You are on page 1of 18
CASA CIVIL PUBLICADO EM 46 JUL 2014 207-20) DIARIO OFICIAL | PODER EXECUTIVO DECRETO Yi} 924 DE 46 DE Ade DE 2014. ESTABELECE OS PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS NA CELEBRACAO E EXECUGAO DE CONVENIOS QUE IMPLIQUEM DISPENDIO FINANCEIRO POR ORGAOS E ENTIDADES DA ADMINISTRACAO PUBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DA QUTRAS PROVIDENCIAS: 5 O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuigdes constitucionais ¢ legais,.e de acordo com o contido no Processo Administrativo n° E-12/001/4044/2013, E DECRETA: ‘ Art. 1° — Os convénios ¢ outros instrumentos congéneres a serem celebrados por Srgios ¢ entidades integrantes da Administragio Publica, Direta e Indireta nos quais exista a previstio de dispéndio financeiro direto. ou repasses, financeiros pelo ente estadual dependem de autorizagdo do Governador do Estado quando: : 1-0 encargo financeiro estadual total for superior a RS 566.000,00 (quinhentos'é /sessenta e seis mil reais); II ~ a Subsecretaria Adjunta de Gerenciamento de Projetos - EGP-Rio apontar, em relatério técnico fundamestado, a necessidade de evaliagdo governamental superior. § 1° - Fica delegada competéncia ao Secretério de Estado da Casa Civil para autorizar'a celebragdo de convénios de que trata o caput deste,artigo e pata a prética dos atos previstos no artigo 5° deste Décreto, § 2° — Aplicam-se as disposigdes deste Decréto, no que couber, 8 celebragio de convénios em que o Estado do'Rio de Janeiro, diretamente ou por intermédio de 6rgios ‘¢ entidades integrantes da Administragdo Piblica Direta ¢ Indireta, figure como recebedor de recursos financeiros, situagHo na qual seré observada também:a legislagdo pertinente a esfera do concedente, se este for Srgfio ou entidade da Administrago Publica ou organismo internacional. §.3°— Nos casos no enquadrados no caput deste artigo, a celebragéio dé convénios por entidades da Administragiio Publica Indireta ‘dependera de autorizago do Secretério de Estado a que se vinculem, observadas as demais disposigdes deste Deereto. ei § 4° ~ Sem prejuizo do cumprimento das demais disposigdes desde Decreto, fica dispensada a autorizagio de que trata o caput deste artigo nos seguintes casos: I convénios que tenham por objeto. a concessio de estigio, tos termos da leglsiak@g ‘pertinente; . IL prorrogago de convénios jé autorizados; PODER EXECUTIVO III — convénios que tenham por objeto a implantagio de projetos vinoulados & pesquisa ¢ ao, desenvolvimento cientifico ¢ teenolégico; IV ~ acordos de cooperagao técnica com pessoas juridicas de direito piblico intemno, quando no houver previsdo de repasse financeiro de recursos estaduais; V — convénios relacionados ao Programa Somando Forgas, na forma, estabeledida pelo Decreto 44.371, de 03.09.2013, ao Programa de Alimentagao Escolar ~ PAE, na forma estabelecida pela Resolugio SEEDUC n? 4.639, de 03.11.2010 ao Programa Nacional de Alimentagdo Escolar ~ PNAE, em razio da municipalizago do ensino, na forma do art: 8° da Resolugdo CD/FNDE n° 38, de 16 de julho de 2009; VI - termos de coopetagao entre érgios e entidades integrantes do .Orgamerito: do Estado do. Rio de Janeiro, por meio da descentralizagiio da execuglio, de erédito orbamentério, regulamentado pelo Decreto Estadual n° 42:436/2010: - : § 5° — Os convénios com-entidades privadas sem fins lucrativos ¢ as declaragies de que tratam o inciso IX, § 1°, do art. 7° ¢ 0 § 2° do art. 8° deste Decreto deveriio ser assinados pelo: Seoretério de Estado ou pelo dirigente maximo da entidade da administragao publica estadual concedente, sendo estes atos indelegaveis. Art, 2° ~ O Sistema de Convénios do Estado do Rio de Janeiro CONVERI seré instituido por meio de resolugfo a ser editada pela Secretaria de Estado da Casa Civil ¢ objetivar, no Ambito do Estado do Rio de Janeiro, o-acompanhamento e gestio de convénios, cujo acesso se dard através. do’ endeteco - eletrOnico www.convenios.ri,g0v.br. ; Pardgrafo tinico ~ Ficam obrigados a constar como cadastrados no CONVERI: I~ Todos os érgtos ¢ entidades da Administrago, Piblica Direta ou Indireta do Estado do Rio de Janeiro; - Il ~ Todos os interessados que desejem celebrar convénios e outros instrumentos congéneres com o Estado do Rio de Janeiro, 7 Art. 3% — Todos os atos ¢ procedimentos relativos & celebragio, liberagiio de recursos, acompanhamento da execugdo e prestago de contas dos convéhios ¢ outros. instrumentos congéneres célebrados com os drgtios e entidades da Administragao Publica estadual, nos quais exista a previsio de dispéndio- direto ou repasses’ financeitos pelo ente estadual, sero obrigatoriamente ¢ exclusivamente realizados no CONVERI. §1° — Os atos que por sua natureza nao possam ser realizados no CONVERS, sero nele registrados. 5 §2° — Os processos administrativos: iniciados nos érgios ¢. entidades ’ da Administrago Publica estadual deveréo permanecer nestes arquivados e instruidos com os documentos que se fizerem necessarios, respeitado o disposto na Lei Estadual n° 5.427/2009 e nos Decretos Estaduais n° 42,352/2010 e 43.897/2012. Art. 4°— Nao se aplicam as exigéncias de que trata o'caput do artigo 3° aos: 1-convénios que teaham por objeto: : Fi a) eoncessao de estgio, nos termos da legislago pertinente;:, PODER EXECUTIVO b) implantagdo de projetos vinculados a pesquisa e ao desenvolvimento cientifico e tecnolégico; ©) execugdo dos seguintes programas de assisténcia social: | 1) Programa de Assisténcia a Vitimas e a Testemumhas Ameagadas, — PROVITA, regulamentado pela Lei n° 9.807, de 13 de julho de 1999, Lei Estadual n° 3.178, de 27. de janeiro de 2009'e Decreto Estadual n° 43,097, de 22 de julho de 2011; 2) Programa de Protego a Criangas’e Adolescentes Ameacados de Morte — PPCAAM, regulamentado pelo Decreto n° 6.231, de 11 de outubro de 2007 e pelo Decreto n° 44.043, de 21 de janeiro de 2013; ‘ :3) Politica de Protegdo: aos. Defensores dos; Direitos Humanos ~ PPDDH, =. “> _ 7» regulamentado pelo Decreto:n® 6.04, de-12 de fevereiro de.2007 © pelo ‘ V4 Decreto n°'44.038, de 18 de janeiro de'2013. ane I ~ convénios e termos aditivos celebrados anteriormente A data de vigéncia da resolugio a ser editada pela Secretaria de Estado da Casa Civil, regulamentando..o% : presente Decreto; III — termos de cooperagaé entre érgios e entidades integrantes do Orgamento do Estado do Rio de Janeiro, por meio da descentralizugio da execugao de crédito orgamentitio, regulamentado pelo Decreto Estadual n° 42.436/2010. Art. 5° —Nos convénios a serem celebrados com a’ Unio, por intermédio dos Ministérios do Poder Executivo Federal, ou com, entidades estrangeiras, a - "=" Tepresentacds,do Estado se far pelo Governador ou por autoridadé com delegagio de competéncia. Art. 6°—A colaboracdo institucional, de natureza administrativa, entre Secretarias de Estado ou entre o Poder Executivo, por suas Secretarias, e os demais Poderes do Estado, na medida em que comporte formalizacdo, seré instrumentalizada por ineio de termos de cooperagao, cuja celebragio independe de autorizagao prévia, sendo.o Poder Executivo representado pelo Governador do. Estado nas hipéteses de ajustes entre Poderes, - Art. 7° — As propostas de convénios, independentemente de necessidade de autorizago govemamental, deverdo set submetidas previamente a ‘Subseeretaria Adjunta de Gerenciamento de Projetos - EGP-Rio, vinculada a Secretatia de Estado da Casa Civil, que emitiré pronunciamenta téenico quanto a adequagio do projeto 20 Plano Plurianual - PPA, @ Lei Orgamentéria’ Anual ~ LOA e aos Projetos de Governo., | §1° ~ As propostas de