Encontro equipe de Convênios

Treinamento em 27/06/2022
 Elaboração e Análise de prestação de contas

APRESENTAÇÃO
 O dever de Prestar de Contas está previsto na Constituição Federal, parágrafo único, do
art.70:

“Art. 70
(...)
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou
privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e
valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma
obrigações de natureza pecuniária”

 Levantado um passivo de contas não analisadas ou não prestadas, segundo relatório de

auditoria interna, de 150 (cento e cinquenta) prestações de contas não analisadas ou ainda
não apresentadas pelos convenentes, totalizando o valor aproximado de R$ 1,42 (um bilhão
e quatrocentos e vinte milhões de reais).
 Elaboração e Análise de prestação de contas

OBJETIVO
 Troca de ideias entre a equipe envolvida no trabalho de análise de prestação de contas
de convênios celebrados pela a Administração Pública Estadual (Codemge), de forma
prática e objetiva;

METODOLOGIA
 Interativa, estimulando a reflexão; exposição dialogada e troca de experiência; atribui
ênfase à realidade e à busca de solução para problemas verificados na execução dos
convênios;

PÚBLICO ALVO
 Equipe Analistas da Coordenação de Contratos e Convênios;
 Elaboração e Análise de prestação de contas

NORMATIZAÇÃO
 Constituição Federal, parágrafo único art.70;
 Decreto-Lei nº200/1967, artigo 93;
 Decreto Estadual nº 46.319/2013;
 Resolução Conjunta SEGOV/AGE, 004/2015; e
 Instrução Normativa 015 – Convênios de Saída (IN 015)

Instrução
Decreto Normativa

Resolução
 Elaboração e Análise de prestação de contas

PRINCÍPIOS BASILARES

• Transparência
• Economicidade
• Padronização
Princípios • Interatividade
• Integralidade (Ciclo completo)
• Celeridade
 Elaboração e Análise de prestação de contas

FLUXO DO PROCESSO DE CONVÊNIO

Prestação de
Interesse Celebração Execução Contas

Prestação de Contas

Licitação / Cotação
Convênio
Chamamento público Contratos Relatório de
Acordo de Cooperação Cumprimento do
Publicação Documentos Contábeis Objeto
Termo de Cooperação
Estabelecer critérios Pagamentos
objetivos
Termo de Colaboração
Relatório de Execução

Registro de Ingressos
 Elaboração e Análise de prestação de contas

DISPOSIÇÃO INICIAL
 A Codemge para fins de realização de convênios de saída deve observar as disposições
contidas no Decreto Estadual nº 46.319/2013, quando visar:

“a execução de programa, projeto, atividade, inclusive reforma ou obra, serviço,

evento ou aquisição de bens” que estiver alinhado com a política pública do
Governo Estadual.
 Elaboração e Análise de prestação de contas

CONVÊNIO X CONTRATO
Convênio – Decreto nº 46.319 Contrato – Lei 8666/1993 (Art. 116)
Partícipes, Participantes: Concedente,
Partes: Contratante e Contratado
Convenente e Interveniente.

Interesse comum e recíproco no Interesses opostos e diversos em relação ao

desenvolvimento do objeto do acordo acordo

Da parte da contratante, interessa o bem ou

Vedação para fins lucrativos produto do contrato. Da parte do contratado, o
pagamento (lucro)

Vinculação dos recursos financeiros recebidos

Livre disposição da parte sobre os valores
à utilização para realização do objeto
financeiros recebidos pelo bem ou serviço
conveniado
Ausência de licitação. Não há competição
Prévia licitação (Competição)
(Chamamento público, art. 7º)
Admissibilidade da extinção do acordo pelo Vínculo tipicamente obrigacional, normalmente
desinteresse de qualquer um dos partícipes inexistindo liberdade quanto à desistência do
(denúncia) acordo celebrado.

