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 É, de longe, o trabalho mais influente de Keynes.

 Curiosamente, o livro é difícil de ler e mal organizado.


 Ele surge em meio à Grande Depressão que abalou as
economias capitalistas desenvolvidas.
 A ideia básica de Keynes é simples: a fim de manter o
pleno-emprego na economia, o governo deve gerar
déficits orçamentários quando a economia entrar em
recessão. A baixa atividade econômica de então se
deve ao fato de o setor privado não estar investindo o
suficiente.
 Os empresários tinham reduzido os investimentos ao
perceberem que o mercado estava saturado, entrando a
economia num círculo recessivo de menos investimento,
menos trabalho, menos consumo e novos motivos para
se investir menos.
 A economia poderia alcançar algum equilíbrio, mas a
custa de elevado desemprego e miséria social. Assim, o
governo deve antecipar a fim de evitar maior sofrimento,
complementando os investimentos ao sinal de
insuficientes iniciativas do setor privado
A Teoria Geral é um livro denso e difícil.
 Ele mantém uma certa linha de continuidade
com o Tratado sobre a Moeda, como a separação
dos planos de poupança dos de investimento, a
ausência de equilíbrio automático na economia
e a função da moeda como reserva de valor.
 O novo livro, no entanto, vai além do Tratado ao propor um
mecanismo unificador apoiado no princípio da demanda
efetiva.
 Este princípio insere-se em uma teoria abrangente sobre
demanda e oferta agregada que explica que se a demanda
estiver abaixo da oferta a produção deve diminuir para que
ambas se equilibrem, o que acarreta a possibilidade de
equilíbrio estável abaixo do pleno-emprego.
 O esquema de demanda e oferta agregadas de Keynes
parecia não apenas explicar a recessão como mostrava as
formas de se escapar dela.
 O livro tornou-se a bíblia da profissão de
economista e dos políticos assessorados por eles.
Keynes não era nada modesto em relação a sua
obra e sabia perfeitamente o potencial
revolucionário dela.
 Em carta a G.B. Shaw, um ano antes do lançamento
do livro escreveu:
“Eu acredito estar escrevendo um livro em teoria econômica
que irá revolucionar amplamente, não de uma vez só mas
no curso dos próximos dez anos, o modo do mundo pensar
sobre os problemas econômicos.”
“Aqueles que estão fortemente casados com o
que eu chamo de “a teoria clássica” irão oscilar,
assim espero, entre a crença de que eu estou
bastante equivocado e a crença de que nada tenho
a dizer. Deixo aos outros a incumbência de
determinar qual das opiniões está certa ou se uma
terceira alternativa é a correta.”
 Keynes via a sua teoria como uma total
ruptura com a ortodoxia corrente a que
denominou de “teoria clássica”.
 Os autores clássicos a que ele se refere
eram simplesmente os neoclássicos da
Universidade de Cambridge, seguidores
de Alfred Marshall que representava a
consolidação da Revolução Marginalista
no mundo de fala inglesa (ora ele parece
incluir também John S. Mill e a escola
clássica inglesa do século XIX).
 Marshall procurou integrar os
trabalhos de Ricardo, Mill e outros
economistas britânicos “clássicos”
(no sentido usual) ao marginalismo
radical de Jevons, mais próximo da
tradição continental.
 Keynes foi discípulo de Marshall, ao
