CONGREGACIONALISMO

ADVENTISTA:
Despertar ou sinal de morte?
Existem apenas duas igrejas
verdadeiramente católicas
no mundo atual: a Católica
Romana e a Católica
Adventista.
O adventismo é católico no sentido de
que tem um chamado para cumprir a
missão mundial do Senhor.
O adventismo é católico no sentido de
que tem a missão de levar a
mensagem do tempo do fim a toda
nação, língua e povo como descrito
nas três mensagens angélicas em
Apocalipse 14.
 Alguns adventistas passaram a
acreditar que, na área de organização
da igreja, o adventismo foi longe
demais e que temos um excesso de
organização. A reação de alguns tem
sido a opção congregacional.
 O congregacionalismo é a forma de organização
Definindo o eclesiástica que enfatiza a autoridade da igreja
congregacionalismo local em detrimento de qualquer estrutura
organizacional acima desse nível.
 É visível uma diminuição da confiança na
Um modelo organização por parte de leigos e pastores.
atrativo para Isso faz parte de um quadro mais amplo
uma geração que começou a se desenvolver com o pós-
em mudança modernismo e o pós-institucionalismo.
Um modelo
O mundo cristão viu a chegada do que
atrativo para
alguns chamaram de "pós-
uma geração denominacionalismo".
em mudança
 A "lealdade à marca" não existe mais.
Um modelo As gerações mais jovens não apoiarão uma
atrativo para organização só porque alguém diz que ela
uma geração está certa. A persuasão moral é mais
importante para eles do que argumentos
em mudança de autoridade.
Aprendendo O congregacionalismo está profundamente
enraizado na história da Igreja Adventista do
com o Sétimo Dia. Tiago White e José Bates vieram para
passado o adventismo da Conexão Cristã, que tinha uma
política congregacional.
 O movimento conexionista era mantido unido
por uma associação informal de igrejas (algo
Aprendendo parecido com os batistas de hoje) que
compartilhavam periódicos comuns e reuniões
com o gerais periódicas. White e Bates trouxeram essa
passado forma de organização para o Adventismo
Sabatista no final da década de 1840 e início da
década de 1850.
 Tiago White, no entanto, logo percebeu que o
Aprendendo congregacionalismo não tinha foco suficiente
para reunir um povo com visão mundial. Em
com o meados da década de 1850, ele começou a pedir
passado que a igreja fosse organizada de maneira formal
e seguir em frente com direção e vigor.
 A iniciativa de Tiago White foi recebida com
Aprendendo grande resistência por aqueles que se lembravam
com o da expulsão dos mileritas de suas igrejas e da fala
de George Storrs em 1844 de que o primeiro
passado passo em direção à organização da igreja era o
primeiro passo para se tornar a Babilônia.
Aprendendo Tiago White respondeu que a razão pela qual os
com o sabatistas precisavam ser organizados é que o
movimento já era, como ele disse, uma
passado "Babilônia perfeita" de confusão.
 Todas as ramificações do movimento milerita,
Aprendendo seguindo a lógica congregacionalista tiveram
extrema dificuldade em se organizar em igrejas.
com o E apenas um desenvolveu uma organização forte
passado o suficiente para manter o movimento unido e
promover a extensão de sua mensagem. Essa, é a
atual Igreja Adventista do Sétimo Dia.
 Existem várias formas de congregacionalismo no
adventismo atual. Elas foram estimuladas tanto
por um individualismo profundamente arraigado
Modelos de em sua herança protestante quanto por uma
Congregacionalismo falta de reflexão sobre a doutrina bíblica da igreja
(Eclesiologia). De fato, a maioria dos adventistas
provavelmente nem sequer pensa que existe tal
doutrina.
 Em geral, pensamos no congregacionalismo em
termos de congregações inteiras que tomar
Modelos de medidas independentes que são prejudiciais à
Congregacionalismo organização da igreja. Mas há outra forma de
congregacionalismo que é muito mais difícil de
detectar e certamente mais difundida e séria.
 Essa forma pode ser considerada como uma
"mentalidade congregacional", na qual os
Modelos de indivíduos (em vez de congregações inteiras)
votam silenciosamente com os pés e com seus
Congregacionalismo recursos financeiros sobre como dedicar seu
dinheiro e tempo.
