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Artigo de opinião

passo a passo
Arti go de opinião

Aprendizagens Essenciais:
 Elaborar textos de natureza argumentativa de
géneros como: […] artigo de opinião.

Livro aberto, 9.º ano


A r ti g o d e o p i n i ã o

Tal como o nome indica, num artigo de opinião (ou texto de opinião),
expressa-se uma opinião sobre determinado assunto, fundamentando o que
se diz, estruturando bem o texto e usando marcas linguísticas específicas.

Como estruturar o artigo de opinião?

Um artigo de opinião deve ser:


 identificado por um título (sugestivo e adequado ao tema);
 constituído por três partes:
 introdução – em que se contextualiza o tema a abordar; pode-se,
também, apresentar o ponto de vista a defender;
 desenvolvimento – em que se aborda o tema com base em
argumentos e apresentando uma perspetiva pessoal;
 conclusão – em que se pode sintetizar e/ou reforçar os pontos de
vista defendidos.

Livro aberto, 9.º ano


A r ti g o d e o p i n i ã o

Observa este texto do escritor Afonso Cruz:

Gugudadismo
Li há poucos dias um artigo sobre livros para crianças com críticas mais ou
menos recorrentes, como por exemplo o uso de cores escuras […].
Entre as críticas mais comuns apontadas a alguns livros de literatura infanto-
juvenil, há uma que me comove particularmente: as crianças não devem ler nos
livros que lhes são dirigidos palavras que não conhecem.
Eu próprio já cometi a ousadia de ter na capa de um álbum ilustrado a palavra “misantropo”, que
obviamente não pertence à lista de vocábulos aceites. Não é uma “palavra infantil” e não devemos
expor as crianças a tamanho perigo. […] “Misantropo” não é difícil de explicar (pessoa que não gosta
de outras pessoas), mas o mais assustador, muito mais do que cores escuras, é o facto de alguém
acreditar que um leitor, criança ou adulto, deve conhecer tudo o que lê, que não deve encontrar
novidade nenhuma, que não se deve deparar com situações novas, palavras novas, frases novas. […]
Se as crianças nos pedem rebuçados para jantar, pode ser que lhes façamos a vontade, porém, a maior
parte de nós insistirá nos brócolos. As crianças podem querer somente palavras que conhecem […],
mas as palavras-brócolos (sem qualquer desprimor das palavras-rebuçados, que também fazem falta)
garantem um crescimento saudável. Pelo menos para quem ambiciona chegar aos oitenta balbuciando
um pouco mais do que gugu dadá.
Afonso Cruz, “Gugudadismo”, in Notícias Magazine, 25-03-2018 (pág. 8, com supressões)
A r ti g o d e o p i n i ã o

Como FUNDAMENTAR o que se diz?

Um artigo de opinião tem uma


natureza argumentativa,
Os argumentos
isto é, devem ser sustentados por
factos e/ou exemplos
utilizam-se e eventuais contra-argumentos
argumentos (para, a seguir, os refutar,
reforçando-se os próprios
para fundamentar a opinião argumentos).
sobre um determinado tema.

Livro aberto, 9.º ano


A r ti g o d e o p i n i ã o

Como iniciar o texto?


Por vezes, é difícil iniciar um artigo de opinião. Se se tratar de um tema atual,
podemos começar o texto com a alusão a um episódio do quotidiano. Lê este exemplo:

Li há poucos dias um artigo sobre livros para crianças Episódio do


com críticas mais ou menos recorrentes, como por quotidiano
exemplo o uso de cores escuras […].
Entre as críticas mais comuns apontadas a alguns livros
de literatura infantojuvenil, há uma que me comove
particularmente: as crianças não devem ler nos livros que Ponto de vista
lhes são dirigidos palavras que não conhecem. a comentar
Afonso Cruz, in ob. cit.

