a
manobras de ventilação e RCP se
necessário.
Desobstrução de vias aéreas
• Golpes no dorso e compressões
torácicas.

• Crianças menores de 1 ano de idade.


• Segurar o lactente com a face voltada
para baixo, repousando sobre,
repousando o tronco sobre o
antebraço.
• Segurar firmemente a cabeça da
criança pela mandíbula.
• Manter a cabeça do lactente mais
baixa que o tronco.
• Efetuar cinco golpes no dorso entre as
escápulas
Desobstrução de vias aéreas
• Golpes no dorso e compressões torácicas.
• Girar o lactente posicionando a face
para cima.
• Efetuar cinco compressões torácicas,
um dedo abaixo da linha mamilar
• As manobras poderão ser realizadas
posicionando o lactente com o dorso
ou tronco no colo.
• Inspecionar cavidade oral.
• Checar respiração.
• Efetuar dois sopros.
• Reiniciar procedimentos.
Parada Respiratória
• Respiração boca-
a-boca
• Abrir vias aéreas
Restabelecimento da Respiração
• Respiração
boca-a-boca
• Cobrir a boca da
vitima com sua
própria boca
Restabelecimento da Respiração
• Respiração boca-a-boca

• Ventilar a vitima observando ao


mesmo tampo a expansão
torácica
• Essa ventilação durará de um a
um segundo e meio
• Se a primeira tentativa falhar,
reposicione a cabeça da vitima e
tente outra vez
• Afaste a boca da boca da vitima
e observe a exalação do ar
Restabelecimento da Respiração
• Respiração boca-a-boca
• Repita a ventilação
• Se a vitima não iniciar a
respiração espontânea,
checar pulso carotídeo para
ver se não será necessário
iniciar a RCP.
Restabelecimento da Respiração
• Respiração boca-a-boca
• Ventilar uma vez a cada 5 segundos se a vitima for adulta.
• Ventilar uma vez a cada 4 segundos se a vitima for criança
com idade entre 1 a 8 anos
• Ventilar uma vez a cada 3 segundos se a vitima for bebê,
com idade variando entre 0 a 1 anos
Parada cardíaca
Restabelecimento do Coração
Quando o coração pára de bobear
sangue para o organismo, as células
deixam de receber oxigênio. Existem
órgãos que resistem vivos, até algumas
horas, porém os neurônios do sistema
nervoso central não suportam mais que
seis minutos sem serem oxigenados e
pouco a pouco morem.
Restabelecimento do Coração
Desta forma, a identificação e a
recuperação cardíaca devem ser feitas
de imediato. Caso haja demora na
recuperação cardíaca, o SNC pode sofrer
lesões graves e irreversíveis, e a vitima
pode, até mesmo morrer
Restabelecimento Cardíaco
Identificação
• Inconsciência
• Ausência de respiração
• Ausência de circulação
Reanimação Cardio-Pulmonar
Procedimentos para
realização da RCP
• Posicionar a mão direita
sobre a mão esquerda,
cruzando os dedos,
sempre entre os
mamilos.
Reanimação Cardio Pulmonar
Procedimentos para
realização da RCP
• Os ombros de quem estiver
prestando o atendimento
devem estar paralelos ao
osso esterno da vítima e os
seus braços estendidos
totalmente. Em
conseqüência da
massagem, o esterno, em
vítima adultas, deverá ser
deslocado para baixo em 4
e 5 cm.
Reanimação Cardio-Pulmonar
• Procedimentos para
realização da RCP
• Em crianças, com idade
de 1 a 8 anos, a
pressão deve ser
exercida com apenas
uma das mãos, e o
esterno deve ser
deslocado entre 2,5 a 4
cm.
Reanimação Cardio-Pulmonar
• Procedimentos para
realização da RCP
• Em bebês com idade
ano, a pressão é
realizada com dois
dedos, posicionando-os
também entre os
mamilos, fazendo o
esterno ser deslocado
entre 1 a 2,5 cm .
Reanimação Cardio Pulmonar
• Procedimentos para realização da RCP
• Nos casos de parada respiratória e cardíaca
simultâneas, deve-se intercalar a respiração artificial
com a massagem cardíaca, método conhecido como
Reanimação Cardio-Pulmonar ou RCP, do seguinte
modo:
• Adulto - 2 ventilações por 30 massagens reavaliar
após 5 ciclos
• Criança - 2 ventilação por 15 massagens reavaliar
após 10 ciclos
• Bebê - 2 ventilação por 15 massagens reavaliar após
20 ciclos
Reanimação Cardio Pulmonar
Procedimentos para realização da RCP
• Após completar-se os ciclos tanto para o adulto
quanto para criança a RCP não deve ser
interrompida, exceto se:
• A vítima apresentar retorno de pulso e
respiração;
• A vítima tiver em condições de contar com
recursos mais avançados e com o pessoal apto
para prosseguir com o tratamento;
• A pessoa que estiver prestando o atendimento
estiver completamente exausto.
Hemorragia e choque hemorrágico

