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 Transmissão de

Movimento

Elaborado pelo Eng. Mestre André Quieza


2020
Sistema de
transmissão,
suspensão e travagem
Definição
Transmissões são conjuntos
de engrenagens que
transportam movimento
provindo de um motor de
automóvel para as rodas de
tração (rodas responsáveis
por movimentar o veículo).

Engrenagens são conjuntos de rodas


dentadas que transmitem movimento
entre si. Na figura abaixo pode ver-se
como é constituída uma roda dentada.
Os dentes exteriores servem para
“engrenar” com os dentes de outra
roda a quem se pretenda transmitir
movimento.
Sistemas de transmissão
 Embreagem Mecanismo utilizado em diversos
veículos, para transmitir a rotação
do volante do motor para
as engrenagens da caixa de
velocidades que, por sua vez, irá
desmultiplicar essa rotação
(consoante a engrenagem -
ou mudança - selecionada) e
transferi-la para o diferencial através
do eixo.
A embraiagem mais comum nos veículos é a embraiagem monodisco a seco, com mola
de diafragma. Fica instalada no volante motor e é constituída fundamentalmente por um
disco, rolamento e um prato de pressão.

O centro do disco é estriado e lá é encaixado, o veio que liga à caixa de velocidades.


quando a embraiagem não esta accionada, o prato esta a exercer pressão no disco contra o
volante do motor e todo conjunto roda, passando o movimento do motor para a caixa de
velocidades
 Rolamento de
 Disco de
embreagem
embreagem

 Prato de pressão (prensa) de


embreagem
 Veio de transmissão
Veio que transmite o
movimento do motor
aos eixos.

O veio de transmissão
pode estar dividido
em várias partes para
fazer chegar o
movimento aos vários
eixos.
 Diferencial

Dispositivo mecânico indispen


sável em veículos de tração. é o
órgão de transmissão que
transmite o movimento de
rotação às rodas.

O diferencial tem a função de


transferir e distribuir
uniformemente o torque a
dois semi-eixos que em
principio giram em sentidos
opostos, possibilitando assim, a
cada eixo, uma gama de
velocidade e rotações
diferentes.
 Semi-eixos

Um semi-eixo é um eixo que


Veio de une o diferencial à roda
transmissã motriz.
o
Para cada roda motriz existe
um semi-eixo. trata-se de
uma barra de aço, cilíndrica.
com extremidades que
articulam por meio
Semi- de junta homocinética
eixo (rótula).
A maioria dos veículos de hoje
levam travões de discos dianteiros e
travões de tambor no eixo traseiro.
Sistemas de travagem (Funcionamento) Para accionar, tanto uns como os
outros, é utilizado o líquido de
travões que transmite a pressão aos
elementos de fricção (pastilhas e
calços), através do cilindro mestre
(ou bomba de travagem).
Este cilindro mestre é accionado
directamente pela pressão do pedal
de travagem, apesar de que na
maioria dos casos ele é ajudado pelo
servofreio.
Faça uma revisão ao sistema de
travagem do seu veículo antes da
Inspecção Periódica. Existem
problemas num sistema de
travagem que unicamente um
Cada vez que tiver que substituir uma peça especialista é capaz de detectar.
do sistema de travões traseiros deverá
substituir todas as outras, uma vez que o
seu período de vida é semelhante.
 Componentes do sistema de travagem

 Repartidor do travão  Alavanca do travão de mão


 Pedal de travão
 Canalizações e tubagens

 Bombas de travão
 Servofreio

É um tipo de freio
automotivo em que a força de
frenagem aplicada no pedal de
freio é potencializada por um
sistema que utiliza vácuo para
diminuir o esforço físico do
operador. Um cilindro de vácuo
é usado para aumentar a força
aplicada no pedal para acionar
a válvula de freio ou cilindro
mestre (freio) (en). O vácuo
pode ser suprido pelo próprio
motor do veículo ou por uma
bomba de vácuo acionada por
um motor elétrico.
 Depósito do líquido de travões  Disco e tambor de travão
 Sistema de travões dianteiro

O sistema de travões dianteiro é composto por:

•Um disco de travão, solidário à roda e que gira ao mesmo tempo que
esta;

