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Química Orgânica

Química Orgância
Definição – Estudo dos compostos formados pelo elemento
químico carbono.
Obs.: Todo composto orgânico possui o elemento químico
carbono, mas nem todo composto com carbono é orgânico.
Composto orgânico: C2H6O (etanol)
Composto inorgânico: CO2 (dióxido de carbono)
Obs.: A síntese da uréia foi realizada pela primeira vez pelo
químico e médico alemão Friedrich Wöhler, em 1828.
Propriedades do carbono
1)O carbono é tetravalente

6 C 1s 2
2s 2
2p2
(4 elétrons na camada de valência)

2) O carbono faz múltiplas ligações

3) Capacidade de formar cadeias carbônicas


Valência de alguns elementos químicos importantes para
química orgância

Características dos compostos orgânicos


1) Compostos formados apenas por carbono e hidrogênio são
apolares, devido a pequena diferença de eletronegatividade.
2) A temperatura de fusão e ebulição dos compostos orgânicos
são, geralmente, inferiores à dos compostos inorgânicos.
3) Os compostos orgânicos apolares são, geralmente,
insolúveis em solventes polares como, por exemplo, a água.

4) A maioria dos compostos orgânicos sofre combustão


Tipos de Fórmulas
Fórmula estrutural (Couper) e Fórmula estrutural simplificada

Fórmula em linhas de ligação (bastão ou bastonete)

Fórmula molecular: C4H10O ; C3H6 ; C4H8


Tipos de Fórmulas
Fórmula eletrônica ou Fórmula de Lewis
Ligação sigma (σ) e Ligação Pi (π)
Ligação sigma (σ)
- Primeira ligação (une os átomos)
- Interação frontal de orbitais
Ligação sigma (σ) e Ligação Pi (π)
Ligação Pi (π)
- Ocorre após a formação da ligação sigma
- Aproxima os átomos
- Interação paralela de orbitais
Ligação sigma (σ) e Ligação Pi (π)

Hibridização do carbono
Hibridização do carbono

4 ligações sigma (σ)

4 ligações sigma (σ) do tipo σs-sp3


Hibridização do carbono
Hibridização do carbono
Hibridização do carbono

Obs.: A quantidade
de nuvens
eletrônicas indica o
tipo de hibridização.
Classificação do carbono
Heteroátomo – Átomo diferente de carbono, localizado entre
carbonos.

Carbono saturado – Apenas ligações simples (sigma σ)

Carbono insaturado – Pelo menos uma ligação dupla ou tripla,


ou seja, possui pelo menos uma ligação pi (π).
Carbono Assimétrico ou Carbono Quiral
Cadeia Principal - Maior sequência de carbonos que contenha
ligações duplas ou triplas, se existirem.
Obs.: No caso de duas sequências igualmente longas, a cadeia
principal será a mais ramificada.
Ramificação – Qualquer sequência de carbonos que esteja
conectada na cadeia principal, sem fazer parte da cadeia
principal.
Benzeno (Fórmula molecular: C6H6)

Ressonância: Deslocalização dos elétron pi de uma ligação.


O benzeno é um composto
aromático formado por uma
estrutura denominada anel
aromático.
Classificação de Cadeia Carbônica
Classificação de Cadeia Carbônica
Classificação de Cadeia Carbônica
Classificação de Cadeia Carbônica – Exemplos

aberta, normal, saturada e heterogênea

aberta, normal, insaturada e homogênea

fechada, insaturada, homogênea ou heterocíclica e


alicíclica, não aromática ou cicloalifática

Mista, insaturada, homogênea ou homocíclica, aromática e mononuclear

Fechada, insaturada, homogênea ou homocíclica, aromática,


polinuclear e anéis condensados

Fechada, insaturada, homogênea ou homocíclica,


aromática, polinuclear e anéis isolados
Funções Orgânicas
Nomenclatura Oficial (IUPAC) dos Compostos Orgânicos
Funções Orgânicas
Nomenclatura Oficial (IUPAC) dos Compostos Orgânicos
Funções Orgânicas
Hidrocarbonetos
Grupo funcional: C e H / Sufixo: o
1) Alcanos ou parafinas
Cadeia aberta ; Ligação simples ; Fórmula geral: CnH2n+2

propano

butano
Funções Orgânicas
Hidrocarbonetos
2) Alcenos, alquenos ou olefinas
Cadeia aberta ; Ligação dupla ; Fórmula geral: CnH2n

but-1-eno
(1-buteno)

hex-2-eno
(2-hexeno)
Funções Orgânicas
Hidrocarbonetos
3) Alcinos ou alquinos
Cadeia aberta ; Ligação tripla ; Fórmula geral: CnH2n-2
pent-2-ino
(2-pentino)

