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• 2001 CNN

» Impeachment
» 09 sete 2001

Coincidência: Atentados aos: World Trade Center


Pentágono
Casa Branca
ATAQUE PREVENTIVO
DOUTRINA
UNILATERALISMO
BUSH
ALIANÇA INCONDICIONAL

GUERRA DO IRAQUE PRETEXTO:


SADDAM HUSSEIN ESTARIA PRODUZINDO
ARMAS DE DESTRUIÇÃO EM MASSA

CONTROLAR OS RICOS POÇOS DE


REAL OBJETIVO: PETRÓLEO DO IRAQUE.
EUA: JUSTIFICATIVA

LEVAR A DEMOCRACIA

COMBATER O TERRORISMO

MISSÃO DOS EUA:

LIBERTAR O MUNDO DA TIRANIA


IMPORTAM 60%
EUA DO PETRÓLEO
CONSUMIDO
INTERNAMENTE

IRAQUE 2º MAIOR RESERVA DO MUNDO

RECONSTRUÇÃO DO IRAQUE......

EMPRESAS NORTE-AMERICANAS
A GUERRA É UM GRANDE
NEGÓCIO................................
INSURGÊNCIA
70 ATENTADOS
DIÁRIOS
650 mil
PERDAS CIVIS
65 mil

CURDOS 15%
MOSAICO ÁRABES XIITAS 60%
ÉTNICO
ÁRABES SUNITAS 20%
Insurgentes ou Rebeldes

Parte da população
Grande
problema:
identificar
o inimigo Ataque surpresa
Constituição:
Não há consenso

Curdos: maior autonomia


Xiitas: Islã como principal fonte da legislação
Sunitas: Empobrecidos

Foco de
insurgência
Bin Laden, que nasceu em uma família
saudita muito rica, era "tímido,
reservado, ficava muito nervoso para
falar em público e mostrou poucos
sinais de extremismo".

O Bin Laden adulto, também é tímido


como o adolescente, fala devagar,
parece educado e despretensioso.

Bin Laden tinha 23 anos quando a União


Soviética invadiu o Afeganistão e lutou
para libertar o país.

A experiência o radicalizou ainda mais.


Rapidamente, tornou-se em um
guerrilheiro e herói local.
Sob a influência do
extremista egípcio Ayman
Al-Zawahri, com uma
ideologia violenta, ele
transformou a Al-Qaeda de
um grupo administrativo
para um exército privado
dedicado ao que chamou de
guerra santa.

Bin Laden disse: “Eu rezo a Deus para que nos permita tornar os Estados
Unidos na sombra de si mesmo". A declaração foi feita quatro anos antes
do 11 de Setembro.
A militância islâmica é hoje um fenômeno global.
Egito
Durante a década de 90, dezenas de militantes morreram em choques entre os combatentes
armados do Gamaah Islamiyah's (o Grupo Islâmico) e as forças de segurança egípcias. O
grupo também atacou turistas estrangeiros. O Jihad Islâmico estava por trás do assassinato
do presidente egípcio Anwar al-Sadat. Centenas de supostos membros do Jihad Islâmico
foram presos e o grupo praticamente se desintegrou. Ayman al-Zawahiri, uma das principais
lideranças do Jihad, é próximo a Osama Bin Laden. Ambos os grupos atualmente mantém
uma trégua.
Iraque
Ansar al-Islam (Partidários do Islã) tem base no Curdistão iraquiano, uma área que não era
controlada por Saddam Hussein antes de março de 2003. O grupo estava envolvido em
violentos combates com a União Patriótica do Curdistão. Fontes curdas e americanas
alegam que o Ansar al-Islam tinha ligações com Osama Bin Laden. Autoridades americanas
dizem que o Ansar al-Islam está se rearticulando depois de ter sido atacado pelos Estados
Unidos durante a guerra e que militantes islâmicos ligados a organizações estrangeiras estão
se concentrando no Iraque.
Jordânia
Na Jordânia há vários grupos militantes ativos. Um dos mais antigos é o Hizb al-Tahrir al-
Islami (Partido da Liberdade Islâmica). O grupo não reconhece o Estado jordaniano e
defende a restauração do califado islâmico. Outro grupo, Islah wa al-Tahaddi (Movimento de
Desafio e Reforma) realiza, desde 1994, uma campanha de ataques a locais de
entretenimento e de instalações do governo. Um dos líderes do grupo é Abu Qatada,
supostamente um importante integrante da rede Al-Qaeda
• Líbano
• Com o apoio da Síria e do Irã, o Hezbollah continua sendo uma das
organizações guerrilheiras mais poderosas do Oriente Médio. O grupo
xiita tem base no sul do Líbano, mas desempenha um papel importante
na política regional. Ele é visto pelos EUA e por Israel como uma
organização terrorista. No Líbano é visto como um movimento de
resistência, um partido político importante, e um organismo que presta
serviços sociais.

