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Lição 3 - A Sutileza Da Imoralidade Sexual
Lição 3 - A Sutileza Da Imoralidade Sexual
A SUTILEZA DA
IMORALIDADE
SEXUAL
TEXTO
ÁUREO
“Fugi da prostituição.
RESSUREIÇÃO
Todo pecado que o homem
comete é fora do corpo;
HAVERÁ DUAS
mas o que se prostitui peca RESSUREIÇÕES
(Daniel 12.2); (João 5.28,29)
contra o seu próprio
corpo.”
(1 Co 6.18)
VERDADE
PRÁTICA
As Escrituras
condenam toda forma
de prática sexual fora
da esfera do
casamento constituído
por Deus.
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
1 Coríntios
6.15-20
Romanos
1.26-28
“Imoralidade.”
Palavra-Chave
INTRODUÇÃ
Nesta lição O
abordaremos questões relacionadas à sexualidade.
Destacaremos que a revolução sexual provocou grandes
mudanças na forma como a sexualidade era vista e praticada no
Ocidente. Práticas antes vistas como pecaminosas e, até mesmo
criminosas, passaram a ser tratadas com naturalidade e
normalidade. Por exemplo, o sexo antes do casamento e entre
pessoas solteiras, que era visto como fornicação, passou a ser
uma prática cada vez mais aceita e tolerada. Da mesma forma, o
adultério, que já foi tratado como crime, também passou a ser
visto com naturalidade, bem como a normalização da
homossexualidade.
I
A REVOLUÇÃO
SEXUAL
1. UM NOVO PARADIGMA PARA A
SEXUALIDADE
O paradigma judaico-cristão moldou a cultura ocidental durante
séculos. Dentro desse modelo cultural, os valores morais
prevalecentes eram aqueles extraídos da Bíblia ou inferidos a
partir dela. Nesse aspecto, a sexualidade humana era vista como
algo sagrado e que, portanto, deveria ser exercida dentro dos
parâmetros estabelecidos por esse modelo. Dessa forma, as
relações sexuais deveriam ser heterossexuais e monogâmicas,
não sendo consideradas normais ou aceitas nenhuma outra forma
de expressão sexual (Gn 1.27). Havia, portanto, uma visão
conservadora sobre a forma como a sexualidade deveria se
expressar.
2. A QUEBRA DE UM “TABÚ”
A partir dos anos de 1960, o Ocidente passa por grandes
mudanças sociais. Os movimentos de contestação,
principalmente da moral cristã, ganham cada vez mais
visibilidade. Com a chegada da TV, a contracultura chega
com muito mais força e de uma forma muito mais presente
nos lares. Os historiadores observam, por exemplo, que a
contracepção e a nudez em público, e outras formas
alternativas de sexualidade, bem como a legalização do
aborto, foram fenômenos que começaram a ganhar força nas
sociedades ocidentais a partir dessa época.
Dessa forma, a sexualidade, conforme defendida pelo
Cristianismo, passou a ser considerada um tabu a ser
quebrado. A partir dos anos 1980 cresce a indústria
pornográfica, e a relação sexual antes do casamento torna-
se uma prática cada vez mais aceita. Sentindo a pressão
social e cultural, muitos dentre os evangélicos passam a
fazer concessões a essa nova moralidade. A relação sexual
entre pessoas solteiras, o relacionamento extraconjugal e a
homossexualidade passam a ser vistos com mais
naturalidade.
SINÓPSE I
A Revolução Sexual
trouxe um novo
paradigma para a
sexualidade moderna.
II
AS PRINCIPAIS
DISTORÇÕES
DA
SEXUALIDADE
SADIA
1. A PRÁTICA DA FORNICAÇÃO
No contexto evangélico, o termo fornicação passou a ser
entendido como a prática não aceita e reprovável do sexo
antes do casamento realizada por pessoas solteiras.
Contudo, o termo grego usado no Novo
Testamento porneia, que dá origem às palavras já
cunhadas na língua portuguesa como pornô, pornografia
etc., possui um sentido muito mais amplo.
Significa qualquer tipo de ato sexual considerado
pecaminoso, incluindo adultério, prostituição, impureza e
fornicação. Na verdade, porneia classifica as palavras
prostituição e fornicação como sinônimas. Em 1 Coríntios
6.18, Paulo usa o termo com os sentidos de “fornicação” e
“prostituição”, considerando como prática pecaminosa e
extremamente maléfica para a vida cristã.
Ouve-se por aí que entre vocês existe imoralidade
(πορνεία), e imoralidade (πορνεία) tal como não existe
nem mesmo entre os gentios, (...).
1 Coríntios 5:1 NAA