4) Alcadienos ou dienos
but-1,2-dieno
Cadeia aberta ; duas ligações duplas ; Fórmula(1,2-butadieno)
geral: CnH2n-2
Funções Orgânicas
Hidrocarbonetos
5) Cicloalcanos, ciclanos ou cicloparafinas
Cadeia fechada ; Ligação simples ; Fórmula geral: CnH2n

ciclopropano

6) Cicloalcenos, cicloalquenos, ciclenos ou ciclolefinas


Cadeia fechada ; Ligação duplaciclobuteno
; Fórmula geral: CnH2n-2
Funções Orgânicas
Hidrocarbonetos
7) Aromáticos
Cadeia fechada ; Pelo menos um anel aromático
Fórmula geral: não possui
fenantreno
benzeno

Naftaleno
benzopireno
(naftalina)

antraceno
Funções Orgânicas
Radicais
Estruturas com elétron (valência) livre

Obs.: Quando os radicais se conectam em uma cadeia


carbônica, passam a ser denominados ramificação.
Funções Orgânicas
Radicais
Funções Orgânicas
Radicais

A = metil D = isobutil
B = propil E = isopropil
C = sec-butil ou s-butil
Funções Orgânicas
Hidrocarbonetos ramificados

2,2,3-trimetil-hexano

4-etil-3-metileptano

ou

4-etil-3-metil-heptano
Funções Orgânicas
Hidrocarbonetos ramificados

3-terc-butil-4,5,5-trimetil-hept-2-eno

ou

(3-terc-butil-4,5,5-trimetil-2-hepteno)

3-etil-4-metil-hex-1-ino

ou

(3-etil-4-metil-1-hexino)
Funções Orgânicas
Hidrocarbonetos ramificados

2-metil-3-propil-pent-1,3-dieno

ou

(2-metil-3-propil-1,3-pentadieno)

metilciclopropano

1-etil-2-metil-ciclobutano
Funções Orgânicas (Hidrocarbonetos ramificados)

Obs.: dimetilbenzeno pode ser substituído por xileno


Funções Orgânicas
Hidrocarbonetos ramificados
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Oxigenadas - Álcool
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Oxigenadas – Álcool

Nomenclatura Oficial (IUPAC)


Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Oxigenadas - Álcool

butan-2-ol ou (2-butanol)

4-etil-2,5-dimetil-heptan-3-ol
ou
(4-etil-2,5-dimetil-3-heptanol)

3-metil-ciclobutanol
ou
3-metil-ciclobutan-1-ol
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Oxigenadas – Álcool

butan-1,3-diol ou (1,3-butanodiol)

3-metil-but-3-en-1-ol
ou
(3-metil-3-buten-1-ol)

Nomenclatura usual
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Oxigenadas – Álcool
Principais Álcoois
Metanol ou álcool metílico

Etanol ou álcool etílico


Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Oxigenadas – Enol
Grupo Funcional: Hidroxíla ligada a um carbono insaturados
Nomenclatura: Mesma regra de álcool.

But-2-en-2-ol

Hex-3-en-3-ol
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Oxigenadas – Fenol

Hidroxibenzeno, fenol, benzenol, ácido


fênico ou ácido carbólico
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Oxigenadas – Fenol

Obs.: metilfenol = cresol (o-cresol ; m-cresol ; p-cresol)


3-etil-5-metil-hidroxibenzeno

Ou

3-etil-5-metilfenol
α-hidróxinaftaleno
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Oxigenadas – Aldeído
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Oxigenadas – Aldeído

