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ESTRUTURA ATÔMICA

O ÁTOMO DE BOHR

1
ENERGIA RADIANTE

Uma onda eletromagnética é uma combinação de um campo elétrico e um campo magnético, ambos
oscilando e se movimentando pelo espaço.

Velocidade da luz = 300.000 km/s ou 3,00 x 108 m/s

Movimento ondulatório => v = . 


A = Amplitude
= comprimento de onda c = . 
= freqüência
2
3
ESPECTRO CONTÍNUO

Existe uma variação contínua no comprimento de onda () da


radiação eletromagnética.
06:37 PM Este fato não é observado no espectro de raias de um elemento.
h= 1,58 x 10 -34 cal.s
E = hc/
h = 6,63 x 10 -34 J.s 5
Quando se utiliza uma lâmpada de hidrogênio se obtém um espectro de linha
e não um espectro contínuo como o espectro solar. Cada linha é produzida
por um comprimento de onda distinto e uma frequência específica.
ESPECTRO DE LINHAS

ESPECTRO DE LINHAS
06:37 PM
7
LINHAS DE BALMER (1885).
REGIÃO DO VIZÍVEL
1
𝜆
=𝑅
( 1
2
𝑁1 𝑁2
1
− 2
)
= comprimento de onda de cada linha
R = Constante de Rydberg = 1,1 x 10-2 nm-1
N = número inteiro maior ou igual a 2
Pela equação o comprimento de onda de cada linha pode ser obtido variando-se o
número N
EQUAÇÃO DE PLANCK = E = h, onde
h = constante de Planck = 1,58 x 10 -34 cal.s
= 6,63 x 10 -34 J.s
 = freqüência.

É conhecido que  = c/, onde : c= velocidade da luz


Se  = c/, e E = h, temos: E = hc/,

Portanto, através da relação de Balmer pode-se calcular a energia correspondente a


cada linha no espectro de raias.

Existem linhas que não podem ser observadas:


8
O que são essas linhas?
Como elas surgem?
Por que o espectro
IMPERFEIÇÕES NO MODELO DE RUTHERFORD atômico não é contínuo?

ESPECTROS ATÕMICOS DE ELEMENTOS

INTERPREAÇÕES DE RYDBERG

NIELS HENRIK DAVID BOHR 9


MODELO ATÔMICO DE BOHR.

• As partículas sub-atômicas não são governadas pela eletrodinâmica


(corpos macroscópicos).
• Na eletrosfera os elétrons não se encontram em qualquer posição.
Eles giram ao redor do núcleo em órbitas fixas com energias
definidas (CAMADAS)
• Ao se movimentarem numa mesma camada eletrônica os elétrons
não absorvem nem emitem energia.
• Os elétrons tendem a ocupar as camadas eletrônicas mais próximas do núcleo, ou seja
de menor energia.
• Um quanta apropriado de energia pode empurrar o elétron para uma
nova órbita, ligeiramente mais afastada do núcleo.
• Por irradiação de um quanta de energia, o elétron cai numa órbita
mais próxima do núcleo, mas nunca abaixo de sua órbita normal
mais estável.
• A diferença de energia entre várias órbitas corresponde as energias
da luz associada as linhas espectrais emitidas pelo átomo.
10
HOJE
n= 7 Os níveis de energia no
n= 6 átomo de hidrogênio e as
várias séries de emissão.
n= 5
Cada nível de energia
Brackett corresponde à Energia
n= 4
associada ao movimento dos
elétrons em uma órbita o qual
Paschem
n= 3 foi definido por Bohr.
E

Balmer
n= 2 equação de RYDBERG.
É válida para o espectro de linhas do
hidrogênio.
R = Constante de Rydberg
Lyman R = 109,678 cm-1.
permite calcular as linhas espectrais
n= 1 do átomo de hidrogênio. Mas não
permite uma correlação precisa para
outros átomos.
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PLANCK
• Toda radiação eletromagnética se comporta como se fosse um pequeno
pacote de energia, chamado "fóton". Ef = h.
Como = c, ou = c/
Então => Efoton = hc/
• Como h e c são constantes e se a radiação eletromagnética tem um único ,
então E = um único valor de energia.

