Helena Oliveira • Turma: 3B • Contos: Exílio, Crocodilo I, Insistência e O Rosto. TÓPICOS TÍTULO SUBTÍTULO LINGUAGEM NARRADOR TEMPO ESPAÇO CARACTERÍSTICAS DO CONTO AUTOR RESUMIR O CONTO ESTUDOS PARA A COMPOSIÇÃO DO CANSAÇO As narrativas apresentadas misturam o irreal com o real;
Os contos apresentados não tem uma ligação lógica entre
os elementos;
Nada é realmente explicado;
Retratam um mundo fantástico não tão distante, fazendo
uma ligação entre a fantasia e a temática apresentada. • EXÍLIO - Narrador em 1 pessoa do singular ( não nomeado); Espaço → Loja, cidade, atmosfera sufocante; Linguagem → formal
Homem (narrador) quer fechar sua loja e sair da
cidade; Não há clientes na loja, nunca era frequentada; Narrador duvida de seus motivos para fechar a loja ( o calor tem culpa de não ter fregueses); Somente o narrador sabe o que custa para manter a loja aberta; O texto não diz o que ele vende. História • Resumo O narrador quer fechar a loja e ir embora da cidade já que a loja não tinha fregueses e era muito custosa para mantê-la aberta. Ele almoçava atrás do balcão esperando por algum cliente, mas ninguém veio durante o almoço, e às vezes era incomodado pelas crianças invadindo a loja. Um dia entrou um casal; a mulher roubou uma mercadoria, mas o narrador não fez nada a respeito. Ele fecha a loja no mesmo horário de sempre e vai pegar um trem para ir embora da cidade, dorme e quando acorda o trem ainda está cruzando a cidade. Lembra da cidade com carinho, desce na próxima estação e volta à sua loja • Crocodilo I Narrador em 1 pessoa do singular (não nomeado); Linguagem → informal; Espaço → quarto do narrador;
Fusão entre animal e narrador, mas ele não tem
consciência disso; O homem acha formas de aliviar o peso do crocodilo em suas costas; Tem medo de sair do quarto por vergonha; Quando decide sair do quarto, acaba vendo que outras pessoas também carregam pesos nas costas; O homem finalmente se aceita como realmente é. História • Resumo Um homem está em seu apartamento, com muito calor, de repente, chega um crocodilo em seu quarto. O homem chuta o crocodilo, mas ele começa a chorar, depois do ocorrido, o narrador se encosta na parede, e o crocodilo faz igual. Então o crocodilo sobe nas costas do homem, e no início o homem se incomoda, mas se adapta facilmente. O zelador expulsa o narrador do apartamento por causa do aluguel atrasado, e ele leva consigo o colchão e o crocodilo, quando vai para a rua começa a ver que os outros também levam animais às costas. • Insistência Narradorpersonagem 1º pessoa do singular; Espaço → lado de fora e lado de dentro do que parece ser uma festa; Linguagem → informal (nota-se a presença de vários “palavrões”); Tempo passado não sendo definido um tempo histórico real; É visível a definição de dois grupos de pessoas diferentes que brigam entre si; O personagem está sempre entre os que brigam mas no início nunca batia em ninguém e só se esquivava; Aparente ciclo de grupos; O título do texto faz alusão ao que o personagem principal pensa sobre entrar lá dentro e o que ele pensa depois disso; Pode-se fazer uma analogia ao sistema de governo vigente da época em que foi escrito; • Resumo Há dois grupos: os de dentro e os de fora, os de fora querem invadir e os de dentro não querem deixar. O nosso personagem se encontra inicialmente no de fora mas ele acha uma bobagem essa ideia de irem todos juntos para dentro, todas as vezes que eles entram levam porrada, mas ele não, pois sempre desvia de todos e não dá em ninguém. Um dia ele acerta um dos seus e eles ficam bravos e querem acertá- lo, os de dentro o defendem pois gostaram do golpe. Então ele muda de grupo, mas ele descobre que é uma bobagem também não deixar os outros entrar pois é inútil lutar todos os dias sendo que há espaço para todos, ele os questiona e eles mandam ele para fora de novo, onde é aceito e a trama volta a ter ele lá fora tentando entrar como se fosse um ciclo vicioso. • O rosto Narrador personagem em 1º pessoa do singular; Linguagem formal; Tempo passado não definido; Espaço casa do narrador-personagem; O rosto está sempre observando ele, como uma câmera. Ele é infantil; Pode-se fazer uma analogia a questão de como o governo parecia saber de tudo pois todos contavam de todos inclusive crianças; A casa cria sempre novos cômodos e também os descria. O conto é bem fantasioso como diz o movimento ao qual pertence e bem nítido que essa situação é encarada com muita naturalidade e verossimilhança; • Resumo O personagem é vigiado por um rosto dentro de sua própria casa, que muda a quantidade de cômodos o tempo todo. Com o tempo ele aprende a rastrear o rosto mas nunca consegue pegá-lo, até que sua casa cria um novo cômodo e ele começa a traçar um plano. Dado certo, o homem prendeu o rosto numa gaiola. Certo dia o rosto falou, o homem se assustou e o rosto fugiu. Depois disso o homem percebeu que sentia saudade desse rosto e foi procurar pela casa, então colocou o seu rosto para ver no jardim e ficou preso na janela pois o vidro rasgaria seu pescoço se ele o tirasse de lá e assim termina o conto.