3-metil-pent-3-enal
ou
(3-metil-3-pentenal)
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Oxigenadas – Cetona

butanona pentan-2-ona pentan-3-ona


ou ou
2-pentanona 3-pentanona
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Oxigenadas – Cetona

4-etil-pent-4-en-2-ona
ou
4-etil-4-penten-2-ona

propanona ou dimetil-cetona ou acetona


Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Oxigenadas – Ácido Carboxílico
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Oxigenadas – Ácido Carboxílico

ácido metanoico
ou ácido fórmico ácido benzoico ou ácido benzenóico
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Oxigenadas – Sal Orgânico

Funções Orgânicas Oxigenadas – Anidrido


Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Oxigenadas – Éster
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Oxigenadas – Éter
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Nitrogenadas – Amina
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Nitrogenadas – Amina
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Nitrogenadas – Amina
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Nitrogenadas – Amida
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Nitrogenadas – Nitrila
IUPAC: Nome do HC + nitrila

USUAL: cianeto de + Radical (ILA)


Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Nitrogenadas – Isonitrila

IUPAC: Nome do HC + isonitrila

USUAL: Isocianeto de + Radical (ILA)

2-metil-propanoisonitrila

ou

Isocianeto de 2-metil-propila
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Nitrogenadas – Nitrocomposto

1-metil-2,4,6-trinitro-benzeno
ou
2,4,6-trinitro-tolueno (TNT)
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Halogenadas – Haleto Orgânico
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Halogenadas – Haleto Ácido
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Sulfonadas – Ácido Sulfônico
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas Sulfonadas – Tiocomposto
Funções Orgânicas
Função Orgânica Metálica – Organometálico
Tetraetil-chumbo

ou

Chumbo tertaetila
Funções Orgânicas
Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos
1) Ponto de Fusão e Ebulição
-Intensidade das forças intermoleculares
-Tamanho da molécula (massa molecular)
-Superfície de contato
Funções Orgânicas
Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos
Funções Orgânicas
Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos
Funções Orgânicas
Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos

Quanto maior a
superfície de
contato, maior
será o ponto de
fusão e o ponto
de ebulição
Funções Orgânicas
Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos
2) Solubilidade
Funções Orgânicas
Reações Orgânicas – Ação Detergente
Funções Orgânicas
Isomeria

Tipos de isomeria:
Isomeria plana ou constitucional
Isomeria espacial ou estereoisomeria
Funções Orgânicas
Isomeria plana ou constitucional
1) Isomeria de Função ou Funcional
Funções Orgânicas
Isomeria plana ou constitucional
2) Isomeria de Cadeia ou Núcleo
Funções Orgânicas
Isomeria plana ou constitucional
3) Isomeria de Posição
Funções Orgânicas
Isomeria plana ou constitucional
4) Isomeria de Compensação ou Metameria
Funções Orgânicas
Isomeria plana ou constitucional
5) Isomeria Dinâmica ou Tautomeria
Funções Orgânicas
Isomeria Espacial ou Estereoisomeria
Isomeria Geométrica (Cis-trans ou E-Z)
Funções Orgânicas
Isomeria Espacial ou Estereoisomeria
Isomeria Geométrica (Cis-trans ou E-Z)
Funções Orgânicas
Isomeria Espacial ou Estereoisomeria
Isomeria Geométrica (Cis-trans ou E-Z)
Funções Orgânicas
Isomeria Espacial ou Estereoisomeria
Isomeria Geométrica (Cis-trans ou E-Z)
Condição para ocorrência em Cadeia Aberta
Funções Orgânicas
Isomeria Espacial ou Estereoisomeria
Isomeria Geométrica (Cis-trans ou E-Z)
Funções Orgânicas
Isomeria Espacial ou Estereoisomeria
Isomeria Geométrica (Cis-trans ou E-Z)
Condição para ocorrência em Cadeia Fechada
Funções Orgânicas
Isomeria Espacial ou Estereoisomeria
Isomeria Óptica
Funções Orgânicas
Isomeria Espacial ou Estereoisomeria
Isomeria Óptica
A condição necessária para ocorrência de isomeria é a
assimetria molecular.
Estudaremos apenas um caso de assimetria molecular.
Para que uma molécula seja assimétrica, ela deverá
possuir pelo menos um Carbono Assimétrico (Quiral).
Funções Orgânicas
Isomeria Espacial ou Estereoisomeria
Isomeria Óptica
Carbono Assimétrico ou Carbono Quiral
Funções Orgânicas
Isomeria Espacial ou Estereoisomeria - Isomeria Óptica
Funções Orgânicas
Isomeria Espacial ou Estereoisomeria
Isomeria Óptica
Funções Orgânicas
Isomeria Espacial ou Estereoisomeria
Isomeria Óptica
Funções Orgânicas
Isomeria Espacial ou Estereoisomeria
Isomeria Óptica em Cadeias Fechadas
Funções Orgânicas
Isomeria Espacial ou Estereoisomeria
Isomeria Óptica
Funções Orgânicas
Isomeria Espacial ou Estereoisomeria
Isomeria Óptica

