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Terceira Geração Modernista No Brasil Poesia e Teatro 2 - Literatura Contemporânea
Terceira Geração Modernista No Brasil Poesia e Teatro 2 - Literatura Contemporânea
Referências
Literatura
1. Literatura: Segunda Geração Modernista: Poesia e Prof. Me. Willian de Andrade
Prosa, pág. 09-22 e 34-50
2. Slides;
3. Videoaula.
Terceira geração: poesia
Experimentação linguística;
Reflexão sobre a própria escrita;
Retomada de versos isométricos e estrofes regulares;
Preocupação com a realidade social;
Rigor formal;
Poemas irreverentes: poema-piada;
Intertextualidade;
Autores: João Cabral de Melo Neto e José Paulo Paes
João Cabral de Melo Neto (1920-1999)
Retorno a influências poéticas tradicionais;
Emprego de estrofes regulares e isometria dos versos;
Perfeição estética: “Engenheiro das palavras”;
Poemas iniciais:
mundo onírico, surrealismo, aspectos simbolistas, atmosfera
noturna, relações ilógicas, ruptura entre realidade interna e
externa;
Maturidade:
compromisso com a construção dos versos; estilo linguagem
seco, conciso, limitado ao fundamental; impessoalidade e
formalismo; vida nordestina; denúncia da realidade social;
poemas de caráter metalinguístico; pedra como símbolo da
aspereza, despersonalização e dificuldade de criação artística;
uso da musicalidade: aliterações, assonâncias, rimas toantes e
versos isométricos.
José Paulo Paes (1926-1998)
Renovação estética;
1941 – Grupo amador Os comediantes;
1943 – Vestido de noiva, de Nelson Rodrigues;
1948 – Teatro Brasileiro de Comédia (TBC);
Principais autores: Dias Gomes (O pagador de promessas), Ariano
Suassuna (Auto da Compadecida), Jorge Andrade (A moratória),
Gianfrancesco Guarnieri (Eles não usam black-tie), Maria Clara
Machado (Pluft, o fantasminha), Augusto Boal (Murro em ponta de
faca) e Plínio Marcos (Dois perdidos numa noite suja).
Nelson Rodrigues (1912-1980)
Regionalista
Intimista
Urbano-social
Memorialista
Experimentais e metalinguísticos
Poesia como destaque
•Concretismo: poesia que não tem forma ou versos definidos, lido em
qualquer direção.
•Poema processo: marcados por Décio Pignatari e o Luiz Ângelo Pinto
— criaram o poema semiótico ou código que geralmente é visual e tem
semelhança com o dadaísmo.
•Poesia social: saem do padrão da concreta e da lírica, impondo temas
de interesse social, como a Guerra Fria e o Neocapitalismo. Após o
golpe militar, ela é considerada um estilo de resistência.
•Poesia marginal: vai na contramão da cultura do Brasil na época da
ditadura militar, tendo o objetivo de expressar toda a violência diária
sofrida pelos opositores ao sistema. Vai contra o conservadorismo da
sociedade e se alimenta da ironia, sarcasmo, gírias e humor.
Tropicalismo