lado de Arthur Pigou e Dennis
Robertson, e até então comungou na
mesma cartilha dele.
 Keynes pretendeu produzir um novo
paradigma, mas estava mais embebido das
influências do contestado modelo clássico do
que admitia. Phyllis Deane, historiadora das
idéias, resumiu bem este ponto:
“Marshall mudou o modelo clássico básico
mais do que estava disposto a admitir, e Keynes
reteve mais da tradição neoclássica do que poderia
parecer.”
 Como os neoclássicos de Cambridge, Keynes
cofiava em argumentos práticos e intuitivos, mais
do que no formalismo matemático. Ele levava em
consideração certos aspectos como tempo
histórico, estrutura institucional e industrial e
fenômenos do mundo real tais como incerteza,
moeda e ciclo dos negócios.
 Esta estratégia de análise era típica de
Cambridge. Também o era o enfoque dando
ênfase às condições representativas no lugar da
análise sob condições ideais, típica dos
economistas continentais.
 Diferentemente do liberalismo mais radical da escola
de Manchester, os marshallianos alimentavam uma
certa crítica ao laissez-faire, que era aceito somente
com numerosas qualificações. Muitos deles eram
utilitaristas e como tais tendiam a julgar o livre
mercado com base em seus resultados.
 Keynes não era utilitarista, mas o seu filósofo social
Moore guarda alguma proximidade com o utilitarismo.
A doutrina marshalliana era a articulação teórica das
estruturas social, política e econômica da era vitoriana,
um antídoto às correntes marxistas e socialistas do
período.
 A nova visão da economia proposta por Keynes
ajudou a afundar o navio da economia
marshalliana nos anos 30.
 À crítica de Keynes se somam também os
ataques desferidos por Sraffa em 1926
minando a teoria da firma de Marshall e a
ascensão de V. Pareto neste período, agora
estabelecido na London School of Economics.
 A Teoria Geral teve boa aceitação, principalmente por gerações
mais novas de economistas. Os economistas da “velha guarda”,
no entanto, procuravam condenar a nova proposta atacando
alguns aspectos da teoria. J. Viner, D. Robertson e Bertil Ohlin
foram os críticos mais hábeis do trabalho de Keynes. Os
membros do Circo, aliados a Keynes (Joan Robinson era um
deles), e jovens economistas espalhados por toda a Grã-
Bretanha, entre eles Roy Harrod e A. Lerner, elaboraram
trabalhos no sentido de esclarecer o que Keynes quis dizer.
 A opinião pública não especializada tendia a receber com bons
ouvidos a mensagem de Keynes.
 O material de Keynes era particularmente propício a
fornecer um quadro referencial para explicações e
previsões que pudessem auxiliar os responsáveis
pela formulação de políticas econômicas racionais.
 Os problemas enfocados por ele eram
unanimemente considerados importantes pela
sociedade como um todo.
 Na década de 30, a recessão e o desemprego foram
os principais itens na agenda de problemas
econômicos.
 Havia a clara percepção de que o laissez-faire parecia
agravar o problema, mas não se sabia exatamente porque.
O diagnóstico tradicional imputando a responsabilidade da
crise nos salários elevados acima do equilíbrio não mais
convencia. A teoria ortodoxa supunha uma economia
tendendo para o pleno-emprego, no entanto a economia
real insistia em manter a recessão.