Dica: Também podes iniciar um texto de opinião com uma definição do dicionário:
Paz. De acordo com o dicionário, a paz representa sentimentos como a tranquilida-
de, o sossego e a harmonia. Politicamente, a paz representa a ausência de guerra.
Bernardo Rodrigues, in www.apontamentes.tumblr.com

Livro aberto, 9.º ano


A r ti g o d e o p i n i ã o

Como concluir o texto?


Tal como a introdução, também a conclusão se pode iniciar com um episódio do
quotidiano, que pode ser o ponto de partida para a síntese e/ou reforço do ponto de
vista defendido ao longo do texto.

Se as crianças nos pedem rebuçados para jantar, pode ser Episódio do


que lhes façamos a vontade, porém, a maior parte de nós quotidiano
insistirá nos brócolos.
As crianças podem querer somente palavras que
conhecem […], mas as palavras-brócolos (sem qualquer
Síntese e reforço
desprimor das palavras-rebuçados, que também fazem
do ponto de
falta) garantem um crescimento saudável. Pelo menos para
vista defendido
quem ambiciona chegar aos oitenta balbuciando um pouco
mais do que gugu dadá.
Afonso Cruz, in ob. cit.

Livro aberto, 9.º ano


A r ti g o d e o p i n i ã o

Que MARCAS LINGUÍSTICAS utilizar?

Para introduzir e encadear as várias partes do artigo de opinião, devem utilizar-se


conectores ou outros marcadores discursivos. Por exemplo:
Atenção!
Para iniciar
o texto Atualmente  Na atualidade… Não utilizes na mesma
frase mais do que uma
Para introduzir Em primeiro lugar  Para além disso  Por expressão que marca
argumentos fim  Por um lado  Por outro lado… explicitamente a
Para opinião (trata-se de
exemplificar Por exemplo  É o caso de… uma repetição
desnecessária).
Isto é  Ou seja  Dito de outro modo
Para explicitar  Na minha opinião,
 Por outras palavras…
considero que
Para concluir Em suma  Em conclusão  Em síntese devemos apoiar mais
o texto  Resumindo  Concluindo…
as pessoas idosas.
Para expressar opinião, podem utilizar-se expressões como:
A meu ver, Na minha opinião, Considero que, Defendo que…

Livro aberto, 9.º ano


A r ti g o d e o p i n i ã o

A expressão de opinião (favorável ou desfavorável) pode ainda ser feita através de


outros recursos que sugerem ou realçam o ponto de vista. Repara na forma como
Afonso Cruz exprime a sua opinião, neste excerto do texto “Gugudadismo”:

Eu próprio já cometi a ousadia de ter na capa de um


álbum ilustrado a palavra “misantropo”, que obviamente
Outros recursos
não pertence à lista de vocábulos aceites. Não é uma que conferem
“palavra infantil” e não devemos expor as crianças a expressividade ao
tamanho perigo. […] texto
“Misantropo” não é difícil de explicar (pessoa que não  Ironia
gosta de outras pessoas), mas o mais assustador, muito
 Advérbio e adjetivos
mais do que cores escuras, é o facto de alguém acreditar
(com sentido irónico)
que um leitor, criança ou adulto, deve conhecer tudo o
que lê, que não deve encontrar novidade nenhuma, que  Parênteses
não se deve deparar com situações novas, palavras novas,  Anáfora, repetição,
frases novas. enumeração
Afonso Cruz, in ob. cit.

Livro aberto, 9.º ano


A r ti g o d e o p i n i ã o

Esquematizando:

Artigo de opinião

Objetivo Estrutura Linguagem


Expressar uma • Título • Conectores (para
opinião • Introdução (apresentação do introduzir e encadear
fundamentada tema) partes do texto,
sobre determinado • Desenvolvimento (com argumentos,
assunto argumentos, factos, exemplos, exemplos…)
contra-argumentos) • Palavras/expressões
• Conclusão (síntese/reforço da que marcam opinião
opinião pessoal)

