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Treinamento de Primeiros Socorros
Treinamento de Primeiros Socorros
Pré-Hospitalar
Indicativo de vida
Avaliação dos sinais vitais
• Objetivo: Identificar enfermidade ou estado
fisiológico, com base nos sinais vitais: pulso,
respiração, pressão arterial, temperatura
corporal, cor da pele, estado das pupilas,
estado de consciência, capacidade de
movimentação e reação à dor; com vistas a
nortear ações e condutas no ambiente pré-
hospitalar.
Sinais vitais
Pulso
• É uma onda de pressão gerada
pelo batimento cardíaco e
propagada ao longo das
artérias.
• O pulso é palpável em qualquer
área onde uma artéria passe
sobre uma proeminência óssea
ou se localize próxima à pele.
Carótida
Branquial
Radial
Ulnar
Femoral
Poplítea
Pedial
Sinais vitais
• Freqüência cardíaca
• Adulto 60 a 80/100 bpm
• Criança 75 a 100/120 bpm
& Controle da
coluna cervical
Avaliação Primária
• Boca máscara
boca
(VENTILAÇÃO)
• AMBU
• MÁSCARA ONE-WAY
• BOCA A BOCA
Avaliação Primária
• Circulação
• Checar pulso em
artéria central
Avaliação Primária
• Existência e
controle de grandes
hemorragias
• Conter o sangramento,
estancar utilizando
qualquer um dos métodos
que serão ensinados mais
a frente
Revisão da aula
Avaliação da cena
• Segurança
• Ambiente
• Biossegurança
Avaliação primária
• Posição adequada de atendimento
• Aproximação
• Joelhos ao solo
• Posição adequada da vítima
• Decúbito dorsal
• Estado de consciência
• Alerta
• Verbal
• Doloroso
• Inconsciente
• Ver, Ouvir, Sentir
• Abertura das vias aéreas & controle da cervical
• Boca máscara boca (ventilação)
• Circulação
• Existência e controle de grandes hemorragias
Desobstrução das
vias aéreas
Vítima consciente:
• O vitimado leva as mãos ao
pescoço;
• Não emite sons, não
consegue tossir ou falar,
sem respirar fica cianótico
(roxo).
Desobstrução de vias aéreas
• Reconhecimento da
obstrução.
Controle das
hemorragias
Hemorragia e choque hemorrágico
•Realizar contenção das hemorragias
Pressão direta
Hemorragia e choque hemorrágico
•Realizar contenção das hemorragias
Curativo compressivo
Hemorragia e choque hemorrágico
•Realizar contenção das hemorragias
Elevação do membro
.
Hemorragia e choque hemorrágico
•Realizar contenção das hemorragias
Pressão indireta
Hemorragia e choque hemorrágico
•Realizar contenção das hemorragias
Curativo oclusivo
Hemorragia e choque hemorrágico
• Lesões específicas
Amputação;
Evisceração;
Objeto impactado ou empalado;
Ferida aspirante.
Hemorragia e choque hemorrágico
Estado de choque
Hemorragia e choque hemorrágico
• Choque hemorrágico
Sinais e sintomas:
pele - pálida e/ou cianótica;
fria e sudoreica;
pupila – dilatada (anóxia);
sede;
pulso fraco e rápido;
P.A. – baixa.
perfusão capilar lenta ou inexistente;
tontura e/ou perda de consciência.
Hemorragia e choque hemorrágico
Construindo
• Choque hemorrágico conhecimento
Sinais e sintomas: Condutas:
1. Pele – pálida e/ou cianótica 1. Afrouxar roupas, retirar calçados
2. fria e sudoréica; 2. Agasalhar vítima;
3. Taquipnéia; 3. Administrar O2 (12 a 15 litros/min);
4. Sede; 4. Não dar água
5. Pulso fraco e rápido; 5. Conter hemorragia;
6. P.A. – baixa. 6. Repor volemia;
7. Perfusão capilar lenta ou 7. Posicionar vítima em decúbito
inexistente; dorsal;
8. Tontura e/ou perda de 8. Posicionar vítima em decúbito
consciência. dorsal;
Hemorragia e choque hemorrágico
• Prevenindo o choque hemorrágico
Realizar contenção de hemorragia;
Posicionar a vítima em decúbito dorsal;
Afrouxar roupas, retirar calçados;
Elevar membros inferiores de 20 a 30 cm
quando não existir suspeita de TRM;
Agasalhar a vítima e prevenir hipotermia
Realizar oxigenoterapia – 12 a 15 l/min;
Repor volemia sob monitoração médica.
Fraturas
• Identificação:
Fraturas
• Dor local – Uma fratura sempre será acompanhada de
uma dor intensa, profunda e localizada, que aumenta
com os movimentos ou pressão.
• Incapacidade funcional – É a incapacidade de se
efetuar os movimentos ou a função principal da parte
afetada.
• Deformação ou inchaço – ocorre devido ao
deslocamento das seções dos ossos fraturados ou
acumulo de sangue ou plasma no local. Um método
eficiente de se comprovar a existência da deformação
é de se comparar o membro sadio com o fraturado.
Fraturas
• Crepitação óssea – É um ruído produzido pelo atrito
entre as seções ósseas fraturadas. Este sinal, embora
de grande valor para diagnosticar uma fratura, não
deve ser usado como método de diagnóstico para não
agravar a lesão.
• Mobilidade anormal – É a movimentação de uma parte
do corpo onde inexiste uma articulação. Pode-se notar
devido a movimentação anormal ou à posição anormal
da parte afetada. Este método, assim como o anterior,
não deve ser forçado. No caso de dúvida, sempre
considerar a existência da fratura.