 Keynes ousou qualificar o desemprego em massa como

uma situação de equilíbrio, rompendo com a crença na


eficiência dos mercados.
 Keynes havia alertado o mundo
quanto à possibilidade de uma severa
crise antes de 1929. A eclosão do
crack na bolsa de Nova York em
função da forte especulação tornou
Keynes mundialmente famoso.
 A crise de 1929 foi em parte um
fenômeno monetário e financeiro,
mas ela refletia também problemas
no lado real da economia.
 Os anos 20 foram de fusões entre empresas e expansão da
produção em massa apoiada nas indústrias de aço, vidro,
máquinas, petróleo e outras. Esta base produtiva vinha
crescendo na medida em que as expectativas eram
favoráveis.
 Ampliava-se a capacidade produtiva para a conquista de
novos mercados. As empresas buscavam recursos externos
emitindo ações ou contraindo empréstimos.
 O crédito ampliava-se no financiamento aos investimentos.

 A partir de um certo ponto, a capacidade produtiva se


tornou suficiente para atender a demanda e daí em diante
tornar-se-ia cada vez mais difícil encontrar novas
oportunidades para reinvestir os lucros.
 Os excedentes eram atraídos para
aplicações financeiras e em ações.
 Com a queda no investimento
produtivo, parte dos recursos era
desviada e passava a ser orientada
para a especulação.
 Como resultado, ocorre a elevação
nos preços das ações e crescente
onda especulativa. Os lucros crescem
a despeito da crescente fragilidade da
base produtiva.
 Dada a capacidade ociosa, o desemprego no setor de bem de capital
reduzia o consumo. Queda no consumo afetava as indústrias de bens
de consumo gerando nova onda de desemprego e assim por diante até
a ruptura do sistema de produção.
 Enquanto isso, o setor financeiro acenava para a ilusão de
prosperidade. A forte restrição monetária levava os agentes a saldarem
dívidas com novos papéis. A restrição monetária implicava o aumento
na velocidade de circulação da moeda e queda nos preços.
 O estreitamento dos recursos das empresas e a notícia de falências
impulsionavam a corrida ao resgate das aplicações. Muitos aplicadores
foram à falência total. Uma avenida de fatos preocupantes como a
queda no consumo e no investimento, a falência bancária e a fuga de
capital conduzia inexoravelmente à depressão.
 Keynes interpretava esses acontecimentos históricos
como um indício de que as instituições financeiras e a
moeda podem ser danosas ao capitalismo. Ele enfatiza
então o papel das expectativas e da incerteza, mostrando
que a ilusão de riqueza pode levar a ruína da economia.
Critica o pensamento ortodoxo que só supõe a
austeridade na solução da crise.
 Keynes apresenta então o “paradoxo da parcimônia”, em
que a contensão do consumo e o aumento da poupança
ao invés de serem benéficos podem ser danosos ao
capitalismo, pois a renda poupada deixa de gerar
emprego, esfria a economia e aprofunda a crise.
 O jogo das forças econômicas
deveria então ser
suplementado pela ação do
Estado e o dispêndio ser
estimulado em momento de
depressão econômica.
 A expressão teórica desta receita de
política econômica é apresentada na
Teoria Geral. A impotência de teoria
neoclássica de Cambridge em explicar
a Grande Depressão dos anos 30
levou Keynes a construir uma teoria
nova.
 Para ele, sua teoria seria mais geral e
com maior poder explicativo.
 A ênfase da teoria é explicar a determinação da
produção agregada e, portanto, do emprego. A ideia
central era de que o equilíbrio é determinado pela
demanda e que em certos casos é possível o
desemprego prolongado.
 Os preços flexíveis não seriam capazes de curar o
desemprego. Do lado monetário, Keynes também
forneceu uma nova interpretação. As taxas de juros não
seriam determinadas no mercado de fundos
emprestáveis, mas no mercado de moeda onde a
demanda de moeda dependeria da preferência pela
liquidez.
 Outras particularidades de Keynes são a curva de
investimento determinada pela eficiência marginal do
investimento, a ruptura com a Lei de Say, a reversão na
relação entre poupança e investimento bem como o uso de
políticas fiscais e monetárias para ajudar a eliminar as
recessões e controlar os booms econômicos.
 Estes elementos compõem a construção fundamental do
novo ramo da Economia que se tornou conhecido como
Macroeconomia.
 Keynes não duvidava que no longo prazo o equilíbrio entre
poupança e investimento pudesse ser re-estabelecido, no
entanto ele pensava que tal processo de equilibração
conduziria a um nível particular de produção, não
necessariamente ótimo.