•Uma pinça de travão, que aloja as pastilhas de travão, é solidária à


carroçaria e não gira.
Pela pressão do pedal de travão através do líquido de travãoes, as
pastilhas de travão são empurradas contra o disco e obrigando-o a
perder velocidade por fricção.
As pastilhas de travão são fabricadas de material mais mole do que os
discos. Estas desgastam-se progressivamente. O desgaste das
pastilhas de travão provoca um alargamento das distâncias de
travagem. Os travões podem ser ineficazes em caso de desgaste
extremo.
 Sistema de travões traseiro

Existem dois tipos neste caso:


•Sistema de discos: Funciona da mesma maneira que o sistema de discos
dianteiros.
•Sistema de tambor: O sistema de travões traseiros é composto por calços,
cilindros e tambor. Sob a pressão de travagem transmitida pelo líquido de
travões, os cilindros pressionam as calços(solidárias à carroçaria) contra o
tambor (solidário à roda) de forma que obrigam a reduzir a velocidade de
rotação produzindo calor.

Para assegurar um correcto funcionamento do sistema de travões traseiros:


•Os calços devem ter um coeficiente de fricção correcto.
•O sistema deve ser perfeitamente estanque.
•Os tambores devem ser perfeitamente cilíndricos e com a superfície de
travagem regular.
O sistema de suspensão é um
agente fundamental no que
O sistema de suspensão respeita à segurança ativa do
automóvel. É formado por vários
elementos flexíveis que
estabelecem a ligação entre os
pneus e os eixos com as partes
do veículo que não estão em
contacto com o solo. A função
deste sistema é absorver as
irregularidades do terreno,
manter o contacto entre o
veículo e o solo, garantindo o
bem-estar dos ocupantes.
Um sistema de suspensão cuja manutenção não seja feita devidamente, pode levar a
diversos cenários, como por exemplo fazer com que um automóvel saia da via, ainda
que os pneus se encontrem em bom estado. Apesar de o bom funcionamento deste
sistema ser essencial, 10% dos chumbos nas Inspeções Periódicas Obrigatórias dão-se
devido ao mau estado da suspensão. Ao desconhecimento de grande parte dos
condutores acerca do estado da suspensão do veículo, junta-se a indolência do
Governo, no que respeita ao limite legal de desgaste deste sistema.
Os principais componentes do sistema
de suspensão são as molas e
os amortecedores. Existem diversos
tipos, mas o seu funcionamento é
semelhante. Quando o pneu sofre um
impacto devido a uma irregularidade
do terreno, a mola comprime-se
absorvendo essa irregularidade. De
seguida expande-se novamente,
assegurando o contacto do veículo
com o piso.
Se a mola desempenhasse a sua função isoladamente, iria ressaltar até que se
desvanecesse toda a energia acumulada, o que provocaria uma oscilação excessiva que,
por sua vez, causaria um grande desconforto aos ocupantes do veículo. Para evitar essa
oscilação, existe o amortecedor, que consiste num tubo telescópico, que se expande ou
comprime de acordo com os movimentos da mola, segurando a sua distensão. Dentro
do amortecedor existem pelo menos duas câmaras preenchidas por um fluido, óleo ou
gás. Estas estabelecem contacto entre si através de pequenos orifícios. Com o
movimento da mola, o fluido passa de uma câmara para outra lentamente, o que
retarda a sua distensão até fazê-la desaparecer.
A única manutenção possível ao sistema de suspensão é a revisão dos
elementos que o constituem para que, na altura devida, se proceda à sua
substituição. Naturalmente, com o avanço da tecnologia do universo
automóvel, a técnica utilizada no passado para verificar o estado do sistema de
suspensão (fazer pressão no capô e ver se este, ao descair, volta a erguer-se)
caiu em desuso.

Os sistemas de suspensão atuais são fabricados com um tipo de resistência


impossível de verificar manualmente, motivo pelo qual devem ser
inspecionados numa oficina a cada 20.000 quilómetros, já que a vida útil dos
seus componentes ronda os 60.000 a 80.000 quilómetros.

Devemos considerar que algo não está bem com o sistema de suspensão
quando se verifica algum dos seguintes sintomas:
 Desgaste irregular dos pneus
 Perda de óleo nos amortecedo
 Uma excessiva inclinação da frente do
veículo ao travar.

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