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Estruturas de Madeira - Só DIMENSIONAMENTO
Estruturas de Madeira - Só DIMENSIONAMENTO
mm
peças tracionadas.
Os parafusos são instalados em furos ajustados, de
modo a não ultrapassar a folga de 1 a 2mm.
O aperto do parafuso se faz com a porca, trans-
mitindo-se o esforço à madeira por meio de arruelas.
Parafusos de alta 12,7mm (1/2”) < d < 25,4 mm (1”) 635 825
resistência 25,4 mm (1/2”) < d < 38,1mm (1 ½”) 560 725
ASTM A325
Parafusos de alta
resistência 12,7mm (1/2”) < d < 38,1mm (1 ½”) 895 1035
ASTM A490
ASTM A36 250 400
Barras rosqueadas
ASTM A588 345 485
Os parafusos trabalham essencialmente como pinos,
recebendo os esforços pelo apoio da madeira no seu plano
diametral.
F
σa σa
F/2 F/2
b1 b b1
A distribuição das tensões de apoio depende da
deformabilidade dos materiais.
Os esforços são transmitidos de uma peça à
adjacente por meio flexão e cisalhamento do eixo
do parafuso.
Este mecanismo recebe o nome de efeito de pino,
porque os pinos trabalham dessa forma.
σa
Disposições construtivas
a) Arruelas Pesadas.
Calculadas para transferir à madeira uma força uma
força igual à carga de tração total admissível no
parafuso.
a) Diâmetro mínimo = 10 mm
b) Diâmetro máximo = t1 / 2 , sendo t1 a espessura da peça
mais fina.
Espaçamento mínimo entre parafusos
recomendados pelas Normas Alemãs.
Espaçamento mínimo de parafusos alinhados, segundo as
normas americanas. Esforço paralelo às fibras.
Espaçamento mínimo de parafusos alinhados,
segundo as normas americanas. Esforço normal
às fibras.
Espaçamentos mínimos entre parafusos segundo
a NBR 7190.
Esforço paralelo às fibras.
Espaçamentos mínimos
entre parafusos segundo a
NBR 7190.
Esforço normal às fibras.
Os entalhes e encaixes são ligações em que a madeira trabalha à
compressão associada a corte. Nessas ligações, a madeira realiza
em geral o principal trabalho de transmissão dos esforços,
utilizando-se grampos ou parafusos para impedir a separação das
peças.
F
a
b.d
b == largura
largura da
da peça
peça de
de
madeira;
madeira;
d == diâmetro
diâmetro do
do fuste
fuste do
do
parafuso;
parafuso;
F == esforço
esforço transmitido
transmitido
por
por um
um parafuso.
parafuso.
De acordo com a NBR 7190, a resistência de um parafuso
em corte simples em ligação entre duas peças de madeira é
dada pelas equações abaixo, nas quais t é a espessura da
peça mais delgada (mais fina). As tabelas A.4.2 a A.4.6
fornecem o valor da resistência em corte simples de parafusos
em madeiras com fed variando de 5 a 25 MPa.
t f yd Rd 0,4. f ed .dt
Para: 1,25.
d f ed Tendência: Esmagamento
local da madeira
t f yd Rd 0,5.d 2 . f ed . f yd
Para: 1,25.
d f ed Tendência:
Flexão de pino
No caso de pinos em corte duplo, somam-se as resistências
referentes à cada uma das seções de corte, considerando t
como o menor valor entre a espessura t1 da peça lateral e a
metade da espessura da peça central ( t2 /2).
A resistência de cálculo ou de projeto (Rd) é calculada a
partir da resistência última dividida por um coeficiente ɣm.
O coeficiente ɣm reflete o fato de que a resistência da peça
pode ser inferior ao valor adotado em análise.
Nos projetos, em geral, usa-se, em vez da resistência última
Ru, a resistência nominal característica ( Rnk) baseada nos
parâmetros de resistência especificados para os materiais.
kmod1
k mod k mod1 .k mod2 .k mod3
k mod k mod1 .k mod2 .k mod3
kmod2
k mod k mod1 .k mod2 .k mod3
kmod3
Calcular a resistência ao corte do parafuso ɸ 12,5 mm (1/2”) em aço
A307 na ligação ilustrada na figura abaixo, de acordo com NBR 7190
para as seguintes condições: carga de longa dura-ção e classe 2 de
umidade.
mm
mm
Solução:
Resistência da madeira ao embutimento paralelo às
fibras:
fk Espécies
f ed k mod.
w fk
(0,70 x 40,9)
f ed (0,70 x 1,0 x 0,80). f ed 11,4 MPa
k k k
1,4
kmod1
mod1 kmod2
mod2 kmod3
mod3
ɣw Figura
t
38
3,0 1,25.
310 / 1,1
6,22
Rd 0,4. f ed .d .t
d 12,5 11,4 Esmagamento local
da madeira
Rd 0,4 x 11,4 x 38 x 12,5
esp. da menor peça d
Rd 2166 N 2,17 kN
Determinar a resistência ao corte duplo do parafuso 12,5 mm
(1/2”) em aço A307 na ligação ilustrada na figura abaixo, de acordo
com NBR 7190 para as seguintes condições: carga de longa duração
e classe 2 de umidade.
38 mm
R
75 mm
Solução:
t 75 / 2 310 / 1,1
3,0 1,25. 6,22
d 12,5 11,4
75
Rd 0,4. f ed .d .t Rd 2 x 0,4 x 11,4 x x 12,5
2
corte duplo fed d
menor valor
Rd 4275 N 4,27 kN entre
t11 e t22 / 2
NBR
NBR 8800
8800
Continuação:
Rn 3.d .t . f u ɸv d t fu
Rn a.t . f u ɸv a t fu
Continuação: Rnv (0,7. Ag ).( 0,6. f u ) NBR
NBR 8800
8800
ɸv Ag fu Corte duplo
Conclusão:
d = diâmetro do conector
t = espessura da chapa
Apoio: Rn 3.d .t . f u fu = resistência à ruptura
a = distância entre o centro do furo e a
extremidade da chapa medida na
direção da força para a resistência
ao rasgamento entre um furo e a
Rasgamento: Rn a.t . f u borda da chapa
ou
a = distância entre o centro do furo e a
borda do furo consecutivo medida na
direção da força para a determinação
da resistência ao rasgamento entre
Exercício furos.
A resistência de cálculo de conectores a corte é dada por:
Øv = 0,60 para parafusos comuns e barras rosqueadas.
Rv v .Rnv Øv = 0,65 para parafusos de alta resistência e rebites
Rnv = resistência nominal
Rnv Ag .(0,6. f u )
Exercício
ρap (12%) = massa
específica
aparente a
12% de
umidade.
fc = resistência à
compressão
paralela às fibras.
ft = resistência à tração
paralela às fibras.
ftn = resistência à
tração normal às
fibras.
fv = resistência ao
cisalhamento.
Ec = módulo de
elasticidade
longitudinal.
ρap (12%) = massa específica aparente
fc = resistência à ft = resistência à tração
a 12% de umidade. compressão paralela às fibras.
paralela às fibras.
ftn = resistência à fv = resistência ao Ec = módulo de elastic.
tração noramal às cisalhamento. longitudinal.
fibras.