“Devo admitir que há forças, que podemos perfeitamente chamar de


automáticas, a operar no contesto de qualquer sistema monetário
normal que direcionam para um restabelecimento de equilíbrio de
longo prazo entre poupança e investimento. O ponto que ponho em
dúvida (embora ele seja geralmente aceito) é se estas forças
automáticas tenderão a trazer não apenas ao equilíbrio entre
poupança e investimento, mas a um nível ótimo de produção.”
 Vejamos então como essas ideias são
articuladas na Teoria Geral.
 O livro poderia ter sido mais bem
organizado por Keynes e o estilo é
pesado; por vezes irônico: Keynes em
certas passagens parece zombar da
inteligência do leitor.
“O leitor que começa pelo capítulo 3 e depois lê os capítulos 8 a 13 e o
18 pode ter ideia acurada da essência da teoria de Keynes. Os principais
problemas advêm quando Keynes tenta relacionar sua própria teoria àquela
que chamava de “teoria clássica” seja na forma de comentários, de tentativa
de reconciliação, seja, o que era mais frequente, de crítica demolidora. As
dificuldades são particularmente agudas no segundo capítulo – “Os
Postulado da Economia Clássica” –, nos capítulos 14 e 15 – em que trata a
teoria clássica da taxa de juros e expõe de forma mais acabada sua própria
teoria de juros – e no Livro V sobre “Moeda, Salários e Preços”. O capítulo
12, “Algumas Observações Acerca da Natureza do Capital”, o 17, “As
Propriedades Essenciais do Juro e da Moeda”, e o livro VI (capítulos 22 a
24) são lidos de forma mais adequada enquanto ideias gerais, especulativas
e visionárias, derivadas do núcleo teórico. O Livro II, “Definições e Idéias”
(capítulos 4 a 7) pode ser pulado como usualmente o é.”
 A Teoria Geral está dividida em seis livros.

 O Livro I, denominado de Introdução, apresenta os


postulados da Economia clássica e o princípio da
demanda efetiva.
 No Capítulo 2, Keynes contesta a teoria clássica do
emprego. Analisa o que define como os dois postulados
clássicos: concorda com o primeiro deles de que o salário
real seja determinado pela produtividade marginal do
trabalho, mas resiste a certas implicações do outro
postulado que diz ser o salário real igual à desutilidade
marginal do trabalho existente.
 Ele argumenta que não é verdadeiro o corolário derivado do
segundo postulado de que não existe desemprego
involuntário, isto é, de que todos os empregados poderiam
conseguir emprego simplesmente aceitando uma queda nos
salários.
 Argumenta Keynes que se o salário real iguala-se à
desutilidade marginal do trabalho, isto implica que o
indivíduo pode aumentar as horas trabalhas revendo a sua
noção de desutilidade marginal do trabalho e aceitando um
salário mais baixo.
 Em nível macroeconômico, se os trabalhadores como um
todo concordarem com redução dos salários monetários mais
empregos estariam disponíveis.
 Alguns economistas de Cambridge, como Pigou,
aceitavam o desemprego involuntário fora do equilíbrio,
uma situação em que mesmo com a queda dos salários
reais o desemprego estaria aumentando.
 Entretanto, Keynes argumenta que os clássicos não
levam em conta o papel da moeda e que os salários
monetários não evoluem da mesma maneira que os
salários reais.
 As negociações salariais se dão em termos
monetários, mas as taxas monetárias de salários
não determinam as taxas reais; só afetam a
distribuição do salário real agregado entre os
trabalhadores. O nível geral de salários reais
dependeria de outras forças do sistema econômico.
 A queda nos salários conduz ao aumento do
emprego somente sob suposições especiais a
respeito da flexibilidade de salários, preços e juros.
 No capítulo que trata do princípio da demanda efetiva,
Keynes critica a Lei de Say: a ideia de que a oferta
agregada cria a sua própria demanda para todos os níveis
de preço e emprego. Keynes relaciona esta lei com a tese
do equilíbrio de pleno-emprego:
“A lei de Say, segundo a qual o preço de demanda agregada da produção em
conjunto é igual ao preço da sua oferta agregada para qualquer volume de
produção, equivale à proposição de que não há obstáculo para o pleno-
emprego. Contudo, não sendo esta a verdadeira lei que relaciona a demanda
agregada e as funções da oferta, falta ainda escrever um capítulo da teoria
econômica, cuja importância é decisiva e sem o qual é inútil qualquer
discussão a respeito do volume do emprego agregado.”
 Antes mesmo de Keynes, a Lei de Say já tinha caído em
desuso, pois ela se afastava das questões nas quais era
relevante, não tratando o problema da relação entre
demanda e oferta agregada. É verdade que suas
suposições implícitas continuavam a afetar a análise
econômica. Por exemplo, a ideia de que o investimento
público desloca o investimento produtivo privado
desviando recursos para a especulação financeira e
agravando o desemprego.
 A Lei de Say, no novo quadro referencial analítico, só
seria aplicável no caso especial em que as condições da
economia fossem tais que a demanda agregada se ajusta
à oferta agregada no pleno-emprego. Em geral isto não
ocorre, assegura Keynes.
 O Livro 2 da Teoria Geral trata de
“Definições e Ideias”.
 Convenciona a escolha das unidades nas
variáveis de análise, enfatiza o papel
das expectativas como elemento
determinante do produto e do emprego
e define cuidadosamente os conceitos de
poupança, renda, investimento e custo
de uso.
 É o conceito mais inovador nesta parte
do Livro 2:

