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Seminário de Máquinas

Elétricas.
Transformadores OTÁVIO FIGUEREDO
 
JÚNIOR DOS SANTOS REIS
LEONARDO TAGLIAFERRE RODRIGUES
MATHEUS DOS SANTOS BRAGA
JOHAN CARLOS DOS SANTOS
 
INTRODUÇÃO

O presente trabalho irá descrever e exemplificar os transformadores, mais concretamente as variedades


existentes, as suas principais caracteristicas e por fim a sua descrição interna juntamente com as principais
manutenções realizadas em transformadores.
 
METODOLOGIA

A metodologia utilizada para a construção do artigo, constituiu-se na junção de conhecimento teorico com
prático, visto que foram realizadas diversas pesquisas bibliograficas em sites, artigos, revistas e outros. A
experiência profissional de cada um dos integrantes também contribuiu na construção de uma teoria sólida
juntamente com a execução da prática.
 
A HISTÓRIA DO
TRANSFORMADOR

Descoberta por Michael Faraday em uma de


suas experiências com imãs, a indução
eletromagnética é uma das principais formas de
controle e obtenção de eletricidade em nossa
época.
Lei de faraday e Lenz:
Também conhecida como lei da indução eletromagnética, esta concretiza que uma variação
de fluxo magnético através de um material condutor, induz uma corrente elétrica no mesmo.
O fluxo magnético é uma grandeza escalar, que mede as linhas de campo sobre uma
superfície e é proporcional ao número de linhas que cruzam essa superfície (positivas se
cruzam em um sentido e negativas se cruzam no sentido oposto). Na notação de cálculo
vetorial, o fluxo é definido como:
De acordo com faraday a força eletromotriz (f.e.m) induzida se dá pela variação de fluxo
magnético no circuito.
Lei de lenz : “A corrente elétrica induzida sempre será formada em um sentido tal que o
fluxo magnético por ela  produzido oponha-se ao fluxo magnético que a induziu.”
Logo se faz necessário acrescentar um sinal negativo a formula de (f.e.m):
 
A corrente de foucault, também conhecida como corrente parasita é a corrente induzida
dentro do núcleo, como o material que o compõe é resistivo a tendencia é que exista uma
dissipação de calor. Essa dissipação varia em relação a resistividade do material e ao
tamanho do vórtice de corrente que pe criado.

Logo, quanto maior a resistividade do material do nucléo, menor serão as perdas por
corrente parasita. Pode-se fazer isso de três formas: laminando o núcleo, alterando o
material ou adicionando sílicio ao material do núcleo.
A indutância é a “relação entre o fluxo magnético que atravessa um circuito e a
intensidade da corrente elétrica que, passando no circuito, gera o campo magnético.”

∈: É a diferença de potencial nos terminais da bobina


L: Indutância medida em Henry (H)
Δi/Δt: É a variação da corrente elétrica no tempo
Transformador ideal: Neste tipo de máquina não existe perdas, ou seja, rendimento de
100%.
A relação de tensão pode ser dada pelo fluxo total e pelo numero e espiras, como o
acoplamento é perfeito o fluxo das duas bobinas será identico, logo:
A indutância Mútua: É o princípio de que a corrente que passa por um condutor gerará
um campo magnético variável e induzirá uma corrente em outro condutor, onde:
Tipos de transformadores:

A classificação dos transformadores se dá de acordo com a sua finalidade, tipo de isolação, numero de fases
e outros.
Tipos de núcleo:
Núcleo ferromagnético: Esta classe de núcleo garante uma indutância maior na bobina elétrica. No entanto,
ocorrem mais perdas neste tipo de núcleo.
Núcleo laminado: Este núcleo é muito utilizado em transformadores, devido as baixas perdas, visto que é
composto por finas camadas de aço-silício envolvidas em um verniz.
Núcleo de ar: É quando existe somente o ar. A indutância é baixa e não são apresentadas perdas. Este tipo de
núcleo é bastante utilizado em altas frequências.