Mistura racêmica – Inatividade óptica por compensação externa


Compostos meso – Inatividade óptica por compensação interna.
Funções Orgânicas
Isomeria Espacial ou Estereoisomeria
Isomeria Óptica
Funções Orgânicas
Acidez e Basicidade – Teorias Modernas de Ácido e Base
Ácido de Brönsted e Lowry – Doador de H+
Base de Brönsted e Lowry – Receptor de H+
Ácido de Lewis – Receptor de par de elétrons
Base de Lewis – Doador de par de elétrons
Funções Orgânicas
Acidez e Basicidade
Funções Orgânicas
Acidez e Basicidade
Funções Orgânicas
Acidez e Basicidade

As bases orgânicas são caracterizadas pela presença de um átomo


com par de elétrons isolados que pode se ligar ao H +
Portanto as bases orgânicas são bases de Lewis (Doa par de e -)
Funções Orgânicas
Acidez e Basicidade
Funções Orgânicas
Acidez e Basicidade
Funções Orgânicas
Acidez e Basicidade
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Substituição
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Substituição
Halogenação
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Substituição - Halogenação
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Substituição - Halogenação
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Substituição - Halogenação
Reações Orgânicas
Mecanismo de Reação

Nucleófilo – Afinidade por cargas positivas e rico em


elétrons.
Eletrófilo – Afinidade por cargas negativas e pobre de
elétrons.
Reações Orgânicas
Mecanismo de Reação

Houve uma cisão heterolítica do Br2

Br+ é um eletrófilo e por isso dizemos que houve uma


SUSBSTITUIÇÃO ELETROFÍLICA.
Reações Orgânicas
Mecanismo de Reação

Ocorre uma quebra heterolítica do Br-FeBr3

O Br- é um nucleófilo e por isso é atacado pelo H

Ocorre a formação do ácido bromídrico, do bromo


benzeno e a recuperação do catalisador
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Substituição - Nitração
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Substituição - Sulfonação
Reações Orgânicas
Substituição em Aromáticos – Alquilação

Substituição em Aromáticos – Acilação


Reações Orgânicas
Alquilação e Acilação
Obs.: Alquilação e acilação são reações orgânicas
características de anéis aromáticos
Obs.: Alquilação e acilação são denominadas reações de
Friedel-Crafts
Dirigência em Aromáticos
Reações Orgânicas
Dirigência em Aromáticos
Reações Orgânicas
Dirigência em Aromáticos
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Adição
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Adição – Hidrogenação Catalítica
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Adição – Hidrogenação Catalítica
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Adição – Halogenação
Reações Orgânicas
Mecanismo de Reação

-O eletrófilo HBr é atacado pelos elétrons pi.


-Ocorre a formação de uma ligação C-H
-Formação de carbocátion (intermediário da reação)
-Doação de um par de e- do Br- para o C positivo
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Adição – Adição de HX
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Adição – Hidratação