 O Adventismo do Sétimo Dia construiu seu apelo
com base em uma promessa de ser fiel à Bíblia.
Tanto os membros quanto os observadores da
O que a Bíblia estrutura da Igreja Adventista esperam uma
diz sobre isso? fundamentação bíblica para qualquer plano
organizacional que possa ser proposto.
 A primeira coisa a ser observada é que não há
uma correspondência perfeita entre o modelo de
igreja apresentado na Bíblia e a organização da
Igreja Adventista do Sétimo Dia. O máximo que
O que a Bíblia se pode perguntar é se a Bíblia apresenta
diz sobre isso? princípios de um modelo congregacional ou um
modelo mais representativo como seguido pela
Igreja Adventista.
 Outra coisa que deve ser percebida é que a igreja
do Novo Testamento não apresentava uma visão
amadurecida ou mesmo completamente
O que a Bíblia harmoniosa da estrutura da igreja. Era uma igreja
diz sobre isso? jovem em processo ou transição. Mas pode-se
dizer, no mínimo, que o Novo Testamento nos
apresenta um quadro que vai além do modelo
congregacional.
 As evidências não indicam que membros
independentes ou mesmo congregações
independentes e autossuficientes eram a ordem
do dia. Pelo contrário, eles pertenciam ao
O que a Bíblia sacerdócio dos crentes que haviam se reunido
diz sobre isso? em congregações que tinham sua unidade
principal no que Paulo chamou de "corpo de
Cristo".
 Paulo deixou explícito que a cabeça da igreja não
era nenhuma pessoa ou grupo de pessoas, mas o
O que a Bíblia próprio Cristo. Assim, toda autoridade
eclesiástica em nível humano é autoridade
diz sobre isso? delegada, e essa autoridade, diferentemente do
modelo do mundo, não é uma autoridade de
mestre, mas de servo.
 Na igreja do Novo Testamento, a Bíblia indica um
modelo estrutural que certamente transcende o
congregacional. O exemplo mais completo desse
modelo é ilustrado pela missão associada a
O que a Bíblia Paulo. O apóstolo trabalhava sob a liderança de
diz sobre isso? Cristo como uma espécie de superintendente dos
obreiros nas áreas que ele havia aberto para a
mensagem.
 Embora Paulo possa ter funcionado como um
superintendente geral em sua área geográfica de
O que a Bíblia missão, ele não operou como um agente livre.
Em vez disso, ele trabalhou em harmonia com os
diz sobre isso? líderes em outras partes da missão cristã.
 A melhor ilustração dessa liderança
representativa é encontrada no concílio geral da
igreja relatado em Atos 15. Esse concílio reflete a
liderança internacional/interdistrital da igreja
O que a Bíblia primitiva se reunindo para resolver um problema
diz sobre isso? que estava perturbando o corpo de Cristo, a
saber, os requisitos de filiação e comportamento
dos gentios que desejavam se unir à igreja.
 Outras evidências no ministério de Paulo:
Paulo apresenta um “relatório” de suas viagens
missionárias a liderança da igreja em Jerusalém –
O que a Bíblia Atos 21:17-20.
diz sobre isso? Paulo utiliza um sistema de ofertas onde as
igrejas de uma região enviam auxílio para igrejas
de outra região - I Coríntios 16:1-4.
 Essas evidências, embora não indiquem um
sistema hierárquico desenvolvido, indica muito
mais do que uma forma congregacional de
O que a Bíblia governo da igreja. Isso não significa que as
diz sobre isso? congregações não tinham autoridade em muitos
ou até mesmo na maioria dos assuntos. A
congregação era extremamente importante aos
olhos de Paulo.
 O fato de sermos uma igreja representativa com
uma sólida estrutura administrativa nunca deve
Importância das nos fazer perder de vista a importância da igreja
congregações local. Em outras palavras, podemos ser uma
igreja representativa que respeita e valoriza a
congregação.
 1 - O primeiro e mais importante é o fato de que
a congregação local é onde os membros "fazem"
Importância das a igreja. Se as congregações forem saudáveis,
congregações podemos esperar que os outros níveis da igreja
sejam vibrantes e saudáveis. Mas o inverso não é
necessariamente verdadeiro.
