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1. Perspectiva temporal das teorias de administração
Teorias da administração
Teorias da administração.
Fonte: Sobral (2013).
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Teoria dos sistemas e
enfoque contingencial
• Contextualização:
– Conscientização acerca da interdependência global pós-Segunda Guerra
Mundial.
– Contramovimento relacionado com a excessiva especialização das
disciplinas.
– Influência da obra de Von Bertalanffy.
• Pressupostos:
– As organizações devem ser vistas como sistemas abertos.
• Foco de análise:
– A organização, seus subsistemas e a interação com o ambiente onde
se insere.
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3. Teoria Geral de Sistemas
• Conceitos-chave:
– A organização é um sistema aberto, composto por partes
interdependentes entre si.
– A organização está em contínua interação com o ambiente
onde se insere, para recolher os insumos e contribuir com
produtos e serviços.
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3. Teoria Geral de Sistemas
• A teoria de sistemas da administração é uma decorrência da
teoria geral de sistemas (TGS) do biólogo alemão Bertalanffy
(1976), visando a uma ciência unificada;
• A TGS procura organizar as descobertas científicas em uma
concepção ampla, possibilitando a integração e o relacionamento
de inovações e conceitos de diferentes áreas do conhecimento;
• A TGS pensa as organizações sociais como se fossem organismos
vivos existentes no meio ambiente e lutando pela sobrevivência.
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4. Sistemas abertos e fechados
SISTEMA
Limites do Sistemas
AMBIENTE EXTERNO
componente
ENTRADA SAÍDA
(Input) componente (Output)
Informação Informação
Energia subsistema Energia
Recursos componente
Recursos
PROCESSAMENTO
RETROALIMENTAÇÃO (FEEDBACK)
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4. Sistemas abertos e fechados
• As organizações são abordadas como sistemas abertos, uma vez que
mantêm interação dinâmica, influenciando e sendo influenciadas
pelo meio ambiente (clientes, concorrentes, fornecedores, governo,
etc.);
• O comportamento das organizações é probabilístico e não
determinístico, sendo regulado pela homeostase;
• Homeostase é o equilíbrio interno do sistema, obtido por meio de
autorregulação e autocontrole, de acordo com as alterações
ambientais.
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4. Sistemas abertos e fechados
• Segundo Miller (1965), esse estado é atingido se forem
observados dois requisitos:
– Unidirecionalidade: existe quando a organização busca
sempre os objetivos estipulados;
– Progresso: o sistema mantém, em relação ao fim desejado,
um grau de evolução que está dentro dos limites definidos
como aceitáveis.
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4. Sistemas abertos e fechados
• Somente pelo bom funcionamento e pela harmonia entre
todos os subsistemas dentro da organização é que ela estará
agindo de forma a atingir seus objetivos;
• Se qualquer das partes falhar, certamente comprometerá
toda a organização;
• Portanto, sistema é um todo organizado e complexo, um
conjunto ou uma combinação de partes que formam uma
unidade.
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4. Sistemas abertos e fechados
• Um sistema dentro de uma organização ou de partes
dela, como a área de produção, finanças, etc... é
universalmente representado por entradas, processo,
saídas e feedback, também chamado retroalimentação;
• O objetivo desse último é comparar os resultados
obtidos com os esperados.
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4. Sistemas abertos e fechados
• Dentro das empresas, por mais que se conheçam as
entradas, o processo e a saída, não existe um sistema
perfeito;
• Nesse sentido, o aspecto do feedback é fundamental
para que a organização possa reavaliar e redirecionar
todo processo.
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5. Contribuições
• Percebe relações importantes entre os subsistemas
organizacionais que influenciam o alcance dos objetivos;
• Desmistifica a ‘ótima solução administrativa’, abrindo espaço
para soluções alternativas satisfatórias;
• Expande as fronteiras da organização, reconhecendo a
importância de sua relação com o ambiente;
• Abre caminho para a identificação das variáveis ambientais que
influenciam o desempenho organizacional.
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6. Limitações
• Não oferece direcionamento sobre as funções e práticas
gerenciais concretas;
• Conceitos transpostos de ciências biológicas e naturais
nem sempre consideram a complexidade e a unicidade
da vida social.
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Referências
1. LAWRENCE, Paul; LORSH, Jay. As empresas e o ambiente. Petrópolis:
Vozes, 1973.
2. MASIERO, Gilmar. Administração de empresas: teoria e funções com
exercícios e casos. 3. ed. São Paulo : Saraiva, 2012.
3. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Fundamentos de administração:
manual compacto para as disciplinas TGA e introdução à
administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
4. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Introdução à administração:
edição compacta. São Paulo: Atlas, 2009.
5. SOBRAL, Felipe. PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no
contexto brasileiro. 2. ed. São Paulo: Pearson Educional do Brasil, 2013.
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Dúvidas?
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