que trata,o caput deste artigo deverto ser instrufdas com 08 ” | seguintes élementos: : I—minuta do instrumento de convénio ou congénere; Il — exposigiio de motivos, notas explicativas justificativas para a proposigo | demionstrando a inseredo de seu objeto rio campo de atuagao funcional da Pasta entidade; PODER EXECUTIVO ’ Ll - manifestagéo conclusiva da Assessoria Juridica do érgio ou entidade'quanto & constitucionalidade e juridicidade da proposta, bem como aprovando a minuta do instrumento de convénio (artigo 38, pardgrafo tinico, da Lei Federal n° 8.666, de 21 de junho de 1993); IV ~ plano de trabalho aprovado pelo érgio ou autoridade competente, incluindo a licenga'ambiental quando exigivel, demonstrando a conveniéncia ¢ oportunidade da celebragio e contendo as seguintes informagies minimas: a) identificagio do objeto a ser executado; b) as metas qualitativas-e quantitativas a serem atingidas, bem como a previsio c expressa dos’ critérios objetivos de avaliago de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores|de desempenho de. qualidade, de_produtividade,¢.resultado socials. E 0) etapas ou fases de execucao; . 4 4) © cronograma dos recursos a serem desembolsados pelo concedente ¢ a contrapartida financeira do convenente, se for,0 caso, para cada meta prevista, e),plano de, aplicagao com a discriminagio da despesa, por cédigo.¢ especificacdo, conforme a classificagio econémica da despesa éxistente no Classificador do Estado d6'Rio de Janeiro; f) previsad de inicio e fim da execugo do objeto, bem como da conclustio das etapas ou fases programadas; 8) no caso de obras, instalagdo ou servigos, 0 projeto bisico, entendido como tal 0 > conjunto de clemientos necessérios e suficientes para caracterizar, com nivel de preciso adequado, sua Viabilidade técnica, os custos, as'fases ou as etapas € prazos de execucdo, dévendo conter os elementos que dispde o inciso IX do art. 6° da Lei ce n° 8.666, de 21 de junho de 1993; ~ planilha de custo detalhada,: acompanhada de justificativa detalhada dos pregos soils através de pesquisa, no minimo, junto a trés fornecedores; VI - comprovagio de existéncia de tecursos orgamentérios necessétios & execugo do objeto do convénio no exercicio de sua celebraco, efetuando-se a competente reserva; VI — declaragio da autoridade competente quanto ao atendimento dos requisitos Previstos no art. 16 da Lei Complementar Federal n° 101, de 04 de maio de 2000, quando couber; VIII ~ prova. de’ inexisténcia de débito do ‘convenente para com o sistema de seguridade social, quando se tratar de convénios com municipios ou stias autarquiias e com pessoas juridieas de direto privado em geral (ar.195, § 3°, da Constiuigdo Federal); IX - manifestagdo da autoridade maxima’ do érgio ou entidade integrante da Administrago Publica Direta ou Indireta quanto & vantagem e economicidade do conyénio a luz do interesse ptiblico, & adequagto do mesmo ao Plano Plurianual, & Lei Orgamentiria ¢ aos Projetos de Govemo, e, na hipdtese do § 2° do art. 8°, justificativa detalhada da escolha do convenente, nos moldes do aft. 26 ¢ “pardgrafo tinico da Lei Federal n° 8.666, de 21 de junho de 1993; PODER EXECUTIVO X.- comprovagdo pelo convenente de que nao se encontra-em situaggo de mora ou inadimpléncia perante érgio ou entidade da Administragao Publica estadual direta ou indireta; XI— comprovagiio do exercicio pleno dos poderes inerentes 4 propriedade do imével, mediante certidao emitida pelo cartério de registro de iméveis competente, quando 0 convénio tiver por objeto a execugao de obras ou bentfeitorias no imével; . XII — envio de proposta pelo Secretitio de Estado competente, com antecedéncia minima de 10 (dez) dias tteis da data prevista para sua celebragdo, que deverd vir expressamente consignada. ~ §2°— Poderd ser