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SISTEMA LINFATICO E SUA

RELAÇÃO IMUNOLOGICA
Sistema linfático não avança o sistema
nervoso central é unicamente venoso. (por
que o sistema linfático é mesma pessoa do
sistema imunológico)
Emil vodder e sua esposa: desenvolveu a
técnica principal de drenagem linfática.
Drenagem desenvolvida entre 1936 a 1940.
Ínguas. (pescoço, inguinais, e axilares).
500 gânglios (350 na região do pescoço) 150
em outras regiões.
SISTEMA LINFATICO E SUA
RELAÇÃO IMUNOLOGICA
• Diferentes sistemas existentes no corpo humano são responsáveis
por regular as funções vitais do organismo. O bom
funcionamento individual, assim como em conjunto é essencial
para a realização das mais simples atividades na qual o corpo
humano possa ser submetido. Entre esses sistemas destacam o
sistema imunológico.
• É responsável pela imunização do organismo.
• Um dos principais componentes do sistema imunológico é o
sistema linfático, pois colabora com glóbulos brancos para
proteção contra bactérias e vírus invasores (NETTER, 2008).
• Possui três funções inter-relacionadas: A remoção de fluidos em
excesso dos tecidos corporais, Absorção dos ácidos graxos e
transporte subsequente da gordura para o sistema circulatório,
Produção de células imunológicas, como linfócitos, monócitos e
células produtoras de anticorpos conhecidas como plasmócitos
(GUYTON; HALL, 2006).
SISTEMA LINFATICO PRIARIO E
SEGUNDARIOS
O sistema linfoide incluem os órgãos linfoides primários e secundários. Os órgãos
linfoides primários produzem os componentes celulares do sistema imunológico.
Eles são (1) medula óssea e (2) o timo.

Os órgãos linfoides secundários são os locais onde ocorrem as


respostas imunológicas.
(1) os linfonodos,
(2) o baço
(3) as tonsilas
(4) agregados de linfócitos e células apresentadoras de
antígenos presentes nos pulmões (tecidos linfoides associados aos
brônquios) e na mucosa do trato digestório (tecido linfoide
associado ao tubo digestivo), incluindo as placas de Peyer.)
ÓRGÃOS LINFOIDES
MEDULA ÓSSEA VERMELHA
• A medula óssea é o tecido esponjoso
dentro dos ossos. produção novas
células sanguíneas (incluindo alguns
linfócitos) são produzidas.
• Medula óssea:É o lugar onde se geram todas
as células sanguíneas circulantes de um adulto,
incluídos os linfócitos imaturos, e é o lugar de
maturação dos linfócitos B.
• Timo: é uma glândula que fica na região do tórax e
desempenha a função de desenvolver e multiplicar os
linfócitos T que vieram da medula óssea para, enfim,
distribuí-los pelos tecidos linfáticos, onde eles são
ativados para aumentar a resposta imune do organismo.
LINFOCITOS
• Os linfócitos são um tipo de célula de defesa do organismo,
também conhecidos como glóbulos branco.
Defesa contra os invasores
• Graças aos seus linfócitos T e
B, macrófagos e células
apresentadoras de antígenos, o
baço é um importante órgão de
defesa imunitária. Do mesmo
modo que os linfonodos
“filtram” a linfa, o baço atua
como um filtro para o sangue.
De todos os macrófagos do
organismo, os do baço são os
mais ativos na fagocitose de
microorganismos e partículas
inertes que penetram no
sangue.
Linfócitos T e B
• Os linfócitos podem ser classificados em dois tipos
principais, com diversos subtipos de acordo com o
local onde se diferenciam e com os diferentes
receptores presentes em suas membranas. Nos
linfócitos B, esses receptores são imunoglobulinas
e nos linfócitos T são moléculas chamadas TCR (T-
Cell Receptors). As células precursoras dos
linfócitos se originam na medula óssea fetal e
continuam proliferando na medula, durante a vida
pós-natal. A diferenciação em células
imunocompetentes tem lugar na medula óssea e no
timo, que são órgãos linfoides primários ou
centrais.
linfócitos B
• Os linfócitos B se originam na
medula óssea vermelha, penetram
nos capilares sanguíneos por
movimento ameboide, são
transportados para o sangue e vão
instalar-se nos órgãos linfóides
exceto o timo. Quando ativados por
antígeno, proliferam e se diferenciam Os anticorpos neutralizam
em plasmócitos, que são as células moléculas estranhas e
produtoras de anticorpos. participam da destruição de
• As células B representam 5- 10% dos células que contêm estas
linfócitos do sangue, cada um coberto moléculas. São produzidas
pelos plasmócitos, células
por cerca de 150.000 moléculas de
originadas dos linfócitos B.
IgM, que são os receptores para
antígenos.
linfócitos T
• Os linfócitos T representam 65-
75% dos linfócitos do sangue.
• Seus precursores originam da
medula óssea vermelha, penetram
nos capilares por movimento
ameboide, são levados pelo sangue (células com capacidade de resposta
e retidos no timo, onde proliferam imunitária) reagem e matam células
que exibem na superfície moléculas
e se diferenciam em linfócitos T estranhas, como bactérias células
que, novamente carregados pelo transplantadas, células malignas
sangue, vão ocupar áreas definidas (cancerosas) e células infectadas por
nos outros órgãos linfáticos. vírus.
EDEMA E LINFEDEMA
Edema e linfedema são disfunções do sistema linfático.

• O edema e o linfedema podem ser definidos como todo e


qualquer acúmulo de líquido, altamente proteico, nos
espaços intersticiais, sejam eles devido às falhas de
transporte, por alterações da carga linfática, por deficiência
de transporte ou por falha da proteólise extralinfática.
• O edema fica mais evidente ao anoitecer, ocorre devido ao
desequilíbrio entre a filtragem e a evacuação da linfa. O
linfedema acomete mais às mulheres do que aos homens. E
pode se classificar de várias formas e categorias.
• O linfedema pode ocorrer em qualquer área do corpo sendo
mais comuns em membros inferiores e superiores.
• Os sinais e sintomas do linfedema incluem: sensação de
peso ou tensão no membro, dor aguda, alteração de
sensibilidade, dor nas articulações, extravasamento de
íquido linfático, edema em dorso de mãos e pés, entre
outros.
TIPOS
• Existem dois tipos de linfedema: linfedema
primário e linfedema secundário.

O linfedema primário é congênito.


