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ANÁLISE DO DISCURSO

Professora: Ms. Karla Maria


Marques Peixoto
“Hoje, 14% do território brasileiro está demarcado como terra indígena, mas é preciso
entender que nossos nativos são seres humanos, exatamente como qualquer um de
nós. Eles querem e merecem usufruir dos mesmos direitos de que todos nós.”
"Lamentável", "ofensivo", "racista" e "paranoico" foram alguns dos adjetivos com
que lideranças de algumas das principais organizações indígenas brasileiras
classificaram o discurso do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU,
nesta terça-feira (24/9).
A BBC News Brasil ouviu líderes da Associação do Território Indígena do Xingu (Atix), da
Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), da Associação Floresta
Protegida (AFP) e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) — entidade que
agrega associações de todas as regiões do país e representa os 305 povos indígenas
brasileiros.
Todos repudiaram o discurso de Bolsonaro, defenderam o cacique Raoni Metuktire de
críticas feitas pelo presidente e afirmaram que Ysani Kalapalo — jovem indígena que
integrou a comitiva presidencial na ONU — não tem representatividade no movimento
indígena brasileiro.
Líderes indígenas brasileiros que estão em Nova York para a Cúpula Climática da ONU
convocaram uma coletiva de imprensa para se pronunciar sobre a fala do presidente.
Bolsonaro se referiu várias vezes aos indígenas brasileiros ao defender as políticas de seu
governo em relação à Amazônia e ao criticar o que ele considera uma ingerência indevida de
estrangeiros na região.

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