prazer, Luto e melancolia, Neurose de transferência SIGMUND FREUD RELEMBRANDO
• Textos que compõem a Metapsicologia:O Projeto da
Psicologia Científica ( 1895),A interpretação dos sonhos( Capítulo VII- 1900),os trabalhos sobre a metapsicologia( As pulsões e seus destinos-1939), Recalque (1915), inconsciente(1915), Suplementação a Interpretação dos sonhos (1899), Narcisismo ( 1914), Luto e Melancolia (1915), Mais Além do Princípio do Prazer ( Conceito de repetição- 1920), Sublimação( 1905) e os escritos sobre as neuroses de transferência( 1914 SUBLIMAÇÃO
• Termo originalmente utilizado nas belas- artes ( sublime),
e da psicologia( subliminar), para designar ora uma elevação do senso estético, ora uma passagem do estado sólido para o estado gasoso ( química),ora,ainda um mais além da consciência. • Em 1905, Freud utiliza o termo para denominar uma atividade particularmente, literária, intelectual, artística ( criação). Não sendo oriunda da sexualidade mas que origina sua força da pulsão sexual, pois se desloca para um alvo não sexual, investindo em objetos valorizados. SUBLIMAÇÃO
• A sublimação então é o mecanismo que trasnforma
algum desejo ou energia insconscienteem em determinados impulsos que são bem vistos de forma social. Formas utilizadas pelo inconsciente afim de “tamponar” a dor, angústia, frustação e etc.. • Perigos ( patológico)- usar o trabalho que poderia ser algo produtivo, como escape, para não lidar com suas angústias. ( Claro que há prazer aqui, há gozo na verdade, mas o sujeito sofre). FRIDA KAHLO • 1907- 1954- Pintora mexicana conhceida por seus auto -retratos de inspiração surrealista e também por suas fotografias. • Após um grave acidente. Sendo submetida a mais de 30 cirurgias. Frida passa a pintar seu auto retrato deitada, com a ajuda de um espelho e cavalete e utilizando os pés.Frida desejava ser mãe, mas em função do acidente que perfurou sua pelve, sofreu três abortos e acabou levando para as telas o retrato desta dor. NEUROSE
O termo neurose aparece em 1769 através do médico
escocês William Cullem, que designa ser uma doença nervosa que acarreta distúrbio na personalidade. A medicina não encontrava nenhuma explicação orgânica. 1745- 1826 - Philippe Pinel - Precursor da noção de loucura. 1893- Freud- Designa uma doença nervosa, cujo sintoma simboliza um conflito psíquico recalcado de origem infantil. NEUROSE
Definições de Neurose: mecanismo de defesa contra a
angústia e de uma formação de aliança de compromisso entre a defesa e a realização de um desejo.( desejo impossível / insatisfeito). Diferença entre desejo e vontade. Subtipos da neurose: angústia, atual, neurastenia, abandono, caráter, destino, fracasso, amor, fóbica, dentre outras. Mas a que nos interessa aqui é a neurose de transferência. NEUROSE DE TRANSFERÊNCIA • 1914- Se constitui na relação com o anaista, e é fundamental para o processo de análise. • É o mecanismo que o analisando inclui o seu analista na sua série de clichês esteriotípicos, como nos ensina Freud ou ainda em sua cadeia significante como nos ensina Lacan. • Freud refere aqui que a neurose infantil, tem parte com isso quando diz que o analisando pode transferir para seu analista, sentimentos oriundos destas relações primitvas.( se o paciente precisa se sentir amado ele vai demandar isso do analista). Cabe ao analista estar atento( atenção futuante), para conseguir escutar em que lugar será posicionado nesta cadeia significante. TRANSFERÊNCIA • Termo introduzido por Freud e Ferenczi 1900 a 1909. • Designa um processo constitutivo do tratamento psicanalítico mediante o qual os desejos inconscientes do analisando concernentes a objetos externos, passam a se repetir , no âmbito da relação analítica na pessoa do analista, colocado na posição desses diversos objetos. • Ex: Anna O (pouco notado) e Caso Dora( declarado e com a negativa de Freud)- apaixonada por Freud. • Pacientes se apaixonam por seus analistas- Como manejar isso?? INCONSCIENTE • O termo inconsciente é utilizado para designar o conjunto de processos mentais que não são conscientemente pensados. • O inconsciente é um lugar desconhecido pela consciência, é uma outra cena, como dizemos! • Na primeira tópica, é um instãncia constituída por conteúdos recalcados que escapam das outras instâncias ( Pcs e Cs), e na segunda tópica deixa de ser uma instância, passando a servir para qualificar o isso, e em grande parte o eu, e o supereu. • O inconsciente é uma parte do recalcado, não sendo constituído apenas por ele! INCONSCIENTE
• Os conteúdos do inconsciente não são as pulsões, pois
estas nunca poem torna-se conscientes.Mas sim as representações baseadas nos traços mnêmicos. • Os contéudos fantasias e roteiros buscam permanentemete descarregar-se de seus investimentos pulsionais sob a forma de moções de desejo. • Podemos aqui exemplificar utilizando o sonho( condensação e deslocamento). INCONSCIENTE- SONHO
