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Sociologia: uma ciência moderna e reflexiva

sobre os fatos sociais


O que é Sociologia?
• A sociologia se originou da Filosofia e Augusto Comte a
sistematizou como ciência e usou o termo, bem como
escreveu a primeira obra importante Cours de Philosophie
Positive.
• Reflexões sobre a vida em sociedade.
• A elaboração científica de um pensamento social é muito
recente e, portanto, podemos afirmar que a Sociologia é uma
ciência moderna.
• O termo Sociologia começou a ser utilizado aproximadamente
por volta de 1830. É preciso compreender que a Sociologia
não nasceu da vontade ou da genialidade intelectual de um
ou de alguns poucos pensadores, mas da necessidade de se
buscar explicações e respostas para um período de grandes
transformações sociais, culturais e históricas desencadeadas,
principalmente, pela Revolução Industrial (séculos XVIII e XIX).
• Ocorria, então, uma rápida urbanização, que expunha uma
nova forma de miséria e de conflitos, onde doenças
proliferavam facilmente, ocorria um aumento do alcoolismo,
do suicídio, da prostituição, mas, em contrapartida, assistia-se
também a um desenvolvimento tecnológico nunca visto
antes. Nasciam novos hábitos de consumo e movimentos
artísticos que expressavam todo esse tecido social.
A ciência social
• Enquanto ciência, o novo pensamento social pretendia e
ainda deve ser assim: exercício intelectual de observação e de
experimentação.
• A Sociologia descendia da Filosofia Social elaborada pelos
antigos gregos ou pelos iluministas do século XVIII; por outro
lado, ela exigia uma metodologia distinta e propriamente
científica.
• O objeto da Sociologia é difícil de ser definido.
• Cada pensador tende a construir ou a se apropriar de
categorias científicas distintas.
• A Sociologia tem o compromisso de elaborar abordagens
científicas da sociedade.
• São objetos de observação
e estudo dos processos
sociais, movimentos sociais,
as relações de classe,
conflitos, instituições,
fenômenos múltiplos em
que as ações dos homens
levem em consideração a
existência dos outros.
• O clássico Max Weber definiu Sociologia como “uma ciência
que pretende compreender interpretativamente a ação social
e assim explicá-la causalmente em seu curso e efeitos”.
(Weber, Max. Economia e Sociedade: Fundamentos de uma
Sociologia Compreensiva. Editora Universidade de Brasília,
1991.)
• Para que seja detectado um
fenômeno de interesse
sociológico, tal fenômeno
deve apresentar alguma
regularidade.
• Na verdade, é um problema
sociológico toda questão
social passível de ser
teorizada e estudada.
• A Sociologia é uma entre outras ciências sociais.
• O sociólogo não necessita e não consegue estudar tudo de
uma sociedade, mas não pode desconsiderar o todo, pois
cada elemento ou aspecto, aparentemente isolado do tecido
social, está imantado pela totalidade do sistema social.
• Um dos clássicos da Sociologia, Émile Durkheim, defendeu o
primado da sociedade sobre o indivíduo. Em outros termos,
não há homem sem sociedade, pois o homem é
essencialmente um ser social. Em 1895, ele publicou As
Regras do Método Sociológico e, nessa importante obra,
definiu o objeto de estudo da Sociologia: o fato social.
• Esse poder de coerção levará a sociedade a fazer uso de
sanções que podem ser legais ou espontâneas.
• Durkheim trazia forte influência dos positivistas e acreditava
na objetividade do fato social.
• Os fatos sociais são coisas.
Sociedade
• Por André Tiago Cândido:
“Isolado de seus semelhantes, o ser humano é incapaz de
desenvolver suas potencialidades intelectuais e torna-se
selvagem como um animal da floresta. Esse fenômeno foi
observado na prática em crianças que sobreviveram por anos
em meios naturais, afastados do convívio social”.
• Durkheim acreditava na objetividade do fato social. O
pesquisador devia tomar distância e neutralidade de seu
objeto de estudo (fato social) e conservar a objetividade de
sua análise sociológica. O fato social seria um fenômeno
passível de observação. Como o próprio Durkheim dizia, os
fatos sociais são coisas.
Desigualdades, pobreza e exclusão
• De um lado, um desenvolvimento vertiginoso da tecnologia e,
de outro, a desvalorização dos salários, com o aumento de
excluídos e a deterioração da qualidade de vida em muitas
regiões. Soma-se a isso uma crise cultural de valores em um
espaço dominado pelo materialismo e pelo paradigma do
mercado. Consumir tornou-se uma virtude.
• A passagem da Sociedade Industrial para a Sociedade da
Informação muda o foco das teorias sobre estrutura e
estratificação social e todo o processo de desigualdade e de