Livro aberto, 9.º ano


Atividades

Livro aberto, 9.º ano


Ati v i d a d e s

1. Completa o artigo de opinião “A praia que perdemos”, com as frases ao lado.

A praia que perdemos


❶ Tem cheiro. Tem barulho.
Estávamos na Praia das Maçãs a ver fotografias da Praia das Tem espaço por cima e por
Maçãs. Fotografias e filmes.  baixo e à volta. Mexe-se
Será que já ninguém percebe que o que se perde é o que não debaixo dos nossos pés.
se vê, quando se está a olhar para o telemóvel? 
❷ Por isso é que pode ser
Parece que andamos com a vida parada, parada em imagens,
uma obra de arte.
parada em jogos ou outros simulacros de vida, que criam a
ilusão de sermos livres e de mandarmos no que acontece. ❸ Cada um esticava o
Uma fotografia, má ou boa, nem sequer é um microssegundo telemóvel onde estavam
da realidade vista por um retangulozinho – é outra coisa.  guardadas as recordações e,
Mas é uma obra parada, pessoal, unidimensional, infinitamente quando outra pessoa dizia que
reproduzível, fria, destrutível e apreciável por quem está gostava, pimba, mandava-lhe
deitado de costas num quarto todo escuro, só com a luz do uma cópia. […]
telemóvel para poder vê-la. ❹ Será que já nos
Em contrapartida, a Praia das Maçãs é sempre.  Está cheia esquecemos do que deixamos
de bichos e coisas que estão a acontecer. de ver, quando tiramos uma
Não pode ser apanhada. Nem pelo melhor fotógrafo do fotografia, quando
mundo. espreitamos por um
Miguel Esteves Cardoso, 30-12-2022, in www.publico.pt retângulo?
(com supressões, consult. em 11-01-2023)
Ati v i d a d e s

1.1. Completa o quadro com informação recolhida do texto “A praia que


perdemos”.

Ponto de vista
defendido

❶ …………………………………………………………………………………………..
Dois
argumentos
❷ …………………………………………………………………………………………..

Síntese do ponto
de vista
defendido

Livro aberto, 9.º ano


Ati v i d a d e s

2. José Saramago escreveu um texto sobre o ato de sorrir. Completa-o,


transformando-o num artigo de opinião. Segue as indicações dadas.

❶ ______________________ ❶ No final da atividade, dá um título


sugestivo ao texto.
Sorriso, diz o dicionário, é ❷ __________
___________________________________ ❷ Completa a introdução com duas
__ definições extraídas de dicionários.
___________________________________ ❸ Apresenta tua própria definição de
__ “sorriso”. De seguida, exemplifica-a.
O sorriso é muito mais do que estas pobres
definições. Para mim, ❸ ________________ ❹ Enumera e caracteriza sucintamente
___________________________________ (podes recorrer a exemplos) pelo
__ menos dois tipos de sorriso.
Não há dois sorrisos iguais: ❹ __________
___________________________________ ❺ Completa a conclusão, fazendo
__ referência àquilo que, para ti, está na
___________________________________ origem do sorriso.
__
E há muitos mais. Mas nenhum deles é o Livro aberto, 9.º ano
Ati v i d a d e s

3. Resolve a proposta de escrita de texto de opinião da Prova Final de Português


de 2022.

A História tem ensinado que, muitas vezes, a curiosidade dos seres


humanos faz o conhecimento avançar.
Escreve um texto de opinião bem estruturado, em que defendas o
teu ponto de vista sobre a importância da curiosidade para o avanço
do conhecimento.
O teu texto, com um mínimo de 160 e um máximo de 260 palavras,
deve incluir:
– a indicação do teu ponto de vista;
– a apresentação de, pelo menos, duas razões que justifiquem o teu
ponto de vista;
– uma conclusão adequada.
Prova Final de Português | 1.ª Fase | 3.º Ciclo | 2022

Livro aberto, 9.º ano


Ati v i d a d e s

Segue as etapas:
ETAPA 
 Regista alguns tópicos sobre o tema, preenchendo um esquema. Poderás
basear-te apenas nos teus conhecimentos ou fazer pesquisas em livros,
revistas, Internet…

A curiosidade dos seres humanos


faz o conhecimento avançar?