Geralmente ele é causado pela má
formação de canais linfáticos ou gânglios
linfáticos.
O linfedema secundário é um edema que se
desenvolve durante a vida do paciente e
não é congênito. Ele pode ser causado por
operações, infecções ou lesões, por exemplo.
LINFEDEMA PRIMÁRIO
• Em resumo, a patofisiologia do linfedema não consiste somente
em uma simples obstrução linfática, mas em um emaranhado
de eventos complexos que levam ao seu desencadeamento.
Pode-se classificar o linfedema de várias formas e categorias: São
subdivididos em precoce e congênito.
• Precoce: comum no sexo feminino no início da puberdade, é
de etiologia desconhecida, ocorre nos membros inferiores,
podendo ser devido a equilíbrios hormonais, ou a falhas no
desenvolvimento dos vasos linfáticos, ocasionando uma
insuficiência de drenagem linfática.
• Congênito hereditário ou doença de Milroy: presente desde o
nascimento, caracterizado por hipoplasia linfática, e por uma
estrutura inadequada dos vasos linfáticos que ocasionam
linfangiectasia (dilatação dos vasos linfáticos) e consequente
insuficiência valvular (Figura 1).
• Congênito Simples: idêntico à doença de Milroy, mas sem
padrão hereditário (CAMARGO; MARX, 2000).
LINFEDEMA SECUNDÁRIO:
• São decorrentes de causas externas. As lesões teciduais graves podem
levar ao desenvolvimento de linfedema quando afetam a estrutura e/ou
funcionamento dos vasos linfáticos.
 Por lesões teciduais locais.
 Por filariose (Elefantíase), parasita inoculado pela picada de um
mosquito infectado, quando penetra na pele, atinge os vasos linfáticos,
sanguíneos e os linfonodos, preferencialmente na região inguinal e
genitália externa, ocasionando um linfedema grave e progressivo (Figura
1).
 Recidivas de erisipela (Doença causada pela bactéria Streptococcus
pyogenes que afeta a pele e o tecido subcutâneo, manifestando áreas
edematosas elevadas, avermelhadas e dolorosas).
 Celulite.
 Por estase venosa (diminuição do fluxo sanguíneo venoso)
 Ocorrência de tumores malignos
 Fibrose após radioterapia.
CLASSIFICAÇÃO DO LINFEDEMA SEGUNDO O MOMENTO DE
INSTALAÇÃO E OS ACHADOS CLÍNICOS:

• Agudo: é um linfedema moderado e Agudo com sintomatologia álgica: Agudo na forma de erisipela:
transitório que ocorre nos primeiros ocorre entre 4 a 6 semanas de pós- ocorre, normalmente, após a picada
dias após cirurgias como resultado operatório, como resultado de linfangites de insetos ou pequenas lesões e
da incisão dos canais linfáticos. ou flebites agudas. Este tipo de queimaduras. Pode ser sobreposto ao
Usualmente desaparece em algumas
linfedema pode ser tratado com sucesso linfedema crônico. Esta forma de
semanas com a elevação do membro
e o bombeamento muscular. com a elevação do membro e medicação linfedema requer elevação do
anti-inflamatória membro e antibióticos
(BERGMANN, 2000).

As formas agudas são condições temporárias, com menos de


seis meses associadas a edemas depressíveis, sem alterações de Crônico: é a forma mais comum, sendo usualmente
pele. insidioso, com ausência de dor, não sendo associado a
eritemas. O linfedema crônico é irreversível (NCI,
1999).
FASES DO LINFEDEMA
LINFEDEMA QUANTO À ESCALA CLÍNICA
• Ainda temos a classificação do linfedema quanto à escala clínica (NCI, 1999):
1 +: edema que é somente visível.
2 +: uma depressão leve que é visível quando se pressiona a pele.
3 +: um sinal digital e profundo que volta ao normal em 5 a 30 segundos.
4 +: a extremidade pode ser 1,5 a 2 vezes o tamanho normal.
OS SINAIS E SINTOMAS DO LINFEDEMA
O linfedema pode ocorrer em qualquer área do corpo sendo mais comuns em membros inferiores e superiores.

sensação de peso ou tensão no membro; dor nas articulações;  aumento da temperatura local com
ausência de sinais flogísticos;
extravasamento de líquido linfático
alteração de sensibilidade; edema em dorso de mãos e pés

dor aguda;  queratosis

sinal de Steimer positivo (prega cutânea);


eczemas
micoses
DIAGNÓSTICO DE LINFEDEMA
diagnóstico de linfedema pode ser obtido através de critérios subjetivos
• E objetivos, sendo realizado, na maioria dos casos, através da história e do
exame físico.
• Os critérios subjetivos incluem questionário e entrevistas. A pessoa que
apresenta linfedema costuma relatar sensação de peso e de tensão no membro
afetado.
• Pacientes que observam as primeiras mudanças, através da dificuldade em
colocar anéis, pulseiras e relógios, sapatos ou ao vestir roupas.
• Aparência da pele, que se torna esticada, com ausência de dobras cutâneas, e
com sensação de espessamento e tensão.
• limitação dos movimentos da mão, cotovelo e ombro nos membros superiores e
tornozelo e joelho nos membros inferiores.
O DIAGNÓSTICO OBJETIVO DO LINFEDEMA NA AVALIAÇÃO DO PACIENTE ATRAVÉS
DO EXAME FÍSICO

• Entre os critérios objetivos usados na determinação do linfedema,


podemos citar:

• Perimetria ou cirtometria: a medida


da circunferência do membro. Este tipo de
avaliação pode também ser utilizado para verificar a melhora no
tratamento, por exemplo: em sessões de drenagem linfática,
inicialmente realiza-se a perimetria do membro a ser tratado; após
algumas sessões, repete-se o exame. Se a medida da perimetria
diminuir, significa que houve resultado positivo no tratamento.
Porém, deve-se ter extremo cuidado para que as medições sejam
feitas sempre nas mesmas regiões, para que não haja erro de
avaliação; para isto, pode-se usar estruturas própria do corpo para
marcar a região a ser medida, por exemplo, a tuberosidade da tíbia, a
região dos maléolos etc. (SOGAB, 2018).