mobilidade social em que o conhecimento se torna peça
chave para o entendimento das diferenças sociais.
• As sociedades avançadas estão se tornando cada vez mais
“sociedades da informação” e as perspectivas
multidimensionais da desigualdade social não captam
apropriadamente as novas realidades sociais e econômicas.
Pobreza e exclusão
• A sociedade humana se organiza através de estruturas
hierárquicas onde prevalecem o status e o poder.
• São excluídos: pobres, miseráveis, desempregados, minorias
perseguidas, pessoas que são alvo de preconceitos, o que
pode dificultar o acesso ao bem-estar.
Desigualdade e pobreza
• Por Cristina Costa, em Sociologia, introdução à ciência da
sociedade.
“Engendrada a ideia de humanidade como conceito capaz de
conter em seus limites todas as pessoas existentes no
planeta, as desigualdades sociais se tornavam cada vez mais
perceptíveis. Defendido o princípio de que todos os homens
têm os mesmos direitos e são iguais perante as leis, fica cada
vez mais difícil justificar as diferenças sociais”.
Indústria cultural
• É o conjunto de instituições e empresas cuja principal
atividade econômica é a produção de cultura atendendo ao
mercado. Na indústria cultural encontramos a produção para
TV, rádio, jornais, revistas, entretenimento em geral, sendo
toda ela elaborada com o objetivo de aumentar o consumo,
modificar hábitos, informar, pretendendo, ainda, em alguns
casos, ter a capacidade de atingir a sociedade como um todo.
Marxismo
• Marx viveu na Europa próspera e conturbada. Percebeu e
estudou as contradições do desenvolvimento do capitalismo e
sua obra apontava para uma possibilidade de superação dos
conflitos e contradições desse modo de produção que
acumulava e concentrava a riqueza nas mãos de poucos.
Marx teve e ainda tem uma grande quantidade de seguidores
na intelectualidade e entre políticos em todo o mundo.
• A cultura da globalização sobrevaloriza as relações de
mercado e o consumismo. Sociólogos advertem que valores
humanos e sentimentos como a fé têm sido mercantilizados
sob o risco de se estar vivendo uma crise cultural e de valores
humanos.
• Segundo Marx, a consciência é, no mínimo, consciência de
classe e, por isso, fragmentada. Em outros termos, a
consciência de um indivíduo da classe dominante será
diferente da consciência daquele pertencente à classe
dominada.
• As classes sociais são opostas e interdependentes. Só existem
proprietários que acumulam riqueza porque há uma massa de
despossuídos. A isso chamamos de pensamento dialético
marxista.
Teoria da alienação
• Para Marx, a classe dominada vivencia uma complexa
experiência de alienação. A indústria, a condição de
assalariado e a propriedade privada condenam o operário a
uma situação de alienação, pois ele está separado do fruto do
seu trabalho, que é o bem por ele produzido e que pertence
ao patrão. A consciência também se encontra alienada, pois
os operários não necessariamente se apercebem dessa
condição de exploração.
As três formas de alienação social
• Por Marilena Chauí, O Convite à Filosofia
1. A alienação social, na qual os humanos se reconhecem
como produtores das instituições sociopolíticas e oscilam
entre duas atitudes: ou aceitam passivamente tudo o que
existe por serem tidos como naturais, divinos ou racionais, ou
se rebelam individualmente, julgando que, por sua própria
vontade e inteligência, podem mais do que a realidade que os
condiciona.
2. A alienação econômica, na qual os produtores não se
reconhecem como produtores nem se reconhecem nos
objetos produzidos por seu trabalho. Em nossas sociedades
modernas a alienação econômica é dupla.
3. A alienação intelectual, resultante da separação social entre
trabalho material (que produz mercadorias) e trabalho
intelectual (que produz ideias). A divisão social entre as duas
modalidades de trabalho leva a crer que o trabalho material
é uma tarefa que não exige conhecimentos, mas apenas
habilidades manuais, enquanto o trabalho intelectual é o
responsável exclusivo pelos conhecimentos.
Alienação
• Significa perda da razão,
loucura, submissão cega a Alienation, Ricky Romain
valores e instituições com
inconsciência da realidade.
Produto da ação humana
que torna o homem
estranho a si próprio.
• Dialética: argumentação
habilidosa (Platão),
pensamento ou método
filosófico e científico que
leva em consideração as
contradições da realidade.
• Para Marx, a consciência dos homens é a consciência de
classe, ou seja, a consciência de um indivíduo da classe
dominante será diferente da consciência daquele da classe
dominada. Convém lembrar que, para Marx, a consciência é
passível de alienação.
Conceito da cultura