Sim ou não? Porquê?


Explicitação do Razões que comprovam Exemplos da História
ponto de vista o ponto de vista

___________________ ① __________________ ① __________________


___________________ ② __________________ ② __________________

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Ati v i d a d e s

ETAPA 
 Planifica, agora, o teu texto, por partes. Tenta:
 encontrar um título sugestivo;
 introduzir explicitamente o teu ponto de vista;
 argumentar, recorrendo, pelo menos, a duas razões que justifiquem
esse ponto de vista;
 fazer uma conclusão adequada à argumentação apresentada.
(Continua.)

Livro aberto, 9.º ano


Ati v i d a d e s

Podes planificar o teu texto preenchendo esta grelha:

PLANIFICAÇÃO DO TEXTO DE OPINIÃO

Título
____________________________________________
(sugestivo)

Introdução Contextualização: ______________________________


1.º parágrafo Ponto de vista: ________________________________

1.ª razão: ____________________________________


Desenvolvimento
Podes apresentar mais do Exemplo(s): ___________________________________
que duas razões (uma 2.ª razão: ____________________________________
razão em cada parágrafo)
Exemplo(s): ___________________________________

Conclusão
Reforço do ponto de vista: _______________________
Último parágrafo

Livro aberto, 9.º ano


Ati v i d a d e s

ETAPA 
 Escreve o texto de opinião, utilizando entre 160 e 260 palavras. Não te
esqueças de:
 marcar os parágrafos;
 utilizar conectores para introduzir razões e exemplos;
 usar palavras e/ou expressões que marquem a tua opinião;
 conjugar os verbos no presente (podes recorrer ao pretérito perfeito
para apresentar exemplos da História).

Livro aberto, 9.º ano


Ati v i d a d e s

ETAPA 
 Depois de redigires um artigo de opinião, verifica se cumpriste estes aspetos:

Artigo de opinião Sim Não


Tem um título sugestivo e adequado ao tema?

Na contextualizei o assunto?
introdução, introduzi explicitamente o meu ponto de vista?
fundamentei a minha opinião com, pelo menos, duas razões?
utilizei conectores adequados para introduzir argumentos e
No exemplos?
desenvolvimento,
utilizei palavras/expressões que demonstram a minha opinião?

recorri, predominantemente, a verbos conjugados no presente?

sintetizei ou reforcei a minha opinião?


Na
conclusão, recorri a uma expressão que marca o “fecho” do texto (ex.: em
suma, em síntese, em conclusão…)?

Livro aberto, 9.º ano


Ati v i d a d e s

S o l u çõ e s

1. 3, 4, 2, 1.
1.1. Ponto de vista defendido: Se dependemos do telemóvel para observar/usufruir da
realidade, não somos livres e perdemos a noção da realidade.
Argumentos: ❶ Uma fotografia não é a realidade;
❷ A Praia das Maçãs (que simboliza os locais por onde passamos e
onde estamos) é a realidade.
Síntese do ponto de vista defendido: A realidade não pode ser captada por um ecrã de
telemóvel.

Livro aberto, 9.º ano


Ati v i d a d e s

S o l u çõ e s
2. Texto original:
Sorriso, diz-me aqui o dicionário, é o ato de sorrir. E sorrir [...] é rir sem fazer ruído e
executando contração muscular da boca e dos olhos. [...]
O sorriso, meus amigos, é muito mais do que estas pobres definições, e eu pasmo ao
imaginar o autor do dicionário no ato de escrever o seu verbete, assim a frio, como se
nunca tivesse sorrido na vida. […]
Não há dois sorrisos iguais. [...] temos o sorriso de troça, o sorriso superior e o seu
contrário humilde, o de ternura, o de ceticismo, o amargo e o irónico, o sorriso de
esperança, o de condescendência, o deslumbrado, o de embaraço, e (por que não?) o de
quem morre. E há muitos mais. Mas nenhum deles é o Sorriso.
O Sorriso (este, com maiúscula) vem sempre de longe. É a manifestação de uma
sabedoria profunda, não tem nada que ver com as contrações musculares e não cabe
numa definição de dicionário. Principia por um leve mover de rosto, às vezes hesitante
[…]. Se move músculos é porque não tem outra maneira de exprimir-se.
José Saramago, “O sorriso”, in Deste mundo e do outro, Porto Editora, 2018, págs. 217-218 (com supressões)

