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Caracter.

Cobre
CobreTêm-
CobreTêmp Têmpera AlumínioTêm-
dos UN. era Mole
pera Meio
Mole pera H19
Condut. Dura
Estanhado

Resistividade .mm² 17,654 a


17,241 17,654 a 28,264
(20ºC) /km 18,508
17,837

Condutivi-dade %
100 93 a 98 97 a 98 61
(20ºC) IACS

Densidade g/cm³ 8,890 -0- 8,890 2,703

Ponto de
ºC 1083 -0- 1083 652
Fusão
6.2.3.6 Os condutores de cobre sem isolação (fios e cabos nus ou com
cobertura protetora) devem atender à ABNT NBR 6524.

6.2.3.7 Os condutores utilizados nas linhas elétricas devem ser de cobre ou


alumínio, sendo que, no caso do emprego de condutores de alumínio, devem
ser atendidas as prescrições de 6.2.3.8.

6.2.3.8 O uso de condutores de alumínio só é admitido nas condições


estabelecidas em 6.2.3.8.1 e6.2.3.8.2.

NOTA As restrições impostas ao uso de condutores de alumínio refletem o


estado atual da técnica de conexões no Brasil. Soluções técnicas de conexões
que atendam às ABNT NBR 9313, ABNT NBR 9326 e ABNT NBR 9513, e que
alterem aquelas restrições, devem ser consideradas em norma complementar e
futuramente incorporadas a esta Norma
6.2.3.8.1 Em instalações de estabelecimentos industriais podem ser
utilizados condutores de alumínio, desde que, simultaneamente:

a)a seção nominal dos condutores seja igual ou superior a 16 mm2,

b) a instalação seja alimentada diretamente por subestação de transformação


ou transformador, a partir de uma rede de alta tensão, ou possua fonte
própria, e

c) a instalação e a manutenção sejam realizadas por pessoas qualificadas


(BA5, tabela 18).
6.2.3.8.2 Em instalações de estabelecimentos comerciais podem ser
utilizados condutores de alumínio, desde que, simultaneamente:

a)a seção nominal dos condutores seja igual ou superior a 50 mm2,

b) os locais sejam exclusivamente BD1 (ver tabela 21) e

c) a instalação e a manutenção sejam realizadas por pessoas qualificadas


(BA5, tabela 18).

6.2.3.8.3 Em locais BD4 (ver tabela 21) não é permitido, em nenhuma


circunstância, o emprego de condutores de alumínio.
Condutores com potencial definido no sistema
elétrico:
 Fase
 Neutro
 Retorno

Condutor com potencial de referência ou nulo.


 Terra – Proteção (PE)
 Proteção e Neutro (PEN)
 Equipotencialização
6.1.5.3.1 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo
multipolar utilizado como condutor neutro deve ser identificado conforme essa
função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a cor azul-clara na
isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do
cabo unipolar.
NOTA A veia com isolação azul-clara de um cabo multipolar pode ser usada para
outras funções, que não a de condutor neutro, se o circuito não possuir condutor
neutro ou se o cabo possuir um condutor periférico utilizado como neutro.

6.1.5.3.2 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo


multipolar utilizado como condutor de proteção (PE) deve ser identificado de
acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a
dupla coloração verde-amarela ou a cor verde (cores exclusivas da função de
proteção), na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na
cobertura do cabo unipolar.
6.1.5.3.3 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo
multipolar utilizado como condutor PEN deve ser identificado de acordo com
essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a cor azul-claro,
com anilhas verde-amarelo nos pontos visíveis ou acessíveis, na isolação do
condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo
unipolar.

6.1.5.3.4 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo


multipolar utilizado como condutor de fase deve ser identificado de acordo
com essa função. Em caso de identificação por cor, poder ser usada qualquer
cor, observadas as restrições estabelecidas em 6.1.5.3.1, 6.1.5.3.2 e 6.1.5.3.3.
6.2.6.1.1 A seção dos condutores de fase, em circuitos de corrente alternada,
e dos condutores vivos, em circuitos de corrente contínua, não deve ser inferior
ao valor pertinente dado na tabela 47.
6.2.6.1.2 A seção dos condutores deve ser determinada de forma a que
sejam atendidos, no mínimo, todos os seguintes critérios:

a)a capacidade de condução de corrente dos condutores deve ser igual ou


superior à corrente de projeto do circuito, incluindo as componentes
harmônicas, afetada dos fatores de correção aplicáveis (ver 6.2.5);

b) a proteção contra sobrecargas, conforme 5.3.4 e 6.3.4.2;

c) a proteção contra curtos-circuitos e solicitações térmicas, conforme 5.3.5 e


6.3.4.3;

d) a proteção contra choques elétricos por seccionamento automático da


alimentação em esquemas TN e IT, quando pertinente (5.1.2.2.4);

e) os limites de queda de tensão, conforme 6.2.7; e

f) as seções mínimas indicadas em 6.2.6.1.1.


6.2.6.2.2 O condutor neutro de um circuito monofásico deve ter a mesma
seção do condutor de fase.

6.2.6.2.3 Quando, num circuito trifásico com neutro, a taxa de terceira


harmônica e seus múltiplos for superior a 15%, a seção do condutor neutro não
deve ser inferior à dos condutores de fase, podendo ser igual à dos condutores de
fase se essa taxa não for superior a 33%.

6.2.6.2.4 A seção do condutor neutro de um circuito com duas fases e neutro


não deve ser inferior à seção dos condutores de fase, podendo ser igual à dos
condutores de fase se a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos não for
superior a 33%.

6.2.6.2.5 Quando, num circuito trifásico com neutro ou num circuito com
duas fases e neutro, a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos for superior a
33%, pode ser necessário um condutor neutro com seção superior à dos
condutores de fase.
6.2.6.2.6 Num circuito trifásico com neutro e cujos condutores de fase
tenham uma seção superior a 25 mm2, a seção do condutor neutro pode ser
inferior à dos condutores de fase, sem ser inferior aos valores indicados na
tabela 48, em função da seção dos condutores de fase, quando as três
condições seguintes forem simultaneamente atendidas:

a)o circuito for presumivelmente equilibrado, em serviço normal;

b) a corrente das fases não contiver uma taxa de terceira harmônica e múltiplos
superior a 15%; e

c) o condutor neutro for protegido contra sobrecorrentes conforme 5.3.2.2.


6.4.3.1.1 A seção de qualquer condutor de proteção deve satisfazer as
condições estabelecidas em 5.1.2.2 e ser capaz de suportar a corrente de falta
presumida. A seção dos condutores de proteção deve ser calculada conforme
6.4.3.1.2, ou selecionada de acordo com 6.4.3.1.3. Em ambos os casos devem
ser considerados os requisitos de 6.4.3.1.4.

6.4.3.1.2 A seção dos condutores de proteção não deve ser inferior ao valor
determinado pela expressão seguinte, aplicável apenas para tempos de
seccionamento que não excedam 5 s:
onde:
S é a seção do condutor, em milímetros quadrados;

I é o valor eficaz, em ampères, da corrente de falta presumida, considerando falta


direta;

t é o tempo de atuação do dispositivo de proteção responsável pelo


seccionamento automático, em segundos;

k é um fator que depende do material do condutor de proteção, de sua isolação e


outras partes, e das temperaturas inicial e final do condutor. As tabelas 53 a 57
indicam valores de k para diferentes tipos de condutores de proteção.
6.4.3.1.3 Em alternativa ao método de cálculo de 6.4.3.1.2, a seção do
condutor de proteção pode ser determinada através da tabela 58. Quando a
aplicação da tabela conduzir a seções não padronizadas, devem ser escolhidos
condutores com a seção padronizada mais próxima. A tabela 58 é valida apenas
se o condutor de proteção for constituído do mesmo metal que os condutores de
fase. Quando este não for o caso, ver IEC 60364-5-54.
6.4.3.1.4 A seção de qualquer condutor de proteção que não faça parte do
mesmo cabo ou não esteja contido no mesmo conduto fechado que os
condutores de fase não deve ser inferior a:
a) 2,5 mm2 em cobre/16 mm2 em alumínio, se for provida proteção contra danos
mecânicos;
b) 4 mm2 em cobre/16 mm2 em alumínio, se não for provida proteção contra
danos mecânicos.
6.4.3.1.5 Um condutor de proteção pode ser comum a dois ou mais
circuitos, desde que esteja instalado no mesmo conduto que os respectivos
condutores de fase e sua seção seja dimensionada conforme as seguintes
opções:
a) calculada de acordo com 6.4.3.1.2, para a mais severa corrente de falta
presumida e o mais longo tempo de atuação do dispositivo de seccionamento
automático verificados nesses circuitos; ou
b) selecionada conforme a tabela 58, com base na maior seção de condutor de
fase desses circuitos.
6.4.3.2.2 Quando a instalação contiver linhas pré-fabricadas (barramentos
blindados) com invólucros metálicos, esses invólucros podem ser usados
como condutores de proteção, desde que satisfaçam simultaneamente as três
prescrições seguintes:

a)sua continuidade elétrica deve ser assegurada por disposições construtivas ou


conexões adequadas, que constituam proteção contra deteriorações de
natureza mecânica, química ou eletroquímica;

b) sua condutância seja pelo menos igual à resultante da aplicação de 6.4.3.1;

c) permitam a conexão de outros condutores de proteção em todos os pontos de


derivação predeterminados.
6.4.3.2.3 Os seguintes elementos metálicos não são admitidos como
condutor de proteção:

a) tubulações de água;
b) tubulações de gases ou líquidos combustíveis ou inflamáveis;
c) elementos de construção sujeitos a esforços mecânicos em serviço normal;
d) eletrodutos flexíveis, exceto quando concebidos para esse fim;
e) partes metálicas flexíveis;
f) armadura do concreto (ver nota);
g) estruturas e elementos metálicos da edificação (ver nota).
NOTA Nenhuma ligação visando eqüipotencialização ou aterramento,
incluindo as conexões às armaduras do concreto, pode ser usada como
alternativa aos condutores de proteção dos circuitos. Como especificado em
5.1.2.2.3.6, todo circuito deve dispor de condutor de proteção, em toda a sua
extensão (ver também 6.4.3.1.5).
6.4.3.3.1 Os condutores de proteção devem ser adequadamente
protegidos contra danos mecânicos, deterioração química ou eletroquímica,
bem como esforços eletrodinâmicos e termodinâmicos.

6.4.3.3.2 As conexões devem ser acessíveis para verificações e ensaios,


com exceção daquelas contidas em emendas moldadas ou encapsuladas.

6.4.3.3.3 É vedada a inserção de dispositivos de manobra ou comando


nos condutores de proteção. Admitem-se apenas, e para fins de ensaio,
junções desconectáveis por meio de ferramenta.

6.4.3.3.4 Caso seja utilizada supervisão da continuidade de aterramento,


as bobinas ou sensores associados não devem ser inseridos no condutor de
proteção.

6.4.3.3.5 Não se admite o uso da massa de um equipamento como


condutor de proteção ou como parte de condutor de proteção para outro
equipamento, exceto o caso previsto em 6.4.3.2.2.
6.4.3.4.1 O uso de condutor PEN só é admitido em instalações fixas, desde que
sua seção não seja inferior a 10 mm2 em cobre ou 16 mm2 em alumínio e
observado o disposto em 5.4.3.6.
NOTA A seção mínima é ditada por razões mecânicas.

6.4.3.4.2 A isolação de um condutor PEN deve ser compatível com a tensão


mais alta a que ele possa ser submetido.

6.4.3.4.3 Se, em um ponto qualquer da instalação, as funções de neutro e de


condutor de proteção forem separadas, com a transformação do condutor PEN em
dois condutores distintos, um destinado a neutro e o outro a condutor de proteção,
não se admite que o condutor neutro, a partir desse ponto, venha a ser ligado a
qualquer ponto aterrado da instalação. Por isso mesmo, esse condutor neutro não
deve ser religado ao condutor PE que resultou da separação do PEN original.
NOTA O condutor PEN da linha de energia que chega a uma edificação deve ser
incluído na eqüipotencialização principal, conforme exigido em 6.4.2.1.1, e, portanto,
conectado ao BEP, direta ou indiretamente.
6.4.3.4.4 No ponto de separação referido em 6.4.3.4.3 devem ser previstos
terminais ou barras distintas para o condutor de proteção e o condutor neutro,
devendo o condutor PEN ser ligado ao terminal ou barra destinada ao condutor
de proteção. De um condutor PEN podem derivar um ou mais condutores de
proteção, assim como um ou mais condutores neutros.