Obs.: Segue à Regra de Markovnikov


Obs.: Hidroxíla em carbono secundário do enol = formação de cetona
Hidroxíla em carbono primário do enol = formação de aldeído
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Adição – Adição em Aromáticos
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Oxidação
Oxidação
Aumento do Nox / Perda de elétron
Reações de combustão são reações de oxidação
Exemplo: Combustão de álcool (etanol)
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Oxidação - Oxidação Branda
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Oxidação - Oxidação Branda
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Oxidação - Ozonólise
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Oxidação - Ozonólise
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Oxidação – Oxidação Enérgica
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Oxidação – Oxidação Enérgica
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Oxidação – Oxidação de Álcool
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas de Oxidação – Oxidação de Álcool
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas - Redução
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas - Redução
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas – Compostos de Grignard
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas – Haleto Orgânico
Outro método de obtenção de álcool
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas
Outro método de obtenção de aldeídos e cetonas
Reações Orgânicas
Reações Orgânicas – Desidratação de Álcool
Reações Orgânicas
Esterificação / Hidrólise Ácida do Éster
Reações Orgânicas
Hidrólise Alcalina do Éster ou Reação de Saponificação
Bioquímica
Processo químicos que ocorrem nos organismos vivos.

Lipídeos
-Compostos altamente energéticos e pouco solúveis em água.
-Armazenamento de energia nos organismos.
Classes de lipídeos: Cerídeos, Glicerídeos e Esteroides

Cerídeos
São conhecidos como ceras.
Os Cerídeos são ésteres formados a partir de um ácido
graxo e de um álcool graxo.
Exemplo: Palmitato de Merissila (cera de abelha)
Ácido Graxo – Ácidos carboxílicos com cadeia alifática longa.
Geralmente 12 ou mais átomos de carbono.
Exemplo: Ácido palmítico

Álcool Graxo – Álcoois com cadeia alifática longa.


Geralmente 8 ou mais átomos de carbono.
Exemplo: Álcool merissilico
Glicerídeos
- São óleos ou gorduras
- Os Glicerídeos são triésteres formados a partir de 3
moléculas de ácido graxo e uma molécula do triálcool
(propanotriol ou glicerina)
Obs.: Um triéster é também denominado triglicerídeo.

Gorduras: Predominam ácidos graxos saturados (sólidos)


Óleos: Predominam ácidos graxos insaturados (líquidos)
Isomeria CIS-TRANS nos Ácidos Graxos
No processo de fabricação das margarinas a partir de óleos
vegetais, ocorre a formação de ácidos graxos com
configuração CIS e TRANS. As gorduras TRANS são
prejudiciais a saúde.
Transesterificação
Esteroides
Compostos com função metabólica nos organismos.
Exemplos: Colesterol e Hormônios Sexuais

Obs.: Isomeria óptica no colesterol


8 Carbonos Quirais (IOA = 256 e IOI = 128 misturas racêmicas)
Polímeros

-Alguns tipos de moléculas pequenas, chamadas monômeros, podem


ligar-se entre si, dando origem a macromoléculas, denominadas
polímeros (do grego poli = muitos + meros = partes), por meio de uma
reação denominada polimerização.

- Na natureza existem alguns polímeros: celulose, proteínas, látex.

- Os químicos também criaram polímeros sintéticos, "copiando" os


polímeros naturais.

-O primeiro polímero sintético de interesse industrial foi o nitrato de


celulose, ou celulóide, obtido em 1869.
POLÍMEROS NATURAIS
Borracha natural, Polissacarídeos e Proteínas
Borracha Natural - Polímero de Adição
Carboidratos
Fonte de energia mais facilmente aproveitável pelo organismo
Oses
São as unidades básicas dos carboidratos
São classificadas como monossacarídeos
Exemplo: Glicose, Frutose e Galactose
Os monossacarídeos (carboidratos mais simples), podem
originar dissacarídeos pelam união de duas de suas moléculas
com a eliminação de uma molécula de água.
A união de várias moléculas de monossacarídeos dará origem
à formação dos polissacarídeos.

Polissacarídeos - São polímeros de condensação.

Proteínas ou Polipeptídeos - São polímeros de condensação


Formadas pela condensação de α-aminoácidos
Algumas proteínas fazem parte da estrutura do organismo
(fibras musculares, cabelo e pele)
Enzimas – Proteínas que atuam como catalizadores biológicos
Os α-aminoácidos podem ser representados por:

Reação entre os aminoácidos glicina e alanina:


A união de n α-aminoácidos origina uma proteína:
Polímeros sintéticos
Os polímeros sintéticos podem ser classificados em três grupos:
polímeros de adição, de condensação e de rearranjo.