DESCRIÇÃO DO ÁTOMO DE BOHR


• Cada átomo de um elemento tem disponível um conjunto de níveis de energia
para seus elétrons.
• Normalmente o átomo está no seu estado fundamental, E1, ou seja, todos os
elétrons estão no seu nível de energia mais baixo.
• Quando o átomo absorve energia, os elétrons passam para um nível de
energia mais alta, E2, chamado estado excitado.
• Ao retornar para o estado fundamental , o átomo emite energia absorvida pelo
elétron. ENTÃO => E2 - E1 = hc/.
• A mecânica clássica não é adequada para explicar o comportamento de
partículas microscópicas. A energia de uma linha
de emissão em átomos
excitados de hidrogênio
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EFEITO QUÂNTICO
• A energia é acondicionada em pequenos corpúsculos => quantas
• Fóton é uma quantidade discreta de energia eletromagnética.
• Onda eletromagnética pode mostrar algumas propriedades
características de partículas, logo, Partículas podem exibir
propriedades de onda.
EINSTEIN => E = mc2 => energia de uma partícula de massa m
PLANCK => E =h => energia de uma onda de freqüência .
DE BROGLIE = Sugeriu que o elétron se comportaria como uma
onda.
• A massa efetiva de um fóton de energia eletromagnética tal como
a luz poderia ser determinada pelo seu comprimento de onda, a
partir das equações de Einstein e de Planck.
E = mc2 = E = h,
mc2 = h, como c = , então: mc2 = hc/ ou
m = h/.c
• Se a luz (que se propaga como onda) se comporta como
partícula, então o elétron (partícula) pode ser idealizado com
comportamento de uma onda.
m = h/.v ou  = h/mv = equação de De Broglie.
 Pode-se calcular o comprimento de onda de um elétron e assim a
distância aproximada entre linhas que devem difratar um feixe de
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eletrônico.
Brackett

Paschen

Balmer

Lyman

14
                                                         
A linha vermelha no espectro atômico é causada
por elétrons saltando da terceira órbita para a
segunda órbita
                                                         
A linha verde-azulada no espectro atômico é
causada por elétrons saltando da quarta
órbita para a segunda órbita.
                                                            
A linha azul no espectro atômico é
causada por elétrons saltando
    da quinta órbita para a segunda órbita.

A linha violeta mais brilhante no


                                      
espectro atômico é causada por
                   elétrons saltando da sexta órbita
para a segunda órbita.
                           

                                   
                 
                                             

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DESCRIÇÃO DO MODELO ATÔMICO PROPOSTO POR BOHR

Os átomos são organizados em camadas de energia


CAMADAS: K L M N O P Q...
NÚMEROS (n) : 1 2 3 4 5 6 7...
CAMADA K(n=1) => elétron possui a menor energia
A população máxima de elétrons em cada camada é dada
por 2n2 : K = 2e-, L = 8e-, M = 18e-, N = 32e- ...
Nem todos elétrons de uma mesma camada possuem a
NIELS BOHR mesma energia

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Subcamadas são denominadas em
ordem crescente de energia:
subcamadas
s, p, d, f
camadas sharp, principal, diffuse, fundamental
As subcamadas são identificadas por
um número que indica a camada,
seguido de uma letra que identifica a
subcamada: 1s, 2s, 2p, 4s, 5f...
O número de subcamadas, nas quais
Subcamada s:no máximo 2 e-
uma camada é subdividida depende
do número: n Subcamada p: no máximo 6 e-
n=número quântico principal. Subcamada d: no máximo 10 e-
Subcamada f: no máximo 14 e-

K (n=1) 1 subcamada 1s
L (n=2) 2 subcamadas 2s e 2p
M (n=3) 3 subcamadas 3s, 3p e 3d
N (n=4) 4 subcamadas 4s, 4p, 4d, 4f
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ORBITAIS
EM UM ÁTOMO ISOLADO, TODOS OS ELÉTRONS NUMA DADA
SUBCAMADA TEM A MESMA QUANTIDADE DE ENERGIA
SOB INFLUÊMCIA PERTURBADORA, AS ENERGIAS DOS ELÉTRONS
PODEM SER DESDOBRADAS EM SUBNÍVEIS CHAMADOS ORBITAIS
(P.Ex. NA PRESENÇA DE UM CAMPO MAGNÉTICO).
O NÚMERO DE ORBITAIS NA QUAL A SUBCAMADA PODE SER
DESDOBRADA DEPENDE DA SUA IDENTIDADE.

s = 1 ORBITAL = 2 ELÉTRONS
P = 3 ORBITAIS = 6 ELÉTRONS
d = 5 ORBITAIS = 10 ELÉTRONS
f = 7 ORBITAIS = 14 ELÉTRONS Cada orbital comporta no
g = 9 ORBITAIS = 18 ELÉTRONS máximo 2 elétrons.

