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PowerPoint O Cogito
PowerPoint O Cogito
O resultado da dúvida:
O Cogito
Enquanto penso que tudo pode ser falso, dou-me conta que tem de ser verdade que
sou alguma coisa: sou aquela coisa que está nesse preciso momento a duvidar (a
pensar que tudo pode ser falso).
Sou um ser que duvida, isto é, um ser pensante (duvidar é pensar).
Penso, logo existo (cogito, ergo sum) = Sou um ser pensante
Mesmo que haja um génio maligno que me queira enganar sistematicamente, ele
não me conseguirá enganar quanto à minha própria existência. Isto porque, para
me poder enganar, eu tenho de existir: sou aquele que o génio maldoso está nesse
momento a enganar.
Nada, diz Descartes, a não ser que percebe com toda a clareza e distinção que tem de existir enquanto
pensa.
Se a clareza e distinção é aquilo que o leva a ter a certeza na verdade do Cogito, então poderá usar a
clareza e distinção como critério de verdade, isto é, como critério para reconhecer outras crenças
verdadeiras, distinguindo-as das crenças falsas.
Percebe-se algo de forma clara quando isso é imediatamente percebido por uma mente atenta: não é
preciso refletir nem fazer deduções para lá chegar: é uma intuição do pensamento.
Percebe-se algo de forma distinta quando a perceção em causa está totalmente separada de todas as
outras perceções, isto é, quando não se confunde com outras perceções e contém apenas aquilo que é
claro.
As perceções são conteúdos mentais ou pensamentos, pelo que o critério da clareza e distinção é um
critério racional: diz respeito ao que é claro e distinto para a mente ou pensamento e |não
O Espanto 11 para11.ºosanosentidos.
Filosofia
a seguir...
Mas como saber outras coisas além do Cogito?
Basta aplicar o critério da clareza e distinção?
Mas como confiar nesse critério?
Solução: Existe um Deus benévolo que me garante que o critério é de
confiança.