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Português

30/08/2018
FUNÇÕES SINTÁTICAS DA PALAVRA “QUE”
A palavra que pode exercer diferentes funções sintáticas na
construção dos enunciados. Vamos analisar cada uma delas:
a) Conjunção coordenativa explicativa: liga duas orações
coordenadas, e a segunda oração é uma explicativa. A palavra
que funciona como pois.
Exemplo:
Não insista, que eu não lhe emprestarei dinheiro!
b) Conjunção coordenativa aditiva: liga duas orações
coordenadas, e a segunda oração é uma aditiva.
Elas reclamavam que reclamavam, até que, finalmente, foram
atendidas.
c) Conjunção coordenativa alternativa: liga duas orações
coordenadas, e a segunda oração é uma alternativa.
Exemplo:
Uma que outra roupa servia-lhe perfeitamente.
d) Conjunção subordinativa substantiva: liga a oração principal
à subordinada substantiva (subjetiva objetiva direta, objetiva
indireta, completiva nominal, predicativa, apositiva).
Exemplo:
Parece que vai chover.
e) Conjunção subordinativa causal: liga a oração principal à
oração subordinada adverbial causal.
Exemplo:
Ele nunca me visita, que o trabalho o impede de viajar por
muito tempo.
f) Conjunção subordinativa consecutiva: liga a oração principal
à subordinada adverbial consecutiva.
Exemplo:
Ele ficou tão enciumado que mandou desligar o telefone.
g) Conjunção subordinativa concessiva: liga a oração principal à
subordinada adverbial concessiva.
Exemplo:
Relevante que seja esta informação, não me interessa.
h) Conjunção subordinativa comparativa: liga a oração principal
à subordinada adverbial comparativa.
Exemplo:
Viajar de avião é mais prazeroso do que viajar de carro.
i) Conjunção subordinativa final: liga a oração principal à
subordinada adverbial final.
Exemplo:
Vamos torcer, que a economia melhore.
j) Pronome relativo: inicia oração subordinada adjetiva e possui a
mesma função do termo a que se refere.
Exemplo:
Gosto de pessoas que tenham bom humor.
k) Pronome interrogativo: inicia uma unidade interrogativa direta
ou indireta e pode ter a função de adjunto adnominal ou de um dos
termos da oração.
Exemplo:
Queremos entender o que você quis realmente dizer naquele
momento?
(núcleo do objeto direto do verbo entender)
l) Pronome indefinido: aparece em unidades exclamativas com a
função de adjunto adnominal.
Exemplo:
Que notícia maravilhosa você acaba de me dar!
m) Substantivo: aparece escrito com um acento circunflexo e
possui a função de núcleo do adjunto adnominal de um dos termos
da oração.
Exemplo:
Essa pintura tem um quê de Picasso.
n) Advérbio: possui a função de adjunto adverbial de intensidade
e é utilizado para intensificar um adjetivo ou um advérbio.
Exemplo:
Que inocente fui em acreditar em suas juras de amor!
o) Preposição: na linguagem coloquial, pode ser equivalente à
preposição de, e também pode ter valor das preposições acidentais salvo,
exceto e senão.
Exemplo:
Temos que (=de) estudar para as provas.
Compareceu à reunião sem outras justificativas que (=senão) as
apresentadas anteriormente.
p) Interjeição: para manifestar espanto, perplexidade, admiração, surpresa;
expressão típica de frases construídas com o uso de interjeições.
Exemplo:
Quê! Tal medida é absurda!
q) Partícula de realce: não possui função sintática e é utilizada apenas para
dar realce, portanto, pode ser retirada do enunciado sem que haja prejuízo
para a compreensão dele.
Exemplo:
Que saudades que eu tenho dos nossos momentos juntos!
2. Indique o plural dos m) louva-a-deus=
seguintes substantivos n) bel-prazer=
compostos: o) fora-da-lei=
a) quarta-feira= p) bem-te-vi=
b) por do sol= q) joão-ninguém=
c) quebra-cabeça= r) bem-me-quer=
d) decreto-lei= s) público-alvo=
e) zum-zum= t) elemento-chave=
f) grã-fino= u) bomba-relógio=
g) corre-corre= v)diz-que-diz=
h) cana-de-açúcar=
i) conta-corrente=
j) abelha-mestra=
k) salário-família=
l) vai-volta=

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