• Sonho é um ato psíquico e sua força propulsora é a de
um desejo que busca realizar-se( desejo inconsciente); • O fato do sonhos não serem reconhecidos como desejos tem relação com a censura psíquica a que foram submetidos durante sua formação( disfarçados e irreconhecivéis); • Para fugir desta censura, o sonho recorre a condensação e deslocamento. Estes processos dão ao sonho uma faixada racional e inteligível. INCONSCIENTE
• Manifestações do inconsciente- sonhos, atos falhos,
sintomas e chistes; • As manifestações do inconscientes são formação de conciliação ou de compromisso entre o eu e o conteúdo reprimido/ recalcado, para que este último chegue á consciência.Desta maneira, os conteúdos recalcados somente ganham acesso à consciência sob condição de estarem disfarçados, este disfarce ou distorção é comum nos sonhos. Ai entra a interpretação ou intervenção para retirar este disfarce, para acessar o desejo inconsciente. ( cuidado com a Psicanálise selvagem). ALÉM DO PRINCÍPIO DO PRAZER
• Em 1920- Em Mais Além do Princípio do Prazer,Freud
instaura um novo dualismo pulsional, opondo as pulsões de vida ás pulsões de morte. • Define então a compulsão a repetição, para teorizar a pulsão de morte. • De origem inconsciente e portanto de difícil de se controlar, essa compulsão leva o sujeito a se colocar repetitivamente em situações dolorosas , réplicas de experiências antigas. ( que não comortam prazer algum). ALÉM DO PRINCÍPIO DO PRAZER • Ex: Pessoas condenadas ao fracasso reiteradamente • Oposição ao principio do prazer. • Tendência auto destrutiva, que identificou em seu estudo sobre masoquismo. • Em o Esboço da psicanálise(1938), Freud diz que existe uma pulsão cuja finalidade é reconduzir o que esta vivo ao estado inorgânico. • A pulsão de morte tornou-se então o protótipoda pulsão, na medida em que a especificidade pulsional reside nesse movimento regressivo de retorno a um estado anterior. • Em novas Conferências Introdutórias sobre a Psicanálise(1933), Freud refere que a pulsão de morte, não pode estar ausente em ALÉM DO PRINCÍPIO DO PRAZER
• uma vez que a pulsão de morte se confronta com a
pulsão de vida, já que da ação conjunta e oposta desses dois grupos de pulsões, provém as manifestações da vida,às quais a morte vêm por termo. • No artigo “ o Estranho”(1919) Aborda o duplo, e do “eterno retorno do mesmo”. Freud reconhece então que existe na vida psíquica uma compulsão á repetição que se coloca acima do princípio do prazer.( Caráter demoníaco). A pulsão de morte não pode ser localizada ou sequer isolada. LUTO E MELANCOLIA
• Artigo escrito em 1915 e publicado em 1917. Neste Artigo
Freud diferencia luto e melancolia. • Luto - está vinculado à perda de algo( reação a perda de um ente querido ou algo que ocupou este lugar- país, liberdade, ideal de alguém. Estando o sujeito em luto devotado ao seuluto, não restando energia para qualquer outro investimento em novos objetos.( total falta de interesse). LUTO E MELANCOLIA
• Melancolia- os mesmos acontecimentos que geram o luto
em uma pessoa pode causar a melancolia, acrescidos de desânimo profundamente penoso, cessação de interesse pelo mundo externo, perda da capacidade de amar, inibição de toda e qualuqer atividade, diminuição dos sentimentos de auto estima, e auto recriminação.Culminando em uma expecattiva delirante de punição.( Ex: auto acusações,quer ser expulso, punido, não sente vergonha em se denegrir,desvalor). LUTO E MELANCOLIA
• No luto, existe uma elaboração da perda do objeto- existe
a aceitação que o objeto não existe mais. A libido então se retira das ligações com o objeto perdido, estando liberada para um novo investimento. • Na melancolia, ainda que o estado emerja da reação à perda de um objeto , outra característica particular é o fato de estar relacionado com a perda de algo mais idela e inconsciente.( Ex: noiva que não casou) ( sabe o quem perdeu, mas não o que perdeu). LUTO E MELANCOLIA
• “No luto, é o mundo que se torna pobre e vazio;na
melancolia, é o próprio ego” ( p.251) • Na melancolia, uma parte do ego se coloca contra a outra, julgando-a criticamente. O agente crítico toma o ego como objeto de seu sadismo.( mas se ouvirmos atentamente o que o sujeito diz, vamos discenir que o objeto desta crítica é alguém que o paciente ama, amou ou deveria amar). LUTO E MELANCOLIA • Desta maneira a melancolia é o efeito de um processo narcísico. A relação libidinal com um objeto foi destrocada, mas a libido não buscou um outro objeto, ela retornou para o ego do sujeito.Há então uma identificação do ego com o objeto abandonado.Assim a sombra do objeto caiu sobre o ego, encarnando ele o obejto abandonado. • A perda do objeto faz o sujeito experimentar a ambivalência dos sentimentos amor e ódio. O amor não é renunciado, e retorna para o ego. O ódio entra em ação ferindo o objeto substituto, o próprio eu do sujeito.( Ex: suicídio) OBRIGADA!