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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

M. ENG. EM ENGENHARIA DE PLANEJAMENTO & BI

SOFTWARES PARA PLANEJAMENTO,


ORÇAMENTAÇÃO E PLATAFORMA BIM (4D E 5D)
Ementa
Integração do modelo 3D de projeto ao
MÓDULO
cronograma da obra enfatizando suas etapas.
Planejamento para a construção e coordenação de
equipes. Simulações e análises a partir da
integração de plataformas BIM.
Conteúdo programático
Questão Norteadora.
Planejamento/Gestão vs BIM.
Processo de Planejamento e controle da produção
MÓDULO
Estrutura Analítica do Projeto (EAP)
Planejamento em BIM (4D) e suas características
Fundamentos de Gestão Projeto
Soluções de software 4D (e 5D)
Objetivos gerais
Planejar obras e coordenar equipes a partir da
integração entre os softwares Autodesk Revit e
Navisworks.
Objetivos específicos
Construir um panorama das técnicas de
Planejamento e Controle da Produção em
Construção Civil
Discutir como os processos BIM 4D podem
contribuir para o processo de planejamento e
execução da obra
Construir um panorama das ferramentas
utilizadas em BIM 4D
Explorar a inserção do BIM 4D no cotidiano de
profissionais e empresas
Questões Norteadoras...
1 - Com o planejamento correto de obras e os benefícios associados
implementação da metodologia BIM podemos prever e antecipar ações que
podem acarretar em atrasos e/ou prejuízos para o desenvolvimento da obra.

2 - Desafios encontrados serão aprender e fazer o planejamento da obra já


pensando na execução, juntamente com a qualificação da equipe para que
essa gestão saia correta.
Desafio

Reflexão
Metodologia
MÓDULO Ciclo de aprendizado
experiencial (David
Kolb) Fundament
o

Experiência
O Brasil possui um duplo gap:
 os desníveis de produtividade da construção
em relação à média da economia brasileira
 da construção brasileira em relação ao
mesmo setor em países comparados na
pesquisa
Onde podemos agir?
Causas de atrasos mais frequêntes em 32 empreendimentos imobiliários
na Grande São Paulo (Adapt. DE FILIPPI, MELHADO. 2015)

Empreendimentos pesquisados 32
Má gestão no canteiro 20
Interferência dos subempreiteiros 18
Escassez de mão-de-obra 16
Atraso nos trabalhos de subempreiteiros 16
Baixa produtividade da mão-de-obra 15
Planejamento do projeto malfeito ou programação ineficaz 15
Retrabalho devido a erros durante a construção 14
Baixa mobilização de mão-de-obra no canteiro 14
Conflito nas programações dos subempreiteiros 13
Atraso na entrega de material 13
Revisão do progresso físico inadequada 12
interferências do empreendedor 11
Inexperiência do empreendedor como contratante 11
Condições meteorológicas 10
0 5 10 15 20 25 30 35
Os desafios não são exclusivos
dos setores de Arquitetura,
Engenharia e Construção.
Definições (Modelo PSU)
CASOS DE Adaptação para a realidade
USO brasileira dos 25 casos previstos no
modelo da Penn State University
(5 grupos)
MOD CONDIÇÕES
EXISTENTES E
ANÁLISES LOCAIS

