CÁLCULO III

PROFESSOR Dr. PAULO SESION

APRESENTAÇÃO DO CURSO E BIBLIOGRAFIAS
LISTA DE EXERCICIOS

Fazer os exercícios da seção 14.1, a seguir:

Do 1 ao 34.
INTEGRAIS MÚLTIPLAS – CAP 14
14.1 INTEGRAIS DUPLAS
VOLUME
Lembre-se do curso de cálculo II de que a integral definida de uma função de
uma variável

originou-se do problema da determinação de áreas sob curvas. [Na expressão à direita

em (1), usamos o “limite quando n→+ ∞” para sintetizar o processo pelo qual
aumentamos o número de subintervalos de [a, b] de tal modo que os comprimentos
dos subintervalos tendam a zero.] As integrais das funções de duas variáveis originam-
se do problema da determinação de volumes sob superfícies:
O procedimento para calcular o volume V do
sólido da Figura 14.1.1 é similar ao processo
limitante usado para determinar áreas, exceto que,
agora, os elementos de aproximação
são paralelepípedos retangulares em vez de
retângulos.
OBS:
Supõe-se na Definição 14.1.2 que f seja não negativa na região R. Se f for
contínua em R e possuir tanto valores positivos como negativos, então o limite

não representa mais o volume entre R e a superfície z = f(x, y); representa, sim,
uma diferença de volumes – o volume entre R e a parte da superfície acima do
plano xy menos o volume entre R e a parte da superfície abaixo do plano xy.
Chamamos essa diferença de volume líquido com sinal entre a região R e a
superfície z = f(x, y).
DEFINIÇÃO DE UMA INTEGRAL DUPLA
 As somas em (3) são denominadas somas de Riemann, e o limite das somas de Riemann é
denotado por

que é denominada integral dupla de f(x, y) em R.

NOTA:
CÁLCULO DE INTEGRAIS DUPLAS
Comentário 1: No restante desta aula, vamos limitar nossa discussão ao caso em que R é um
retângulo; na próxima aula, consideraremos integrais duplas em regiões mais complicadas.
Comentário 2: Denotamos uma região retangular por: R = [a, b] × [c, d], como foi o caso de f
(x, y) = 40 − 2xy em [1, 3] × [2, 4]. A integral dupla de f (x, y) em R tenha o mesmo valor em
qualquer uma das duas possíveis integrais iteradas mesmo se f for negativa em alguns pontos
de R. Enunciamos esse resultado no teorema a seguir, sem apresentar uma prova formal.
 Guido Fubini (1879-1943) Matemático italiano

OBS: O Teorema 14.1.3 permite calcular uma integral dupla em um retângulo

convertendo-a para uma integral iterada. Isso pode ser feito de duas maneiras, ambas
produzindo o mesmo valor para a integral dupla.
PROPRIEDADES DAS INTEGRAIS DUPLAS
Comentário 3: Visto que as integrais duplas, da mesma maneira que as integrais simples
(integrais de uma variável), são definidas como limites, elas herdam muitas das propriedades
dos limites.
Comentário 4: É intuitivamente evidente que se f (x, y) for não negativa na região R, então
subdividir R em duas regiões, R1 e R2, traz como efeito a subdivisão do sólido entre R e
z = f (x, y) em dois sólidos, e a soma dos volumes desses dois sólidos é igual ao volume do
sólido inteiro (Figura 14.1.8). Isso sugere o seguinte resultado, que é verdadeiro mesmo que f
possua valores negativos:
EXERCÍCIOS DE SALA