Polímeros de adição
- Formados por adição de monômeros
- As substâncias utilizadas na produção desses polímeros apresentam
pelo menos uma ligação dupla entre carbonos.
- Durante a polimerização ocorre ruptura da ligação π e a formação de
duas novas ligações δ.
Quanto a fusão, os polímeros sintéticos, podem ser classificados em:

- termoplásticos (podem ser fundidos por aquecimento e solidificados


por resfriamento)
- termorrígidos (infusíveis e insolúveis, não permitem
reprocessamento).

Os termoplásticos convencionais são encontrados principalmente


nas embalagens plásticas como garrafas, copos descartáveis, potes,
sacos plásticos etc.
Para a reciclagem de plástico é necessário separar, por
categorias, os diferentes resíduos poliméricos urbanos utilizando-se de
procedimento sistemático de identificação:
Polietileno
- Um dos polímeros mais comuns, de uso diário e baixo custo
- Obtido pela reação entre as moléculas do eteno (etileno).

Obs.: Dependendo das condições de pressão (P), temperatura (T) e do


catalisador, os polímeros podem apresentar cadeia reta ou ramificada
- Polietileno de cadeia reta
- Grande interação molecular -Fabricação de recipientes
plásticos
- Material rígido de alta densidade
- Sigla: PEAD
- Polietileno de cadeia ramificada

- Dificuldade na interação molecular


- Material macio e flexível
- Polietileno de baixa densidade
- Sigla: PEBD
-Produção de sacos plásticos, revestimento de fios e
embalagens
Polipropileno
- Polimerização do propeno (propileno)
-Fibras para roupas, tubos de canetas pára-choques de
automóveis

Poliestireno
- Adição do vinil benzeno (estireno)
- Objetos rígidos e transparentes: copos, pratos, seringas.
-Ao sofrer expansão gasosa origina o isopor (isolante térmico, acústico e
elétrico)
Policloreto de vinila (PVC)
- Obtido a partir do cloreto de vinila (cloroeteno)
- A massa molar do policloreto pode atingir 1.500.000 g/mol
- Tubulações, pisos e isolante elétrico
- Couro sintético (misturado com corantes)

Teflo
n
- Polimerização do tetrafluoretileno ou tetra fluoreteno

- Inerte, não-combustível e resistente


- Revestimentos antiaderentes e fitas que evitam o vazamento de água
Poliacrilonitrila
- Polimerização da acrilonitrila ou cianeto de vinila
- Cobertores, carpetes, tapetes
- Ao ser adicionado a solventes, ele pode ser estirado facilmente,
permitindo a obtenção de fibras comercializadas com o nome de orlon ou
acrilon

Poliacetato de vinila (PVA)


- Polimerização do acetato de vinila
- Produção de tintas, adesivos e goma de mascar.
Polimeta-acrilato de metila (plexiglass)
- Polimerização do meta-acrilato de metila
- Ocorre formação de uma massa pastosa que é derramada em um molde
-Peças incolores: lentes de contato, lanternas de carro, tabelas de
basquete
Borrachas sintéticas
-Polimerização do 1,3-butadieno (eritreno) e do 2-cloro-1,3-butadieno
(cloropreno)
-Resistentes a variações de temperaturas e ao ataque de produtos
químicos
- Mangueiras, correias e artigos para vedação
Obs.: Existem outros tipos de borracha sintética formadas pela adição de
dois tipos diferentes de monômeros. Essas borrachas são classificadas
como copolímeros.
Copolímeros – Polímeros formados por mais de um tipo de monômero.
- Tintas do tipo látex ou acrílica: São misturas
parcialmente polimerizadas de estireno e dienos em
água. Após a aplicação, a água evapora, permitindo a
copolimerização e revestindo a superfície com uma
película.
- Copolimerização do eritreno com o estireno
-Denominadas GRS (government rubber styreme) ou
SBR (styreme butadiene rubber)
- Sua principal aplicação é na fabricação de pneus
Polímeros de condensação
- Polimerização entre dois monômeros diferentes
- Eliminação de moléculas pequenas, geralmente, a água
- Não é necessário ligações duplas entre carbonos nos monômeros
- É necessário a existência de dois grupos funcionais em cada monômero
Poliéster
- Vários grupos éster
- Reação entre ácidos carboxílicos e álcoois, com eliminação de água
-Poliéster mais comum: dracon – obtido pela reação entre o ácido
benzenodióico (ácido tereftálico) e o etanodiol (etileno-glicol)
-Cada carboxila do ácido reage com uma hidroxila do álcool
-Formação de, aproximadamente, 500 grupos éster com eliminação de
uma molécula de água
- Cada monômero reage duas vezes e o processo se repete.