Núcleo de ferrite: É constituído por cerâmicas e é bastante utilizado em circuitos onde se há necessidade de
trabalhar com altas frequências.
Tipos de resfriamento e isolação:
Os transformadores necessitam de um meio para realizar a sua refrigeração e isolação interna, dentre as
principais temos: a seco(ar), a óleo e a gás.
Transformador a óleo: Os enrolamentos e o núcleo do transformador ficam imersos em um tanque repleto de
óleo, que tem por objetivo isolar e resfriar o núcleo. Este é completamente vedado, composto por aletas que têm a
finalidade de realizar a troca de calor com o meio ambiente por condução e convecção.
Vantagens: Alta durabilidade, baixo custo, facilidade de instalação.
Desvantagens: Utilização de material inflável e risco de explosão, necessidade de substituição do óleo
isolante periodicamente e contaminação do meio ambiente por óleo.
Transformador a seco: É um equipamento que não necessita de refrigeração ou isolação a óleo, estes utilizam
o próprio ar do meio ambiente como meio de refrigeração e isolamento.
Vantagens: Isento de restrições ecológicas, sem propagação de chamas, custo de manutenção menor.
Desvantagens: Pode apenas ser usado como transformador de potência.
Transformador a gás (SF6): Pouco falado no mercado e com características bem especificas, este constitui-se
em um aparelho capaz de trabalhar em altas potências sem superaquecimento. Isso se dá devido ao uso do
hexafluoreto de enxofre (SF6), que é um bom isolador elétrico e pode efetivamente extinguir arcos elétricos nos
aparelhos de alta e média tensão. Seu uso principal se dá em áreas urbanas onde se provê de uma pequena área
útil.
Vantagens: É auto regenerador e impede a propagação de arcos elétricos, isento de restrições ecológicas, boa
capacidade de sobrecarga e isso reduz consideravelmente o espaço para construção da subestação, menor custo
de manutenção.
Desvantagens: Maior custo de instalação, quando comparado a um transformador imerso em óleo.
Número de fases:

São divididos em três classes:


Transformadores monofásicos: São alimentados por apenas uma fase e são utilizados para alimentar circuitos
de baixa carga.
Transformadores bifásicos: São alimentados por duas fases, seu uso se torna maior em áreas rurais e quando
a potência total dos equipamentos ligados na rede varia entre 12000 a 25000 watts.
 
Transformador trifásico: São alimentados por três fases e é bastante utilizado em empresas ou residências
quando a soma das potências dos equipamentos é alta.
Autotransformador
Autotransformador

 Características:
 Mais barato;
 Fluxo magnético pequeno entre primário e secundário;
 Não é possível a terra neutra de um só lado;
 O enrolamento secundário não está isolado do enrolamento primário;
 Utilizado apenas nos locais limitados onde é necessária uma pequena variação
da tensão de saída da tensão de entrada;
 Os autotransformadores são limitados por sua baixa impedância e falta de
isolamento elétrico entre os circuitos primário e secundário.
Autotransformador

 Principais aplicações:
 Compensando quedas de tensão aumentando a tensão de alimentação nos
sistemas de distribuição;
 Iniciar a indução e motores síncronos;
 Usado como variador em laboratório ou onde a variável contínua sobre amplas
faixas é necessária;
 É usado como partida para dar até 50 a 60% de tensão total ao estator de um
motor de indução de gaiola de esquilo durante a partida;
Transformadores de RF

 O que são e como funcionam?


Transformadores de RF

 Finalidade do transformador de RF:


 A maior finalidade é transferir a potência de RF entre sistemas de impedâncias
diferentes mediante o maior acoplamento magnético possível entre o
enrolamento primário e o secundário, de forma a produzir uma baixa ROE numa
larga faixa do espectro de RF;
 transformação de tensões ou correntes;
 isolamento de tensão contínua (DC);
 transformação de sistemas desbalanceados em sistemas balanceados;
 acoplamentos entre circuitos;
 separação de potências e inversão de sinais.
Transformadores de RF

 Há dois tipos básicos de transformadores de RF de banda larga:


Manutenção em transformadores:

Tipos de manutenções:

 Preditiva;

 Preventiva;

 Corretiva
Manutenção em transformadores:

Parâmetros de constante manutenção:

 Análise do óleo isolante;


 Substituição do óleo isolante;
 Correção de vazamentos;
 Manutenção interna.
Manutenção em transformadores:

Testes realizados na coleta do óleo isolante

Teste de rigidez dielétrica

Teste de acidez do óleo ou número de neutralização

Teste de tensão interfacial

Teste de perdas dielétricas

Teste de teor de água do óleo (%PPM)

Teste de cor do óleo

Teste de detecção de sólidos

Análise cromatográfica

Filtragem do óleo
Manutenção em transformadores:

 Parâmetros analisados em inspeções visuais do transformador:

Conservador de óleo

Controle de aquecimento

Sistema de ventilação

Sistema de circulação de óleo

Dispositivo purificador e secador de ar

Dispositivo de alívio de pressão

Relés de pressão

Reles de gás

Caixas de terminais de fiação de controle e proteção

Conexões externas/terminais

Comutadores de derivação manual

Comutador em carga

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