You are on page 1of 11

SELETIVO PALMITAL- 2023 – ENCONTRO X

SEABRA, Magno Alexon Bezerra. Distúrbios e Transtorno de Aprendizagem: aspectos teóricos, metodológicos e
educacionais.
CUNHA, Eugênio. Autismo na escola: um jeito diferente de aprender, um jeito diferente de ensinar - ideias e práticas
pedagógicas.
PAN, Miriam. O Direito à Diferença: uma reflexão sobre deficiência intelectual e educação inclusiva. MAGNO SEABRA!
Um importante primeiro passo para desmistificar o tema e proporcionar uma formação adequada aos professores – com a
real finalidade de prepara-los para atender a heterogeneidade das turmas – é esclarecer as diferenças entre transtorno,
distúrbio e dificuldades de aprendizagem.
MARCOS IMPORTANTES! (SALAMANCA 1994- “EDUCAÇÃO PARA TODOS”) – LEI 7716/2012 - TEA- LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015 .
Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
I - concebida pelos pesquisadores como uma questão pedagógica e não como uma questão neurobiológica.
II- a origem do fenômeno é neurobiológica e é preciso a avaliação de uma equipe multidisciplinar para o fechamento do
diagnóstico. FALSO OU VERDADEIRO?
BORA PARA AS NOSSAS ANÁLISES!
A- Compreendida como uma grande dificuldade em aprender a ler e a escrever, fazendo com que a criança não consiga
relacionar os sons da fala com a grafia da escrita, realize troca de letras que possuem aspectos espaciais semelhantes como o p,
b, q e d. Visual, auditiva ou mista.
B- trata-se de um fenômeno que acomete habilidades matemáticas.
C- Conhecido como “letra feia”, este transtorno/ distúrbio de aprendizagem se caracteriza como uma grande dificuldade em
escrever. Pode ser 3 tipos: espacial, motora e processamento.
D- Se caracteriza por comportamentos inadequados, impulsivos e hiperativos, associados a dificuldades em manter a atenção e a
concentração. Três tipos: Desatento (mais comum em meninas), hiperativo (considerado raro), misto (mais comum em meninos).
E- Se caracteriza por comportamentos desafiadores, irresponsável, agressivo, com dificuldades para assumir erros e
responsabilidades, presença de humor irritável e índole vingativa.
( )TOD ( )DISCALCULIA ( )DISLEXIA ( )DISGRAFIA ( )TDHA
Neste cenário, é fundamental que o professor conheça e compreenda as diferenças entre Dificuldades de Aprendizagem e
Transtornos/ Distúrbios de Aprendizagem, na intenção de assumir uma postura investigativa sobre as condições
neuropsicobiológicas, culturais, socioeconômicas, familiares e emocionais de todos os alunos. Feito isso, o professor poderá
propor atividades pedagógicas contextualizadas e com forte caráter lúdico, envolvendo as crianças nas práticas que deseja
realizar. Nesse contexto é importante:
A-
B- Singularizar o ensino para a criança/aluno.
C- Investigar e propor ações que sejam desenvolvidas por profissionais responsáveis pelos movimentos de recuperação na
escola.
D- O professor irá propor atividades e práticas que atendam todas as crianças ao mesmo, mas com foco no ensino do aluno
portador de necessidades especiais.

A dislexia é classificada pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5, 2014) como Transtorno
Específico de Aprendizagem, estando inserida dentro da classificação de Transtornos do Neurodesenvolvimento, abrangendo
uma série de limitações específicas, no que concerne à aprendizagem da língua portuguesa. Considere falso ou verdadeiro:
( )Dificuldade de leitura tópica: a leitura é feita de maneira fragmentada e incorreta;
( ) Pode ser de três tipos: visual, auditiva ou mista;
( ) Compreendida como uma grande dificuldade em aprender a ler e a escrever, fazendo com que a criança não consiga
relacionar os sons da fala com a grafia da escrita, realize troca de letras que possuem aspectos espaciais semelhantes como o p,
b, q e d.
O TDAH é um transtorno que tem sido bastante discutido nos últimos quinze anos em razão do diagnóstico difícil (muitos
sintomas e comportamentos se assemelham a outros tipos de transtornos/ distúrbios) e das muitas controvérsias que seu
diagnóstico suscita. Isto porque, exceto:
A- a criança pode se deparar com um contexto muito diferente do qual está acostumada e se comportar de uma maneira que
possa ser considerada inadequada aos olhos de alguns professores.
B- Este transtorno se caracteriza por comportamentos inadequados, impulsivos e hiperativos, associados a dificuldades em
manter a atenção e a concentração.
C- Embora não seja necessariamente um transtorno/ distúrbio de aprendizagem, geralmente impacta negativamente sobre
ela.
D-Enquanto as meninas tendem a apresentar comportamentos mais agressivos ou disruptivos, os meninos tendem a
apresentarem comportamentos silenciosos e retraídos.

