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INSTALAÇÕES

ELÉTRICAS DE BAIXA
TENSÃO

NBR 5410 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO


-COMPONENTES DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA E
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA
-NOVO PADRÃO BRASILEIRO DE TOMADAS
-FALHAS MAIS COMUNS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PROF. MAGNO MEDEIROS
NBR 5410
NORMA NBR 5410

• NBR 5410/2004 Instalações Elétricas de Baixa


Tensão
• Baseada na norma internacional IEC 60364 –
Electrical Installations of Building;

• Aplicada a todas instalações elétricas cuja tensão


nominal (VN) é igual ou inferior a 1.000 V CA ou
1.500 V CC;
NORMA NBR 5410

• Média tensão
1.000 V CA < VN < 36.200 V CA

• Alta tensão
VN > 36.200 V CA

• Extra baixa tensão


VN < 50 V CA ou VN < 120 V CC
NORMA NBR 5410

• A NBR 5410 fixa as condições a que as


instalações de baixa tensão devem atender, a
fim de:
• Garantir o funcionamento adequado;
• A segurança das pessoas e animais domésticos;
• E a conservação dos bens.
• Aplica-se a:
• Instalações novas;
• E reformas em instalações existentes.
NORMA NBR 5410

• A NBR 5410 abrange todos os tipos de


instalações, tais como:
• Edificações residenciais e comerciais, em geral;
• Estabelecimentos institucionais e de uso público;
• Estabelecimentos industriais;
• Estabelecimentos agropecuários e hortigranjeiros;
• Edificações pré-fabricada;
• Reboques de acampamentos, locais de
acampamentos, marinas e locais análogos;
• Canteiros de obras, feiras, exposições e outras
instalações temporárias.
NORMA NBR 5410

• A NBR 5410 NÃO se aplica a:


• Instalações de distribuição de energia elétrica e de
iluminação pública;
• Instalações de tração elétrica, de veículos
automotores, embarcações e aeronaves;
• Instalações em minas;
• Instalações de cercas eletrificadas;
• Equipamentos para a supressão de perturbações
radioelétricas, uma vez que eles não comprometam
a segurança das instalações.
• Instalações específicas para proteção contra
descargas atmosféricas diretas.
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
DEFINIÇÕES IMPORTANTES

• Energia Elétrica Ativa: energia elétrica que pode ser


convertida em outra forma de energia, expressa em
quilowatts-hora (kWh).
• Energia Elétrica Reativa: energia elétrica que circula
continuamente entre os diversos campos elétricos e
magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem
produzir trabalho, expressa em quilovar-hora (kvarh).
• Carga Instalada: Soma das potências nominais dos
equipamentos elétricos instalados na unidade
consumidora, expressa em quilowatts (kW).
• Demanda: Média das potências elétricas solicitadas por
uma unidade consumidora, durante um intervalo de tempo
especificado.
EXEMPLO 1

• Considere uma instalação elétrica com as


seguintes cargas:
• 15 lâmpadas fluorescentes de 26 W, cada;
• 1 geladeira 500 W;
• 1 forno micro-ondas 2000 W;
• 1 TV 32’’ 120 W;
• Máquina de lavar roupas 1000 W;
• Bomba de água 400 W;
• Qual a carga instalada dessa instalação?
EXEMPLO 2

• Considerando os dados do Exemplo 1 e o tempo em


que os equipamentos estão ligados a seguir:
Equipamento Potência Quantidade Tempo Ligado /dia

Lâmpadas 26 15 8 hrs

Geladeira 500 1 24 hrs

Forno micro-ondas 2000 1 15 min

TV 120 1 8 hrs
Máquina de lavar 1000 1 2 hrs
roupas
Bomba de água 400 1 30 min

a) Qual o consumo desta instalação em kWh/mês?


b) Quanto é pago na conta de energia mensal, para
uma tarifa de 0,50 R$/kWh
FORNECIMENTO DE ENERGIA

• Ponto de Entrega: É o ponto até o qual a concessionária se


obriga a fornecer energia elétrica, responsabilizando-se pela
execução dos serviços, pela operação e pela manutenção.
• Ramal de Ligação: Conjunto de condutores e acessórios
instalados pela concessionária entre o ponto de derivação da
rede secundária e o ponto de entrega.
• Ramal de Entrada: Conjunto de condutores, acessórios e
equipamentos instalados pelo consumidor, a partir do ponto
de entrega até a medição.
• Ramal Alimentador: Conjunto de condutores e acessórios
instalados pelo consumidor, após a medição para alimentação
das instalações internas da unidade consumidora.
EXEMPLO DE PADRÃO DE ENTRADA