É definida a presença de linfedema quando houver a diferença de 2 cm ou mais na


circunferência de um membro em relação ao outro.
SINAL DE GODET OU CACIFO
• este sinal é observado pela compressão da área
edemaciada; quando comprimida a região
(geralmente com o polegar), a área permanece
deprimida por alguns segundos. A demora no
retorno da área comprimida (acima de cinco
segundos) identifica o edema. Porém, em casos de
linfedema crônico não é possível observar o
cacifo. Isto ocorre, pois, o excesso de líquidos no
interstício, bem como a estase deste fluxo por
períodos prolongados favorece a formação de um
processo inflamatório, gerando assim, formação de
fibrose no tecido conjuntivo intersticial afetado.
Portanto, em geral, os edemas crônicos são
“duros”, ou seja, o tecido não se deprime à pressão
do dedo, é o edema sem cacifo (SOGAB, 2018).
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO MENOS UTILIZADOS, PORÉM DE
ALTA CONFIABILIDADE, TEMOS:

• Ressonância magnética: Pode ser utilizada para o


diagnóstico diferencial do edema. A ressonância magnética pode
ser importante na identificação dos linfonodos, pois amplia os
troncos linfáticos e na diferenciação das várias causas de
obstrução nos linfedemas secundários. Esse não é o método de
primeira escolha para avaliação do linfedema pois é um exame
complexo
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO MENOS UTILIZADOS, PORÉM DE
ALTA CONFIABILIDADE, TEMOS:

• Tomografia computadorizada: É um
equipamento computadorizado que
utiliza radiação (raios - x) para a
obtenção de imagens. Oferece uma
definição anatômica da localização do
linfedema e pode identificar o
espessamento da pele em mm. A
tomografia apesar de ser um exame
mais rotineiro que a Ressonancia
magnética, não é imprescindível para
a avaliação dos pacientes com
linfedema. Cabe ao médico julgar
cada caso e pedir os exames
necessários.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO MENOS UTILIZADOS, PORÉM DE
ALTA CONFIABILIDADE, TEMOS:

• Linfocintilografia: É realizada pela


injeção de radiofármaco na extremidade
dos membros. A linfocintilografia é
atualmente defendida como o principal
teste diagnóstico para o sistema linfático
periférico, permitindo a visualização de
vasos linfáticos e linfonodos, bem como a
quantificação do transporte linfático.
• O estudo linfocintilográfico é considerado
normal se discretos canais linfáticos
drenarem a extremidade do membro e se os
linfonodos regionais forem visualizado em
até 1 hora.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO MENOS UTILIZADOS, PORÉM DE
ALTA CONFIABILIDADE, TEMOS:

Ultra-sonografia:é um instrumento não


invasivo complementar para avaliação do
membro. Em pacientes com linfedema, é
observado o espessamento cutâneo e
presença de liquido e fibrose no tecido
subcutâneo.
DRENAGEM LINFATICA
• Uma palavra de origem inglesa e pertence ao léxico da hidrologia:
consiste em evacuar um pântano do seu excesso de água por meio de
caneletas que desembocam em um poço ou em um curso de água.
• drenagem linfática manual, as manobras são suaves e superficiais, não
necessitando comprimir os músculos e sim mobilizar uma corrente de
líquido que está dentro de um vaso linfático em nível superficial
(GODOY; BELCZAK; GODOY, 2005).
DRENAGEM LINFATICA
• Drenagem linfática é uma técnica de massagem manual (DLM) que
tem como objetivo estimular o sistema linfático a eliminar o
excesso de fluidos do corpo. Apoiada em evidências científicas, a
DLM é reconhecida e indicada para auxiliar em vários tratamentos
estéticos, além de promover relaxamento e bem-estar.
• A Drenagem Linfática Manual (DLM) é indicada para os casos em
que há retenção hídrica, gravidez, problemas dermatológicos, rigidez
da musculatura, período de tensão pré-menstrual, pré e pós-operatório,
acne, fibroedema geloide e para rejuvenescimento.
• contraindicações absolutas em casos de: tumores malignos,
tuberculose, infecções e reações alérgicas agudas, edemas sistêmicos
de origem cardíaca ou renal, insuficiência renal e trombose venosa.
• contraindicações relativas nos seguintes casos: hipertireoidismo,
menstruação abundante, insuficiência cardíaca descompensada, asma,
bronquite, flebite, trombose venosa profunda, hipotensão arterial,
afecções da pele.
COMPARAÇÃO DAS TÉCNICAS
 A drenagem linfática foi desenvolvida pelo casal Vodder entre os anos de 1932 a 1936, sendo consagrado
nesse último ano com sua publicação em Paris.
 Inicialmente foi divulgada no meio da estética e na década de 1960 a 1970 foi despertado o interesse de
alguns médicos para o tratamento do linfedema.
 Dando origem à drenagem linfática utilizada como tratamento, pelo casal Vodder.
 variantes foram desenvolvidas e denominadas como drenagem linfática pelo fisioterapeuta Albert Leduc.
 foi o casal Vodder que transformou a drenagem linfática manual como abordagem terapêutica e estética.
 Outra formade aplicação da drenagem linfática foi destacada por Michel Foldi. que utilizou drenagem
associada a exercícios, mecanismo de contenção e cuidados higiênicos no tratamento do linfedema.
 Já Godoy e Godoy (2011), em 1990 publicaram um novo conceito nos movimentos de drenagem, utilizando
roletes para facilitar a drenagem linfática. Esses roletes servem como facilitadores para o carreamento da
linfa.
VODDER
• Técnica foi desenvolvida em 1932 pelo terapeuta dinamarquês
Vodder e pela sua esposa, tornou-se popular graças aos efeitos
referidos pelos pacientes, tendo sido posteriormente aperfeiçoada. É
uma técnica usada para drenar e limpar macromoléculas e resíduos
celulares que, devido ao seu tamanho, não entram no sistema
venoso, acabando muitas vezes por ficar no organismo devido à uma
má drenagem linfática (SATO; RAMOS, 2013).
• A principal função desta técnica de massagem é retirar os líquidos
acumulados entre as células e os resíduos metabólicos. Ao serem
retiradas do local armazenado, essas substâncias são encaminhadas
para o sangue através da circulação e, por meio de variados
movimentos suaves, são levadas a caminhar para que sejam
eliminadas (SATO; RAMOS, 2013).
• Esta técnica pode ser feita de forma manual, mecânica ou por
estimulação elétrica.
VODDER
• Não deve provocar edemas e dor
• Com esta prática, são ativados os gânglios linfáticos combatendo
assim infecções e estimulando as defesas imunitárias fazendo, deste
modo, tanto a prevenção de infecções como o seu combate
(DOMENE, 2002).
• O método realizado por uma pressão suave nos tecidos determinados
e patologias, é concedido de forma lenta e repetitiva, não realiza o
deslizamento sobre o tecido, mas empurra o tecido cutâneo
promovendo um relaxamento.
• Segundo Vodder, a técnica é realizada sempre de distal para
proximal do segmento e compreende em dois procedimentos básicos
(BORGES, 2010):
MANOBRAS/ VODDER
Captação: é realizado da linfa do interstício para os capilares Evacuação: promove a eliminação da linfa que está
linfáticos. dentro dos vasos linfáticos, levando-os para a região de
linfonodos que fica distal à região do edema, seguindo o
sentido do fluxo da linfa.