• Entendemos aqui por


cultura o universo da
construção humana:
conjunto de hábitos,
normas, visão de mundo,
linguagens, ritos, artefatos,
símbolos, produção artística
e manifestação religiosa.
Produtor de símbolos

• O homem, diferentemente
dos outros animais,
relaciona-se com o mundo e
com a natureza por meio de
símbolos e signos.
Status social
• Toda sociedade é formada por um sistema de status ou
posições. Status é a posição do indivíduo na hierarquia social
de acordo com a sua participação na distribuição desigual de
riqueza, de prestígio e de poder. Onde quer que exista
desigualdade de status, tende a haver alguma forma de
manifestação de poder.
Papel social

• Cada status ocupado pelo


indivíduo corresponde a um
papel social.
• O papel é, portanto, a
expressão comportamental
do status, a sua
concretização em ações.
Estratificação social
• Estratificação social é o processo ou o estado de posição
hierárquica dos indivíduos em setores relativamente
homogêneos da população quanto aos interesses, ao estilo de
vida e às oportunidades segundo a sua participação na
desigual distribuição de recompensas socialmente valorizadas
(riqueza, poder e prestígio).
• A sociedade de classes é um tipo de estratificação. Na Índia,
em que existe o sistema de castas (divisão baseada nas
profissões), e na Europa medieval, encontramos sociedades
estamentais. São modelos em que não existe a mobilidade
social.
Mobilidade social
• Mobilidade social é a locomoção dos indivíduos no sistema de
posições da sua sociedade. A mobilidade pode ser horizontal
ou vertical. Horizontal, quando o indivíduo muda o status,
mas permanece na mesma camada social; vertical, quando a
mudança de status implica mudança de camada, podendo ser
ascendente ou descendente.
Desigualdade e estratificação
• A desigualdade é um conceito mais amplo. Em muitas
sociedades, por exemplo, existem desigualdades de prestígio
de acordo com a idade ou com o gênero. A estratificação,
porém, refere-se a um tipo de desigualdade especificamente
de condição econômica. Uma sociedade está estratificada
quando apresenta grupos de pessoas que ocupam mais ou
menos a mesma condição de poder aquisitivo e privilégios
econômicos, estabelecendo diferentes classes.
Três categorias fundamentais
• Minoria, em Sociologia, é todo grupo social, racial, cultural ou
de nacionalidade, autoconsciente, a procura de melhor
status, compartilhando do mesmo habitat, economia, ordem
política e social com outro grupo (racial, cultural ou de
nacionalidade), que é dominante (ecologicamente,
economicamente, politicamente ou socialmente) e que não
aceita os membros do primeiro em igualdade de condições.
• Preconceito é a atitude social que surge em condições de
conflito com a finalidade de auxiliar a manutenção do status
ameaçado.
• Estigma é um termo recorrente em Medicina e Biologia, pois
trata-se de marcas e sinais físicos aparentes que restaram de
uma doença ou deficiência. Em Sociologia, o termo adquire
uma dimensão mais complexa. Uma pessoa carrega um
estigma quando, por algum motivo, é portadora, em sua
história pessoal, de algo que pode torná-la alvo de
preconceito.
Globalização e sociedade
• Globalização é a interligação do mundo ou o processo de
aprofundamento da integração mundial, particularmente
econômica, com repercussões no plano social, cultural e
político.
• No final do século XX surgiram novas tecnologias que
aceleraram o processo de produção, de informação e
comercial. Um exemplo desse fenômeno histórico é a
internet.
O lado perverso da globalização na
sociedade da informação