6.4.3.4.5 Não se admite o uso de elementos condutivos como condutor PEN.

6.4.3.5 Disposição dos condutores de proteção


Quando forem utilizados dispositivos a sobrecorrente na proteção contra choques
elétricos por eqüipotencialização e seccionamento automático, o condutor PE de
todo circuito assim protegido deve estar incorporado à mesma linha elétrica que
contém os condutores vivos ou situado em sua proximidade imediata, sem
interposição de elementos ferromagnéticos.
6.4.4.1.1 Condutores de eqüipotencialização principal
A seção dos condutores da eqüipotencialização principal prescrita em 6.4.2.1
não deve ser inferior à metade da seção do condutor de proteção de maior seção
da instalação, com um mínimo de 6 mm2 em cobre, 16 mm2 em alumínio ou 50
mm2 em aço. Todavia, a seção pode ser limitada a 25 mm2, se o condutor for de
cobre, ou a seção equivalente, se for de outro metal.
6.4.4.1.2 Condutores de eqüipotencialização suplementar
Nas eqüipotencializações suplementares, a seção mínima do condutor utilizado
para essa finalidade deve ser como segue:
a) o condutor destinado a eqüipotencializar duas massas da instalação elétrica
deve possuir uma condutância igual ou superior à do condutor PE de menor
seção ligado a essas massas;
b) o condutor destinado a eqüipotencializar uma massa da instalação elétrica e
um elemento condutivo não pertencente à instalação elétrica deve possuir uma
condutância igual ou superior à metade da do condutor de proteção ligado a
essa massa; e
c) em qualquer dos casos a) ou b) anteriores o condutor deve satisfazer o
disposto em 6.4.3.1.4.
6.4.4.2 Tipos de condutores de eqüipotencialização
Os seguintes elementos metálicos não são admitidos como condutor de
eqüipotencialização:

a)tubulações de água;

b) tubulações de gases ou líquidos combustíveis ou inflamáveis;

c) elementos de construção sujeitos a esforços mecânicos em serviço normal;

d) eletrodutos flexíveis, exceto quando concebidos para esse fim;

e) partes metálicas flexíveis.


6.4.5.1 O barramento de eqüipotencialização principal (BEP) da edificação
pode ser utilizado para fins de aterramento funcional e, para tanto, ele pode ser
prolongado, por meio de um condutor de baixa impedância. No caso de
edificações com uso extensivo de equipamentos de tecnologia da informação
(ETI), esse barramento de eqüipotencialização funcional deve constituir
preferencialmente um anel fechado, internamente ao perímetro da edificação.

NOTA A prescrição refere-se, mais exatamente, à possibilidade de utilização


direta do BEP para fins de aterramento funcional. Portanto, ela não significa, em
absoluto, que se admite aterramento funcional separado, independente. Qualquer
elemento que vier a servir de via comum para aterramento ou eqüipotencialização
funcional deve ser interligado, direta ou indiretamente, ao BEP.
6.4.5.2 Ao barramento de eqüipotencialização funcional podem ser
ligados:

a)quaisquer dos elementos que devam ser ligados ao BEP da edificação (ver
6.4.2.1);

b) condutores de aterramento de dispositivos de proteção contra sobretensão;

c) condutores de aterramento de antenas de radiocomunicação;

d) condutor de aterramento do pólo aterrado de fontes de corrente contínua


para os ETI;

e) condutores de aterramento funcional;

f) condutores de eqüipotencialização suplementares.


6.4.5.3 O barramento de eqüipotencialização funcional, de preferência em
cobre, pode ser nu ou isolado e deve ser acessível em toda a sua extensão por
exemplo, sobre superfícies ou em eletrocalha ou canaleta. Condutores nus devem
ser isolados nos suportes e na travessia de paredes, para evitar corrosão.

6.4.5.4 A seção do barramento de eqüipotencialização funcional deve ser


dimensionada como um condutor de eqüipotencialização principal, de acordo
com 6.4.4.1.1.

6.4.5.5 Os condutores de eqüipotencialização funcional devem ser conforme


6.4.4.1.2.

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