O instrumento ZAREKI-R está relacionado ao seguinte transtorno/distúrbio e sobre qual objetivo:


A-Discalculia - é um instrumento reconhecido internacionalmente que visa a identificar e especificar o perfil das habilidades
matemáticas em crianças no domínio do cálculo e do processamento de números.
B- Disgrafia - é um instrumento reconhecido internacionalmente que visa a identificar e especificar o perfil das habilidades
grafo-fonêmicas em crianças.
C- TDHA- é um instrumento reconhecido internacionalmente que visa a identificar e especificar o perfil das habilidades
socioemocionais em crianças e suas formas relacionais de condutas sociais.
D- Dislexia - é um instrumento reconhecido internacionalmente que visa a identificar e especificar o perfil das habilidades
neuromotoras em crianças no domínio espacial e gráfico da criança.

EUGÊNIO CUNHA: Autismo na escola: um jeito diferente de aprender, um jeito diferente de ensinar
Concepções importantes do autor:
Eugênio Cunha estabelece um corpo de ideias e de práticas de ensino na inclusão escolar do
aluno com transtorno do espectro autista.
Problematiza a importância do trabalho do professor e a grandeza do seu papel –
conhecimento e intencionalidades pedagógicas!

Defende! No processo de análise do estudante com autismo, o que se caracteriza é se a


criança possui ou não o comprometimento cognitivo e, a nível escolar, permite direcionar os
profissionais de educação, por exemplo, a como planejar as estratégias pedagógicas e como
construir materiais pedagógicos acessíveis para uso na sala comum e na sala de recursos
multifuncional.

Aprendizagem multissensorial: é importante realizar dinâmicas de ensino com atividades que


trabalhem diferentes maneiras de comunicação, como visão e gestos, mas desenvolvendo aos
poucos a fala da criança (A maior parte dos autistas tem, em uma fase da vida, o
comprometimento na linguagem verbal, conforme aponta a OMS). Outro ponto fundamental
é fazer com que todos se sintam confortáveis, principalmente utilizando materiais, objetos e
assuntos de interesse do estudante.

O processo educacional da pessoa com autismo e de qualquer outra criança não pode
seguir uma grade curricular engessada. O ensino deve ser funcional, individual, focado na
realidade do estudante e da escola, mas isso é responsabilidade de todos: da família, da
escola e, também, da comunidade escolar.
Bora provocar...
Eugênio Cunha em sua obra “Autismo na escola: um jeito diferente de aprender, um jeito diferente de ensinar - ideias e práticas
pedagógicas. ressalta que o professor deve, exceto:
A- primeiramente, conhecer seu aluno, seus afetos, seus interesses, pois isso possibilitará a instituição de exercícios, atividades e
afazeres que ajudarão a canalizar a sua atenção.
B- a partir do princípio afetivo da atividade pedagógica. Não se trata de uma regra, mas de um caminho, pois o afeto traz o interesse
para os movimentos de ensino e aprendizagem.
C- o espaço e o tempo para a aprendizagem devem permitir o desenvolvimento da capacidade de concentração.
D-atividades como pintura, desenho, massa de modelar, são equivocadas, pois não estimulam os canais sensoriais, os quais não são
os melhores receptores para aprendizagem, não permitindo ao aluno a possibilidade de atender aos seus próprios esquemas
mentais ao realizar estas tarefas em sala.