Controle das
hemorragias
Hemorragia e choque hemorrágico
•Realizar contenção das hemorragias
Pressão direta
Hemorragia e choque hemorrágico
•Realizar contenção das hemorragias
Curativo compressivo
Hemorragia e choque hemorrágico
•Realizar contenção das hemorragias
Elevação do membro
.
Hemorragia e choque hemorrágico
•Realizar contenção das hemorragias
Pressão indireta
Hemorragia e choque hemorrágico
•Realizar contenção das hemorragias
Curativo oclusivo
Hemorragia e choque hemorrágico
• Lesões específicas
Amputação;
Evisceração;
Objeto impactado ou empalado;
Ferida aspirante.
Hemorragia e choque hemorrágico

Estado de choque
Hemorragia e choque hemorrágico
• Choque hemorrágico
Sinais e sintomas:
pele - pálida e/ou cianótica;
fria e sudoreica;
pupila – dilatada (anóxia);
sede;
pulso fraco e rápido;
P.A. – baixa.
perfusão capilar lenta ou inexistente;
tontura e/ou perda de consciência.
Hemorragia e choque hemorrágico
Construindo
• Choque hemorrágico conhecimento
Sinais e sintomas: Condutas:
1. Pele – pálida e/ou cianótica 1. Afrouxar roupas, retirar calçados
2. fria e sudoréica; 2. Agasalhar vítima;
3. Taquipnéia; 3. Administrar O2 (12 a 15 litros/min);
4. Sede; 4. Não dar água
5. Pulso fraco e rápido; 5. Conter hemorragia;
6. P.A. – baixa. 6. Repor volemia;
7. Perfusão capilar lenta ou 7. Posicionar vítima em decúbito
inexistente; dorsal;
8. Tontura e/ou perda de 8. Posicionar vítima em decúbito
consciência. dorsal;
Hemorragia e choque hemorrágico
• Prevenindo o choque hemorrágico
Realizar contenção de hemorragia;
Posicionar a vítima em decúbito dorsal;
Afrouxar roupas, retirar calçados;
Elevar membros inferiores de 20 a 30 cm
quando não existir suspeita de TRM;
Agasalhar a vítima e prevenir hipotermia
Realizar oxigenoterapia – 12 a 15 l/min;
Repor volemia sob monitoração médica.
Fraturas
• Identificação:
Fraturas
• Dor local – Uma fratura sempre será acompanhada de
uma dor intensa, profunda e localizada, que aumenta
com os movimentos ou pressão.
• Incapacidade funcional – É a incapacidade de se
efetuar os movimentos ou a função principal da parte
afetada.
• Deformação ou inchaço – ocorre devido ao
deslocamento das seções dos ossos fraturados ou
acumulo de sangue ou plasma no local. Um método
eficiente de se comprovar a existência da deformação
é de se comparar o membro sadio com o fraturado.
Fraturas
• Crepitação óssea – É um ruído produzido pelo atrito
entre as seções ósseas fraturadas. Este sinal, embora
de grande valor para diagnosticar uma fratura, não
deve ser usado como método de diagnóstico para não
agravar a lesão.
• Mobilidade anormal – É a movimentação de uma parte
do corpo onde inexiste uma articulação. Pode-se notar
devido a movimentação anormal ou à posição anormal
da parte afetada. Este método, assim como o anterior,
não deve ser forçado. No caso de dúvida, sempre
considerar a existência da fratura.
Tipos de fraturas:
• Fratura fechada:
Na fratura fechada
não há rompimento
da pele, ficando o
osso no interior do
corpo.
Conduta para fratura fechada:
• Aplicar tração em fratura de membro
sempre que possível
• Imobilizar a fratura mediante emprego
de talas, dependendo da circunstância e
alinhamento do osso.
• Imobilizar também a articulação acima
e abaixo da fratura para evitar qualquer
movimento da parte atingida.
Conduta para fratura fechada:
• Observar a perfusão nas extremidades
dos membros, para verificar se a tala
ficou demasiadamente apertada
• Verificar presença de pulso distal e
sensibilidade
• Tranqüilizar o acidentado mantendo-o
aquecido e na posição o mais cômoda
possível
Conduta para fratura fechada:
• Prevenir o estado de choque
• Remover a vitima em maca
• Transportar para o hospital
Tipos de fraturas:
• Fratura exposta:
Na fratura é
caracterizada pela
hemorragia
abundante, risco de
contaminação, bem
como lesões de
grande parte do
tecido.
Conduta para fratura exposta:
• Gentilmente, tentar realinhar o membro
• Estancar a hemorragia mediante métodos de
contenção
• Não tentar recolocar o osso no local da ferida