Borges (2006) afirma que, antes de qualquer movimento,


realiza-se a técnica de effleurage que é aplicada em locais que
serão tratados, o significado dessa palavra é “tocar
suavemente. Primeiro contato com a pele do cliente
MÉTODO VODDER APRESENTA QUATRO MOVIMENTOS
BÁSICOS DA MASSAGEM DE DRENAGEM
LINFÁTICA MANUAL, QUE SÃO:

Círculos estacionários: os dedos são colocados de forma


espalmada sobre a pele, movimentando-se igualmente com o
mesmo tempo realizando círculos estacionários ou espirais
contínuos, técnica muito utilizada em face, pescoço e
linfonodos, esse círculo tem uma pressão digital entre 13 e 40
mmHg, que vai desde a fase inicial, até a metade do círculo, na
fase seguinte, ou sendo na outra metade do círculo, a pressão é
desfeita e o contato com a pele é mantido, até retorna ao ponto
inicial (GUIRRO; GUIRRO, 2004).
5 a 7 vezes de acordo com a necessidade.
Repetir 4 a 6 vezes
MÉTODO VODDER APRESENTA QUATRO MOVIMENTOS
BÁSICOS DA MASSAGEM DE DRENAGEM
LINFÁTICA MANUAL, QUE SÃO:

Bombeamento: nesta técnica utiliza-se o polegar juntamente


com os outros dedos, movendo-os juntos na mesma direção,
realizando círculos, as pontas dos dedos não são utilizadas,
sendo todo o controle da técnica realizado pelo punho.
Nesta técnica também a pressão só ocorre na primeira metade
do círculo, na metade seguinte, tem-se apenas o contato, sem a
pressão, de forma não contínua de compressão e
descompressão (GUIRRO; GUIRRO, 2004).
MÉTODO VODDER APRESENTA QUATRO MOVIMENTOS
BÁSICOS DA MASSAGEM DE DRENAGEM
LINFÁTICA MANUAL, QUE SÃO:

Movimentos de doador: Aqui,


posiciona-se a palma da mão nas vias
da drenagem e realizam-se manobras
com combinações de movimentos
desde a posição da mão até os
movimentos do braço e antebraço.
MÉTODO VODDER APRESENTA QUATRO MOVIMENTOS
BÁSICOS DA MASSAGEM DE DRENAGEM
LINFÁTICA MANUAL, QUE SÃO:

Técnica Rotatória: é realizada em superfícies corporais


que são relativamente planas, consistindo em vários
movimentos individuais; a palma da mão fica sobre a
pele relaxadamente e se movimenta tocando com a parte
antero-medial da mão, realizando um giro para posicionar
a face antero-lateral da mão, iniciando sempre da borda
interna da mão para a outra externa (GUIRRO;
GUIRRO, 2004).
DIREÇÃO DO FLUXO DA LINFA NA TÉCNICA DE
DRENAGEM LINFÁTICA DESCRITA POR VODDER

FONTE: Magazoni (2013, p. 23)


LEDUC
• O Dr. Albert Leduc, belga, doutor em Linfologia,
drenagem linfática manual e reabilitação de câncer de
mama, é o presidente fundador do método, que leva
seu nome, DRENAGEM LINFATICA LEDUC
METHOD, além de presidente de honra da Sociedade
Europeia de Linfologia.
• O Método Leduc, entende a Drenagem linfática como
uma técnica utilizada para favorecer a circulação de
retorno, drenando os líquidos excedentes que banham
as células e mantendo o equilíbrio hídrico dos
espaços intersticiais, sendo também responsável pela
eliminação das toxinas provenientes do metabolismo
celular.
MANOBRAS
As manobras são desenvolvidas de forma suave
e lenta, obedecendo sempre ao sentido da
fisiologia linfática. Preconiza-se a utilização de
cinco movimentos, e sempre se iniciam na
região proximal, na técnica de Leduc, preconiza
que não há razão em estimular a cisterna do
quilo (LEDUC; LEDUC, 2007).
Borges (2006) relata a utilização desses cinco movimentos, que são:

• Movimentos circulatórios com os dedos:


feitos de maneira circular, nos quais a pele é deslocada, por uma FONTE: Leduc e Leduc (2007, p. 35)
pressão suave e progressiva, sem ocorrer fricção (Figura 13).
MANOBRAS
• Movimentos circulatórios
com o polegar: feito da
mesma maneira que a
anterior, porém utilizando o
dedo polegar que possui
grande mobilidade

FONTE: Leduc e Leduc (2007, p. 36)


MANOBRAS
• Movimentos combinados: feito por meio da
combinação dos dois movimentos situados acima

FONTE: Leduc e Leduc (2007, p. 36)


MANOBRAS
• Drenagem dos gânglios linfáticos:
pelo contato direto dos dedos indicador e médio
na pele do paciente, de maneira perpendicular
sobre os vasos linfáticos e linfonodos, sendo
aplicada com pressão moderada no sentido
proximal, baseando-se na etapa de evacuação.

FONTE: Leduc e Leduc (2007, p. 41-42)


MANOBRAS
• Bracelete: realizado quando o local a ser
drenado pode ser envolvido pelas duas mãos. O
movimento inicia-se sempre na região proximal, e
conforme ela for sendo evacuada, as mãos seguem
distalmente, realizando a pressão em direção à FONTE: Leduc e Leduc (2007, p. 36)
região proximal. Após um movimento de
compressão, tem-se a fase de relaxamento

Leduc também associa em suas técnicas o


uso das bandagens elásticas, dos exercícios
normais (caminhadas, academia, entre
outros) e da pressoterapia.
FÖLDI
Michael Foldi, outro renomado
especialista nos métodos de drenagem
linfática, nasceu em 1920 na Hungria,
formado em medicina, e atualmente professor
na universidade de Freiburg na Alemanha.
Em 1963, Foldi criou a Terapia Fixa
Complexa, já em 1995 o comitê da Sociedade
De Internacional De Linfologia, indicou sua
drenagem sendo a terapia para linfedema
devido sua eficácia nos casos de linfedemas
de extremidades, tendo redução de
circunferência de 57 a 100%
FOLDI
• O tratamento é dividido em duas fases, sendo:
• Redução do volume do membro, tendo duração de 2
a 6 semanas.
• Segunda fase é a fase de manutenção e controle do
linfedema.
• Os cuidados com a pele devem ser realizados durante
todo o tratamento. (medidas higiênicas tem como
objetivo abolir infecções da pele, causadas na maioria
das vezes pelas bactérias Streptococcus pyogenes da
erisipela
AS PRINCIPAIS MANOBRAS UTILIZADAS NA
DLM POR FÖLDI
• Foldi criou sua técnica tendo como base de inspiração o
método Vodder, técnicas estas que foram analisadas e
adaptadas as patologias linfáticas e tratamento estéticos.
Seu método associa se as bandagens redutoras com
multicamadas, ginásticas e exercícios respiratórios
descongestionantes.