Livro aberto, 9.º ano


Ati v i d a d e s

S o l u çõ e s
3. Por exemplo:
Etapas 1 e 2
 Título: A curiosidade, trampolim para o conhecimento
 Introdução:
 Contextualização: Episódio do quotidiano: saltar no trampolim leva-nos a saltar
cada vez mais alto
 Ponto de vista: a curiosidade dos seres humanos é o trampolim que faz o
conhecimento avançar, a nível pessoal e coletivo
 Desenvolvimento
 1.ª razão: a curiosidade leva-nos a descobrir o mundo
 Exemplos: leva os bebés a andar, trepar, abrir as portas dos armários (descoberta
do corpo e do meio envolvente); leva as crianças a manipularem os objetos (abrir
o relógio para ver como funciona)
 2.ª razão: a curiosidade conduz o ser humano às descobertas que promovem o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia

Livro aberto, 9.º ano


Ati v i d a d e s

S o l u çõ e s
 Exemplos: grandes invenções (roda, eletricidade, imprensa, caravela, bússola,
telescópio, Internet) – necessárias para que, a nível coletivo, se conheça mais
aprofundadamente a Terra, o fundo do mar, o espaço, o próprio ser humano;
pequenas invenções, que facilitam o dia a dia (caneta, óculos, fecho éclair…)
 Conclusão (reforço do ponto de vista): a curiosidade humana, no plano individual e
coletivo, é o trampolim para o conhecimento: “O mais importante é nunca parar de
questionar.” (Albert Einstein)

Etapa 3

A curiosidade, trampolim para o conhecimento

É frequente ver crianças a saltar em trampolins. Inicialmente, os saltos são tímidos,


hesitantes, mas depois tornam-se cada vez mais intensos, levando-as a atingir alturas
impensáveis. A meu ver, a curiosidade dos seres humanos é como um trampolim: quem a
experiencia faz o conhecimento avançar de forma inimaginável.
(Continua)

Livro aberto, 9.º ano


Ati v i d a d e s

S o l u çõ e s
De facto, a curiosidade é o trampolim que leva os seres humanos a descobrir o mundo
desde que nascem. É ela que impulsiona os bebés a aprenderem a andar, a trepar a
cadeiras e mesas, descobrindo o próprio corpo e o meio envolvente. Mais tarde, é a
curiosidade que leva as crianças a abrirem os relógios para ver como funcionam,
questionando e tornando-se aprendizes de inventores.
Esta curiosidade que acompanha o ser humano desde a Pré-História é a “mola” que
tem permitido descobrir as grandes invenções da humanidade, desde a roda à Internet,
passando pela eletricidade, pela imprensa, pela caravela, pela bússola, pelo telescópio…
Sem a sua insaciável curiosidade, o ser humano não teria conseguido perceber que a Terra
é redonda, que o espaço se encontra em expansão ou como funciona o cérebro humano.
Sem curiosidade, não se teriam descoberto as inúmeras invenções que facilitam o dia a dia
(como a caneta, o fecho-éclair ou o clipe…).
Em síntese, a curiosidade humana, no plano individual e coletivo, é um gigantesco
trampolim que leva a humanidade a questionar a realidade e, assim, a fazer avançar o
conhecimento. Por isso, como terá dito Albert Einstein, “O mais importante é nunca parar
de questionar.” (255 palavras)

Livro aberto, 9.º ano

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