• Prevenir a contaminação mediante assepsia


local, mantendo o ferimento coberto ou com
gazes esterilizadas ou com as próprias roupas
da vitima (quando não houver gaze)
Conduta para fratura fechada:
• Imobilizar com tala comum, no caso de
fratura onde os ossos permaneçam no seu
alinhamento
• Se não for possível realinhar a fratura
imobilizá-la na posição em que estiver
• Checar presença de pulso distal e
sensibilidade
• Nos casos em que há ausência de pulso distal
e / ou sensibilidade, o transporte urgente
para o hospital é medida prioritária
Conduta para fratura fechada:
• Prevenir o estado de choque
tranqüilizando a vítima e evitando que
ele veja o ferimento
• Remover a vítima em maca
Conduta para fratura fechada:
• Transporte da vitima para o hospital
Conduta para fratura fechada:
• Alinhamento do membro
Conduta para fratura fechada:
• Contenção de hemorragia de fratura exposta
Trauma de Crânio

 
     
                               
     
                             
Trauma de Crânio
• Lesões na cabeça fazem suspeitar de uma
condição neurológica de urgência. Podem
causar hemorragias externas na cavidade
craniana que, que se não corrigidas de
imediato, podem levar a vítima ao choque e
progrediram até a morte

Trauma
Identificação :
de Crânio
- Ferimentos na cabeça
- Tontura, sonolência e inconsciência
- Hemorragia pelo nariz boca ou ouvido
- Alteração do ritmo respiratório
- Hematoma nas pálpebras
- Saída de líquido cefalorraquidiano pelos ouvidos
- Vômitos e náuseas
- Falta de controle das funções intestinais
- Paralisia
- Perda de reflexos
- Desvio de um dos olhos
- Diâmetro das pupilas desiguais
Trauma de Crânio
• Tratamento:
• Imobilizar a coluna cervical
• Evitar movimentos bruscos com a cabeça do
acidentado
• Caso haja o extravasamento de sangue ou
líquido por um dos ouvidos, facilitar a saída
• Prevenir estado de choque
• Ministrar oxigênio
• Transportar a vítima em maca com urgência
ao hospital
Trauma de Coluna

                          

          
                          

          
Trauma de Coluna
• Todas as vitimas politraumatizada inconscientes
deverão ser consideradas como portadoras de
trauma de coluna. Os traumas de coluna mal
conduzidos podem produzir lesões graves e
irreversíveis de medula, com comprometimento
neurológico definitivo. Todo o cuidado deverá ser
tomado com estas vítimas para não surgirem
lesões adicionais.
Trauma de Coluna
Identificação:

• Dor aguda na vértebra atingida.