Segundo Cunha (2013), o quadro de comprometimento pedagógico do aluno autista:


A-requer práticas específicas, direcionadas a aquisição de habilidades necessárias para a inclusão familiar, social e escolar do
indivíduo.
B- requer práticas globais, direcionadas a aquisição de habilidades necessárias para a inclusão familiar, social e escolar do indivíduo.
C- requer práticas escolares, direcionadas a aquisição de conteúdos relacionais à inclusão familiar, social e escolar do indivíduo.
D- requer práticas especializada, direcionadas a aquisição de saúde e bem-estar para a inclusão familiar, social e escolar do
indivíduo.

Com o objetivo de garantir uma educação de qualidade a todas as crianças, a inclusão evidencia:
FALSO OU VERDADEIRO!
A necessidade de adaptar, parcialmente, currículos e avaliações escolares, bem como possibilitar atendimento especializado
àqueles com necessidades educacionais e investir na formação de professores. Isto é, rever a organização/gestão escolar, tornando
a educação acessível a todas as pessoas, independente de suas diferenças particulares
O trabalho realizado por todos os envolvidos no processo de inclusão da criança e adolescente é único, já que deve ser
respeitada as singularidades existentes na sociedade. Para que a evolução seja constante e contínua é necessário, segundo
Cunha 2013,
A-o preenchimento do Plano Educacional Individualizado (PEI) é fundamental para detalhar as informações e permitir que
sejam elaboradas estratégias pedagógicas assertivas de acordo com as dificuldades e habilidades de determinado estudante.
B- o preenchimento do Plano Educacional Individualizado (PEI) para a formalização documental escolar.
C- para que em momentos oportunos os pais sejam informados sobre o processo de aprendizagem do aluno.
D- para avaliar para atribuir o rendimento necessário.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que afeta o desenvolvimento neurológico identificado por uma
gama de características variáveis. Dentre elas, podemos citar a dificuldade de comunicação e interação social, atraso no
desenvolvimento motor, hipersensibilidade sensorial e comportamentos metódicos ou repetitivos. No entanto, a palavra a
A- espectro remete justamente a uma possibilidade de característica – ou seja, cada indivíduo com TEA possui as mesmas
conjecturas.
B-espectro remete justamente a uma infinita possibilidade de características – ou seja, cada indivíduo apresenta
comportamentos singulares em menor ou maior grau de forma conjunta ou isolada das demais características
C- autista remete justamente a uma infinita possibilidade de características – ou seja, cada indivíduo apresenta
comportamentos singulares em menor ou maior grau de forma conjunta ou isolada das demais características.
D- síndrome de asperger remete às seguintes características – comportamentos singulares em menor ou maior grau de forma
conjunta ou isolada das demais características

PAN, Miriam. O Direito à Diferença: uma reflexão sobre deficiência intelectual e educação inclusiva.
Miriam Aparecida Graciano de Souza Pan estabelece que a forma de nomear o outro (a pessoa com deficiência) se
transforma com o tempo, como termos adquirem sentido negativo, trazendo à tona a circulação de novas expressões – a
substituição do retardado, excepcional, deficiente, por pessoa com necessidades educativas especiais – com a tentativa de
apagar o sentido da deficiência dos discursos oficiais. Não se pode crer, alerta a autora, que a saída (ingênua e ilusória) para
que a deficiência não ocupe o lugar da pessoa em nossa sociedade seja a busca por um novo nome, presumindo que um
novo termo possa mudar uma prática histórica e social que é milenar. Sobre a educação inclusiva nas escolas assinale a
alternativa correta:
a)Escola inclusiva é, aquela que garante a qualidade de ensino educacional a cada um de seus alunos, reconhecendo e
respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades;
b) A escola somente poderá ser considerada inclusiva quando estiver direcionada para tratar os alunos de forma indiferente
em todos os aspectos;
c) A escola é aquela que garante a preferência no ensino educacional ao alunos destaque, tratando todos de forma genérica
sem haver necessidade de tratamento diferenciado em nenhum aspecto;
d) Em toda escola inclusiva, o aluno está sujeito a segregação, de modo a garantir a sua caminhada no processo de
aprendizagem e de construção das competências necessárias para o exercício pleno da cidadania.
A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que
conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao
contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola.
Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva . MEC\ SEE-SP 2007 .
Com relação à educação inclusiva, abordada no texto acima, julgue o item.
A política nacional de educação especial, na perspectiva da educação inclusiva, prevê um único atendimento educacional especializado
em clínicas e instituições especializadas àqueles alunos que apresentarem algum diagnóstico.

