You are on page 1of 17

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Teoria Geral das Organizações


Teoria Geral de Sistemas
Profa. Adrianne Andrade
Agenda
1. Perspectiva temporal das teorias de administração
2. Teoria dos sistemas e enfoque contingencial
3. Teoria Geral de Sistemas
4. Sistemas abertos e fechados
5. Contribuições
6. Limitações

2
1. Perspectiva temporal das teorias de administração

Teorias da administração

1910 1930 1940 1950 1960 1970

Administração Abordagem de Teoria Teoria Teoria Geral de Teoria da


científica do Relações Estruturalista Comportamental Sistemas Contingencia
Trabalho Humanas

Teorias da administração.
Fonte: Sobral (2013).

3
Teoria dos sistemas e
enfoque contingencial
• Contextualização:
– Conscientização acerca da interdependência global pós-Segunda Guerra
Mundial.
– Contramovimento relacionado com a excessiva especialização das
disciplinas.
– Influência da obra de Von Bertalanffy.

• Emergem duas correntes:


– Teoria dos sistemas.
– Enfoque contingencial.
4
3. Teoria Geral de Sistemas
• Fatores-chave do contexto:
– Impacto da Segunda Guerra Mundial e influência de von Bertalanffy.

• Pressupostos:
– As organizações devem ser vistas como sistemas abertos.

• Foco de análise:
– A organização, seus subsistemas e a interação com o ambiente onde
se insere.
5
3. Teoria Geral de Sistemas
• Conceitos-chave:
– A organização é um sistema aberto, composto por partes
interdependentes entre si.
– A organização está em contínua interação com o ambiente
onde se insere, para recolher os insumos e contribuir com
produtos e serviços.

6
3. Teoria Geral de Sistemas
• A teoria de sistemas da administração é uma decorrência da
teoria geral de sistemas (TGS) do biólogo alemão Bertalanffy
(1976), visando a uma ciência unificada;
• A TGS procura organizar as descobertas científicas em uma
concepção ampla, possibilitando a integração e o relacionamento
de inovações e conceitos de diferentes áreas do conhecimento;
• A TGS pensa as organizações sociais como se fossem organismos
vivos existentes no meio ambiente e lutando pela sobrevivência.

7
4. Sistemas abertos e fechados
SISTEMA
Limites do Sistemas
AMBIENTE EXTERNO
componente

ENTRADA SAÍDA
(Input) componente (Output)

Informação Informação
Energia subsistema Energia
Recursos componente
Recursos

PROCESSAMENTO
RETROALIMENTAÇÃO (FEEDBACK)
8
4. Sistemas abertos e fechados
• As organizações são abordadas como sistemas abertos, uma vez que
mantêm interação dinâmica, influenciando e sendo influenciadas
pelo meio ambiente (clientes, concorrentes, fornecedores, governo,
etc.);
• O comportamento das organizações é probabilístico e não
determinístico, sendo regulado pela homeostase;
• Homeostase é o equilíbrio interno do sistema, obtido por meio de
autorregulação e autocontrole, de acordo com as alterações
ambientais.
9
4. Sistemas abertos e fechados
• Segundo Miller (1965), esse estado é atingido se forem
observados dois requisitos:
– Unidirecionalidade: existe quando a organização busca
sempre os objetivos estipulados;
– Progresso: o sistema mantém, em relação ao fim desejado,
um grau de evolução que está dentro dos limites definidos
como aceitáveis.

10
4. Sistemas abertos e fechados
• Somente pelo bom funcionamento e pela harmonia entre
todos os subsistemas dentro da organização é que ela estará
agindo de forma a atingir seus objetivos;
• Se qualquer das partes falhar, certamente comprometerá
toda a organização;
• Portanto, sistema é um todo organizado e complexo, um
conjunto ou uma combinação de partes que formam uma
unidade.
11
4. Sistemas abertos e fechados
• Um sistema dentro de uma organização ou de partes
dela, como a área de produção, finanças, etc... é
universalmente representado por entradas, processo,
saídas e feedback, também chamado retroalimentação;
• O objetivo desse último é comparar os resultados
obtidos com os esperados.

12
4. Sistemas abertos e fechados
• Dentro das empresas, por mais que se conheçam as
entradas, o processo e a saída, não existe um sistema
perfeito;
• Nesse sentido, o aspecto do feedback é fundamental
para que a organização possa reavaliar e redirecionar
todo processo.

13
5. Contribuições
• Percebe relações importantes entre os subsistemas
organizacionais que influenciam o alcance dos objetivos;
• Desmistifica a ‘ótima solução administrativa’, abrindo espaço
para soluções alternativas satisfatórias;
• Expande as fronteiras da organização, reconhecendo a
importância de sua relação com o ambiente;
• Abre caminho para a identificação das variáveis ambientais que
influenciam o desempenho organizacional.
14
6. Limitações
• Não oferece direcionamento sobre as funções e práticas
gerenciais concretas;
• Conceitos transpostos de ciências biológicas e naturais
nem sempre consideram a complexidade e a unicidade
da vida social.

15
Referências
1. LAWRENCE, Paul; LORSH, Jay. As empresas e o ambiente. Petrópolis:
Vozes, 1973.
2. MASIERO, Gilmar. Administração de empresas: teoria e funções com
exercícios e casos. 3. ed. São Paulo : Saraiva, 2012.
3. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Fundamentos de administração:
manual compacto para as disciplinas TGA e introdução à
administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
4. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Introdução à administração:
edição compacta. São Paulo: Atlas, 2009.
5. SOBRAL, Felipe. PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no
contexto brasileiro. 2. ed. São Paulo: Pearson Educional do Brasil, 2013.
16
Dúvidas?

17

You might also like