• Associação do tipo de acidente com a
possibilidade da lesão
• Saliência anormal no local
• Perda de sensibilidade nos membros
• Sensação de formigamento dos membros
• Paralisia
Trauma de Coluna
Tratamento: Consiste em cuidados na
imobilização e no transporte. Tomar
todas as precauções na manipulação
da vítima para não converter o trauma
de coluna em lesão medular. De
maneira geral o tratamento consiste
em se evitar que a coluna flexione ou
que a cabeça se mova (coluna
cervical), a fim de que não se rompa a
medula.
Trauma de Coluna
• Imobilizar o pescoço
da vítima, aplicando
um colar cervical
próprio ou
improvisado
• Movimentar a vítima
em bloco contando
no mínimo com três
pessoas
Trauma de Coluna
• Imobilizar a vítima em prancha rígida;
• Ministrar oxigênio se possível
• Transportar a vítima para um hospital.
Trauma de Bacia
Queimaduras
Anatomia e fisiologia da pele
• 15% do peso corpóreo de um adulto,
corresponde a pele.
⮚ Função:
• Sensação
• Proteção
• Termorregulação
• Atividade metabólica
⮚ Camadas:
• Epiderme
• Derme
• Hipoderme
Definição de queimadura
• Lesão da pele,
seus anexos e
estruturas,
produzida por
agente térmico
(calor ou frio),
elétrico,
biológico,
produto químico
e/ou irradiação
ionizante.
Etiologia:
• Térmica: causada pela condução de calor
através de líquidos, sólidos e gazes quentes
ou através das chamas;
• Elétrica: produzida pelo contato com
eletricidade de alta ou baixa voltagem;
• Química: contato de substâncias corrosivas
com a pele;
• Radiação: resulta da exposição a luz solar
ou fontes nucleares.
Classificação
• Quanto a • Queimaduras
profundidade: especiais:
• Queimadura de 1ºGrau
• Queimadura química
• Queimadura de 2ºGrau
• Queimadura de 3ºGrau • Queimadura elétrica
• Quando a gravidade:
• Queimadura leve
• Queimadura moderada
• Queimadura crítica
Classificação quanto a profundidade
• Queimadura de 1ºgrau:
• Atinge epiderme superficial.
• Geralmente provocada pela exposição ao sol.
• Características:
• Dor leve a moderada.
• Formigamento.
• Hiperestesia (sensibilidade excessiva).
• Eritema (vermelhidão).
• Discreto ou nenhum edema.
• Presença de perfusão.
• Pele seca.
Classificação quanto a profundidade
• Queimadura de 2ºgrau:
• Atinge epiderme e derme.
• Geralmente provocada por escaldaduras,
chamas, líquidos superaquecidos.
• Características:
• Dor moderada(2º grau superficial).
• Dor Severa(2º grau profundo).
• Hipersensibilidade a corrente de ar.
• Hiperemia (aumento da irrigação sangüínea no local).
• Flictena (bolha).
• Aparência rósea ou esbranquiçada(2º grau profundo).
• úmida.
Classificação quanto a profundidade
• Queimadura de 3ºgrau:
• Atinge epiderme, derme, hipoderme,
podendo invadir todas as estruturas do corpo.
• Geralmente provocada por chamas,
substâncias químicas, combustíveis
inflamáveis, corrente elétrica.
• Características:
• Indolor.
• Vasos trombosados.
• Tecido enegrecido (carbonizado), aperolado,
esbranquiçado, seco, endurecido.
• Destruição das fibras nervosas.
Conduta no atendimento pré-hospitalar
• Atendimento pré-hospitalar às queimaduras:
• Procedimentos gerais:
• Interrupção do processo térmico.
• Resfriamento da lesão, com atenção para
hipotermia e correntes de ar nas lesões de 2º Grau.
• Retirar jóias e adereços.
• Pesquisar mecanismo do trauma.
• Hora do acidente.
• Agente causador da queimadura.
• Doenças pré-existentes, uso de drogas e alergias.
• Manter bolhas integras não as rompendo.
• Ministrar oxigênio.
Conduta no atendimento pré-hospitalar
• Atendimento pré-hospitalar às
queimaduras:
• Procedimentos nas queimaduras
químicas:
• Despir a vítima.
• Remover a substância.
• Diluição do agente químico com água
corrente em abundância.
Conduta no atendimento pré-hospitalar
• Procedimentos nas queimaduras elétricas:
• Interromper o fluxo da corrente elétrica.
• Chamar a companhia de energia elétrica nos acidentes em
via pública.
• Garantir via aérea com controle da coluna cervical.
• Realizar RCP, se for constatada PCR.
• Realizar curativos e imobilizações nas lesões existentes,
agindo conforme procedimentos em traumas.
• Transportar para o hospital monitorando pulso e
respiração.
MORDIDAS E PICADAS
MORDIDAS E PICADAS
Picada de insetos como
Abelhas, Marimbondos e
vespas:

• Nas picadas de abelha remova


imediatamente o ferrão com uma
pinça, ou, se não tiver, com os
dedos ou unhas. As vespas e
marimbondos não deixam ferrão
• Lave o local da picada com água
e sabão e aplique gelo envolvido
num pano ou plástico, para reduzir
o inchaço, e aliviar a dor
MORDIDAS E PICADAS
Picadas de cobras:
• Uma picada de cobra venenosa é
bastante dolorida e pode ser fatal,
exigindo hospitalização e
tratamento urgente com soros
antiofídicos. Como é muito difícil
para as pessoas não treinadas,
distinguir uma cobra venenosa de
uma não venenosa, todas as
picadas devem ter tratamento
médico, mesmo sem sintomas
imediatos.
MORDIDAS E PICADAS
Picadas de cobras: Como fazer a avaliação?

