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TÉCNICO DE FRIO E CLIMATIZAÇÃO

Desenho Técnico

Módulo 4

1. PERSPETIVAS
Perspetivas
1. – PERSPETIVAS
1.1. – Classificação das Perspetivas
PROJEÇÕES
• A representação de um objeto pode ser feita através de dois tipos de
desenho diferentes:
 Projeções ortogonais

 Perspetivas

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1. – PERSPETIVAS
1.1. – Classificação das Perspetivas

PROJEÇÕES
 Ambas têm vantagens e inconvenientes:
 Nas projeções ortogonais:

 definem-se os objetos de uma forma mais adequada e mais


rigorosa;

 mas estão longe de se identificarem com a imagem visual que


temos deles

 não são fáceis de compreender para quem não está familiarizado


com as regras do desenho, sobretudo com objectos complexos.

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1. – PERSPETIVAS
1.1. – Classificação das Perspetivas

PROJEÇÕES
 Ambas têm vantagens e inconvenientes:
 As perspetivas dão uma imagem mais próxima da imagem que nós
temos, mas falha no rigor dos pormenores.

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1. – PERSPETIVAS
1.1. – Classificação das Perspetivas

PROJEÇÕES
 Há três variantes de perspetiva, mas apenas são correntes as duas
últimas:
 perspetiva cónica

 perspetiva cavaleira

 perspetiva axonométrica isométrica

Diferenças de representação nas três perspetivas 5


1. – PERSPETIVAS
1.1. – Classificação das Perspetivas

PROJEÇÕES
 A perspetiva axonométrica pode, por sua vez, apresentar-se em três
versões ligeiramente diferentes.

 As figuras que seguem denotam as respetivas diferenças.

Eixos da perspetiva axonométrica 6


1. – PERSPETIVAS
1.1. – Classificação das Perspetivas

PERSPETIVAS
 As figuras que seguem mostram a posição do objecto em relação ao plano
de projecção e a forma como ele se projeta no referido plano.

 As figuras mostram a forma de obter a perspetiva cavaleira e a


perspetiva cónica, respetivamente.

Perspectiva cavaleira Perspectiva cónica 7


1. – PERSPETIVAS
1.1. – Classificação das Perspetivas

PERSPETIVAS

 Em qualquer delas, o objeto é colocado paralelamente ao plano de


projeção mas diferem na orientação das projetantes.

Perspectiva cavaleira Perspectiva cónica 8


1. – PERSPETIVAS
1.1. – Classificação das Perspetivas

PERSPETIVAS
 Em ambas as perspetivas, as projetantes são oblíquas em relação ao plano
de projeção, mas diferem na forma como se dispõem entre si:

 na perspetiva cavaleira, são paralelas

 na cónica, como o nome indica, convergem todas num ponto.

Perspectiva cavaleira Perspectiva cónica 9


1. – PERSPETIVAS
1.1. – Classificação das Perspetivas

PERSPETIVAS

 A perspetiva cónica adapta-se melhor ao nosso sistema de visão, mas


desenhá-la não é fácil e, por isso, não é corrente na prática do desenho
industrial.

 As figuras seguintes mostram a forma de obter as projeções ortogonais e a


perspetiva axonométrica.

Projeções ortogonais (vistas) Perspetiva axonométricas


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1. – PERSPETIVAS
1.1. – Classificação das Perspetivas

PERSPETIVAS

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1. – PERSPETIVAS
1.2. – Perspetiva Isométrica

 A figura seguinte apresenta um objecto desenhado em perspetiva


isométrica (axonométrica), em que o lado AB (eixo dos ZZ) é vertical e os
lados AD e AC (eixos dos XX e dos YY) fazem ângulos de 30º com a
horizontal.

Perspectiva isométrica (fases de transformação)

 Estas três linhas que fazem ângulos de 120º entre si constituem o sistema
de eixos em que a representação isométrica é feita. 12
1. – PERSPETIVAS
1.2. – Perspetiva Isométrica

 A figura evidencia o paralelismo das linhas de contorno do objecto ao


sistema de eixos representado.

 Nesta representação, as arestas contíguas fazem sempre ângulos iguais


entre si (120º) e as dimensões nos três eixos são as medidas reais.