aceita, para autorizagto de inicio do objeto conveniado, déclaragio do. Chefe.do Poder Executivo, sob as penas do.art.,299 do Cédigo Penal, de que o convenente é detentor da‘posse.da érea objeto. da intervengao, quando se tratar dé ‘rea piblica, devendo ‘ regilerizagio formal da, propriedade ser comprovada nté,0 final da execugao do objeto do convénio. {§3° — Alternativamente é certidio prevista no inciso XI do §1°, admite-se, por, . interesse puiblico ou social, condicionadas a garantia subjacente de uso pelo pruzo minimo de 20 (vinte) anos, o seguinte: . I—comprovagao de ocupagao regular de imével: a).em ‘rea desapropriada por Estado, por Municipio, ‘pelo Distrito Fedetal bu pela Unio, com sentenga transitada em julgado no processo de desapropriagio; b) em area devoluta; . «) recebido em doagao: 1. da Unio, do Estado, do Municipio ou do Distrito Federal; j& aprovada em lei, conforme 0 caso, ¢, se necesséria, inclusive quando‘o proceso de registro de titularidade do imével ainda se encontrar ent tréunite; € 2. de pessoa fisica’ ou juridica, inclusive quando 0 processo de registro de titularidade do imével ainda se encontrar em trémite, neste caso, com promessa formal de doagio irretratavel e irrevogavel; d) que, embora ainda néo haja sido devidamente consignado no cartério de registro de imévejs competente, pertence a Estedo que se instalou em decoiréncia da transformagio de Territério Federal, ou mesmo a qualquer de seus Municfpios, por forga de mandamento constitucional ou legal; €) pertencente a outro ente puiblico que nao o ‘proponente, desde que a intervengao esteja autorizada pelo proptietério, por meio de ato do chefe do poder executive ou titular do érgio detentor de delegacao pata tanto; £) que, independentementé da sua dominialidade, esteja inserido em Zona Especial de _ Interesse Social - ZEIS, institufda na forma prevista na Lei n° 10.257, de 10 de julho de 2001, devendo, neste caso, serem apresentados os seguintes documentos: 1. cépia da publicagéo, em periédico-da Imprensa Oficial, da lei estadual, municipal ou distrital federal instituidora da ZEIS; 2, demonstragéio de que o imével beneficiério do investimento encontra-se na ZEIS instituida pela lei referida no itém anterior; ¢ 3. declaragio firmada pelo’ Chefe do Poder Exécutivo (Goyemadoryo Prefeito) do ente federativo a que 0 convenente seja vinculado de q PODER EXECUTIVO habitantes da ZEIS serio beneficidrios de agdes visando regularizagéo fundidria da drea habitada para salvaguardar seu direito & moradia; 8) objeto de sentenga favordvel aos ocupantes, transitada em julgado, proferida em ago judicial de usucapido. ou concessio de uso especial para fins de moradia, nos termos do art.. 183 da Constituigao Federal, da Lei n°,10:257, de 2001, ¢ da Medida Proviséria n° 2.220, de 4 de setembro de 2001; e hh) tombado pelo Instituto do Patrimdnio Histérico e Artistico Nacional — IPHAN e/ou pelo Instituto Estadual do Patriménio Cultural — INEPAC, desde que haja aquiescéncia desses Institutos; I~ contrato ou compromisso irretratavel e imevogavel de constituigiio de direito real sobre.o imével,..na. forma de ‘cesséo, de uso, concessto de, direito-real -de uso concessiio de’ uso especial para firis de moradia, aforamento ou direito de superficie; ou : 4 TI - comprovagao de ocupagaio da area objeto do convénio: a) por comunidade remanescente de quilombos, certificadas nos termos do § 4° do’ art, 3° do Decreto n° 4.887, de 20 de novembro de 2003, pelo seguinte documento: 1. ‘ato admiinistrativo que reconhega os limites da drea ocupada. pela * comunidade remanescente de quilombo, expedido pelo “érgo do ente federativo responsivel pela sua titulaggo; ou 2. declaragio de érgio, de quaisquer dos entes federativos, responsivel pelo ordenamento territorial ou regularizagao