• Territórios palestinos
• O principal grupo militante, Hamas, realizou centenas de ataques a
alvos israelenses. Mas a organização conquistou apoio entre os
palestinos por seu trabalho assistencial e caritativo. O Jihad Islâmico na
Palestina sempre se apoiou em uma estratégia de luta armada, e
nunca buscou uma militância maciça. A Brigada dos Mártires de Al-
Aqsa, uma dissidência da organização Fatah, de Yasser Arafat,
formou-se depois que começou a intifada de 2000. Os três grupos
realizaram atentados suicidas contra civis israelenses.

• Arábia Saudita
• Vários grupos islâmicos de oposição operam na Arábia Saudita.
Todos eles foram colocados na ilegalidade e duramente reprimidos
pelas autoridades. Ataques recentes de militantes foram atribuídos
a células ligadas à rede Al-Qaeda. Um exemplo, ataques
coordenados em maio de 2003 a instalações de interesse Ocidental
na capital saudita, Riad, que deixaram cerca de 30 mortos. O
Movimento por Mudança Islâmica reivindicou a responsabilidade
por uma explosão no quartel-general da missão militar dos EUA em
Riad, em 1995, e por uma explosão na base militar dos EUA em
Khobar, em junho de 1996. Outros grupos, tais como o Comitê
pela Defesa de Direitos Legítimos, teriam um cunho mais político
do que de violência armada.
• Turquia
A Frente de Invasores Islâmicos do Grande Leste reivindicou a autoria
de um grande número de atentados a bomba a propriedades do governo e
igrejas. Ilim, uma facção do grupo Hezbollah da Turquia, esteve ligado a
um grande número de assassinatos políticos e desaparecimentos. Grupos
curdos alegam que os serviços de segurança da Turquia apoiaram – ou
pelo menos toleraram – as atividades do Hezbollah para tentar minar
grupos curdos.

• Chechênia
A militância islâmica cresceu muito na caótica república russa da
Chechênia, muito devastada pela guerra. Árabes extremistas seguidores do
Wahhabismo, uma vertente ortodoxa do islamismo sunita, teriam
prosperado. Shamil Basayev, um combatente rebelde que o governo russo
alega ter recebido treinamento da rede Al-Qaeda, tornou-se primeiro-
ministro. As autoridades russas culpam os chechenos por uma série de
explosões na Rússia que deixaram centenas de mortos, embora não
existam provas desse envolvimento. Combatentes chechenos tomaram
centenas de reféns em um teatro em Moscou em outubro de 2002.
• Argélia
• Em 1991, o Exército interveio para anular as eleições que a Frente Islâmica de
Salvação (FIS) parecia estar na iminência de vencer. A FIS foi colocada na ilegalidade e
o seu braço armado iniciou um conflito sangrento com as forças do governo, e milhares
de pessoas morreram. A FIS concordou em pôr fim a sua luta armada em 2000. O Grupo
Islâmico Armado (GIA) é responsável pela contínua campanha de assassinatos. O
Grupo Salafista pelo Chamamento e Combate, que se separou do GIA, também
continua empenhado em uma campanha de violência.
• Marrocos
• O Salafiyah al-Jihadiyah (Jihad e Reforma Islâmica), acredita-se, foi formado no começo
da década de 90 e hoje se encontra na clandestinidade no Marrocos. O grupo foi acusado
de envolvimento em atentados a bomba em Casablanca, em maio de 2003. Catorze
membros do Sirat al-Mustaqim (Caminho Correto) foram julgados e presos em
dezembro de 2002 por apedrejarem um homem acusado de depravação. Outro grupo, o
Saiqah (Trovão) – uma dissidência do grupo Sirat al-Mustaqim – reivindicou a autoria dos
atentados a bomba de Casablanca.
• África do Sul
• Os 1,2 milhões de muçulmanos do país são representados por toda uma gama de grupos
políticos islâmicos que não adotam a violência. Mas o grupo Muçulmanos Contra a
Opressão Global reivindicou a autoria de um atentado em agosto de 1999, quando uma
bomba de estilhaço explodiu em um restaurante da Cidade do Cabo matando duas
pessoas, mas logo depois voltou atrás e negou envolvimento. Povo Contra Drogas e
Violência é um movimento islâmico com base em Port Elizabeth. A liderança do grupo foi
detida pela polícia em 2002. Várias armas foram confiscadas.
• Afeganistão
Alguns dos partidos políticos do Afeganistão estão ligados a facções
mujahideen da guerra contra o Exército soviético, e do período de guerra civil e
caos que se seguiu a ela. Algumas facções apoiam ou foram integradas à
administração de Hamed Karzai. O Hezb-e Islami conclamou a uma guerra
santa contra a presença de forças estrangeiras em solo afegão. Até a ofensiva
liderada pelos EUA para remover o Talebã em 2002, o Afeganistão era o país-
base da rede Al-Qaeda. Uma recente onda de violência no país foi atribuída ao
Talebã.