• Bombeamento em bracelete
• Círculos estacionários
• Pinçamento tecidual
• Mobilização articular
• Movimento combinado
ANTES DA APLICAÇÃO DAS BANDAGENS
COMPRESSIVAS, ALGUNS CUIDADOS DEVEM
SER REALIZADOS:

• Depois da sessão de DLM, simultaneamente são aplicadas bandagens compressivas sobre o membro comprometido,
sendo de extrema importância durante a primeira fase de tratamento do linfedema. A aplicação das bandagens ocorre
em várias camadas, de forma circular e em diagonal até o processo axilar (FÖLDI; FÖLDI; CLODIUS, 1989).
ANTES DA APLICAÇÃO DAS BANDAGENS
COMPRESSIVAS, ALGUNS CUIDADOS DEVEM
SER REALIZADOS:
• A pele é protegida por creme hidratante e por malha tubular de algodão.
• Sobre a malha tubular, utiliza-se espuma que amorteça e distribua a pressão
• exercida pelas ataduras, além de proteger protuberâncias ósseas e nervos
• periféricos (CAMARGO; MARX, 2000).

A pressão exercida será maior na região distal, diminuindo


à medida que se aproxima da região proximal do membro.
Ao aplicar um suporte externo na pele, promove-se:

Aumento da pressão intersticial com redução da ultrafiltração.


• Melhora a eficácia do bombeamento muscular, levando a um aumento do fluxo venoso e linfático.
• Não permite o refluxo causado pela insuficiência valvular.
• Evacuação do líquido intersticial acumulado sem que regrida (FÖLDI; FÖLDI;
CLODIUS, 1989).
VODDER X FOLDI

• A drenagem linfática manual, segundo Földi, é inspirada no


método de Vodder, do qual as técnicas foram analisadas e
adaptadas às patologias linfáticas e tratamentos estéticos. o
método está associado a cuidados com a pele, bandagens
redutoras com multicamadas, ginástica e exercícios respiratórios
descongestionantes. O tratamento é dividido em duas fases,
Vodder utiliza movimentos circulares sendo que na primeira, o objetivo é a redução do volume do
estacionários, técnica de bombeamento, técnica membro, tendo a duração de 2 a 6 semanas e a segunda é a fase
de mobilização e técnica rotatória de manutenção e controle do linfedema
DLM ESTÁ REPRESENTADA, PRINCIPALMENTE, PELAS
TÉCNICAS DE VODDER E LEDUC.
A DIFERENÇA ENTRE ELAS ESTÁ NO TIPO DE MOVIMENTO

• Vodder utiliza movimentos circulares


estacionários, técnica de bombeamento,
técnica de mobilização e técnica rotatória. Leduc propõe movimentos mais restritos, iniciando sempre na
distal para proximal região proximal do segmento a ser drenado. As manobras
utilizadas pelo método Leduc são: círculos com movimentos,
círculos com polegar, movimento combinado, pressões em
ambas as técnicas associam três categorias de braceletes, drenagem dos gânglios linfáticos. Entretanto, a técnica
manobras: capitação, reabsorção e evacuação da linfa de Leduc preconiza que não há razão em estimular a cisterna do
quilo (BORGES, 2010)
GODOY E GODOY
• Método Godoy e Godoy é o método de Terapia
Linfática Global criado no Brasil pelo Dr. José Maria
Pereira Godoy, cirurgião vascular e angiologista, e sua
esposa, Fátima Guerreiro Godoy, doutora em Terapia
Ocupacional. José Maria Pereira de Godoy é Professor
Livre Docente da Graduação e Pós-graduação Stricto
Sensu da Faculdade de Medicina de São José do Rio
Preto/SP. Autor de mais de 300 trabalhos publicados
nas principais revistas nacionais e internacionais e
autor de 12 livros e mais de 70 capítulos de livros,
entre eles: Drenagem linfática global: Conceito Godoy
& Godoy, Reabilitação linfovenosa e Tratamento do
linfedema de membros superiores (GODOY; GODOY,
2004b).
GODOY E GODOY
• A técnica Godoy e Godoy se difere da técnica convencional porque utiliza,
além das mãos, também bastões, rolos, roletes de materiais leves e macios,
que permitam a realização da drenagem seguindo o sentido da corrente
linfática, simplificando toda a técnica original de Vodder (GODOY;
GODOY, 1999).
• A técnica sugere ainda a eliminação de alguns movimentos da técnica de
Vodder, como os movimentos circulares e bombeamentos, e a utilização de
movimentos mais objetivos, que sigam as regras da fisiologia, anatomia e
hidrodinâmica (GODOY; GODOY, 2007).
• A técnica é iniciada drenando em primeiro lugar o segmento proximal e, em
seguida, o distal.
• A pressão utilizada na técnica de drenagem linfática manual de Vodder,
velocidade do deslizamento do bastão deve ser lenta para não propiciar o
aumento brusco da pressão no interior do vaso, evitando assim possíveis
danos.
• a técnica de Godoy valoriza o estímulo na região cervical como parte
importante da abordagem desses pacientes.
• Leduc, Foldi e Godoy são semelhantes, permanecendo em torno de 15 a 40
mmHG (ELWING, 2010).
TÉCNICA DE GODOY COM ROLETES
PARA FACE E PESCOÇO
TÉCNICA DE GODOY COM ROLETES
PARA MEMBROS SUPERIORES
TÉCNICA DE GODOY COM ROLETES PARA O
TRONCO
TÉCNICA DE GODOY COM ROLETES PARA
MEMBROS INFERIORES (VISTA ANTERIOR)
RECURSOS E AS APLICAÇÕES
PRÁTICAS DA DRENAGEM LINFÁTICA
Vamos agora estudar os cinco tipos de intervenção
utilizados contra a insuficiência linfática, são eles:
• Drenagem linfática manual.
• Bambuterapia.
• Pressoterapia ou compressão pneumática.
• Bandagens.
• Eletroterapia
DRENAGEM LINFATICA
• A drenagem linfática manual é uma
técnica especial que consiste em
manobras manuais próprias e tem
como objetivo admitir, por meio dos
capilares, um maior volume de linfa.
A drenagem linfática drena os
líquidos excedentes que banham as
células, mantendo, desse modo, o
equilíbrio hídrico dos espaços
intersticiais.
DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL
• O toque é um tipo de linguagem que usamos instintivamente para
expressar nossos sentimentos, significa contato e é extremamente
importante para o ser humano.
• A massagem Ela traz benefícios físicos, (como o relaxamento e
tonificação dos músculos, e melhora da circulação sanguínea e
linfática); mentais (aliviando tensões e a ansiedade, além da
consciência corporal e melhora da autoestima) e emocionais (gerando
sensações de bem-estar, confiança e alegria) (LIDELL, 2002).
• A drenagem linfática drena os líquidos excedentes que banham as
células, mantendo, desse modo, o equilíbrio hídrico dos espaços
intersticiais. Dois processos muito distintos que contribuem para a
eliminação desses líquidos intersticiais seriam captação e evacuação
(LEDUC; LEDUC, 2007). Segundo Ribeiro (2004), as diversas
manobras de DLM.
• As manobras são lentas, leves e monótonas, seguindo sempre a direção
do fluxo linfático, não devem causar dor ou eritema, sendo repetidas
num ritmodeterminado (HERPERTZ, 2006).
BAMBUTERAPIA
• técnica foi criada na França pelo fisioterapeuta
francês Gill Amsallem.
• A bambuterapia representa para os chineses,
força, beleza, leveza e flexibilidade. se que o
espaço vazio entre um nó e outro era tão sagrado,
que os anjos ao virem à terra, ali se hospedavam.
• O bambu encontrado na natureza, especialmente
nas regiões tropicais, é cheio de energia e isso
influencia positivamente durante a terapia.
• Além de ser utilizado em peças e objetos
variados, na decoração e construção pode ser
usado para combater um dos maiores inimigos
das mulheres, a “celulite”.
BAMBUTERAPIA
• Serve tanto para acalmar como para energizar, acelerar,
relaxar tecidos e fibras musculares, além de promover uma
drenagem linfática, reduzir medidas, modelar o corpo,
trabalhando todo o físico e a mente promovendo um
equilíbrio estético (KAFER, 2008).