Manual de Legislação sobre Convênios MP – Acórdão 1777/2005-TCU-Plenário

 DO INTERESSE

DAS FORMAS
 Para fins de celebração de convênios de saídas o interesse pode se dar:

Modalidades para
Celebração

Chamamento Demanda da Cia ou do

Poder Executivo (Ente Proposta pelo Convenente
Público Controlador)
 DO INTERESSE

DAS VEDAÇÕES
 São vedadas a formalização de convênios com:

CONVÊNIOS DE SAÍDA
COM:

Sindicato, Associação Órgãos e entidades

Caixas Escolares
Pessoas Naturais Entidades Privadas e clube servidores. integrantes do Transferências fundo a
Convenente (Estaduais e
(Físicas) finalidade lucrativa Exceto qdo orçamento fiscal do fundo
Municipais)
autorização legal. concedente

Não atenda exigências

Inadimplente
do art. 25, LC 101

 São vedadas ainda quando o objeto for para: i) Serviço de reforma de equipamentos e
de bens móveis; e ii) disposição, cessão e adjunção de servidores.
 DA CELEBRAÇÃO

 A celebração será efetivada com o convenente que tenha capacidade comprovada

quanto ao objeto proposto, devendo os interessados serem cadastrados, previamente,
no CAGEC.

 Entidades privadas sem fins lucrativos comprovar realização de atividades nos últimos
12 meses e compatível com o Estatuto Social;

Observação:

 Recursos Federais envolvidos – observar a legislação federal;

 Prazo indeterminado – é proibido, limitando-se a 60 (sessenta) meses.

 DA CELEBRAÇÃO

CONTRAPARTIDA
 Condicionado o oferecimento de contrapartida, exceto quando previsto na LDO,
podendo ser por meio de recursos financeiros e não financeiros:

Contrapartida
Art. 19

Financeiros Não Financeiros

Bens e serviços relacionados
Depositado na conta bancária
ao convênio e apresentado
específica do convênio.
memória de cálculo

 www.sigconsaida.mg.gov.br/convenios-2/contrapartida
 DA CELEBRAÇÃO

PLANO DE TRABALHO
 A proposta e preenchimento do sistema é por conta do Convenente.

 No caso da Codemge não se faz necessário a inclusão em sistema, tendo em vista não
possuir vinculação ao SIAFI e nem possuir um sistema operacional próprio.

 No âmbito estadual tem-se o SIGCON e no âmbito federal tem-se a Plataforma +Brasil

(SICONV).

 Após a aprovação pela proposta e plano de trabalho, deve-se formalizar o convênio

através de instrumento contendo cláusulas obrigatórias elencadas no Decreto Estadual.
 DA CELEBRAÇÃO

PUBLICIDADE
 Seguindo a Lei de Acesso à Informação e ao interesse público, após a celebração do
instrumento, é obrigatório a publicização do convênio de saída:

Publicidade

Lei de Acesso a Informação

(Lei nº 12.527 e Decreto
Estadual nº 45.969)

Concedente Convenente

 O Concedente deve comunicar ao Poder Legislativo que o Convenente estiver

vinculado.
 DA EXECUÇÃO

DO ÊXITO
 O êxito nesta fase do convênio depende essencialmente de dois fatores:

Plano de Leis e Êxito na

Trabalho Normativos Execução

 Falhas e irregularidades cometidas nessa fase podem comprometer, irremediavelmente,

as contas que serão apresentadas ao concedente.

A utilização de recursos para finalidade diversa da pactuada em convênio

implica irregularidade grave.
 DA EXECUÇÃO

DOS RECURSOS FINANCEIROS

 Mantidos e geridos na conta bancária específica do convênio ou do contrato de repasse
e somente podem ser utilizados para pagamento de despesas constantes do Plano de
Trabalho ou para aplicação no mercado financeiro.

 Enquanto não utilizados em sua finalidade, os recursos devem ser aplicados em

caderneta de poupança, se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês, ou em
fundo de aplicação financeira de curto prazo, se em menor prazo.

Em nenhuma hipótese os recursos podem ser transferidos para

movimentação em outras contas do convenente ou gerenciados
recursos de diversos convênios em uma mesma conta.
 DA EXECUÇÃO

DOS RECURSOS FINANCEIROS

Os recursos podem ser

aplicados em Fundos de O valor da contrapartida
Investimentos em razão de pode ficar em conta
possibilitar melhores diferente da específica?
rendimentos?