• O médico deverá pedir uma descrição da cobra para


identificar a picada e aplicar o remédio certo, mas em
hipótese alguma deve-se perder tempo tentando
localizar a cobra ou mesmo, capturá-la;

• A picada da cobra venenosa deixa a marca dos


dentes na pele, principalmente das garras, que fazem
uma perfuração mais profunda.
MORDIDAS E PICADAS
Picadas de cobras: Como fazer a avaliação?

• Ocorre uma forte dor no local da picada;


• Vermelhão e inchaço rápido na área afetada;
• Fraqueza imediata, tontura e até perda da
consciência;
• Náusea, vômito, suor e amortecimento da boca;
• Dificuldades respiratórias; e
• Fala inarticulada, visão dupla e delírio;
MORDIDAS E PICADAS
Picadas de cobras: Como proceder ?

• O mais urgente é conseguir atendimento


médico;
• Imobilizar o local do corpo que foi picado, mantendo-
o abaixo do coração, de forma a não espalhar o
veneno;
• Remover anéis, relógios, roupas, cintos ou outros
objetos que posam restringir a circulação do sangue;
• Lavar o ferimento com água e sabão e aplicar uma
gaze, se possível;
MORDIDAS E PICADAS
Picadas de cobras: Como proceder ?

• Se tiver que percorrer uma distância grande até


obter atendimento médico, coloque uma bandagem
folgada a cerca de 6 cm acima da picada. Se a picada
for na perna ou nos pés, imobilize-os com bandagem
folgada para garantir a circulação do sangue;
• Não aplique torniquete nem faça ferimentos na pele
para tentar drenar o veneno;
MORDIDAS E PICADAS
Picadas de cobras: Como proceder ?

• Não tente sugar o veneno com a boca, a não ser que


esteja muito distante de atendimento médico e tenha
treinamento específico para fazê-lo. Nesse caso, deve-
se sugar o veneno nos primeiros 5 minutos após a
picada.
MORDIDAS E PICADAS
Mordidas de Animais: Como proceder?

• Para mordidas superficiais, lavar o local do ferimento


com água e sabão e fazer um curativo com gaze
esterilizada;
• Se o ferimento estiver sangrando muito, pressionar o
local com uma gaze esterilizada ou pano limpo e elevar
o membro ferido para controlar a hemorragia;
• Cobrir o ferimento com gaze ou atadura e
encaminhar para o pronto-socorro.
MORDIDAS E PICADAS
Lesões por animais marinhos
MORDIDAS E PICADAS
Lesões por animais marinhos: Como proceder ?
• Se for necessário, puxe os tentáculos ou fragmentos
(no caso de coral) que ficaram na pele protegendo as
mãos com algum pano;
• Lave com água do mar e derrame álcool ( ou qualquer
bebida alcoólica) ou vinagre sobre as lesões durante
alguns minutos. Isso impede que os ferrões continuem a
destilar veneno;
• Aplique uma pasta feita de bicarbonato de sódio
(fermento em pó), farinha e água. Quando a pasta for
retirada, as células tóxicas sairão junto.
Intoxicação e Envenenamento
Venenos domésticos: Como tratar ?
IMPORTANTE: Como os sintomas variam muito,
dependendo do tipo e quantidade de veneno,
procurar socorro médico de imediato. E também
é muito importante identificar o produto que
causou o envenenamento e levá-lo junto com a
embalagem ao pronto-socorro. Procure saber
também a quantidade ingerida.

• Se for necessário, puxe os tentáculos ou fragmentos


(no caso de coral) que ficaram na pele protegendo as
mãos com algum pano;
Intoxicação e Envenenamento
Venenos domésticos: Como tratar ?