• Por Maria Elza Miranda Ataíde:


A globalização está permitindo as mesmas oportunidades para
todos ou está privilegiando pequenos grupos? Em um rápido
balanço de final de século, que conclusões podemos elencar?
Consequências da globalização
• Ocorre uma redução do espaço geográfico e uma aceleração
do tempo por meio do desenvolvimento dos transportes e
meios de comunicação. Alguns autores, como o sociólogo
Renato Ortiz, afirmam estar acontecendo um processo de
desterritorialização dos elementos culturais, isto é, a perda da
definição de um espaço geográfico específico de um
determinado elemento cultural. Assim, por exemplo, a
imagem de um cowboy já não se refere somente ao Texas
americano, mas a uma cultura rural globalizada.
Responsabilidade social

• Responsabilidade social é a
forma de gestão ética que
tem a organização com suas
partes interessadas com o
objetivo de minimizar
impactos negativos no meio
ambiente e na comunidade
local.
Políticas de inclusão social

• Políticas de inclusão social


consistem em ações
positivas de combate à
exclusão social e econômica
de pessoas muito pobres,
de baixo grau de instrução,
portadoras de deficiências
físicas ou ainda
pertencentes a alguma
minoria social.
• A inclusão social consiste, portanto, na construção de uma
sociedade nova, alterando a mentalidade de todas as
pessoas. O Brasil é considerado um dos países com mais
avançada legislação nesse esforço.
Multiculturalismo
• O multiculturalismo implica em trabalho de assimilação das
minorias, em que seus agentes representantes sejam
publicamente reconhecidos, combatendo formas de
discriminação.
• Hibridismo, diversidade étnica e racial, novas identidades
políticas e culturais: estes são termos diretamente
relacionados ao rótulo multiculturalismo.
Pós-modernidade
• A sociedade urbana pós-moderna seria constituída por tribos
que agrupam pessoas de comportamentos e estéticas afins
em que se formam redes de relações efêmeras e instáveis. A
sociedade pós-moderna se assemelha mais a uma complexa
colcha de retalhos do que a um tecido único. Assim, as
relações se estabelecem mais por uma pulsão de
comunitarismo do que por um ideal da sociedade.
A globalização e a identidade cultural
• A globalização do capital e a circulação intensificada de
informações, com a ajuda de novas tecnologias, longe de
uniformizar o planeta, trazem consigo a afirmação de
identidades locais e regionais, assim como a formação de
sujeitos políticos que reivindicam, com base nas garantias
igualitárias, o direito à diferença. Mulheres, negros (ou afro-
americanos), homossexuais e migrantes em geral se fazem
presentes como atores políticos na marcação de diferenças
culturais, étnicas e de gênero.
A sociedade e a violência
• A sociedade brasileira tradicional desenvolveu, associado a
um sistema de trocas, reciprocidade na desigualdade e
patronagem, o uso da violência, mais ou menos legítimo, por
parte de atores sociais. A manipulação de poder, a corrupção
e o uso da força são em parte aceitos, tolerados e mesmo
valorizados, tendo papel fundamental na manutenção do
sistema social.
• Violência e criminalidade são fenômenos distintos. Existem
crimes que não são violentos e atos violentos que não são
necessariamente criminosos. Como exemplo de violência
socialmente aceita citamos o direito à coerção por parte do
Estado, que necessita manter a ordem social ou as lutas
esportivas.
O sagrado e o profano

