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Onde Nascem as Emoções?

•Existe uma relação entre o sistema nervoso e o sistema


cardiovascular. Isso nos cria uma ilusão de que a origem da
emoção está no coração. Mas, na verdade, as emoções se
originam no cérebro. Está lembrado que o lobo frontal é
responsável pelas emoções?!

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Alguns neurologistas definem as emoções
como um conjunto complexo de reações
químicas e neuronais

•Elas afetam o modo de operação de inúmeros circuitos


cerebrais e a variedade de reações emocionais é responsável
por mudanças profundas do corpo e do cérebro.
•O processo de se emocionar com algo tem várias etapas
que envolvem, inicialmente, nossos órgãos sensoriais,
nossos órgãos do sentido. A partir daí, uma série de reações
ocorrem no nosso sistema nervoso central.
•Essas informações são levadas para o cérebro que as
interpreta, dando significado a elas.
•Nesse momento, a expressão emocional ocorre.

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• As emoções podem ser provocadas quando
vemos uma imagem marcante, Psicopedagogia
• ouvimos uma música ou sentimos um cheiro
gostoso. O mesmo ocorre quando pensamos em
pessoas ou situações reais ou imaginárias que
tenham significado.
• Ao dizermos que estamos felizes, as áreas
relacionadas ao prazer são ativadas,
• liberando vários neurotransmissores
(substâncias químicas produzidas pelos
neurônios) que dão a sensação de prazer.
• Quando estamos tristes, os neurotransmissores
de prazer podem estar em menor concentração
em nosso cérebro, trazendo a sensação de
tristeza e até de depressão.

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Os sujeitos reagem de formas diferentes a variadas
situações emocionais devido

• a questões genéticas (algumas pessoas são mais ansiosas, outras não) e


também às experiências prévias.
• Alguns indivíduos são mais dominados pelos impulsos.
• Isso pode estar relacionado a um processo de défice de atenção.
• No entanto, quando a pessoa tem a habilidade de desenvolver a atenção
e manter essa atenção, ela provavelmente irá conseguir controlar seus
impulsos emocionais.

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• As emoções na Sala de Aula Psicopedagogia
• A atenção é produto da ação da
noradrenalina (um dos neurotransmissores),
• que ajuda a deixar os sentidos voltados para
a realização de uma atividade e turbina a
superfície do cérebro (córtex), onde ficam as
memórias.
• Podemos afirmar que todo esse processo é
desencadeado por decisão da pessoa em se
concentrar (com a ordem para noradrenalina
ser distribuída
• vindo do lobo pré-frontal, parte do córtex
responsável pelas operações mentais
sofisticadas) ou por estímulos externos.
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A Emoção na Sala de Aula

• Despertar emoções é uma forma de fazer os estudantes prestarem


atenção.
• Sem concentração, o cérebro não armazena nada. Estar atento é abrir
as portas
• sensoriais, linguísticas e cognitivas para o novo conteúdo.
Experimente!

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A atenção é produto da ação da noradrenalina (um dos neurotransmissores),

• que ajuda a deixar os sentidos voltados para a realização de uma atividade e


• turbina a superfície do cérebro (córtex), onde ficam as memórias.
• Podemos afirmar que todo esse processo é desencadeado por decisão da
• pessoa em se concentrar (com a ordem para a noradrenalina ser distribuída
• vindo do lobo pré-frontal, parte do córtex responsável pelas operações
mentais sofisticadas) ou por estímulos externos.
• As melhores emoções para chamar a atenção das crianças são a surpresa e
o humor. O humor permite ao cérebro fazer relações atípicas e percorrer um
caminho diferente para armazenar e resgatar informações.

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Agora, não pense que usando o humor e a surpresa,

• estará tirando a seriedade da aprendizado, pelo contrário, você pode


contribuir para que ocorra uma aprendizagem significativa dos
conteúdos trabalhados em sala. Para isso, faz-se necessário introduzir
elementos como: contar uma piada (de bom gosto, obviamente) que
tenha relação com o conteúdo; preparar charadas, palavras cruzadas
e outras estratégias para ensinar; utilizar técnicas de teatro quando o
• tema permitir; dar voz a objetos inanimados; mudar a disposição das
carteiras quando a atividade permitir, enfim, busque inovar sua
prática utilizando a emoção, o humor e a surpresa no trabalho
psicopedagógico.

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Conclusão Neurociência e Aprendizagem Graduação |

• O cérebro é formado por bilhões de neurônios que permitem ao


sujeito
• responder aos estímulos provenientes do meio ambiente,
possibilitando a ele processar informações e agir com a realidade que
o rodeia.
• O ser humano é o ser com a infância mais longa, demorando longos
anos até atingir as faculdades mentais de um adulto. O cérebro de
uma criança
• desenvolve-se numa base genética enriquecida pela experiência,
pelas relações interpessoais.

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Da relação entre o desenvolvimento cerebral e as experiências do
indivíduo

• surge o conceito de plasticidade cerebral, ou seja, a capacidade que o


cérebro tem de se modificar, reorganizar e de cria novos caminhos –
ao longo de toda a vida –, adaptando-se às variadas situações. Sendo
assim, toda aprendizagem modifica o cérebro, porque este se pode
autorrenovar a cada novo estímulo,
• experiência ou comportamento, o qual é selecionado e processado a
diferentes níveis.

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O cérebro é dividido em dois hemisférios, cada um com aptidões
específicas.

• Quem tem predominância pelo hemisfério esquerdo do cérebro, é muito mais


• detalhista, focaliza a razão. Já quem tem a predominância pelo lado direito é
• mais global, focaliza a emoção.
• O desenvolvimento cerebral observado nos primeiros anos de vida da criança
• é preponderante para o seu futuro, nos aspectos físico, cognitivo, emocional
• e social. Por isso é fundamental saber que, assim como o cérebro pode
• amadurecer e a rede neuronal pode crescer, um ambiente desfavorável pode
• provocar um empobrecimento neuronal, causando a morte de neurônios e
com isto dificuldades neurológicas.

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Referências Bibliográficas
• A B R I S Q U E TA- G O M ES , J a c q u e l i n e e t a l . Rea b i l i t a ç ã o
• Neuropsicológica: abordagem interdisciplinar e modelos
• conceituais na prática clínica. Porto alegre: Artmed, 2012.
• BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. Neurociências:
• Desvendando o Sistema Nervoso. 2ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed,
• 2002.
• Fonseca, V. Uma Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. Lisboa:
• Editorial Notícias, 1984.
• SANTANA, Ana Lúcia. Neurociência. Disponível em:
• <http://www.infoescola.com/medicina/neurociencia>.
• VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem,
• Desenvolvimento e Aprendizagem. Trad. Maria da Penha Villa Lobos,
• São Paulo: Ícone Editora, 2003. 228 p
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