Ponto de Entrega: É o ponto


até o qual a concessionária se
obriga a fornecer energia
elétrica, responsabilizando-se
pela execução dos serviços,
pela operação e pela
manutenção.
EXEMPLO DE PADRÃO DE ENTRADA

Ramal de Ligação: Conjunto


de condutores e acessórios
instalados pela
concessionária entre o ponto
de derivação da rede
secundária e o ponto de
entrega.
EXEMPLO DE PADRÃO DE ENTRADA

Ramal de Entrada: Conjunto


de condutores, acessórios e
equipamentos instalados
pelo consumidor, a partir do
ponto de entrega até a
medição.
EXEMPLO DE PADRÃO DE ENTRADA

Ramal Alimentador:
Conjunto de condutores e
acessórios instalados pelo
consumidor, após a medição
para alimentação das
instalações internas da
unidade consumidora.
COMPONENTES DE UMA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
• Os Pontos Elétricos: Ponto elétrico é o termo
empregado para designar aparelhos fixos de
consumo. (ex. pontos de luz, tomadas,
interruptores etc.);
• Ponto útil ou ponto ativo: É o dispositivo onde
a corrente elétrica é realmente utilizada
(consumida) ou produz efeito ativo. (ex.
receptáculo onde é colocada uma lâmpada ou
tomada onde se liga um aparelho
eletrodoméstico).
• Exemplo: tomada simples, tomada dupla.
TOMADA SIMPLES
TOMADA DUPLA
COMPONENTES DE UMA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
• Ponto de comando: É o dispositivo por meio do qual
se governa um ponto ativo. (ex. interruptor, disjuntor,
botões etc.).
Os pontos de comando podem ser constituídos por:
• INTERRUPTOR SIMPLES OU UNIPOLAR: Acende ou
apaga uma só lâmpada ou grupo de lâmpadas
funcionando em conjunto.
• INTERRUPTOR DE DUAS SEÇÕES: Acende ou apaga
separadamente duas lâmpadas ou dois grupos de
lâmpadas funcionando em conjunto.
INTERRUPTOR SIMPLES OU
UNIPOLAR
INTERRUPTOR DE DUAS
SEÇÕES
COMPONENTES DE UMA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
• INTERRUPTOR DE TRÊS SEÇÕES: Acende ou apaga
separadamente três lâmpadas ou três grupos de
lâmpadas funcionando em conjunto.
• INTERRUPTOR PARALELO (THREE-WAY):
Operando com outro da mesma espécie, acende ou
apaga, de pontos diferentes, o mesmo ponto útil.
Emprega-se em corredores, escadas ou salas grandes.
• INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO (FOUR-WAY):
Colocado entre interruptores paralelos, que acende e
apaga, de qualquer ponto, o mesmo ponto ativo. É
usado na iluminação de halls, corredores e escadas de
um prédio.
INTERRUPTOR THREE-WAY OU
PARALELO
INTERRUPTOR FOUR-WAY OU
INTERMEDIÁRIO
COMPONENTES DE UMA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
• Circuito elétrico – é o caminho fechado por
onde circula a corrente elétrica a partir do ponto
gerador ou fonte de alimentação, através dos
condutores, dispositivos de controle, de
proteção e das cargas inseridas/ ligadas ao
mesmo.
COMPONENTES DE UMA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA

• Circuito de distribuição: liga o quadro do


medidor ao quadro de distribuição.
• Circuito terminal: partem do quadro de
distribuição e alimentam diretamente lâmpadas,
tomadas de uso geral e tomadas de uso
específico.
EXEMPLO

Especifique os possíveis circuitos terminais


presentes na sala de aula.
CONDUTORES ELÉTRICOS DE UMA
INSTALAÇÃO:
Constituem o elo entre a fonte geradora e a
carga. São os meios de transporte para a
corrente elétrica.

