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ASTM G99

Esfera sobre Disco

Ana Isabela Mendonça Gonçalves


Paulo Vinicius Magalhães da Anunciação
 A1. Ensaio
 A2. Norma
 A3. Equipamentos
 A4. Metodologia
 A5. Tratamento de dados
 A6. Exemplo prático 
A1. Ensaio

 ASTM G99

 Técnica utilizada para avaliar as propriedades de atrito e desgaste de materiais.

 Sistema de esfera sobre disco onde a esfera que é pressionada contra um disco em
movimento, gera forças de contato e deslizamento.

 A ASTM G99 aborda as condições de teste de carga, velocidade, temperatura, medição de


parâmetros como coeficiente de atrito, desgaste do material e formação de lubrificação por
filme.

 É amplamente utilizado na indústria para avaliar a eficácia de lubrificantes, materiais de


revestimento e outros produtos relacionados à redução do desgaste e fricção.

“Avaliação tribológica de óleos hidráulicos biodegradável e mineral com deslizamento entre as ligas de Cu-Zn e WC-CoCr”.
A2. Norma
 Utilizado dois corpos de prova: um pino com ponta arredondada e um disco circular plano.

 O pino é posicionado perpendicularmente ao disco. O teste é realizado em uma máquina que


faz com que o disco ou o pino gire em torno do centro do disco, criando um caminho
deslizante circular na superfície do disco.

 Uma carga especificada é aplicada à amostra do pino. Durante o teste, o pino é pressionado
contra o disco.

 Os resultados do desgaste são relatados como perda de volume em milímetros cúbicos para o
pino e o disco separadamente

 A mudança de comprimento ou forma do pino e a profundidade são determinadas por técnicas


metrológicas adequadas, como medição eletrônica de distância ou perfilamento de ponta. Essas
medidas lineares de desgaste são convertidas em volume de desgaste usando relações
geométricas apropriadas.
A3. Equipamentos
 O teste ASTM G99 de desgaste pino sobre disco envolve o uso de equipamentos específicos, incluindo:

 Máquina de ensaio de desgaste por fricção (tribômetro)

 Esfera de teste

 Disco de teste

 Acionamento do motor: Um motor de velocidade variável é necessário para manter a velocidade constante durante o
teste, com faixa de velocidades de rotação entre 60 a 600 rotações por minuto (r/min).

 Contador de rotações: A máquina deve estar equipada com um contador de rotações para registrar o número de
rotações do disco durante o teste.

 Porta-amostra com pino e braço de alavanca: O porta-amostra é fixado a um braço de alavanca que possui um pivô.
O pivô do braço deve estar localizado no plano de contato de desgaste para evitar forças de carga estranhas causadas
pelo atrito de deslizamento.

 Sistemas de Medição de Desgaste: São necessários instrumentos com sensibilidade adequada para obter medidas
lineares de desgaste, com uma sensibilidade mínima de 2,5 µm. Se for utilizado uma balança para medir a perda de
massa do corpo de prova, ela deve ter uma sensibilidade mínima de 0,1 mg.
A3.1 Equipamentos

Figura 1: Esquemático do ensaio de pino sobre disco adaptado da ASTM G99 para deslizamento lubrificado.
A3. Equipamentos
A4. Metodologia

 As amostras de disco são preparadas conforme as especificações da norma, garantindo sua limpeza e ausência de
contaminação.
 A esfera de teste é colocada sobre o disco e uma carga pré-determinada é aplicada, enquanto a máquina de ensaio controla
a velocidade de deslizamento entre a esfera e o disco.
 Durante um período de tempo determinado, são monitorados continuamente a carga aplicada, a velocidade de
deslizamento e outros parâmetros relevantes.
 Os dados são adquiridos por meio de sensores e sistemas de medição integrados à máquina de ensaio, registrando
medidas de força, deslocamento, temperatura e outros parâmetros.
 Antes do teste, as amostras devem ser limpas e secas, usando solventes não clorados e agentes de limpeza. Amostras de
aço com magnetismo residual devem ser desmagnetizadas. As dimensões das amostras devem ser medidas com precisão
de 2,5 µm ou pesadas com precisão de 0,0001 g.

 Durante o teste, as amostras são fixadas perpendicularmente ao eixo de rotação do dispositivo. A força desejada é
aplicada pressionando o pino contra o disco usando massa adequada no sistema de alavanca. A velocidade de rotação é
ajustada e o teste é iniciado.

 Após a conclusão do teste, as amostras são removidas, resíduos de desgaste são limpos e as dimensões das amostras são
medidas novamente. A perda de volume é calculada para o pino e o disco separadamente usando equações apropriadas.
A5. Tratamento de dados

 A análise e interpretação dos dados coletados, como o coeficiente de atrito, taxa de desgaste e
características de desgaste superficial.

 As amostras de teste consistem em pinos cilíndricos ou esféricos e discos com dimensões variando de 2 a
10 mm para os pinos e de 30 a 100 mm para os discos, com espessuras entre 2 a 10 mm.

 Os resultados do desgaste podem ser apresentados como gráficos de volume de desgaste em função da
distância de deslizamento, usando diferentes corpos de prova para diferentes distâncias. Esses gráficos
podem mostrar relações não lineares em certas porções da distância de deslizamento e relações lineares
em outras.

 As seguintes equações para calcular as perdas de volume quando o pino tem inicialmente uma
extremidade esférica de raio R e o disco é inicialmente plano, nas condições em que apenas um dos dois
membros se desgasta significativamente:

Use a seguinte equação para calcular o volume perdido por desgaste no pino:
A5.1 Tratamento de dados
Para medir o volume desgastado nos discos (a) permite obter uma média do volume desgastado em cada trilha. Após gerar a superfície no programa (b), um
plano de referência foi criado a partir de uma região plana em torno da trilha (c). Isola-se a trilha desejada (d) e (e) e calculou-se o volume abaixo do plano de
referência (f) obtendo o volume desgastado naquela parcela da trilha, Vp (mm³). Um software também permite medir a distância entre dois pontos (g).

Figura 2: Exemplo de esquema do passo a passo utilizado para calcular o volume desgastado em um disco.
A6. Exemplo prático 

Pontas ASTM G99 Perspectiva Contato de Desgaste Contínuo


 Nesta aplicação, o Nanovea Tribometer é usado para medir a taxa de desgaste de uma ponta de bola de aço
inoxidável e carboneto de tungstênio de 6 mm de diâmetro
  O teste de desgaste rotativo (ASTM G99) foi usado por 1 hora. 
 Em seguida, um perfil de superfície foi medido usando o PS50 Profilometer e uma micrografia foi tirada
para avaliar a perda de desgaste da superfície entre cada ponta de esfera para comparação.

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