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COAGULAÇÃO

COAGULAÇÃO:
Existem inúmeras doenças relacionadas a
coagulação do sangue e por isso o coagulograma
é muito solicitado na prática da clínica médica.

Nome da Apresentação
IMPORTÂNCIA CLÍNICA
Coagulograma é um conjunto de provas, que podem ser solicitadas por médicos e
dentistas para analisar e detectar alterações no tempo de coagulação do sangue.
O conjunto de exames podem ser solicitados como um todo ou individualmente de
acordo com a necessidade médica.
Os exames que compõem o coagulograma são:
• Tempo de Sangramento (TS)
• Tempo de Coagulação (TC)
• Tempo de Ativação da Protrombina (TAP)
• Tempo de Ativação Parcial da Tromboplastina (KPTT ou TTPA)
• Número de Plaquetas
Esses exames são muito importantes principalmente no pré-operatório de cirurgias
de médio e grande porte, são fundamentais quando o paciente apresenta histórico
de sangramentos repentinos ou de doenças que alteram a coagulação.
Vias intrínseca e extrínseca
• A via intrínseca é, basicamente, ligada à ativação de
enzimas dentro do próprio sangue, e é, tipicamente,
desencadeada quando ocorre estase sangüínea, ou
seja, quando, no local da lesão, a velocidade do fluxo
diminui muito, leva a facilitação de interação entre
algumas proteínas, desencadeando a coagulação e a
formação de trombo.
• Já a via extrínseca está diretamente relacionada à
lesão vascular, e a exposição desses fatores
intrínsecos a substâncias no interstício.
Independente se o processo de coagulação
se dá através da via extrínseca ou intrínseca,
o resultado será a ativação da enzima
protrombinase , que catalisa a
transformação de protrombina em trombina.

A trombina é uma enzima importante, pois


ela que catalisa a transformação de
fibrinogênio em fibrina , formando a rede de
coágulo sobre o qual vai se desenvolver o
tampão.
PRINCIPAIS EXAMES:

• TP
• KTTP
• FIBRINOGÊNIO
TEMPO DE PROTROMBINA

O exame TP avalia a coagulação sanguínea.


Quando há um foco de sangramento no corpo,
os fatores de coagulação vão até lá e formam
um coágulo que impede que aquele local volte a
sangrar. Logo, a coagulação sanguínea é
responsável por evitar sangramentos e
hemorragias.
Os fatores de coagulação são produzidos no fígado.
Logo, esse exame é indicado em pessoas com maior
risco de ter função do fígado prejudicada, como
aqueles com hepatite B e C ou que consomem grande
quantidade de bebidas alcóolicas.
O TP pode ser dosado antes de procedimentos
cirúrgicos para avaliar os riscos de sangramento. Além
disso, o TAP pode ser alterado pelo uso regular de
medicamentos como o marevan e deve ser dosado de
rotina nesses casos.
Método e Valores de Referência:

• Incubar 100 ul de plasma;


• Adicionar 200 ul de tromboplastina cálcica;
• Cronometrar o tempo até a formação do
coágulo visível

• V.R: 12-13 segundos


Resultados :
• Uso de anticoagulantes;
• Alteração da flora intestinal;
• Alimentação pouco equilibrada;
• Doenças no fígado;
• Deficiência de vitamina K;
• Problemas de coagulação, como hemofilia;

• Uso de suplementos com vitmamina K;


• Consumo excessivo de alimentos com vitamina K, como
espinafre, brócolis ou fígado;
• Uso de comprimidos com estrogênio, como pílula
anticoncepcional.
KTTP -Tempo de Tromboplastina Parcial ativado
• Tempo de Tromboplastina Parcial ativado (kttp ou PTTa) normalmente mede a via
intrínseca da coagulação.

• É indicado nos casos de suspeita de deficiência de fatores da via intrínseca da


coagulação, antes de intervenções cirúrgicas e no controle de terapêutica anticoagulante
pela heparina.

• As causas mais comuns de PTTa prolongado são: coagulação intravascular, disseminada,


doença hepática, anticoagulantes circulantes, terapia com heparina, hemofilias A e B,
uso de anticoagulantes orais, deficiência de vitamina K e hipofibrinogenemia.

• Quando somente o PTTa está prolongado, há deficiência nas etapas iniciais da via
intrínseca: fatores XII, XI, IX ou VIII.

• Quando o PTTa esta prolongado juntamente com o TP há defeito comum da coagulação


(fatores X, V e II) ou estão presentes inibidores como a heparina ou a antitrombina.
METODO E VALORE DE REFERÊNCIA:

• Incubar 100 ul de plasma e 100 ul de cefalina


(fosfolipídio+ativador);
• Adicionar 100 ul decloreto de cálcio;
• Cronometrar o tempo até a formação de
coágulo visível
• V.R:20-33’(±5’docontrole)
FIBRINOGÊNIO
• A dosagem de fibrinogênio é feita como parte da investigação de um distúrbio
hemorrágico, ou para esclarecer alterações do tempo de protrombina ou
do tempo de tromboplastina parcial.

• Níveis reduzidos de fibrinogênio prejudicam a formação de coágulos estáveis.

• São observadas reduções crônicas quando há doenças hereditárias, como


afibrinogenemia ou hipofibrinogenemia, e em doenças adquiridas, como
doença hepática avançada e desnutrição intensa.

• Ocorrem reduções agudas na coagulação intravascular disseminada e


na hiperfibrinólise. Também podem ser observados níveis baixos após
transfusão rápida de grandes volumes de sangue.
O fibrinogênio é uma proteína de fase aguda. Seus níveis se elevam quando há
inflamação ou lesão tecidual de qualquer causa. Essas elevações são temporárias, e
desaparecem após cessar a causa. Podem ser detectados níveis altos com:

• Infecções agudas
• Câncer
• Doença coronariana, infarto do miocárdio
• Acidente vascular cerebral
• Distúrbios inflamatórios, como artrite reumatoide e glomerulonefrite
• Traumatismos
• Níveis elevados persistentes de fibrinogênio podem contribuir para o risco de
doença coronariana.

• VR:200,0 a 400,0 mg/dL


Obrigada!

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