“Definimos o custo de uso como sendo a redução de


valor sofrida pelo equipamento em virtude de sua
utilização, comparada com a que teria sofrido se não
tivesse havido tal utilização, levando em conta o custo de
manutenção e das melhorias que conviesse realizar, além
das compras a outros empresários.”
 O Livro 3 (“A propensão a consumir”) introduz os novos
conceitos de propensão marginal a consumir (pmc) e
multiplicador dos gastos da renda. Keynes supõe uma
função de consumo estável que só depende da renda
corrente e uma pmc que varia com o nível de renda,
sendo menor no patamar elevado de renda.
 Com essa hipótese ele retoma a noção de multiplicador
da renda de Kahn estabelecendo formalmente a ideia de
que variação nos gastos da renda produz um efeito na
renda de equilíbrio tanto maior quanto mais elevada for a
pmc.
 Apresenta dois outros conceitos chaves na
construção analítica de Keynes: a eficiência
marginal do capital e a teria dos juros com base
na preferência pela liquidez.
 O primeiro conceito relaciona o preço de oferta
do capital com as expectativas dos investidores
e permite determinar uma curva de demanda
de investimento, suposta estável no curto
prazo, onde o volume de investimento decresce
com o aumento da taxa de juros.
 Na idéia de preferência pela liquidez a
demanda de moeda depende da escolha
de estoques de ativos, além de depender
de fluxos de renda e despesas.
 Os indivíduos demandam moeda como
ativo, dada a existência de incerteza
quanto ao futuro da taxa de juros.
 A uma certa taxa de juros, os especuladores podem entrar no
mercado vendendo papéis, quando esperam uma alta nos juros,
reduzindo os preços de títulos da dívida ou o valor de outras
aplicações. Em face do risco de “perda de capital” de se reter
aplicações financeiras, os agentes mantêm parte de sua riqueza,
ou até a totalidade dela, em ativo líquido. A preferência pela
liquidez determina a taxa de juros:

“A taxa de juros em qualquer instante do tempo, sendo ela a recompensa de se


abdicar da liquidez, é uma medida do desejo daqueles que possuem moeda de
abandonar o controle sobre ela. A taxa de juros não é o preço que equilibra a
demanda de recursos para investimento com a disposição de se abster do
consumo presente. Ela é o preço que equilibra o desejo de manter a riqueza na
forma de moeda com a quantidade disponível dela”
 Os conceitos anteriores são os elementos centrais do
sistema analítico criado por Keynes, não são
inteiramente novos mas adquirem um novo uso. O nível
de emprego depende do comportamento dessas
variáveis. A propensão a consumir e o investimento em
novos equipamentos fixam um teto para o nível de
atividade econômica. A moeda desempenha o papel de
ser um elo entre o presente e o futuro ao refletir as
incertezas acerca do futuro por parte de emprestadores e
tomadores de empréstimo e transferi-las para a taxa de
juros e o nível de investimento.
 O Livro 5 (“salários Nominais e
Preços”) trata de salário e
preços.
 O Livro 6 da Teoria Geral
(“Breves Notas Sugeridas pela
Teoria Geral”), epílogo da obra,
retoma a discussão do ciclo
econômico.

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