• Bambuterapia é praticada com varas de bambu de diversos


tamanhos.
• Agem como se fossem um prolongamento dos dedos das
mãos.

• Técnica, com superfície regular, lixados e envernizados, sem


conter qualquer tipo de farpa ou dano que possa impedir o
perfeito deslizamento ou machucar o cliente.

• A massagem é feita sempre no sentido linfático, estimulando


diversas glândulas do corpo e proporcionando o
amaciamento do tecido cutâneo, muscular e tendíneo.
BAMBUTERAPIA
• A técnica também tem como objetivo trabalhar o contorno
corporal através do bambu, devido a sua direção aos vasos
linfáticos, promove uma drenagem linfática, eliminando
líquidos intersticiais acumulados, ativando a circulação
sanguínea, tonificando os músculos, desintoxicando o
organismo, regenerando e revitalizando tecidos e dessa
forma tem de auxiliar na diminuição da celulite e reduzir
o diâmetro da parte do corpo.

• As principais indicações são lipodistrofia,


hidrolipodistrofia, tensões musculares e alterações do
retorno venoso.

• As contraindicações são cardiopatias descompensadas,


neoplasias, gestação, fragilidade capilar, distúrbios
cardiovasculares, lacerações cutâneas e processos
infecciosos.
TÉCNICA DE BAMBUTERAPIA NO TRONCO E FACE E OS
DIFERENTES TIPOS DE BAMBU UTILIZADOS
COMPRESSÃO PNEUMÁTICA OU PRESSOTERAPIA
• Compressão Pneumática (CP) ou pressoterapia é uma técnica que
consiste em bombas de ar comprimido com o objetivo de
pressionar o membro edemaciado (CAMARGO; MARX, 2000).
• A pressoterapia é a drenagem linfática mecânica que acontece
através de um aparelho com emite pressões negativas e positivas.
• A câmara do aparelho comprime as regiões do paciente para
drenar os líquidos da região. pressão exata de 40 mmHg.
• Há basicamente dois tipos de bomba de compressão: segmentar,
também denominada sequencial e A CP estática.
• A pressoterapia é uma técnica efetiva para drenar o líquido
linfático e venoso. É importante destacar a eficiência de um
aparelho regulamentado pela Anvisa.
• o aparelho emite pressões controladas e intermitentes para
insuflar e desinflar as câmaras pneumáticas para drenar a linfa.
COMO ACONTECE A PRESSOTERAPIA
• O paciente precisa que a câmara pneumática
seja colocada nos seus 2 membros, pode ser
uma bota de compressão pneumática ou o
conjunto de câmara completo que vem em
alguns aparelhos completa. Ou seja, em
todas as regiões para que saída pressoterapia.
• É importante destacar que a drenagem
linfática deve ser da dos fluidos
linfáticos aconteçam de forma efetiva, como
na drenagem manual. Por isso prefira
aparelhos que possuem o conjunto de
câmaras completo.