• Sociologia da religião é uma


especificidade da ciência
social que estuda as
relações empíricas entre
religião e grupos sociais. Há
uma dimensão, entre
outras, social e histórica de
toda religião, e a sociologia
compromete-se a analisar
os significados dessa
dimensão.
Cultura e religião
• A cultura seria uma totalidade sistêmica, formada por
elementos agrupados que desempenham funções para a
manutenção e reprodução das relações sociais e do bem-
estar do grupo. Promove a coesão social e contribui para a
reprodução de valores.
• A religião visa ao equacionamento do consenso sobre a
origem e a natureza do conteúdo das obrigações sociais,
procurando favorecer os valores necessários à canalização
das atitudes dos membros da sociedade e para conceituar e
definir satisfatoriamente para eles o conteúdo de seus papéis.
Como a autora Marilene Felinto
interpreta o mito da democracia racial
na obra de Gilberto Freyre?
• Segundo a autora, Freyre não mostrou apenas o que há de
harmonia nesse contato físico entre as raças; mostrou
também o que há de desarmônico, contraditório, antagônico
e carnavalesco. Afirma que ele teve a coragem de apontar, na
sociedade patriarcal brasileira, o convencionalismo social da
superioridade da mulher branca, da inferioridade da negra e
da preferência sexual pela mulata. Ela também afirma que
Freyre é vítima da tendência intelectual brasileira de importar
interpretações norte-americanas sobre a questão racial e
assim sua obra é lamentavelmente desclassificada.
O texto complementar de Roger Deff
diverge do texto do clássico de Freyre.
Aponte esta divergência.
• Para Deff, o país esconde um racismo velado, o que o torna
mais difícil de ser combatido. Para ele, a disparidade em
termos de oportunidades não é apenas de cunho social e
econômico, e aponta a dificuldade de acesso por parte
daquele que possui um perfil racial bem definido. Um
argumento interessante do autor é o preconceito que existe
contra algumas tradições africanas de cultura, como o
Candomblé.
Trabalho e alienação
• Segundo Jane M. dos Santos, o trabalho é a forma fundante
do ser social, forma primeira ou protoforma da atividade
humana, da práxis.
• Para a autora, o trabalho é condição essencial e universal da
existência humana, sem o qual não se estabelece qualquer
possibilidade de sobrevivência.
Se o trabalho é condição universal dos
homens e essencial à sobrevivência,
como se explica que tantas pessoas
sobrevivam sem trabalhar?
Operários (1933), Tarsila do
Amaral

• Há alguém que trabalha por


essa pessoa, seja por
solidariedade, como os pais
que trabalham pelos filhos,
seja por exploração do
trabalho alheio.
Que princípio positivo pode ser
encontrado no trabalho humano?

• A positividade do trabalho o revela como uma atividade que


funda o homem como ser social, que é calçada no princípio da
criatividade. Através do trabalho, construímos historicamente
nossa existência e nossas relações sociais. Pode-se dizer que o
trabalho original torna o homem livre, pois ele o planeja e o
executa por sua vontade.
Fordismo e Taylorismo
• O fordismo foi criado em 1913, por Henry Ford. O princípio é
a produção em série e a exploração do trabalho humano
autômato.
• O taylorismo é essencialmente uma técnica social de
dominação, elaborada por Friedrich Taylor, tendo como
principal característica a individualização dos salários, seja
através do salário por peça produzida, seja através de
prêmios adicionais. Taylorismo, em geral, diz respeito à
organização científica do trabalho. Ford aplicou em sua
fábrica os métodos elaborados por Taylor, inaugurando uma
forma mundial de produzir.
Consequências trazidas pelo fordismo
• Parcelamento das tarefas e, consequentemente, o
parcelamento do saber. O operário executaria apenas uma
função específica e não conheceria mais a execução de todas
as operações do processo de produção. Além disso, também
foi racionalizado o tempo, através da introdução do
cronômetro, para regular o tempo de trabalho e os
movimentos dos trabalhadores.
• Produção padronizada, rotinizada e hierarquizada (divisão
social do trabalho).
Com a flexibilização da produção do
pós-fordismo ou do toyotismo, o que
ocorre com o trabalho humano?

• Os direitos dos trabalhadores são desregulamentados,


desqualificados, desorganizados e precarizados. As formas
contratualizadas da força de trabalho são também
precarizadas: o vínculo empregatício formal vem sofrendo
uma ofensiva cada vez maior.
Conclusão

• Augusto Comte lamenta


que a ciência da sociedade,
a Sociologia, ainda não
tenha a confiabilidade
absoluta e a transparência
racional atribuídas às
ciências naturais.

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