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TEORIA DA

MEDIDA
Parte 1
Psicometria
INTRODUÇÃO

■ Progresso da ciência: invenção de instrumentos de mensuração e avanços


nos procedimentos e técnicas – mensuração de fenômenos psicológicos
(aprendizagem, inteligência, personalidade, humor, memória, atenção,
raciocínio, etc.).

■ Testagem psicológica: escalas de Inteligência de Binet-Simon, por


exemplo.
MENSURAÇÃO
DISPOSITIVOS OU
REGRAS PARA
PSICOLOGI ATRIBUIÇÃO DE PROCESSO

A NÚMEROS A CIENTIFICO
OBJETOS OU
EVENTOS
MENSURAÇÃO
IMAGENS DO CÍDEO “a PSICOLOGIA É UMA CIÊNCIA?” Psy LOGIC DRAWING
IMAGENS DO CÍDEO “a PSICOLOGIA É UMA CIÊNCIA?” Psy LOGIC DRAWING

DA
TEORIA

MEDIDA
NATUREZA DA MEDIDA

■ Problema: dentro de fenômenos naturais os números perdem sua


legitimidade – ciências exatas: 1 + 1 é 2

■ Justificar a legitimidade de operações empíricas se transformarem em


representações numéricas

■ TEOREMA DA REPRESENTAÇÃO: representar com números (objeto


da matemática) as propriedades dos fenômenos naturais (objeto da
ciência)
NATUREZA DA MEDIDA

■ PROBLEMA DA UNICIDADE DA REPRESENTAÇÃO: níveis de


qualidade e precisão diferentes dependendo da característica do objeto
analisado

■ Peso – quilograma

■ QI - ?

■ Níveis da escala de medida


NATUREZA DA MEDIDA

■ PROBLEMA DO ERRO: observação de fenômenos empíricos é sempre


passível de erro:

– Próprio instrumento escolhido

– Diferenças individuais do observador

– Erros aleatórios sem causa identificável


NATUREZA DA MEDIDA

■ PROBLEMA DO ERRO:

NÚMERO MATEMÁTICO NÚMERO ESTATISTICO


(medida)

Unívoco (pontual) Intervalar

Invariância (não há intersecção) Variância (erro)

Relaciona o número com ele mesmo Relaciona o número com fenômenos


naturais
AXIOMA DO SISTEMA NÚMERICO

■ É uma verdade auto evidente, não há necessidade de provas, há um consenso


sobre essa verdade, seu argumento é consistente

■ É o ponto de partida de um sistema lógico

■ Todo mundo concorda e aceita


BASE AXIOMÁTICA DA MEDIDA

■ Objetivo de preservar as propriedades do número e as características


dos atributos dos fenômenos empíricos

■ Só é possível se houver isomorfismo

– Iso = igual/da(o) mesma(o)

– Morfismo = estudo/sistema de formas

 Garantir a legitimidade: Igualdade entre as propriedades dos


números e dos fenômenos naturais
BASE AXIOMÁTICA DA MEDIDA

■ Propriedades básicas do sistema numérico:

– Identidade

– Ordem

– Aditividade
IDENTIDADE (=)
■ Define o conceito de igualdade: um nº é idêntico a si mesmo e somente a
si mesmo
– Reflexividade: 1 = 1 ou 1 ≠ 2 – são idênticos ou diferentes (A=A ou A
≠ B)
– Simetria: se A = B, então B = A (2 elementos)

– Transitividade: se A = B e B = C, então A = C (primeiro é = ao


segundo, e o segundo é = ao terceiro, portanto o primeiro é = ao
terceiro) (3 elementos) A=B=C
ORDEM (> e <): desigualdade dos números
■ Todo nº é diferente do outro em magnitude (um nº é maior que o outro)

■ Podem ser colocados numa sequência invariável ao longo de uma escala linear

– Assimetria: se A > B, então B ≠ A (2 elementos)

– Transitividade: se A > B, e B > C, então A > C (primeiro é maior que o


segundo, o segundo é maior que o terceiro, portanto o primeiro é maior que
o terceiro) (3 elementos) [A= 300, B = 200, C = 100]

– Conectividade: ou A > B ou B > A (A é maior que B ou B é maior que A, não


dá pra ser igual) (2 elementos)
ADITIVIDADE (+)

■ Os nº podem ser somados: a soma de dois nº produz outro nº diferente


deles próprios ( 1 + 3 = 4) (A + B = C) (2+2=4 / A+A=B)

– Comutatividade: A + B = B + A. A ordem não altera os fatores

– Associatividade: (A + B) + C é igual A + (B + C). A ordem de


associação dos termos não afeta o resultado
IMPORTANTE PARA NOSSA PRÁTICA

Para haver medida propriamente dita, ao menos as

propriedades de identidade e de ordem devem ser

preservadas (quanto mais propriedades conservadas, mais

seguro da legitimidade se está)

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