ele reproduz o mesmo efeito da drenagem linfática manual. Dessa forma, o profissional pode atender
mais paciente por um “preço maior” e com menor esforço físico
INDICAÇÃO E CONTAINDICAÇÕES
CONTRAINDICAÇÃO
INDICAÇÃO
•Tromboflebites;
•Linfedemas;
•Gravidez (na região abdominal);
•Pessoas que tenham realizado lipoaspiração;
•Alterações na pressão arterial;
•Retenção de líquidos;
•Infeções cutâneas;
•Pessoas com sensação de pernas cansadas;
•Insuficiência renal;
•Celulite;
•Insuficiência cardíaca;
•Gordura e inchaço abdominal e nas pernas;
•Infeção dos gânglios linfáticos;
•Prevenção das varizes;
•Neoplasias;
•Desintoxicação corporal.
•Dor.
EFEITOS FISIOLOGICOS
•Melhora a celulite, pois estimula a reabsorção dos líquidos intersticiais e de
toxinas;
•Efeito antálgico e relaxante em virtude da ação mecânica da compressão e
descompressão;
•Aumenta a oxigenação do corpo;
•Melhora o sistema linfático;
•Reduz a pressão arterial;
•Melhora a retenção de líquidos;
•Melhora a circulação sanguínea.
OBJETIVO
• A bandagem elástica tem como objetivo
oferecer suporte externo aos tecidos moles,
não limitando sua ação. Ela promove estímulos
mecânicos constantes na pele, que ativam
receptores cutâneos sensíveis a alterações do
sistema articular. Estes se comunicam com
tecidos profundos, ocasionando o aumento do
espaço intersticial, o que resulta em uma
diminuição da pressão sobre os nocioceptores,
diminuindo a dor e permitindo que a
circulação e a linfa fluam mais livremente.
As bandagens representam uma das formas mais importantes de intervenção
no tratamento do linfedema, ajudando na remoção dos fluidos acumulados.
EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE MATERIAIS
E DE CONFECÇÃO DE BANDAGENS
As bandagens podem ser divididas nas seguintes categorias.
• não elástica, baixa elasticidade (< 70%)
• média elasticidade (> 70-140%)
• alta elasticidade (> 140%)
Podem ser divididas por subcategorias:
• não aderentes
• aderentes ou autoadesivas (coadesivas).
As bandagens adesivas podem ser compostas por micropartículas de látex com
uma camada de cola, normalmente polacryl ou óxido de zinco. Essas bandagens
suportam bem o calor e a umidade (VERAART, 1997)
PARA TRATAMENTO DE
LINFOEDEMA
• Tratamento do linfedema: recomendadas as
bandagens não elásticas ou de baixa
elasticidade. (são efetivas na redução do
volume venoso e tempo de retorno venoso)
• Bandagens de baixa elasticidade é que elas
aumentam a amplitude de pressão durante o
exercício e diminuem a pressão enquanto
repouso
BANDAGEN FUNCIONAL
Kinesio Taping é uma técnica de bandagem
funcional com propriedades elásticas,
desenvolvida na década de 70 no Japão, pelo
quiropraxista Kenzo Kase. É realizada através
do uso de fita de Kinesio (Kinesio Tape),
fabricada em algodão com até 140% de
elasticidade, que dispõe de cola sem látex para
fixar na pele (evitando obstruções), resistente à
água ou transpiração e não possui remédios em
sua composição, pois quando aplicada na pele,
ocasiona estímulos mecânicos e sensoriais para
auxiliar no tratamento de lesões ao exercer
pressão e força sobre músculos e articulações,
promovendo apoio a estabilidade. A bandagem
serve para várias funções diferentes.
FUNÇÕES
● Alivia a dor;

● Corrige a função muscular e sua função normal;

● Permite diminuir a tensão muscular ou potencializar a sua ação;

● Ativa e melhora a circulação sanguínea e linfática local;

● Reduz e absorve mais rapidamente edemas ou hematomas;

● Acelera processos cicatriciais e regenerativos tecidulares;

● Mantém o normal funcionamento das estruturas músculo-esqueléticas, sem afetar ou restringir o seu
movimento;

● Diminui a tensão sobre as articulações afetadas;

● Tem efeitos psicológicos na pós-recuperação, dando segurança, estabilidade e conforto ao


movimento;
PRINCIPAIS FATORES:
● Não há contra-indicações em relação à idade ou sexo de pacientes, ou seja, pode ser utilizado em
qualquer pessoa que esteja apta para a técnica;
● Não deve ser aplicado em pacientes que possuem tecidos dérmicos frágeis, em fase de cicatrização
ou com alergia cutânea;
● Não é recomendada a aplicação sobre celulites ou infecções ativas graves (profundas ou
superficiais);
● Não deve ser aplicado em pacientes que possuem trombose;

● Não deve ser aplicado em pacientes com alergia a acrílico;

● Não deve ser realizado o tratamento em mais de uma região do corpo ao mesmo tempo;

● A aplicação não deve ser feita por pessoas sem conhecimento técnico ou formação complementar
para a técnica de Kinesio Taping, a aplicação incorreta pode ocasionar resultados insatisfatórios.
APLICAÇÕES PRÁTICAS DA
DRENAGEM LINFÁTICA
• pode ser:
• segmentada ou corpo todo.
FACE
TRONCO
REGIÃO SUPERIOR DO TRONCO
MEMBROS SUPERIORES
MEMBROS INFERIORES
FACE
• Sentado ou deitado
• Estimulando os linfonodos (pescoço e face)
• A drenagem do pescoço começa
obrigatoriamente no pescoço
com movimentos circulares ou de pressão
com as pontas dos dedos na região logo em
cima das clavículas, de forma lenta e
constante, fazendo movimentos circulares
de 6 a 10 vezes. O estímulo dessa região é
fundamental para estimular o ângulo
venoso, que é responsável por redirecionar
a linfa para a corrente sanguínea,
próximo do coração.
DRENAGEM DO PESCOÇO
• Drenar a região lateral do
pescoço, com movimentos
circulares, que se iniciam da parte
mais próxima do pescoço,
pressionando o músculo
esternocleidomastoideo;
• Drenar também a região da nuca,
como se estivesse 'empurrando' a
linfa de todo pescoço para a
clavícula.
PRÉ AURICULARES
ESTIMULAÇÃO DO SISTEMA LINFÁTICO

• A drenagem linfática sempre deve ser


iniciada com manobras que estimulem o
esvaziamento dos gânglios linfáticos. O
Estimulo nestas regiões deve ser feito, antes
de iniciar as manobras e deve ser repetido
VARIAS vezes ao longo da sessão, para
potencializar seus resultados. Para isso,
pode-se fazer movimentos circulares sobre a
região dos gânglios linfáticos ou fazer
movimentos de bombeamentos de 10 a 15
vezes.
DRENAGEM DO QUEIXO E BOCA

•Posicionar as pontas dos dedos indicador e médio na


parte central do queixo e realizar movimentos
circulares, de 3X5 vezes;
•Posicionar as pontas dos dedos por baixo do lábio
inferior, deslizando os dedos até a base do queixo;
•Com movimentos circulares que se iniciam no canto
da boca, levar a linfa até o centro do queixo;
•Posicionar os dedos entre a base do nariz e o lábio
superior, e com movimentos circulares direcionar a
linfa para o centro do queixo, contornando a boca.