• Se a pele foi atingida, lave muito bem com água


corrente;
• Se o veneno foi ingerido, verifique e desobstrua as vias
respiratórias, se necessário. Encaminhe a vítima para o
pronto-socorro ou coloque-a na posição de recuperação
enquanto aguarda a chegada da ambulância;
• Se a vítima estiver inconsciente, verifique o pulso e a
respiração e inicie as práticas de reanimação.
Intoxicação e Envenenamento
Venenos Industriais: Como tratar ?

• Afastar a vítima do perigo e levá-la para o ar livre,


enquanto o socorro médico é providenciado;
• Se houver equipamento de oxigênio e você tiver
treinamento, utilize-o imediatamente;
• Verifique o pulso e a respiração, se houver perda da
consciência, e faça a reanimação, cuidando para não ser
atingido pelas substâncias quando tocar a vítima.
Intoxicação e Envenenamento
Intoxicação por drogas

Causas Efeitos
Analgésicos como Dor na parte superior do
aspirina e outros. abdômen, respiração fraca;
zumbido nos ouvidos; confusão
mental e delírio.
Calmantes, Sonolência excessiva; perda da
anticonvuncivos e consciência; respiração fraca;
outros depressores pulsação fraca e irregular (lenta
do sistema nervoso. ou rápida).
Intoxicação e Envenenamento
Intoxicação por drogas

Causas Efeitos
Narcóticos como Pupilas contraídas; confusão
morfina e heroína. mental; perda da consciência;
respiração curta e lenta; parada
respiratória.
Solventes, colas e Náusea; vômito; dor de cabeça;
fluidos de isqueiro. perda da consciência; parada
cardíaca.
Intoxicação e Envenenamento
Intoxicação por drogas: Como proceder ?

• Providenciar a emoção urgente para o pronto-socorro;


• Verifique a respiração e desobstrua as vias
respiratórias, se necessário;
• Verifique o pulso e a respiração e faça a reanimação,
se for preciso, enquanto aguarda o socorro médico;
• Não provoque o vômito. Em alguns casos, pode ser
prejudicial;
• Recolha amostras do produto ou embalagens e
seringas e entregue ao médico.
Intoxicação e Envenenamento
Intoxicação por álcool: Como avaliar ?

• Cheiro de álcool no hálito;


• Depois da euforia, a vítima fica em estado de torpor e
pode perder a consciência;
• Vômito;
• Rosto vermelho;
• Respiração ruidosa e pulso rápido, mas fraco.
Intoxicação e Envenenamento
Intoxicação por álcool: Como proceder ?

• Teste o nível de consciência da vítima;


• Avalie o estado geral e encaminhe a vítima para um
pronto socorro para ser medicada;
• Se estiver exposta ao frio, providencie um abrigo ou
proteção. O álcool dilata os vasos sanguíneos e pode
levar a uma hipotermia ( queda de temperatura);
Desmaios e Vertigens

Pode ser causado por vários fatores, como a


subnutrição, o cansaço, o excesso de sol, stress.
Pode ser precipitado por nevorsismo, angústia e
emoções fortes, além de ser intercorrência de
muitas outras doenças.

Vertigem consiste nos sinais e sintomas que


antecedem o desmaios.
Desmaios e Vertigens
Identificação:

• Tontura;
• Sensação de mal-estar;
• Pele fria, pálida e úmida;
• Suor frio; e
• Perda da consciência.
Desmaios e Vertigens
Como proceder?
• Arejar o ambiente;
• Afrouxar as roupas da vítima;
• Deixar a vítima deitada e, se possível, com as pernas
elevadas;
• Não permitir aglomeração no local para não expor a
vítima;
• Checar pulso e respiração da vítima;
• E se houver grande alteração da pulsação e ou
respiração não esperar mais que 5 minutos para que a
vítima volte a consciência, e procurar um pronto-
socorro
Crise Epilética
A epilepsia é uma doença do sistema nervoso central
que se caracteriza por causar crises de convulsões
(ataques) em sua forma mais grave.
Identificação:
• Queda abrupta da vítima;
• Perda da consciência;
• Contrações de toda a musculatura corporal;
• Aumento da atividade glandular com salivação
abundante e vômitos.
• Pode ainda ocorre o relaxamento dos esfíncteres com
a micção e evacuação involuntárias.
Como proceder?
Crise Epilética
Ao despertar o doente não se recorda de nada do que
aconteceu durante a crise e sente-se muito cansado
indisposto e sonolento;
• A conduta principal é proteger o doente e evitar
complicações
• Deve-se deixar a vítima com roupas leves e
desapertadas;
• Deve-se virá-lo de lado para que não aspire as
secreções ou o vômito para os pulmões;
• É preciso que os curiosos sejam afastados do local,
pois esta doença acarreta um grande senso de
inferioridade e a presença de estranhos apenas
contribui para a acentuação do problema psicológico.
Parto de Emergência
Parto de Emergência
A grande maioria dos parto se resolvem
espontaneamente, apenas sendo assistidos pelo
médico ou obstetra. Haverá situações em que o
parto acontecerá antes da parturiente chegar ao
hospital, ou mesmo a caminho dele. Nesses
casos deve-se estar treinado para assistir
(acompanhar) ao parto.