ESTIMATIVA CUSTOS PLANEJAMENTO 4D

PROJETOS AUTORAIS E
ANÁLISES ESPECÍFICAS

COORDENAÇÃO,
COMPATIBILIZAÇÃO,
VALIDAÇÃO

PLANEJAMENTO E CONTROLE
DA EXECUÇÃO

GESTÃO DE ESPAÇO E DE ATIVOS FÍSICOS,


AVALIAÇÃO POS OCUPAÇÃO, GERENCIAMENTO DE
RISCO, AVALIAÇÃO
FLUXO DE
TRABALHO
GERAL

Adaptado de KREIDER, R. MESSNER, J. DUBLER, C. 2010 / ABDI, 2016


FLUXO DE
TRABALHO
GERAL
FLUXO DE
TRABALHO
GERAL
Planejar > Fazer > Verificar > Agir/Ajustar
PDCA
Plan > Do > Check > Act/Adjust
Gestão em sua forma mais sintética
Popularizado pelo Dr. W Edwards Deming
PDCA Uso frequente na área de qualidade
Pode ser tratado como procedimento
cíclico e cumulativo
Os 5 processos (Iniciação, Planejamento, Execução,
Monitoramento&Controle e Encerramento) deixam de
existir e no lugar destes entram os Princípios de Entrega do
Projeto (Project Delivery Principles).
As áreas de conhecimento (Escopo, Cronograma, Custos,
Recursos, Riscos, Comunicação, Aquisições, Qualidade,
Partes Interessadas e Integração) também deixam de existir
de forma direta e entram os Domínios de Desempenho do
Projeto (Project Performance Domains), que é um grupo de
atividades direcionadas a efetiva entrega de resultados e
que inclui importantes práticas de gestão para um
gerenciamento de projetos eficaz.
O guia NÃO terá mais os exemplos das ferramentas e
técnicas nele próprio. Será criada e disponibilizada
uma plataforma interativa chamada PMIstandarts+™
Ainda posso usar grupos de processos e á
reas de conhecimento?
Sim. Na verdade, os grupos de processos
são um dos modelos na seção Modelos,
métodos e artefatos do rascunho do guia.
Os conceitos da área de conhecimento
serão vistos em múltiplos projetos
domínios de desempenho.
Estrutura Analítica de Projeto, EAP
ou
Work Breakdown Structure, WBS

Decomposição hierárquica do escopo total do


trabalho.
A cada novo nível corresponde um detalhamento
progressivamente maior do trabalho.
Para cada componente, é possível associar um
pacote de trabalho e um código único para
identificar escopo, custos e tempos.
Ok, até aqui é fácil. Mas a dúvida permanece,
como decompor as entregas e o trabalho do
projeto? Qual o nível de detalhamento
necessário?
Siga os dez mandamentos da WBS
Cobiçaras a WBS do próximo

Explicarás todas entregas, e subprodutos, inclusive as necessárias ao


gerenciamento de projetos

Não usarás nomes em vão

Armazenarás todas as descrições dos pacotes da WBS

Decomporás até o nível de detalhe do pacote que permita o


planejamento e o controle do trabalho necessário, e nada mais
Não decomporás em demasia

Honrarás o pai
Decomporás os pacotes de maneira que a somatória de todos os
subprodutos corresponda ao produto inteiro (ou às partes maiores
deste).
Não decomporás em somente um subproduto

Não repetirás o mesmo elemento como componente em mais de um


pacote.
Project Management
Software
Grande variabilidade
FERRA
Recursos
MENTAS
Preços
Funções
Integração
Project Management
Software
Paradigmas
FERRA
MENTAS Atividades
Estrutura Analítica
de Projeto (EAP)
Interdependência
E o BIM?
Boas práticas
Investir na uniformização da
linguagem
Acordar e incentivar o uso de
NORMA normas técnicas
TIZAÇÃO e referências
ISO 19 650
NBR ISO 12 006
NBR 15 965 1,2,3 e 7
(em desenvolvimento)
Desafios importantes
Uniformizar o entendimento do ND/LOD
ND/LOD Monitorar sua evolução ao longo do ciclo de
otimização
Validá-lo
Modelagem de elemento deve incluir:
• Componentes modelados em qualquer interface com os
contornos das paredes (topo, base, laterais) ou aberturas
• Todas os vãos com as dimensões definitivas da alvenaria
• Todas as regiões com impacto na coordenação com outros
sistemas, tais como mas não limitado a:
o Vergas, contra-vergas, cintas de amarração
o Reforços e áreas embutidas
o Juntas
Inserção de modelos
Importação
FEATURES
e criação de
cronogramas
Manipulação das
informações
Inserção de modelos
Diferentes formatos e
fabricantes
Informação capturada
FEATURES Importação
e criação de
cronogramas
Manipulação das
informações
Inserção de modelos
Importação
e criação de
cronogramas
Diferentes
formatos e
FEATURES fabricantes
Tipos de
cronogramas
Sincronização
Manipulação das
informações
Inserção de modelos
Importação
e criação de
cronogramas
Manipulação das
FEATURES informações
Modularidade
Exportação
Tipos de simulação
e análise
Uso de dispositivos
móveis
GUIA RÁPIDO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS COM BIM
“MODELE SEU FLUXO” SEJA SIMPLES, DIRETO, E COMPLETO.
• Escreva tudo o que (acredita que) sabe sobre o empreendimento. Comece pela
engenharia, sem design não se sabe o que vai construir.