• Condutor Fase: É o condutor que alimenta com energia,


isto é, fornece a corrente elétrica às cargas do circuito. Os
circuitos podem ter um, dois ou três condutores desse tipo,
dependendo do tipo de carga ou da potência da mesma;
• Condutor neutro: Este condutor, como o próprio
nome indica, não conduz a corrente para alimentar
qualquer tipo de carga, isto é, é eletricamente neutro.
Promove o retorno da corrente estabelecendo um circuito
fechado;
CONDUTORES ELÉTRICOS DE UMA
INSTALAÇÃO
• Condutor de retorno: É o condutor fase que, depois de
passar por um interruptor “retorna” ou melhor “vai” ao
ponto de luz;

• Condutor de proteção: é o condutor que é ligado a


uma haste ou eletrodo de aterramento, com a finalidade
de escoar as correntes de fuga dos equipamentos e
dispositivos elétricos para a terra.
CONDUTORES ELÉTRICOS DE UMA
INSTALAÇÃO

• As Cores dos Condutores:


• A NBR 5410 recomenda a adoção das seguintes
cores no encapamento isolante dos condutores:

• Condutores Fases: preto, branco, vermelho


ou cinza;
• Condutor Neutro: azul-claro;
• Condutor Terra: verde ou verde-amarelo.
CONDUTORES ELÉTRICOS DE
UMA INSTALAÇÃO
NOVO PADRÃO BRASILEIRO
DE TOMADAS
NOVO PADRÃO BRASILEIRO DE
TOMADAS

Buscando a diminuição dos acidentes domésticos,


priorizando a segurança pessoal e patrimonial, o
Governo Federal decide modificar a NBR
14.136/2002, que trata da norma técnica que
regulamenta a fabricação dos plugues e tomadas
no País.
NOVO PADRÃO BRASILEIRO DE
TOMADAS
EVITA:
1. Inserção parcial: quando um plugue estiver
parcial ou totalmente inserido na tomada, não
pode permitir contato acidental com as partes
vivas (energizadas);
2. Inserção unipolar: não deve ser possível
estabelecer ligação entre um pino de um
plugue e o contato sob tensão de uma tomada
enquanto o outro pino permanecer acessível.
NOVO PADRÃO BRASILEIRO DE
TOMADAS
• Inserção parcial:
NOVO PADRÃO BRASILEIRO DE
TOMADAS
• 2. Inserção unipolar:
NOVO PADRÃO BRASILEIRO DE
TOMADAS

Em ambos os casos anteriores, os usuários


podem levar um choque elétrico com risco
de vida, principalmente as crianças, e com
a nova geometria da tomada padrão isso
não ocorrerá.
NOVO PADRÃO BRASILEIRO DE
TOMADAS
• NOVOS PLUGUES E TOMADAS
NOVO PADRÃO BRASILEIRO DE
TOMADAS
• NOVOS PLUGUES E TOMADAS
PRINCIPAIS VANTAGENS DO NOVO
PADRÃO

Com a tomada padrão, em novo formato de poço,


sextavada (talhada em seis faces), os
consumidores, principalmente as crianças, não
correrão mais o risco de tomar choques elétricos,
além da obrigatoriedade do uso do condutor terra
(NBR 5410/2004).
PRINCIPAIS VANTAGENS DO NOVO
PADRÃO
TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO

O fornecimento de energia elétrica é


determinado por limitações estabelecidas
pelas concessionárias em função da carga
instalada ou da demanda solicitada pela
unidade consumidora.
TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO

• No caso da COSERN os Limites de


Fornecimento são:
• Alimentação em Baixa Tensão:
• 220 V (Monofásico)
Carga Instalada  15 kW
(Iluminação e Motores 1)

• 380/220 V (Trifásico)
15 kW < Carga Instalada  75 kW
(Iluminação e Motores 3)
TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO

• No caso da COSERN os Limites de Fornecimento


são:
• Alimentação em Alta Tensão (Alta Tensão de Distribuição):
• 13,8 kV (Trifásico)
75 kW < Carga Instalada  2,5 MW
(Transformador ou Subestação Particular)

• Alimentação em Alta Tensão (Tensão de Sub-Transmissão):


• 69 kV (Trifásico)
Carga Instalada > 2,5 MW
(Subestação Particular)
FALHAS MAIS COMUNS NAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE
BAIXA TENSÃO

As falhas mais comuns são introduzidas nas


instalações elétricas, motivadas muitas vezes por
negligência ou falta de conhecimento.
FALHAS MAIS COMUNS NAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE
BAIXA TENSÃO
• São elas:
• Ausência de Aterramento, ou Aterramento Inadequado;
• Materiais que Não Atendem às Normas Técnicas;
• Pontos de Luz e Tomadas de Corrente no Mesmo Circuito
Terminal;
• Emendas ou Conexões Malfeitas;
• Previsão de Tomadas em Quantidade Insuficiente;
• Falta de Coordenação entre Condutores e Dispositivos de
Proteção;
• Verificação Final das Instalações Não Realizada.

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