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CARRINHO

DE
EMERGÊNCIA
PROF.ª CINTIA GISELLE AVIZ SANTIAGO

INSTITUTO BRUNO SANTOS


Conceito

• É uma estrutura móvel


• Constituído por suporte para soro, suporte para cilindro de O² e tábua de
reanimação, além de gavetas contendo materiais, medicamentos e equipamentos
necessários para o atendimento de pacientes graves em situações de emergências.
• Exemplo: parada cardiorrespiratória; hipoglicemia; crise anafilática; crise
asmática grave; convulsões; choque e / ou instabilidade hemodinâmica;
comprometimento das vias aéreas / ventilação e perda súbita da consciência
Finalidades
• Padronizar os medicamentos, materiais e equipamentos constituintes do carro
de emergência atender com rapidez as situações de urgência e emergência.

• Atender com rapidez as situações de urgência e emergência.

• Oferecer assistência segura, eficiente e de qualidade.


Rotina de Conferência e Testagem do Carro de
Emergência.
Unidades do carro de emergência Atividade Periodicidade

Carro de emergência Conferência dos lacres Início de cada plantão (matutino, vespertino e
Controle periódico dos medicamentos noturno) - Enfermeiro
(conferência de quantidade e validade)
Controle periódico dos medicamentos
(conferência de quantidade e validade)

Desfibrilador Teste funcional do desfibrilador 1 vez por dia (turno definido pelo
Responsável Técnico de Enfermagem)

Revisão técnica 1 vez por ano (1x/ano), em data pré


estabelecida pela assistência técnica

Laringoscópio Teste funcional do laringoscópio Início de cada plantão (matutino, vespertino e


noturno)

Cilindro de oxigênio Controle (quantidade e calibragem) Controle (quantidade e calibragem)


Lacres do carro de emergência
• Proibido deixar o carro sem lacre
• Proibido abrir para procedimento eletivo
• Utilizar os lacres com as cores de acordo com a instituição
• Registrar numeração em documento
A composição do carro de emergência: quanto à
estrutura e componentes:
• Base superior: desfibrilador; laringoscópio; impressos de controles.
• Lateral: Tábua de compressão, suporte de soro e cilindro de oxigênio.
• 4 Gavetas:
1ª Medicações e diluidores

2ª Materiais para acesso intravascular

3ª Materiais para vias aéreas

4ª Soluções
Base superior e lateral – Cilindro oxigênio, desfibrilador,
tábua, laringoscópio, bolsa válvula máscara.
1ª Gaveta – Medicações e diluidores
Medicações
• Epinefrina 1mg
• Amiodarona 150mg ou 300mg
• Diazepam 10 mg
• Diluidor – água bidestilada
• In bolus
• Flush 20 ml SF 0,9%.
Indicações das medicações
• Epinefrina / Adrenalina: vasopressor, aumenta a frequência cardíaca e pressão arterial Ex:
parada cardiorrespiratória
• Noradrenalina: vasoconstrição periférica e aumento da pressão arterial Ex: choque séptico
• Adenosina: antiarrítmico. Ex: taquicardia supraventricular + manobra vagal / valsava
• Amiodarona: antiarrítmico. Ex: pcr ritmos chocáveis (FV + TVSP)
• Furosemida : diurético. Ex: edemas
• Ácido acetilsalicílico (AAS): antiagregante plaquetário. Ex: Infarto agudo do miocárdio
• Diazepam: ansiolítico. Ex: crise de ansiedade, convulsão
Medicações utilizadas na intubação orotraqueal
• Sedativos: etomidato; propofol; cetamina; midazolam.
• Analgésicos: fentanil; lidocaína
• Bloqueadores neuromusculares: rocurônio; succinilcolina
Intubação orotraqueal
• Percurso do tubo: Boca – Laringe - Traqueia
2ª Gaveta – Cateter punção, equipos, seringas
3ª Gaveta – kit intubação, traqueostomia
4ª Gaveta – Soros variados, manitol
• Soro Fisiológico 0,9%
• Ringer Simples
• Ringer Lactato
• Glicosado 5%
• Glicofisiológico 5%
• Manitol
Checklist do carro de emergência
• Monitorar o cumprimento das atividades pelos técnicos de
enfermagem, conforme escala de serviço
• Realizar a testagem funcional do laringoscópio e do desfibrilador
Responsabilidades • Conferir os lacres do carro de emergência (conferência diária dos
Enfermeiro: medicamentos e dos materiais)
• Listar e repor os medicamentos e materiais do carro de emergência
que foram utilizados ou vencidos
• Organizar o carro de emergência após abertura
• Prescrever, para reposição, as medicações utilizadas após a abertura
Responsabilidades do carrinho.
Médico:
Responsabilidades • Realizar a limpeza do carro de emergência e do desfibrilador
(monitor, cabos e acessórios), conforme escala de serviço e/ou após
Técnico de o atendimento emergencial
Enfermagem: • Auxiliar na organização e reposição do carro de emergência, sob
supervisão do enfermeiro.
• Dispensar os medicamentos padronizados para reposição do carro,
mediante prescrição médica ou requisição eletrônica gerada pelo
enfermeiro, com carimbo e assinatura de emergência
Responsabilidades
• Repor mensalmente o carro de emergência na presença do
Farmacêutico / enfermeiro
técnico em • Controlar periodicamente os medicamentos contidos no carro de
farmácia: emergência quanto a sua presença, quantidade, características
físicas e validade
Responsabilidades
Responsável • Supervisionar o cumprimento do protocolo
Técnico / Chefe • Propor educação permanente, se identificado qualquer fator
de Unidade: contribuinte ao erro ou ao evento adverso
Cuidados com o carrinho de emergência:

• Deve estar posicionado em local estratégico e de fácil acesso

• A quantidade de carros variará de acordo com o número e nível de complexidade dos pacientes e da
estrutura física do local

• As gavetas do carro de emergência deverão estar identificadas com tarjas de cores padronizadas, com a
descrição de suas respectivas composições

• O carro de emergência que não estiver em uso deverá permanecer lacrado/fechado. A retirada do lacre
deverá ocorrer mediante situações de atendimento às urgências e emergências clínicas, ou quando conferência
e/ou auditoria;

• As composições dos materiais e dos medicamentos do carro de emergência devem ser adequadas à realidade

institucional e ao perfil da clientela assistida .


Cuidados com o carrinho de emergência:
• A limpeza e desinfecção do carro de emergência e do desfibrilador (carcaça, cabos e pás)
deverão ser realizadas com compressa úmida bem torcida com pouco sabão neutro (limpeza),
seguido de compressa úmida bem torcida (remoção do sabão e resíduos), finalizando com
compressa limpa, embebida em álcool 70% (desinfecção), exceto no visor do monitor.
• A cada 7 dias os laringoscópios são desinfetados com álcool 70%.
• Os laringoscópios testados e desinfetados deverão ser armazenados em uma caixa limpa e seca,
situada sobre a base superior do carro de emergência;
• Os registros de controle e testagem do carro de emergência e de seus componentes acessórios
deverão ser feitos em impressos específicos;
• A listagem dos itens (descrição e quantidade dos medicamentos e materiais) presentes no carro
de emergência, assim como os impressos de controle e testagem, deverão estar em uma pasta,
localizada em sua base superior.
Referências bibliográficas:

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de prevenção de infecção


relacionada à assistência à saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde.
2017, 201p.
BRUNA, C. Q. M., SOUZA, R. Q., ALMEIDA, A. G. C. S et al. Processamento de cabos de
laringoscópio: revisão integrativa. São Paulo: Rev. Sobecc., v. 21, n. 1, p. 37-40, 2016.
INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS
(IPSEMG). Procedimento operacional padrão: Conferir a validade dos medicamentos e dispensar
medicamentos e materiais médicos para reposição do carrinho de emergência, versão 1.1, Belo
Horizonte- MG, 2016.
EBSERH. Ministério da Educação POP: Prescrição Verbal– SVS-SP. Hospital de Clínicas da
UFTM. p.01-12. EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Uberaba- MG, 2015.

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