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Strongyloide stercoralis

Epidemiologia

Reino: Animalia;
Filo: Nematoda;
• Classe: Secernentea;
• Ordem: Rhabditorida;
• Família: Strongyloidida;
• Gênero: Strongyloides;
• Espécie: Strongyloides stercoralis.
Epidemiologia
• É um helminto nematoide de grande importância clínica para o
homem.
• É responsável pela Estrongiloidíase, uma doença de distribuição
relativamente ampla por todo o mundo, principalmente nas regiões
tropicais e subtropicais.
• Alguns fatores podem influenciar no aparecimento, manutenção e até
mesmo na propagação dessa verminose.
Morfologia
• Fêmea partenogenéticas possui corpo cilíndrico e aspectos foliformes
longos.
• Sua extremidade anterior é arredondada e a posterior sofre um
afilamento;
• Mede 2,5 mm;
• Ovipostura, em média, 30 a 40 ovos.
• Fêmea de vida livre e macho, também apresentam corpo cilíndrico e
aspectos foliformes, só difere na extremidade posterior que é
recurvada ventralmente.
Morfologia

Fêmea livre e macho


Fêmea partenogenéticas
Morfologia
• Os ovos, todavia, são elípticos e contém uma parede fina e
transparente, praticamente idênticos aos ovos dos ancilostomídeos.
• As larvas rabditióides, são chamadas assim por conta de seu esôfago
rabditióidese e terminam em uma cauda pontiaguda.
• As larvas filarióides possui a sua porção anterior ligeiramente afilada e
a posterior sofrendo um afilamento gradual.
• A extremidade anterior termina em duas pontas e é popularmente
chamada de cauda entalhada, fato que a diferencia das larvas
filarióides dos ancilostomídeos - que possui cauda pontiaguda.
Morfologia

Imagem A: Ovos Imagem B: larva rabditióides Imagem c: Larva filarióide


Habitat
• As fêmeas partenogenéticas, quando em seu hábitat natural,
encontram-se localizadas na parede intestinal do seu hospedeiro,
mais especificamente mergulhadas nas criptas da mucosa intestinal,
estrutura denominada de glândulas de Lieber-kühn.
• Também podem ser encontradas na porção superior do jejuno, local
onde as fêmeas realizam a ovipostura. Em infestações graves, são
encontradas desde a porção pilórica do estômago até o intestino
grosso desses pacientes.
Ciclo de vida
Transmissão
• A principal via de transmissão dessa verminose é pela penetração
ativa das larvas na pele dos hospedeiros.

• Porém, existem diversos mecanismos que contribuem com a


propagação da doença, como a hétero ou primo-infecção, auto-
infecção externa ou exógena e a auto-infecção interna ou endógena.
Sintomas
• Quando o paciente possui pequenas quantidades de parasita no
intestino, são assintomáticos, mas podem apresentar lesões
patogênicas;

• Nas formas graves podem apresentar ocorrência de vômitos e/ou


diarreias, alcoolismo crônico, infecções bacterianas associadas,
intervenções cirúrgicas no trato gastrointestinal e/ou outras cirurgias
que necessite da utilização de anestesia geral, entre outros.
Diagnóstico
• É feito através da tríade clássica encontrada nos pacientes como
presença de diarreia, dor abdominal e urticária;

• métodos parasitológicos (ou diretos) que se baseiam na pesquisa das


formas evolutivas do parasita.
• os métodos sorológicos (ou indiretos) são considerados teste de
screening e, portanto, menos utilizados para fim diagnóstico.
Tratamento
• Tiabendazol;
• Cambendazol;
• Ivermectina;
• Albendazol.
Profilaxia
• É recomendada a lavagem adequada dos alimentos e verduras, a
utilização de calçados, educação e engenharia sanitária na população,
além da melhora da alimentação dos indivíduos
Obrigado(a)!
• Grupo:
• Carlos Victor;
• Denise Gomes;
• Lorranna;
• Thays Andrade.
Referências
• NEVES, David Pereira; et al. Parasitologia Humana. – 11ed. Atheneu,
2010.

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