Perspectiva isométrica (fases de transformação) 13


1. – PERSPETIVAS
1.2. – Perspetiva Isométrica

 A sequência que a figura mostra evidencia a vantagem de começar o


desenho por uma figura simples para a ir progressivamente complicando.

 Este tipo de desenho é facilitado quando se utiliza papel com


quadriculado próprio, dito isométrico.

Perspectiva isométrica (fases de transformação) 14


1. – PERSPETIVAS
1.2. – Perspetiva Isométrica

 A figura seguinte apresenta a forma de marcar a direcção dos eixos


representativos do sistema isométrico, bem como todas as linhas de
contorno;

Forma prática para encontrar os eixos isométricos


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1. – PERSPETIVAS
1.2. – Perspetiva Isométrica

 Os eixos isométricos podem ser colocados em qualquer posição, desde


que se respeite o ângulo de 120º que eles devem formar entre si, como é
visível na figura seguinte.

Variantes da orientação dos eixos isométricos 16


1. – PERSPETIVAS
1.3. – Perspetiva Cavaleira

 A figura seguinte representa uma perspetiva cavaleira e o respectivo


desenho tem início pela vista de frente das projeções ortogonais, só depois
desenhamos a profundidade da peça.

Fases da preparação da perspetiva cavaleira

 É usual desenhar a profundidade sob um ângulo de 45º e o comprimento


reduzido a 50%. 17
1. – PERSPETIVAS
1.3. – Perspetiva Cavaleira

 As linhas de contorno horizontal e vertical são desenhadas a 100% do


comprimento.

Fases da preparação da perspetiva cavaleira

 Embora os números de 45º e 50º sejam recomendados como os mais


figurativos, podem ser usados ângulos entre 30º e 60º e reduções entre 40º
e 75º. 18
1. – PERSPETIVAS
1.3. – Perspetiva Cavaleira

 Na frente da perspetiva cavaleira, os furos são representados por


circunferências, visto que os seus eixos são perpendiculares.

 As elipses e as curvas que figurem no


plano de profundidade, são desenhadas
segundo os critérios definidos para as
perspetivas isométricas.

 A figura mostra um apoio de veio


(chumaceira) em projeção ortogonal.

Peça simples desenhadas em duas vistas 19


1. – PERSPETIVAS
1.3. – Perspetiva Cavaleira

 A figura mostra a mesma peça em perspetiva cavaleira.

Fases de preparação da perspetiva cavaleira da peça da figura anterior

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1. – PERSPETIVAS
1.3. – Perspetiva Cavaleira

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1. – PERSPETIVAS
1.3. – Perspetiva Cavaleira

 A figura apresenta quatro direcções de fuga (a 45º) para perspetiva


cavaleira:

Variantes da orientação dos eixos em perspetiva cavaleira

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1. – PERSPETIVAS
1.4. – Perspetiva Dimétrica

 A perspetiva dimétrica posiciona o objecto obliquamente em relação ao


plano de projecção, mas não define ângulos de posicionamento;

 A figura seguinte traduz o aspecto que a perspetiva define:

Orientação dos eixos da


perspetiva dimétrica

• É corrente adoptar-se os seguintes valores para os ângulos a e b:


 a = 7º 10’ b = 41º 25’ 23
1. – PERSPETIVAS
1.4. – Perspetiva Dimétrica

• A consequência dos valores dos ângulos a e b reflecte-se no valor dos


lados d1, d2 e d3
 d1 e d2 são desenhados à escala 1 : 1;

 d2 é desenhado à escala 1 : 2;

Orientação dos eixos da perspetiva dimétrica 24


1. – PERSPETIVAS
1.4. – Perspetiva Dimétrica

• Sem alterar os ângulos referidos, o objecto pode tomar várias posições; a


figura representa algumas delas:

Alternativas de orientação dos eixos em perspetiva dimétrica

 Em projecção dimétrica, as elipses desenham-se por intermédio da


construção geométrica utilizada na perspetiva isométrica.
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1. – PERSPETIVAS
1.4. – Perspetiva Dimétrica

• A perspetiva dimétrica executa-se com esquadro próprio; usa-se menos do que


a isométrica, embora a representação esteja mais próxima da imagem que
temos dos objectos.

• A figura seguinte mostra que, partindo de uma figura simples, chegamos, por
aproximações sucessivas, à forma complicada do objecto:

Preparação de uma perspetiva dimétrica por decomposição 26

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