FONTE: Leduc e Leduc (200, p. 43)


DRENAGEM DAS BOCHECHAS E NARIZ

• Posicionar os dedos próximo das orelhas e com


movimentos circulares pressionar esta região de
3 -5 vezes, suavemente;
• Posicionar as pontas dos dedos na parte lateral
da bochecha, drenando em direção à orelha;
• Posicionar as pontas dos dedos na parte lateral
do nariz e com movimentos circulares direcionar
a linfa para o canto das orelhas;
• Posicionar as pontas dos dedos por baixo da
pálpebra inferior e com movimentos circulares
deslizar até a proximidade das orelhas.
REGIÃO ORBICULAR DOS OLHOS
• Posicionar os dedos na região lateral do
rosto, e com círculos deslizar do canto
externo do olho até as orelhas;
• Posicionar os dedos sobre a pálpebra
superior e com movimentos circulares,
direcionar a linfa para a proximidade das
orelhas;
• Estimular novamente a proximidade das
orelhas (gânglios auriculares).
DRENAGEM DA FRONTE, DO
SUPERCÍLIO E DA PÁLPEBRA SUPERIOR
• Posicionar as pontas dos dedos na centro
da testa (FRONTE), na proximidade as
sobrancelhas e com movimentos circulares
direcionar a linfa para a proximidade das
orelhas (PRÉ AURICULAR);
• Para finalizar, estimular novamente a parte
próxima das orelhas e a parte superior das
clavículas.
ESTÍMULO DO ÂNGULO VENOSO
• Na finalização deve-se repetir
o estímulo do ângulo venoso
com movimentos de pressão
com as pontas dos dedos em
ciclos de 3x5 repetições.
INDICAÇÃO
A drenagem linfática facial é indicada especialmente quando o rosto está
inchado, uma situação comum que pode acontecer:
• Durante o período menstrual;
• Após um tratamento dentário como canal ou extração de dente;
• Em caso de retenção de líquidos;
• Ao dormir menos de 5 ou mais de 8 horas;
• Após chorar;
• Lesões ou traumas no rosto;
• Em caso de gripe, rinite ou sinusite;
• Após a cirurgia plástica no rosto ou pescoço.
TORAX E MAMA
• A drenagem dessa região começa com a estimulação dos
DRENAGEM LINFÁTICA DA PAREDE ANTRIOR DO gânglios da região supraclavicular e axilar com movimentos
TÓRAX circulares ou bombeamento. A seguir deve:
• Posicionar os dedos com movimentos circulares, a região de
baixo da mama deve ser drenada em direção à axila. Repetir de
• A região do centro do tórax deve ser drenada em direção à
região subclavicular.
• A drenagem dessa região termina com a estimulação da região
subclavicular.

ESTIMULAR LINFONODO: 3x5


EVACUAÇÃO: 5-7 VEZES
MANOBRAS: 6- 10 VEZES

• Sentido da drenagem.
• Linfonodos próximo ao ângulo venoso
• Braço e mão.
ABDOMEM
A drenagem do abdome começa o estimulo da DRENAGEM LINFÁTICA DA FACE INFERIOR DO
TRONCO
região inguinal. A seguir deve:
1. Fazer movimentos de pressão com a lateral da
mão em volta do umbigo em direção à crista
ilíaca, e depois da crista ilíaca até o região
inguinal. Repetir entre 5-10 vezes de cada
lado;
2. A drenagem da parte lateral da barriga deve ser
de cima para baixo, pressionando suavemente
a pele até chegar ao quadril. Repetir entre 5-10
vezes. ESTIMULAR LINFONODO: 3x5
EVACUAÇÃO: 5-7 VEZES
3. A drenagem da parede abdominal termina com MANOBRAS: 6- 10 VEZES
a estimulação em bombeamento dos gânglios
inguinais.
DRENAGEM LINFÁTICA DA FACE POSTERIOR DO
TRONCO E DA REGIÃO LOMBAR
DRENAGEM LINFÁTICA NOS
BRAÇOS E MÃOS
• A drenagem do braço, mão e dedos começa com o estímulo
na região axilar.
• Fazer movimentos de deslizamento ou bracelete desde o
punho até o cotovelo.
• Fazer o movimento de deslizamento ou bracelete do cotovelo
até a região da axila.
• Próximo ao punho os movimentos devem ser realizados com
as pontas dos dedos em movimentos circulares;
• A drenagem da mão inicia com os movimentos circulares da
região próxima ao polegar até a base dos dedos;
• Os dedos são drenados com círculos combinados com as
pontas dos dedos e do polegar ao longo do seu comprimento; •
A drenagem dessa área termina
ESTIMULAR com o estímulo
LINFONODO: 3x5 dos gânglios
axilares. EVACUAÇÃO: 5-7 VEZES
MANOBRAS: 6- 10 VEZES
DRENAGEM PÉS E PERNAS
A drenagem das pernas e pés começa com a estimulação da região inguinal
com pressões consecutivas e movimentos circulares com as pontas dos dedos
em várias séries de 4-5 círculos. A seguir deve:
• Posicionar as mãos em forma de bracelete sobre a coxa e fazer
deslizamentos do meio da coxa até os gânglios, de 6-10 vezes e depois da
região mais próxima do joelho, até a região inguinal, de 5-10 vezes;
• A região interna da coxa deve ser drenada em direção aos genitais;
• A drenagem do joelho começa pela drenagem dos gânglios poplíteos
localizados na parte de trás do joelho;
• A drenagem da parte posterior da perna deve ser sempre em direção aos
gânglios linfáticos próximos dos genitais;
• Fazer movimentos de bracelete desde o tornozelo até a parte de trás dos
joelhos, pressionando as mãos contra a pele. Repetir entre 5-10 vezes;
• Colocar as mãos atrás da dobra do joelho e subir até à virilha, passando
pelo bumbum. Repetir entre 5-10 vezes.
• Para drenar os pés deve-se realizar movimentos circulares com as pontas ESTIMULAR LINFONODO: 3x5
dos dedos desde a região maleolar até a parte posterior do joelho. EVACUAÇÃO: 5-7 VEZES
MANOBRAS: 6- 10 VEZES
DRENAGEM LINFÁTICA DAS COSTAS E NÁDEGAS
As manobras realizadas nas costas e glúteos podem
ser de pressão com a parte lateral da mão e o
movimentos em círculo com os dedos. Deve-se
drenar:
O meio das costas em direção à axila;
A região lombar em direção à região inguinal;
A região superior e média do glúteo em direção à
região inguinal;
A parte inferior dos glúteos em direção aos genitais.
A drenagem dessa região termina com a
estimulação dos gânglios inguinais.
Após finalizar a drenagem a pessoa deve permanecer deitado, em repouso por 5-10 minutos. Se
estiver em tratamento contra o linfedema, por exemplo, poderá usar uma meia ou manga elástica
para evitar que a região fique inchada novamente. Se for realizar atividade física intensa a seguir,
também deverá usar a meia ou manga de compressão durante a atividade física.

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