Obs.: Quando misturado com o algodão, forma o tecido


conhecido como tergal
Obs.: Na medicina é utilizado na produção de vasos e
válvulas cardíacas, pois não provoca processo alérgico.
Poliamidas
- A polimerização ocorre entre um diácido carboxílico e uma diamina.
-A poliamida mais conhecida é o náilon 66, obtido pela primeira vez em
1935.
- Primeira fibra têxtil sintetizada. (Fabricação de roupas)

Obs.: Em Biologia, a ligação amídica é denominada ligação peptídica e é


encontrada nas proteínas.
Obs.: Uma poliamida de última geração é o keviar, um polímero de
altíssima resistência e baixa densidade, utilizado para produzir coletes à
prova de balas, chassis de carro de corrida e peças para aviões.
O keviar é obtido pela reação entre o ácido tereftálico e o p-
diaminobenzeno.
Silicones
- Condensação da dimetilsiloxana
- Presença do elemento silício (Si)
-Borrachas, vedação para janelas, próteses, impermeabilizantes e
brinquedos

Policarbonato (PC)
- Condensação do difenol-propano e do fosgênio
- Semelhante ao vidro, porém, muito resistente a impactos
Polifenol
- Condensação do fenol com formol (metanal)
- A variedade mais importante é a baquelite (obtida em 1909)
- Fabricação de cabos de panela e interruptores elétricos
-Quando produzida na forma de laminados, é usada como revestimento,
sendo conhecida por fórmica.
Polímeros de rearranjo
- A polimerização requer um ou mais monômeros
- Rearranjo na estrutura dos monômeros
- O polímero mais comum e importante é a poliuretana

- Reação entre di-isocianato de para-fenileno e o etilenoglicol


- Podem ser rígidas, flexíveis ou na forma de espumas
-Utilização: colchões, estofados, peças automotivas, fibras,
forração
- É isolante térmico (tubulações de ar condicionado) e acústico
Exercícios
UERJ 2011

Massa molar do monômero (C3H6): 42 g.mol-1


Temperatura: 77 ºC = 350 K
PV = nRT ⇒ n = 20 2800 ⇒ n = 2000 mol
0,08 x 350
1 mol de propeno → 42 g
2 000 mol de propeno → X ⇒ X = 84 000 g
UERJ 2008
O dacron é um poliéster obtido pela reação entre o ácido tereftálico e o etanodiol.
Observe a representação de um fragmento dessa macromolécula:

A substituição do etanodiol por p-diaminobenzeno origina um novo


polímero, de altíssima resistência e baixo peso, utilizado na produção de coletes a
prova de balas.
Em relação a esse novo polímero, nomeie a função química presente em
sua estrutura; a seguir, escreva a fórmula estrutural de um isômero plano de
posição de seu monômero de caráter básico.
(UERJ 2009) Para suturar cortes cirúrgicos são empregados fios
constituídos por um polímero biodegradável denominado poliacrilamida.
O monômero desse polímero pode ser obtido através da reação do
ácido propenoico, também denominado ácido acrílico, com a amônia,
por meio de um processo de aquecimento.
Escreva as equações químicas completas correspondentes à
obtenção do monômero e do polímero.
(UERJ 2011 – 1ºE.Q.) As bolas de futebol são feitas, atualmente, de
poliuretano, um polímero sintético cuja obtenção pode ser representada
pela seguinte equação química, na qual R e R’ são cadeias de
hidrocarbonetos:

Pode-se observar, na molécula de poliuretano assim obtida, a


formação de um grupo correspondente à seguinte função química:

(A) ácido
(B) amida
(C) álcool
(D) aldeído

GABARITO: B

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