 É possível, por meio dos tipos apropriados de
engenharia (ou manipulação), ter um sistema
Importância das estrutural e institucional muito saudável e
congregações vibrante, enquanto as congregações são apáticas.
Há, no entanto, uma bomba-relógio embutida
nesse último cenário.
 O fato é que a saúde em nível congregacional é a
Importância das única maneira de garantir a saúde em longo
congregações prazo em outros níveis estruturais.
 2 - Outro aspecto a ser observado em uma
congregação saudável é que ninguém pode
Importância das impedi-la. Se os membros estiverem
congregações entusiasmados com sua missão, haverá iniciativa
em direção à missão e ao alcance. Um senso de
responsabilidade local não tem preço.
 3 – Uma congregação local conhece as
necessidades de sua comunidade de forma
Importância das íntima e pode criar uma diversidade de
congregações programas para atender a essas necessidades
que uma organização não é capaz de fazer.
 O modelo representativo de estrutura da igreja
também tem suas vantagens. Talvez a primeira e
Relevância do mais importante seja o fato de possibilitar a
sistema estrutura essencial para uma ação conjunta. Uma
representativo igreja mundial pode direcionar dinheiro e pessoal
para áreas carentes do mundo que estariam além
do potencial de uma congregação local.
 Em segundo lugar, o sistema representativo não
só proporciona ação conjunta, mas também uma
visão global. É comum encontrar pessoas na
Relevância do igreja tocadas pela situação na África, mas que
por não terem a visão global não fazem ideia das
sistema necessidades de países praticamente
representativo desconhecidos como Butão, Tuvalo e São
Vicente. No entanto, a visão global de uma igreja
representativa é capaz de “enxergar” e atender
esses lugares.
 1- Se concentrar apenas nas necessidades
da comunidade local e esquecer a missão
Perigos do maior da igreja.
Congregacionalismo 2 - A independência gera um ambiente
propício às discórdias doutrinárias entre as
congregações.
 “Nenhum movimento religioso com
um conjunto de crenças bem definidas
consegue manter a sua unidade
Alberto Timm doutrinária por muito tempo sob esse
modelo organizacional.”
 3 – Ofuscar ou perder a identidade da
denominação.
Perigos do
Congregacionalismo 4 - É mais fácil para essas congregações
ficarem sob o domínio de um líder
carismático e suas peculiaridades.
 “A fim de que todos sejam um; e como és
tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também
João 17:21 sejam eles em nós; para que o mundo
creia que tu me enviaste.”
 “Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso
Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a
mesma coisa e que não haja entre vós
I Coríntios 1:10 divisões; antes, sejais inteiramente unidos,
na mesma disposição mental e no mesmo
parecer.”
 “Ninguém acaricie o pensamento de que podemos
dispensar a organização. A construção dessa estrutura
custou-nos muito estudo e orações, em que rogávamos,
sabedoria e as quais sabemos que Deus ouviu. Foi
edificada sob Sua orientação, por meio de muito
sacrifício e contrariedades. Nenhum de nossos irmãos
Ellen White esteja tão iludido que tente destruí-la, pois acarretaria
assim um estado de coisas que nem é possível imaginar.
Em nome do Senhor declaro-vos que ela há de ser
firmemente estabelecida, robustecida e consolidada.”
A Igreja Remanescente, p. 23 e 24.
 “Estamos vivendo nos dias finais da história da
humanidade, quando a estrutura organizacional da igreja
e seu ministério têm sido desafiados por inúmeras
propostas alternativas provenientes de movimentos
dissidentes. Mas não podemos nos unir a eles, pois “Deus
Ellen White tem na Terra uma igreja que é Seu povo escolhido, que
guarda os Seus mandamentos. Ele está guiando, não
ramificações transviadas, não um aqui e outro ali, mas
um povo.”
Testemunhos Para Ministros, p. 61.
 “Não há nenhuma necessidade de duvidar, de estar
temeroso de que a obra não seja bem sucedida. Deus
está à testa da obra, e porá tudo em ordem. Caso haja
coisas necessitando serem ajustadas na direção da obra,
Ellen White Deus atenderá a isso, e trabalhará para endireitar todo
erro. Tenhamos fé que Deus vai conduzir a nobre nau que
transporta o Seu povo, em segurança, para o porto.”
Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 390.