18
PRINCIPIO DE AUF BAU (preenchimento eletrônico das orbitais)

Q
7s 7p
P
6s 6p 6d
O

energia
5s 5p 5d 5f
M
4f
N

4s 4p 4d

3s 3p 3d
M

2s 2p
L

K
camada subcamada orbitais
K

1s

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SPIN ELETRÔNICO
Em mecânica quântica, refere-se às possíveis orientações que partículas
subatômicas têm quando estão em um campo magnético.
Evidências de que os elétrons podem apresentar movimento de rotação
em dois sentidos diferentes foram obtidas em 1921 pelos físicos
alemães Otto Stern e Walther Gerlach
(Regra de seleção)
Representação do spin eletrônico

PRINCÍPIO DE EXCLUSÃO DE PAULI (WOLFGAN)


CADA ORBITAL PODE SER OCUPADO POR NO
MÁXIMO DOIS ELÉTRONS, E NESSE CASO,
APENAS SE SEUS SPINS FOREM OPOSTOS OU
EMPARELHADOS
REGRA DE HUND
OS ELÉTRONS NUMA DADA SUBCAMADA TENDEM
A PERMANECER DESEMPARELHADOS (EM
ORBITAIS SEPARADOS) COM SPINS PARALELOS

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PREENCHIMENTO ELETRÔNICO DAS ORBITAIS
(Princípio de Pauli e Regra de Hund)
ELEMENTO NÚMERO CONFIGURAÇÃO DIAGRAMA DE ORBITAIS
ATÔMICO (Z) ELETRÔNICA 1s 2s 2p

Li 3 1s22s1 ↑↓ ↓

Be 4 1s22s2 ↑↓ ↑↓

B 5 1s22s22p1 ↑↓ ↑↓ ↓

C 6 1s22s22p2 ↑↓ ↑↓ ↓ ↓

N 7 1s22s22p3 ↑↓ ↑↓ ↓ ↓ ↓

O 8 1s22s22p4 ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↓ ↓

F 9 1s22s22p5 ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↓

Ne 10 1s22s22p6 ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓

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Números Quânticos
Número quântico principal (n):
1. Indica o nível de energia do elétron no átomo. Indica a camada em que o
elétron se encontra.
2. O número máximo de elétrons em cada nível é dado por 2.n 2.
3. Assume valores inteiros e positivos (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7....)
4. Indica o número total de nós (regiões onde os elétrons não podem ser
encontrados)
Número quântico secundário ou azimutal (l ):
1) Especifica a sub-camada, ou a forma da orbital.
2) Pode assumir valores desde 0 até n-1 e são representados pelas letras s(0),
p(1), d(2), f(3),... respectivamente.
3) Indica o número de nós que passa pelo eixo
Número quântico magnético (ml ) :
• indica a orientação da orbital no espaço, sendo que ml varia de –l a + l.
Número quântico spin (ms):
1) Indica o movimento de rotação dos elétrons. Os “spins” + ½ ou –½ .
2) Representam o sentido de rotação, horário ou anti-horário.

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Números quânticos e suas características

NOME SÍMBOLO CARACTERÍSTICA IMFORMAÇÃO VALORES


ESPECÍFICA FORNECIDA POSSÍVEIS

Principal n Camada Distância 1, 2, 3, 4,...


média do
núcleo

Azimutal l Subcamada Forma do 0, 1, 2, 3, ...


orbital s ,p, d, f, ...

Magnético ml Orbital Orientação do -l, (-l+1),0,(l-1), l


orbital

spin ms spin spin +½ -½

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MAX PLANCK ALBERT EINSTEIN
E = h‫ע‬ E = mc2
Thomas Young
(1773-1829)

Propriedades ondulatórias do elétron


Difração de elétrons (Davisson e Germer
1927) LOUIS de BROGLIE

24
Difração de elétrons
Propriedades ondulatórias do elétron (Davisson e Germer 1927)

25
MODELO DE EXERCICIO
QUAIS DOS SEGUINTES CONJUNTOS DE NÚMEROS QUÂNTICOS
(n, l, ml, ms) SÃO POSSÍVEIS A UM ELÉTRON EM UM ÁTOMO?
a) 4,2,0,+½
R=> n =4, então l pode ser: 0, 1, 2 e 3
l = 2, então ml pode ser : -2, -1, 0, +1, +2
ms = pode ser: + ½, ou -½
É possível
b) 3,3,-3,-½
R=> n = 3, então l pode ser: 0, 1 e 2
Desde já, nota-se que para n=3, l não pode ser3
logo este conjunto não é possível.
c) 2,0,1,+½
R=> Se n = 2, então l pode ser: 0 e 1
Se l = 0, então ml = 0. ml =1. Logo não é possível.
d) 4,3,0,+½.
R = Se n = 4, então l pode ser: 0, 1, 2 e3
Se l = 3, então ml pode ser: -3, -2, -1, 0, 1, 2 e 3
ms pode ser ±½. Logo é possível
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MODELO DE EXERCÍCIO.
Calcule o comprimento de onda (em nm) de um fóton
que possui energia 5,87x10 -20 J.