Para utilização dos

rendimentos no objeto do
convênio é necessário Termo
Aditivo ou reformulação do
Plano de Trabalho?
 DA EXECUÇÃO

DOS PAGAMENTOS
 Os pagamentos devem seguir todos os estágios de pagamento de despesas na
administração pública:

Empenho Liquidação Pagamento

 Os lançamentos de cada débito deve estar suportado por documentos comprobatórios

da execução efetiva da despesa (empenho, nota fiscal, recibo, cópia de cheque) emitido
pelo beneficiário/fornecedor no mesmo valor.
 DA EXECUÇÃO

IRREGULARIDADES E FALHAS MAIS FREQUENTES

 Saque total ou parcial dos recursos do convênio sem levar em conta o cronograma
físico-financeiro de execução do objeto;
 Realização de despesas fora da vigência do convênio;
 Saque dos recursos para pagamento de despesas em espécie, sem que haja autorização
para isso;
 Utilização de recursos para finalidade diferente daquela prevista no convênio (PT);
 Utilização de recursos em pagamento de despesas outras do convenente;
 Pagamento antecipado a fornecedores de bens e serviços;
 Pagamento sem suporte documental;
 Transferência de recursos da conta corrente específica para outras contas;
 Retirada de recursos para outras finalidades com posterior ressarcimento;
 Aceitação de documentação inidônea para comprovação de despesas (NF´s falsas, por
exemplo);
 Falta de conciliação entre os débitos em conta e os pagamentos efetuados;
 DA EXECUÇÃO

IRREGULARIDADES E FALHAS MAIS FREQUENTES

 Não-aplicação ou não-comprovação de contrapartida;
 Ausência de aplicação de recursos do convênio no mercado financeiro, quando o prazo
previsto de utilização for superior a 30 dias;
 Aplicação dos recursos em Fundo de Investimento ao invés de caderneta de poupança;
 Uso dos rendimentos de aplicação financeira para finalidade diferente da prevista no
convênio;
 Não devolução do saldo financeiro ao concedente;
 Aceitação e apresentação de notas fiscais sem a identificação do número do convênio;
 Utilização de procedimento de contrato realizado antes da assinatura do convênio;
 Emissão de cheque ao portador, em vez de nominal ao beneficiário;
 Alteração do objeto do convênio sem autorização, prévia, do órgão concedente;
 Pagamento sem o atesto que comprove o recebimento do objeto; e
 Ausência de medições de serviços e obras e outros elementos de acompanhamento
capazes de evidenciar a execução do objeto com os recursos repassados.
 DA EXECUÇÃO

DOS PROCESSOS LICITATÓRIOS

 Órgãos e entidades públicos que recebem recursos regulamentados por este Decreto,
estão obrigados a observar as disposições contidas na Lei de Licitações e Contratos.

 De acordo com o art. 22, da Lei nº 8.666/1993, sendo:

i. concorrência;
ii. tomada de preços;
iii. convite;
iv. concurso; e
v. Leilão.
 DA EXECUÇÃO

DOS PROCESSOS LICITATÓRIOS

Concorrência

• licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos
mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

Tomada de preços

• licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para
cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação

Convite

• licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em
número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento
convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse
com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas

Concurso

• licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição
de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial
com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias

Leilão

• licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos
legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o
maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação
 DA EXECUÇÃO

DOS PROCESSOS LICITATÓRIOS

 A adoção da modalidade de Pregão, preferencialmente o eletrônico, Lei nº 10.520, de
17/07/2002, para aquisição de bens e serviços comuns é o mais recomendado.

“Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo,

aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado”. (Art. 1º,
parágrafo único, Lei 10.520/2002)

 RDC – Regime Diferenciado de Contratações Públicas, regida pela Lei nº 12.462, de

04/08/2011.
 DA EXECUÇÃO

DOS PROCESSOS LICITATÓRIOS

 Permite-se para fins de contratação outras duas modalidades, de acordo com os arts. 24
e 25, da Lei nº 8.666/1993, que são:

Dispensa - Art. 24 Inexigivel - Art. 25

• ocorre por conta de situações • ocorre quando é totalmente
excepcionais pré-estabelecidas na inviável a execução da competição.
Lei. Incisos I a XXXV, §1o ao §4o Incisos I a III, §1o e §2o

 A utilização destas modalidades precisam ser bem fundamentadas, uma vez que são
utilizadas de forma inadequada.
 DA EXECUÇÃO

DOS PROCESSOS LICITATÓRIOS

 Sancionado a Lei nº 14.133, de 01/04/2021, revogando-se a Lei nº 8.666, de
21/06/1993, a Lei nº 10.520, de 17/07/2002 e a Lei nº 12.462, de 04/08/2011.