No final da gestação a parturiente começa a


apresentar sinais e sintomas que são indicativos
do início do trabalho de parto.
Parto de Emergência
Identificação de parto Iminente

• Contrações regulares a cada 2 minutos;


• Visualização da cabeça do bebê no canal de
nascimento;
• Saída de água pela vagina (ruptura da bolsas das
águas);
Parto de Emergência
Como proceder ?

• Sem expor a parturiente ela deverá estar livre de


todas as vestimentas que possam obstruir o canal do
nascimento;
• Em hipótese alguma o processo de nascimento do
bebê poderá ser impedido, retardado ou acelerado;
• Sempre o marido, os pais ou outro parente próximo
deverá acompanhar, o tempo todo a parturiente;
• Não permitir a presença de curiosos. Procurar ser o
mais discreto possível e manter ao máximo a
privacidade da gestante;
• Não permitir que a gestante vá ao banheiro se são
constatados os sinais de parto iminente;
Parto de Emergência
Como proceder ?

• Colocar a parturiente deitada de costas, com os


joelhos elevados e as pernas afastadas uma da outra e
pedir-lhe para conter a respiração, fazendo força de
expulsão cada vez que sentir uma contração uterina;
• Quem vai assistir ao parto deverá lavar bem as mãos;
• A cada contração a medida que o parto progride a
cabeça do feto torna-se mais visível. Deve-se ter
paciência e esperar que a natureza prossiga o parto;
nunca se deve tentar puxar a cabeça da criança para
apressar o parto;
Parto de Emergência
Como proceder ?

• À medida que a cabeça for saindo, deve-se apenas


ampará-la com as mãos sem imprimir nenhum
movimento se não o de sustentação;
• Depois de sair totalmente, a cabeça fará um pequeno
movimento de giro e, então, sairão rapidamente os
ombros e o resto do corpo. Sustentá-lo com cuidado.
Nunca puxar a criança, nem o cordão umbilical; deixar
que a mãe expulse naturalmente o bebê.
Parto de Emergência
Parto de Emergência
Como proceder ?

• Após o nascimento da criança limpar apenas o muco


do nariz e a boca com gaze ou pano limpo e assegurar-
se de que ele começou a respirar;
• Se a criança não chorar ou respirar segurá-la de
cabeça para baixo, pelas pernas, com cuidado para que
não escorregue, e dar algumas tapinhas nas costas para
estimular a respiração. Desta forma todo liquido que
estiver impedindo a respiração será expelido;
Parto de Emergência
Como proceder ?
Como proceder ?
Parto de Emergência
• Se o bebê ainda assim não respirar, fazer respiração
artificial delicadamente, insuflando apenas o suficiente
para elevar o tórax da criança, como ocorre em um
movimento respiratório normal;
• Não há necessidade de cortar o cordão umbilical, se o
transporte para o hospital demorar menos de 30
minutos. Porém, se o tempo de transporte for superior a
30 minutos, deitar a criança de costas e, com um fio
previamente fervido, fazer nós no cordão umbilical: O
primeiro a aproximadamente a quatro dedos da criança
(10 cm) o segundo distante (5 cm) do primeiro. Cortar
entre os dois nós com uma tesoura, lâmina ou outro
objeto esterilizado.
Parto de Emergência
Como proceder ?
Parto de Emergência
• O cordão umbilical sairá junto com a placenta, cerca
de 20 minutos após o nascimento;
• Após a saída da placenta, deve-se fazer massagens
suave o abdômen da parturiente para provocar a
contração espontânea do útero e diminuir a hemorragia
que é normal após o parto.
•Transportar a mãe e a criança ao hospital para
complementação assistencial médica. Deve-se também
transportar a placenta para o médico avaliar se ela saiu
completamente.
Parto Normal

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