h= 6,6261 x 10 -34 J.s


C = 2,9979x108 m/s
1 nm = 10-9 m

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EXERCÍCIOS
Átomos de hidrogênio no estado fundamental são submetidos à colisões com elétrons, tendo
Energia cinética máxima de 17,3x10-19J/e-. Qual será o número de linhas no espectro de
emissão do átomo de hidrogênio?
R = 1,0974x107m-1 supondo n1 n2
E=17,3x19-19J/e h = 6,626x10-34 J.s
Equação de Rydberg
c = 2,9978x10 m/s
8

Transição possível
pois E=16,349x10-19J

supondo n1 n3
Transição impossível
pois E=18,376x10-19J, que é
maior do que a energia
máxima da colisão

28
Qual a energia (em eV) necessária para remover um
elétron que está no nível 2 do átomo de H ?
R: 1 eV = 1,602177x10-19 J
n1 =2, n2 = 

29
Determine o comprimento de onda associado a uma
partícula alfa () de energia 1MeV.
R= 2 prótons => 2 x 1,6726485 x10-27 Kg
2 nêutrons => 2 x 1,6749543 x10-27 Kg
6,6952056x10-27 Kg

1 eV = 1,602177x10-19 J 1J = Kg.m2 ÷ s2
1 MeV = 106 eV
h = 6,6261x10-34 J.s

30
31
O QUE SÃO ORBITAIS?
ONDE ESTÃO LOCALIZADOS OS ELÉTRONS E COMO ELES SE COMPORTAM?

MECÂNICA QUÂNTICA : ELÉTRONS SE COMPORTAM COMO ONDA

153

PRINCÍPIO DA INCERTEZA DE HEISENBERG


É impossível conhecer simultaneamente a posição e a energia
de uma partícula tal como o elétron. Isso porque, para se
estudar uma partícula, é preciso interagir de alguma maneira
com esta partícula. O princípio da incerteza pode ser assim
interpretado: quanto mais de perto tentarmos olhar uma
partícula diminuta, tanto mais difusa se torna a visão da mesma.
PRINCIPIO DA INCERTEZA

 O termo é utilizado para designar o estado de


um elétron. O nome é adequado, uma vez que é
impossível saber a posição exata que um
elétron ocupa na eletrosfera de um átomo. Este
princípio foi criado por Werner Heisenberg em
1927 e transformou-se num enunciado da
mecânica quântica.


Movimento ondulatório
unidirecional
MOVIMENTO ONDULATÓRIO
BI DIMENSIONAL

NÓ RADIAL
MOVIMENTO ONDULATÓRIO

TRI DIMENSIONAL NO RADIAL E AXIAL


EQUAÇÃO DE ONDA
Equação de onda de Schrödinger: Equação matemática que descreve o
movimento ondulatório de um elétron no átomo de hidrogênio. Sendo uma
equação diferencial, permite várias soluções
h = Constante de Planck,
m = Massa da partícula,
U = Energia potencial,
E = Energia total
Y = Função de onda (Resultado da equação. Não pode informar exatamente a
posição do elétron em um dado instante)
Y 2 = Probabilidade de encontrar um elétron numa dada região estreita do
espaço que está a uma certa distância r do núcleo (Densidade de
Probabilidade).
• A equação total para o átomo de hidrogênio é a soma da energia potencial
com a energia cinética.
A resolução da equação de onda para o orbital 1s do
átomo de hidrogênio resulta:

NÓ em r=
1s

R = distância do núcleo

2 Distribuição de probabilidade radial

R = distância do núcleo
A resolução da equação de onda para o orbital 2s e 3s do átomo de
hidrogênio resulta:

NÓ em r=
2s

R = distância do núcleo

3s Distribuição de probabilidade radial

R = distância do núcleo
FORMA DOS ORBITAIS

1s
FORMA DOS ORBITAIS

2s
FORMA DOS ORBITAIS

4s
FORMA DOS ORBITAIS

5s
FORMA DOS ORBITAIS

2p
FORMA DOS ORBITAIS
3d
FORMA DOS ORBITAIS
4f

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