 Abaixo o comparativo das modalidades entre as Leis:

Lei 8.666/1993 Lei 14.133/2021
Concorrência (Art. 22) Pregão (Art. 28)
Tomada de preço (Art. 22) Concorrência (Art. 28)
Convite (Art. 22) Concurso (Art. 28)
Concurso (Art. 22) Leilão (Art. 28)
Leilão (Art. 22) Diálogo competitivo (Art. 28)
Dispensa (Art. 24) Dispensa (Art. 74)
Inexigibilidade (Art. 25) Inexigibilidade (Art. 75)
Pregão Eletrônico -
RDC -
 DA EXECUÇÃO

IRREGULARIDADES E FALHAS

 Falta de divulgação da licitação;

 Editais imprecisos, sem definição clara do objeto licitado e dos critérios de julgamento;
 Aquisição direta de bens e serviços sem licitação;
 Dispensa indevida de licitação sob alegação de emergência;
 Ausência de, no mínimo, 3 (três) propostas válidas no convite;
 Fracionamento de despesas com fuga à modalidade de licitação (fracionar despesas em
valores que permitam realizar a licitação sob modalidade inferior à exigida,
substituindo, por exemplo, a tomada de preços devida por vários convites);
 Ausência de pesquisa de preços referenciais no mercado (não valem os valores
estimados no plano de trabalho);
 Exigências exorbitantes no edital, restringindo o caráter de competição para beneficiar
determinada empresa;
 Permissão de participação de empresas “fantasmas” (existem no papel, sem existência
física real);
 Inobservância dos prazos para interposição de recursos;
 DA EXECUÇÃO

IRREGULARIDADES E FALHAS
 Ausência de documentos de habilitação das empresas participantes (contrato social,
certidões negativas de tributos estaduais e municipais); e
 Direcionamento intencional da licitação para determinada empresa, com apresentação
combinada de propostas acima de mercado pelas outras concorrentes ou, ainda,
inclusão de propostas simuladas.

O Decreto diferenciou
a contratação por
órgãos públicos e
privados?
 DA EXECUÇÃO

DAS EMPRESAS PRIVADAS

 As entidades privadas sem fins lucrativos para suas aquisições deverão realizar, de
acordo com o Art. 50, §3º:
Entidades sem
fins lucrativos

Tabela de Preços
Contratação
Cotação prévia - Praticado no
Direta
mercado

Não existir
pluralidade de
opções

Alimentos
perecíveis - preço
do dia

Serviço essenciais
 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

ELEMENTOS NECESSÁRIOS
 Demonstrar a causalidade entre as despesas e o objeto do convênio;

 Comprovar a boa e regular utilização dos recursos públicos;

 Observar os normativos sobre a matéria;

 Formalizar à formação de juízo de regularidade da aplicação dos recursos utilizados;

 Decreto-lei nº 200/1967 art. 93, responsabilidade de prestar contas é da pessoa física:

“Art. 93. Quem quer que utilize dinheiros públicos terá de justificar seu
bom e regular emprêgo na conformidade das leis, regulamentos e
normas emanadas das autoridades administrativas competentes”.
 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

DOS TIPOS DE INFORMAÇÕES

Físicas Financeiras
(Coordenação de Contratos e
(Gestor do projeto) Convênios)

Avaliar o desenvolvimento do projeto, Possibilitar ao concedente avaliar

o cumprimento do objeto pactuado e a regularidade da aplicação dos
o atingimento dos objetivos. recursos repassados

Emitirá Parecer
Emitirá Parecer Técnico Financeiro
 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

COMPOSIÇÃO
 A prestação de contas deve ser composta por alguns documentos obrigatórios que
estão elencados no Decreto Estadual nº 46.319/2013, art. 55 e na Resolução
SEGOV/AGE nº 004/2015, art. 55 ao 58.