• Caxemira
A Índia acusa o Paquistão de apoiar grupos militantes islâmicos que operam
na parte da Caxemira administrada pela Índia. Os grupos, que são
amplamente políticos, incluem Badr Mojahedin, Dukhtaran-i-Millat (um grupo
militante de mulheres com base em Srinagar), Lashkar-i-Jabbar que faz
campanha para que todas as mulheres usem véus sobre a cabeça. Entre os
grupos que combatem as forças da Índia estão: Harakat-ul-Mojahedin, Hizb-
ul-Mojahedin, Jaish-i-Mohammad, Jamiat-ul-Mojahedin, Lashkar-i-Toiba e
al-Umar Mojahedin.
• Índia
O Deendar Anjuman foi criado na Índia em 1924, como uma ordem religiosa
muçulmana. Na década de 40, vários de seus seguidores mudaram-se para o
Paquistão. A organização foi responsabilizada por vários atentados a bomba em
igrejas em vários pontos da Índia. O Jaish-e-Mohammad é acusado de
envolvimento em vários ataques na Índia, inclusive no ataque ao parlamento indiano
no dia 13 de dezembro de 2001. O Movimento Islâmico dos Estudantes da Índia
foi classificado como uma organização terrorista e declarado ilegal pelo governo
indiano.

• Paquistão
O país tem uma ampla gama de partidos islâmicos que defendem a implantação
rigorosa das leis islâmicas (sharia). O Lashkar-e-Jhangvi, um grupo militante
islâmico sunita, foi colocado na ilegalidade em 2001 por supostas ligações com a
rede Al-Qaeda. O Sipah-e-Sahaba Pakistan, um grupo sunita radical, teria iniciado
um programa para recrutar 50.000 combatentes suicidas em outubro de 2001. Ele já
foi colocado na ilegalidade. O Tehrik-e-Jafria-e-Pakistan, um grupo militante xiita,
também foi proibido de existir. O grupo Tehrik-e-Nifaz-e-Shariat-e-Mohammadi é
liderado pelo Maulana Sufi Mohammad, que lutou pelo Talebã.
• Filipinas
Vários grupos islâmicos estão fazendo campanha para
estabelecer um Estado islâmico na ilha de Mindanao, no
sul do país. O Abu Sayyaf realizou atentados a bomba,
seqüestros e assassinatos. A Frente Islâmica de
Libertação Moro, a maior organização separatista do
país, iniciou conversações de paz com o governo em
2001. A Frente Nacional de Libertação Moro assinou
um acordo de paz com o governo em 1996, depois de
24 anos rebelando-se contra as autoridades. O
Movimento Islâmico pelo Estado de Maranao seria
uma composição dos elementos mais radicais de outros
grupos.
• Al-Qaeda
• A rede internacional de militantes de Osama Bin Laden é
amplamente tida como a autora de ataques a alvos dos EUA em todo
o mundo, inclusive pelas ações suicidas de 11 de setembro de 2001.
Também se acredita que ela estaria por trás de atentados a bomba
na Arábia Saudita e teria inspirado toda uma gama de outros ataques
em todo o mundo. A Al-Qaeda uniu forças com vários outros grupos
em 1998 para formar A Frente Mundial Islâmica para Jihad contra
Judeus e Cruzados.

• Irmandade Muçulmana
• A organização tem 70 sucursais em todo o mundo. É uma das
organizações islamistas maiores e mais antigas. Foi fundada em
1928 no Egito e tende a ser mais conservador. O grupo tem sido
muito influente no mundo com seu modelo de ativismo político
combinado a um trabalho beneficente para a população islâmica. O
grupo foi proibido de realizar abertamente atividades políticas no
Egito, mas é tolerado na Jordânia e mantém cadeiras no parlamento.

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