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Ordem mais heterogénea na sua composição, sendo possível distinguir no seu seio
situações económicas, sociais e profissionais muito diferenciadas.
Grupo muito heterogéneo, constituíam o segundo estrato em número
Burguesia
Pelos trajes
Pela forma como se apresentavam em público
Pela forma de tratamento e de saudação
Pela maneira como se relacionavam uns com os outros
Francisco Zurbaran, O funeral de São Boaventura 1629. Paris,
Louvre
(Património da Moda,
Hogarth,1745)
A Visita do Charlatão(1743)
O maestro de baile, obra de
Pietro Longhi, 1741
O passeio matinal, de Gainsborough
(1785, National Gallery, Londres
Rembrandt, A anatomia
Os síndicos dos têxteis , por Rembrandt (1662)
Cena de mercado (Jan, Victors)
Louis Le Nain, 1642
Antoine LE NAIN, Família de 1640/45,
Museu do Louvre.
Os Jovens na caça, Mathieu Le Nain, 1645
Louis Le Nain, A charrette, 1641, Louvre
Jan Vermeer, The Milkmaid, 1658-60
Os fundamentos do Poder Real
L´état, c
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Foi o clérigo francês Bossuet que melhor teorizou os
fundamentos e atributos da monarquia absoluta que, segundo
ele, conjuga quatro características básicas:
É sagrado, porque provém directamente de Deus que o conferiu aos reis
para que estes o exerçam em seu nome. Daqui decorre que atentar contra o rei
é atentar contra Deus. Mas esta origem divina também lhe impõe limites: “ Os
reis devem respeitar o seu poder e só o usar para o bem público”;
Chefia do exército;
Cunhagem de moeda
Decisão da Declaração de guerra e paz;
Chefe superior de todas as instituições e órgãos político – administrativos
(nomeia de juízes, oficiais e funcionários e controla os tribunais)
Lançamento de Impostos
- Era o juiz supremo no seu reino e as suas decisões nunca estavam sujeitas a apelação.
Quais são os limites ao poder do rei?
Limites ao poder do Rei
As leis de Deus - às quais o Rei, como seu representante, devia jurar
obediência;
As pessoas que queriam falar com o Rei não podiam As mulheres e os homens não tinham permissão
bater à sua porta. Em vez disso, usando o dedo para cruzar as pernas em público;
mindinho da mão esquerda, tinham que arranhar
suavemente a porta, até que lhes fosse dada
permissão para entrar. Como resultado, muitos Quando um cavalheiro passava por um conhecido na
cortesãos deixaram crescer mais as suas unhas que rua, tinha que tirar o chapéu da cabeça até que a
outros; outra pessoa passasse;
Uma dama nunca segura as mãos ou abraça um Um cavalheiro não tinha que fazer outro trabalho
cavalheiro. Além de ser de mau gosto, esta prática além de escrever cartas, dar discursos, praticar
seria impossível devido às largas saias que as esgrima ou dança. Por prazer ocupava-se no
rodeavam. Em vez disso, punha a mão no topo do arqueirismo, ténis em recinto fechado ou caça.
cotovelo do cavalheiro quando passeavam pelos
jardins e salas de Versalhes. Também era
mencionado que às damas só era permitido tocar os Os vestidos das damas não deviam permitir muito
homens com as pontas dos dedos. mais que sentar e caminhar. De qualquer forma, elas
passavam o tempo costurando, tricotando,
escrevendo cartas, pintando, fazendo as suas
Quando um cavalheiro se senta, desliza o seu pé próprias rendas e criando os seus próprios
esquerdo em frente do outro, pousa as mãos dos cosméticos e perfumes.
lados da cadeira e suavemente desce para a cadeira.
Havia uma razão muito prática para este
procedimento. Se um cavalheiro se sentasse
rapidamente, as suas calças apertadas podiam rasgar;
Implantação do absolutismo em Portugal
Com vista a implementar o absolutismo em Portugal, os reis
portugueses publicaram várias leis:
D. João V