FALSO OU VERDADEIRO?
Referente à educação inclusiva, avalie as afirmativas abaixo, dentro das configurações de Miriam Pan .
I. A educação inclusiva é fundamentada nos princípios de que todos são iguais e precisam do mesmo tratamento.
II. A educação inclusiva é fundamental para garantia de mão de obra qualificada de deficientes para o trabalho produtivo.
III. As ações afirmativas são medidas especiais voltadas para promover a inclusão de grupos discriminados e vitimados pela
exclusão social.
IV. O princípio da educação inclusiva é a garantia de educação de qualidade para todos, independente de características físicas,
mentais, psíquicas, culturais e sociais.
V. A educação inclusiva é baseada no papel do professor, sendo este o responsável pelo sucesso ou fracasso escolar dos
estudantes.
Assinale a alternativa CORRETA.
a)Estão corretas somente as afirmativas III e IV.
b) Estão corretas somente as afirmativas I, e II.
c) Estão corretas somente as afirmativas I, III e IV.
d) Estão corretas somente as afirmativas I, III e V.
e) Estão corretas somente as afirmativas II e IV.

Miriam Pan especifica o termo inclusão da alteridade, o qual se estabelece, exceto:


A- a busca de assegurar não apenas a visibilidade e a tolerância (pois esta se encontra muito próxima da indiferença no mundo
contemporâneo).
B- um caminho, com base no dialogismo enquanto ética, que traz consigo, necessariamente, o outro, a tensão e o conflito.
C- a necessidade de uma inclusão que se sobreponha a qualquer lógica homogeneizante.
D-na igualdade pertinente à lógica homogeneizante.
Miriam Pan esclarece em sua obra a dimensão alteritária como suposto básico para o reconhecimento do outro enquanto
sujeito. Nesse contexto, segundo a autora
A- O conhecimento e o respeito à/da igualdade, com sua manutenção, só pode se dar com a constituição de saberes
construídos com o outro, e não sobre ele.
B- O reconhecimento e o respeito à/da diferença, com sua manutenção, só pode se dar com a constituição de saberes
construídos pelo outro, e sobre ele.
C- O reconhecimento e o respeito à/da diferença, com sua manutenção, só pode se dar com a constituição de saberes
construídos por especialistas.
D-O reconhecimento e o respeito à/da diferença, com sua manutenção, só pode se dar com a constituição de saberes
construídos com o outro, e não sobre ele.

Segundo Miriam Pan “O discurso da inclusão, principalmente na educação, tem ganhado força e destaque desde os
documentos internacionais da década de 1990” - (Declarações de Jomtien, 1990, e de Salamanca, 1994) que
reivindicavam a garantia de igualdade de oportunidades e direitos a todos, sem distinção, como afirma a Declaração
Universal dos Direitos Humanos (1948).

Falso ou Verdadeiro?

PRÓXIMOS ENCONTROS!
ENCONTRO XI

ESTEBAN, Maria Teresa (Org.). Escola, currículo e avaliação. São Paulo: Cortez, 2005.

MORAES, Maria Cândida. Transdisciplinaridade, Criatividade e Educação: Fundamentos ontológicos e epistemológicos.


Campinas. Papirus
SHMIDT, C. (ORG) Autismo, Educação e Transdisciplinaridade. Campinas: Papirus

COMÊNIO, J. A. Didáctica Magna. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1976

ENCONTRO XII
MORETTO, Vasco Pedro. Planejamento: Planejando A Educação para o desenvolvimento de competências.
4.Ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
MOYLES, Janet R. A excelência do brincar. Ed. Artmed
NUNES, Terezinha - “Crianças Fazendo matemática” - Porto Alegra: ED. Artmed – 1997

You might also like