 O concedente fará a verificação:

Cumprimento Nexo de
do Objeto Finalidade causalidade da
Receita e Despesa
 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

CONFERÊNCIA E ANÁLISE DOCUMENTAL

 Plano de trabalho consolidado;
 Plano de trabalho detalhado;
 Sistema de Gestão de Convênios do Governo Estadual (SIGCON);
 Processos de execução;
 Licitações, contratações, liquidações e pagamentos; e
 Calendário, prazos e condições gerais para a prestação de contas;
 Prazo para a prestação de contas deve constar em instrumento;
 Até 90 dias após o encerramento da vigência ou a conclusão da execução do projeto;
 Fora do prazo: máximo de 30 dias para apresentação ou o recolhimento dos recursos
(incluídos rendimentos de aplicações financeiras, juros de mora); e
 Sem execução física e financeira faz-se o recolhimento sem incidência de juros de mora.
 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

O PROCESSO
 Compete ao sucessor apresentar as contas referentes aos recursos recebidos por seu
antecessor; na impossibilidade de fazê-lo adotará as medidas legais (Tomada de Contas
Especial e co-responsabilidade);

 Os saldos financeiros remanescentes serão devolvidos no prazo estabelecido para a

apresentação de contas, incluídos os rendimentos de aplicações financeiras;

 A devolução será realizada observando a proporcionalidade dos recursos transferidos e

os da contrapartida, independente da época em que foram aportados pelas partes;

 Sem prestação de contas ou recolhimento: registro de inadimplência no SIGCON para

Tomadas de Contas Especial.
 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

FINALIDADE
 Comprovar que os recursos repassados ao convenente foram gastos com despesas
efetuadas para o cumprimento do objeto do convênio, com as características previstas
no plano de trabalho do convênio.
 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

ÁREA TÉCNICA
 Demonstrar o cumprimento do objeto pactuado;
 Demonstrar o atingimento dos objetivos;
 Emitir o relatório técnico semestral/anual e final;
 Realizar visitas locais e emitir laudos de vistorias;
 Elencar informações obtidas junto a autoridades do lugar de execução do objeto.
 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

ÁREA FINANCEIRA
 Demonstrar a regularidade da aplicação dos recursos repassados, com base na
documentação apresentada de acordo com o Decreto Estadual nº 46.319/2013;
 Verificar a comprovação das despesas mediante documentos fiscais originais;
 Verificar que os documentos comprobatórios estão emitidos em nome do convenente
devidamente identificados com referência do convênio;
 Verificar se as assinaturas estão grafadas e identificadas;
 Verificar a devida autorização de pagamento do Ordenador de Despesas do órgão ou
entidade convenente;
 Para obras e/ou serviços de engenharia observar Lei nº 8.666/1993;
 Observar contido no Acórdão nº 1.852/2006-TCU-2º Câmara, DOU de 20/07/08: é
imprescindível a fiscalização in loco da execução do objeto pactuado.
 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

EXEMPLOS DE PROBLEMAS NA EXECUÇÃO DOS CONVÊNIOS

ETAPA DE PROPOSIÇÃO / FORMALIZAÇÃO
 Plano de trabalho pouco detalhado;
 Metas pouco descritas, quantitativa e qualitativamente;
 Caracterização insuficiente da situação de carência de recursos;
 Projeto básico incompleto e/ou com informações insuficientes;
 Falta de projeto básico;
 Orçamento subestimado ou superestimado.
 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

EXEMPLOS DE PROBLEMAS NA EXECUÇÃO DOS CONVÊNIOS

ETAPA DE EXECUÇÃO FINANCEIRA
 Saque total ou parcial dos recursos do convênio sem levar em conta o cronograma
físico-financeiro de execução do objeto;
 Realização das despesas fora da vigência;
 Saque dos recursos para pagamento de despesas em espécie, sem que haja autorização
para isso;
 Utilização de recursos para finalidade diferente daquela prevista no convênio;
 Pagamento antecipado a fornecedores de bens e serviços;
 Transferência de recursos da conta corrente específica para outras contas;
 Retirada de recursos para outras finalidades com posterior ressarcimento;
 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

EXEMPLOS DE PROBLEMAS NA EXECUÇÃO DOS CONVÊNIOS

ETAPA DE EXECUÇÃO FINANCEIRA
 Aceitação de documentação inidônea para comprovação de despesas;
 Falta de conciliação entre os débitos em conta e os pagamentos efetuados;
 Não aplicação ou não comprovação de contrapartida;
 Falta de aplicação dos recursos do convênio no mercado financeiro, enquanto não
empregados na sua finalidade;
 Falta de recolhimento do saldo de recursos remanescentes ou não aplicados na
execução do convênio;
 Pagamento de serviços não prestados ou de produtos não entregues; e
 Superfaturamento.
 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

