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DOENÇA DE ALZHEIMER

Curiosidade!
Alzheimer é o nome de um médico alemão, Alois Alzheimer
(1864-1915), que em 1906, ao fazer uma autópsia, descobriu
no cérebro do morto lesões que ninguém nunca tinha visto
antes. Tratava-se de um problema de dentro dos neurônios
(as células cerebrais), os quais apareciam atrofiados em
vários lugares do cérebro, e cheios de placas estranhas e
fibras retorcidas, enroscadas umas nas outras. Desde então,
esse tipo de degeneração nos neurônios ficou conhecido
como Placas Senis, característica fundamental da Doença de
Alzheimer.
DOENÇA DE ALZHEIMER
A doença de Alzheimer é uma doença degenerativa do
cérebro que geralmente acomete pessoas em idade
mais avançada. Funções cerebrais como memória,
linguagem, cálculo, comportamento são comprometidas
de forma lentamente progressiva levando o paciente a
uma dependência para executar suas atividades de vida
diária.
É um processo diferente do envelhecimento cerebral,
pois ocorrem alterações patológicas no tecido cerebral
como deposição de proteínas anormais e morte celular.

https://www.einstein.br/doencas-sintomas/alzheimer
DOENÇA DE
ALZHEIMER

Aumento da
prevalência da
doença

Aumento do
número de idosos

Aumento da
expectativa de
vida
Doença de Alzheimer
O Alzheimer é uma doença da massa cinzenta, mas os danos na substância branca
têm um papel central em como a doença ataca e progride.

(Rev. Psiq. Clín. 32 (3); 119-130, 2005)


DOENÇA DE ALZHEIMER
A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas
do sistema nervoso central começa a dar errado. Surgem, então,
fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos
neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como
consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de
neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo,
que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a
linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de
estímulos sensoriais e pensamento abstrato.
Doença de Alzheimer
Em 60 a 80% dos idosos, a causa da demência é a doença de
Alzheimer. É rara sua existência em pessoas com menos de 65
anos de idade. Torna-se mais comum com o aumento da idade.
Nos Estados Unidos, estima-se que 10% das pessoas com 65
anos de idade ou mais sofram da doença de Alzheimer. O
percentual de pessoas com doença de Alzheimer aumenta com a
idade:

65 a 74 anos: 75 a 84 anos: 85 ou mais:


3% 17% 32%
Fisiopatologia
A doença de Alzheimer caracteriza-se, histopatologicamente,
pela maciça perda sináptica e pela morte neuronal observada
nas regiões cerebrais responsáveis pelas funções cognitivas,
incluindo o córtex cerebral, o hipocampo, o córtex entorrinal e o
estriado ventral.
Fisiopatologia
Considera-se ainda como um dos
principais achados histopatológicos
da DA as perdas neuronais,
presença de placas neuríticas
(constituídas por depósitos
extracelulares de proteínas beta-
amilóide), e emaranhados
neurofibrilares intraneuronais
(compostos por filamentos de uma
forma fosforilada da proteína tau).

Fonte: Alzheimer’s Disease Research, acesso: 2020


DOENÇA DE ALZHEIMER
Em geral, o primeiro aspecto clínico é a deficiência da
memória recente, enquanto as lembranças remotas
são preservadas até um certo estágio da doença.

Além das dificuldades de atenção e fluência verbal,


outras funções cognitivas deterioram à medida que a
patologia evolui, entre elas a capacidade de fazer
cálculos, as habilidades vísuoespaciais e a capacidade
de usar objetos comuns e ferramentas

O grau de vigília e a lucidez do paciente não são


afetados até a doença estar muito avançada. A
fraqueza motora também não é observada, embora as
contraturas musculares sejam uma característica
quase universal nos estágios avançados da patologia.
DOENÇA DE ALZHEIMER
Sintomas:
• Agressividade, alucinações, hiperatividade, irritabilidade e
depressão;
• Transtornos do humor;
• Sintomas depressivos são observados 40-50% dos pacientes;
• Transtornos depressivos em torno de 10- 20% dos casos;
• Apatia, lentificação (da marcha ou da fala);
• Dificuldade de concentração e perda de peso, insônia e
agitação podem ocorrer como parte da síndrome demência.
DOENÇA DE ALZHEIMER
Aspectos Genéticos
Cerca de 1/3 dos casos de doença de Alzheimer apresenta
familiaridade e se comporta de acordo com um padrão de
herança monogênica autossômica dominante.
• Esses casos, em geral, são
de acometimento precoce,
e famílias extensas têm
sido periodicamente
estudadas. Os pacientes
afetados pela doença de
Alzheimer têm 50% de
chance de ter filhos
também afetados pela
patologia.
Herança
Autossômica
Dominante
....últimas pesquisas...
Uma associação entre a doença de Alzheimer e a síndrome de
Down levou descoberta do primeiro gene da doença de
Alzheimer no cromossomo 21, o qual é o cromossomo extra
envolvido na síndrome de Down. Indivíduos com síndrome de
Down apresentaram envelhecimento prematuro, e praticamente
todos apresentaram doença de Alzheimer, clínica e
neuropatologicamente confirmada, entre os 40 e 50 anos de
idade. Esse primeiro gene a ser identificado na doença de
Alzheimer revelou-se o responsável pela APP (Proteína Precursora
Amilóide), a qual acumula-se intensamente nas placas senis dos
cérebros de pacientes com doença de Alzheimer Auxilia na
regulação da
formação
das
sinapses.
DIAGNÓSTICO
• Histórico médico familiar;
• Exame neurológico;
• Testes cognitivos para avaliar a
memória e o pensamento;
• Exame de sangue (para
descartar quaisquer outras
possíveis causas dos sintomas);
• Exames Ode imagem.
diagnóstico atualmente se dá com a entrevista médica e
a exclusão de outras doenças por meio de exames de
sangue e de imagem (tomografia ou ressonância
magnética) e avaliação neuropsicológica (expandida ou
computadorizada). Não existe ainda um marcador
biológico da doença, ou seja, um exame único que o
médico possa pedir e ter a segurança total do diagnóstico,
mas recentes avanços laboratoriais tem melhorado a
acurácia diagnóstica
DIAGNÓSTICO
• Receber um diagnóstico preciso durante a fase inicial da
doença é importante.
10 Sinais de alerta para a DA
• Perda de memória, especialmente de
acontecimentos mais recentes;
• Dificuldade em executar tarefas do
cotidiano, como usar o telefone ou
cozinhar;
• Desorientação, não identificando a
data, a estação do ano, o local onde se
encontra;
• Problemas de discernimento, como
dificuldade em se vestir de acordo com
a estação do ano, por exemplo;
• Problemas de linguagem, como
esquecimento de palavras simples
associado à dificuldade de
compreensão da fala e da escrita;
10 Sinais de alerta para a DA
• Repetir conversas ou tarefas, devido ao esquecimento
constante;
• Trocar o lugar das coisas, como colocar o ferro de passar
roupa na geladeira, por exemplo;
• Alteração brusca do humor sem razão aparente;
• Alteração na personalidade de modo a se identificar na
pessoa apatia, confusão, agressividade ou confiança;
• Perda de iniciativa, com características de desinteresse pelas
atividades habituais, apresentado apatia.
Dicas para o cuidador
• Apostila Ministério da Saúde

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