• Se não sei o que construir, não sei o que preciso contratar.

• Se não sei o que contratar, não há como construir, e não há empreendimento.

• Pergunte sobre o trabalho de todos, e do que precisam para executar cada


atividade.

• Descubra o que não sabe sobre tudo. Você não precisa saber como projetar, o
que, onde e quando comprar algo, nem saber fazer. Mas precisa saber quem tem
estas respostas.
PENSE NO CICLO DE VIDA DO PROJETO:
• Design
• Planejamento
• Construção
• Operação
VEJA (E ENTENDA TODO) O MODELO:
• Como vou separar e organizar as disciplinas?
• O que vem depois do design?
• Como vou dispor as coisas no canteiro?
• Quais informações são relevantes para a operação?
ESCREVA SEU PLANO:
• Quais parâmetros posso incluir no 3D, e porque?
• Como deixar claro cada entrega da construção?
• Preciso ir além do visual?
• Custos
• Eficiência energética
• Facilities Management
INTEGRAÇÃO MULTIDISCIPLINAR E COORDENAÇÃO
(EPC):
• Dispor de um modelo único
• Coordenar disciplinas
• Simular a construção do “modelo”
• Processos e logística
• Construir depende de pessoas, insumos e
equipamentos
• Simule a construção com os “processos (pessoas,
insumos e equipamentos)”
• Disponha o modelo
• Arranje o canteiro
• “Processe” a logística
• Cada líder de disciplina, sabe exatamente o que precisa do seu projetista, saiba
exatamente o que precisa de cada líder de disciplina. Como? Escute (e registre)
cada palavra do seu cliente.

• Lembre-se de decompor o projeto em partes menores (pacotes) que


representam cada entrega. Seu foco são as entregas, e não em como entregar.
Cada entrega deve refletir um item contratual, da forma como será medido.
Gerir também leva tempo.
• Tenha em mãos uma EAP de um projeto similar (ou consiga uma)
• Cada entrega deve estar explícita (e o que não for entregue também)
• Cada projeto é único, atividades, idem
• Crie um “dicionário” para cada item da EAP
• Detalhe até o esforço mínimo necessário para executar cada atividade
• Cada colaborador tem um papel bem definido na hierarquia, atividades idem
• Cada atividade deve ser uma peça de um conjunto (entrega), e todas as
entregas representam todo o empreendimento
• Pense na obra como uma cidade:
• Tem a prefeitura (escritório central)
• Tem as sub prefeituras, ou regionais (almoxarifado, vestiário, refeitório,
oficina, pátio de manobras, armazéns...)
• A hierarquia não pode ser quebrada. Cada coisa em seu lugar, cada lugar tem
seu objetivo claro, e apenas para cumpri-lo, cada engrenagem move alguma
outra. Não pode faltar nada para executar nenhuma atividade, placas e
cartões visíveis são muito bons para orientar o fluxo, lembre-se das
sinalizações de trânsito, ou das luzes do painel do seu carro.
• Para o fluxo funcionar, é preciso transporte coletivo (fornecedores), com
lugar para todos, nem mais nem menos (suprimentos enxutos).
• A defesa civil está sempre preparada para as emergências (riscos), que
devem ser monitoradas o tempo todo. Clima (chuvas, tempo muito seco
ou muito úmido, raios, muito calor ou muito frio, vias interrompidas.
Sempre tenha uma contingência, ou duas.
• Como administrador (gerente de obras), você deve estar em todos os lugares.

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