EXEMPLOS DE PROBLEMAS NA EXECUÇÃO DOS CONVÊNIOS

ETAPA DE EXECUÇÃO FÍSICA
 Alteração do objeto do convênio;
 Aquisição de bens e serviços em desacordo com as especificações definidas no Plano de
trabalho;
 Alteração do Plano de Trabalho pelo convenente sem a autorização do órgão
concedente;
 Execução do objeto em desacordo com o cronograma estabelecido no termo do
convênio;
 Inexecução total ou parcial do objeto pactuado;
 Utilização do objeto em finalidade diversa da prevista no termo de convênio;
 Falta de efetividade do objeto;
 Não atendimento dos objetivos acordados no termo de convênio.
 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

RELATÓRIO CONSOLIDADO
 Após a análise da área técnica (cumprimento físico) e análise financeira (boa e regular
utilização dos recursos) serão emitidos pareceres para subsidiar a emissão do Relatório
Consolidado para que a Alta Administração (Ordenador de Despesas) possa tomar a
decisão final.

Parecer Area
Técnica

Relatório
Consolidado
Alta
Administração
Parecer Área
Financeira
 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

DECISÃO FINAL
 A Alta Administração (Ordenador de Despesas) respaldado com os pareceres Técnico e
Financeiro pode decidir pela:

Alta Administração
(Ordenador de Despesa)

Aprovar Aprovar com Ressalva Reprovar

 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

PRAZO PARA DECISÃO FINAL

 O prazo para decisão final era de até 120 (cento e vinte) dias, porém o mesmo foi
revogado.

 Mas mesmo não tendo o prazo devidamente determinado deve-se finalizar o mais
tempestivamente possível, e formalizar através de Ato de aprovação registrado no
SIGCON com declaração expressa de que os recursos tiveram boa e regular aplicação.
 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

PROVIDÊNCIAS CONFORME RESULTADO

 Aprovado:

2. Declarar que os
1. Registrar a 3.Encaminhar o
PRESTAÇÃO DE recursos foram 5.Registrar a
aprovação no processo ao órgão 4.Informar o
CONTAS aplicados homologação no
SIGCON de contabilidade convenente
APROVADAS: corretamente Sistema
(ordenador) analítica
(ordenador)
 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

PROVIDÊNCIAS CONFORME RESULTADO

 Aprovado com Ressalva:

2. Declarar que os
recursos foram 4.Informar o
PRESTAÇÃO DE CONTAS 1. Registrar a 3.Encaminhar o 5.Registrar a
aplicados convenente para
APROVADAS COM aprovação no SIGCON processo ao órgão de homologação no
corretamente, porém regularização das
RESSALVA: (ordenador) contabilidade analítica Sistema
com ressalvas ressalvas
(ordenador)
 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

PROVIDÊNCIAS CONFORME RESULTADO

 Reprovado:

PRESTAÇÃO 4.Analisar a
DE CONTAS 2. Notificar o prestação de
REPROVADAS Convenente contas

1. Registrar o 3.Encaminhar o processo 5.Encaminhar o

fato no para instauração de processo de TOMADA
SIGCON TOMADA DE CONTAS DE CONTAS ESPECIAL
(ordenador) ESPECIAL para controle interno,
posterior para o TCEMG
 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

A TCE é um processo administrativo com rito próprio, formalizado com os objetivos de
apurar a responsabilidade por danos causados aos cofres públicos e obter o respectivo
ressarcimento. É um procedimento de exceção e instaurada em decorrência de:

 Omissão no dever de prestar contas;

 Rejeição parcial ou total das contas apresentadas pelo gestor.
 Tal rejeição pode ser motivada pela constatação de superfaturamento, de
sobrepreço, de não execução do objeto, de ausência de nexo entre as despesas
realizadas e o objeto pactuado, de desvio de objeto, dentre outras;
 Irregularidades detectadas por ação dos órgãos fiscalizadores; e
 Denúncias de irregularidades em convênios, repasses ou termos de parceria,
apresentadas por cidadãos ou veiculadas nos meios de comunicação, as quais,
apuradas, sejam comprovadas.
OBRIGADO!