Tipos de fraturas:
• Fratura fechada:
Na fratura fechada
não há rompimento
da pele, ficando o
osso no interior do
corpo.
Conduta para fratura fechada:
• Aplicar tração em fratura de membro
sempre que possível
• Imobilizar a fratura mediante emprego
de talas, dependendo da circunstância e
alinhamento do osso.
• Imobilizar também a articulação acima
e abaixo da fratura para evitar qualquer
movimento da parte atingida.
Conduta para fratura fechada:
• Observar a perfusão nas extremidades
dos membros, para verificar se a tala
ficou demasiadamente apertada
• Verificar presença de pulso distal e
sensibilidade
• Tranqüilizar o acidentado mantendo-o
aquecido e na posição o mais cômoda
possível
Conduta para fratura fechada:
• Prevenir o estado de choque
• Remover a vitima em maca
• Transportar para o hospital
Tipos de fraturas:
• Fratura exposta:
Na fratura é
caracterizada pela
hemorragia
abundante, risco de
contaminação, bem
como lesões de
grande parte do
tecido.
Conduta para fratura exposta:
• Gentilmente, tentar realinhar o membro
• Estancar a hemorragia mediante métodos de
contenção
• Não tentar recolocar o osso no local da ferida
Trauma de Crânio
• Lesões na cabeça fazem suspeitar de uma
condição neurológica de urgência. Podem
causar hemorragias externas na cavidade
craniana que, que se não corrigidas de
imediato, podem levar a vítima ao choque e
progrediram até a morte
•
Trauma
Identificação :
de Crânio
- Ferimentos na cabeça
- Tontura, sonolência e inconsciência
- Hemorragia pelo nariz boca ou ouvido
- Alteração do ritmo respiratório
- Hematoma nas pálpebras
- Saída de líquido cefalorraquidiano pelos ouvidos
- Vômitos e náuseas
- Falta de controle das funções intestinais
- Paralisia
- Perda de reflexos
- Desvio de um dos olhos
- Diâmetro das pupilas desiguais
Trauma de Crânio
• Tratamento:
• Imobilizar a coluna cervical
• Evitar movimentos bruscos com a cabeça do
acidentado
• Caso haja o extravasamento de sangue ou
líquido por um dos ouvidos, facilitar a saída
• Prevenir estado de choque
• Ministrar oxigênio
• Transportar a vítima em maca com urgência
ao hospital
Trauma de Coluna
Trauma de Coluna
• Todas as vitimas politraumatizada inconscientes
deverão ser consideradas como portadoras de
trauma de coluna. Os traumas de coluna mal
conduzidos podem produzir lesões graves e
irreversíveis de medula, com comprometimento
neurológico definitivo. Todo o cuidado deverá ser
tomado com estas vítimas para não surgirem
lesões adicionais.
Trauma de Coluna
Identificação:
Causas Efeitos
Analgésicos como Dor na parte superior do
aspirina e outros. abdômen, respiração fraca;
zumbido nos ouvidos; confusão
mental e delírio.
Calmantes, Sonolência excessiva; perda da
anticonvuncivos e consciência; respiração fraca;
outros depressores pulsação fraca e irregular (lenta
do sistema nervoso. ou rápida).
Intoxicação e Envenenamento
Intoxicação por drogas
Causas Efeitos
Narcóticos como Pupilas contraídas; confusão
morfina e heroína. mental; perda da consciência;
respiração curta e lenta; parada
respiratória.
Solventes, colas e Náusea; vômito; dor de cabeça;
fluidos de isqueiro. perda da consciência; parada
cardíaca.
Intoxicação e Envenenamento
Intoxicação por drogas: Como proceder ?
• Tontura;
• Sensação de mal-estar;
• Pele fria, pálida e úmida;
• Suor frio; e
• Perda da consciência.
Desmaios e Vertigens
Como proceder?
• Arejar o ambiente;
• Afrouxar as roupas da vítima;
• Deixar a vítima deitada e, se possível, com as pernas
elevadas;
• Não permitir aglomeração no local para não expor a
vítima;
• Checar pulso e respiração da vítima;
• E se houver grande alteração da pulsação e ou
respiração não esperar mais que 5 minutos para que a
vítima volte a consciência, e procurar um pronto-
socorro
Crise Epilética
A epilepsia é uma doença do sistema nervoso central
que se caracteriza por causar crises de convulsões
(ataques) em sua forma mais grave.
Identificação:
• Queda abrupta da vítima;
• Perda da consciência;
• Contrações de toda a musculatura corporal;
• Aumento da atividade glandular com salivação
abundante e vômitos.
• Pode ainda ocorre o relaxamento dos esfíncteres com
a micção e evacuação involuntárias.
Como proceder?
Crise Epilética
Ao despertar o doente não se recorda de nada do que
aconteceu durante a crise e sente-se muito cansado
indisposto e sonolento;
• A conduta principal é proteger o doente e evitar
complicações
• Deve-se deixar a vítima com roupas leves e
desapertadas;
• Deve-se virá-lo de lado para que não aspire as
secreções ou o vômito para os pulmões;
• É preciso que os curiosos sejam afastados do local,
pois esta doença acarreta um grande senso de
inferioridade e a presença de estranhos apenas
contribui para a acentuação do problema psicológico.
Parto de Emergência
Parto de Emergência
A grande maioria dos parto se resolvem
espontaneamente, apenas sendo assistidos pelo
médico ou obstetra. Haverá situações em que o
parto acontecerá antes da parturiente chegar ao
hospital, ou mesmo a caminho dele. Nesses
casos deve-se estar treinado para assistir
(acompanhar) ao parto.