fundidria, de que a érea objeto do + convénio é ocupada por comunidade remanescente dle quilombo, caso no tenha sido expedido 0 ato de que trata a alinea anterior; b) por Comunidade indigena, mediante documento expedido pela Fuidagao Nacional do Indio - FUNAL Q Art. 8° — A celebrago de convénio com entidades privadas sem fins lucrativos seré precedida de chamamento piblico a ser realizado pelo érgao ou entidade concedente, visando selegao de projetos ow entidades que tomem mais eficaz.o objeto do ajuste, §1° ~ Deverd ser dada publicidade ao chamamento piiblico, iriclusive ab’ sed < “resultado, especialmente por intermédio da divulgacao na primeira pagina do sitio oficial do érgdo ou entidade concedente, bem como no Portal do CONVERI. §2° - 0 Secretirio de Estado ou o dirigente maximo da entidade da Administrago Pablica estadual poderé, mediante decistio fundamentada nos moldes dos arts. 25 ¢ 26 e seu parigrafo tmico da Lei Federal n° 8.666, de 21 de junho de 1993, ‘excepcionar a exigéncia prevista no caput. §3°— O chamamento piblico deverd estabelecer critérios objetivos visando a aferigao da qualificagéo técnica ¢ capacidade operacional do convenente para a gestfo do convénio. . . Art, 9° —Os entes municipais e as entidades privadas sem, fins lucrativos que desejem celebrar convénios e outros instrumentos, congéneres com os org: entidades da’ Administragio Publica Direta e Indireta estadual obrigatoriamente, realizar 0 credenciémento, habilitago e a inclusio de pr CONVERI, apresentando ainda documentacio hébil. A comprovago st PODER EXECUTIVO , hubilitagao juridica, qualificagio técnica ¢ de regularidade econdimico-financeira fiscal. § 1° - Na hipotese deste artigo, 0 convenente deverd apresentar’ regulamento a set utilizado para contratagdo de servigos, realizagio de obras ou aquisigao de bens vinculados @ execugao do, objeto do convénio, devendo o convenente, em toda contratagdo com terceiros; observar os principios da impessoalidade, moralidade e economicidade, sendo necessiria, ainda, a realizacio de cotagio prévia de precos no mercado antes da celebragio do convénio. § 2°— Se for 0 caso, a entidade participe fard prova igualmente de estar autorizada ao exercicio, no territério nacional, da atividade que constitui seu objeto. § 3° —Serd.vedado ao ,concedente firmar convénios, de que trata-o art. 1°-com eritidades, privadas que possuam, emi seus.quadros diretivos-dirigente agente.pdlitico~ do Poder Legislativo, Executivo e Judiciério ou do Ministério.Publico, dirigente de érgio ou entidade da Administragdo Publica de qualquer esfera governamental, ou respectivo cénjuge ou companlieiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau de parentesco, . § 4° - 0 disposto no § 3° deste artigo nao se aplica & Entidade de Assisténcia Social cuja Presidéncia de Honra seja exercida pela Primeira Dama do Estado. Art. 10,—As: propostas de celebragio de convénios provénientes de Municipios, subscritas pelos respectivos Prefeitos, deveréo “fazer prova de: I~ estar a celebrago conforme a legislagdo municipal; : II = encontrar-se'o Chefe do Poder Executivo Municipal no exeroicio do cargoe com mandato en: plena vigéncia; HII — no estar o municipio itnpedido de receber auxilios e/ou subvengées estaduais em virtude de decistio do Tribunal de Contas do Estado; IV —aplicagdo do percential minimo, constitucionalmente exigido, da -receita municipal resultante de impostos, na manutengao e.desenvolvimento do ensino e nas agbes e servigos piiblicos de satide (artigos 35, inciso ILL; 198, § 26, inciso IIT; ¢ 212, da Constituigao Federal); 7 'V —no incorrer 0 municipio, quando se, tratar de transferénéias voluntérias de teeursos, itas vedagdes dos artigos 11, pardgrafo unico; 23, § 3°, inciso'l, e §4°; 25,'§ 18, inciso IV; 31, §§ 2°, 3° ¢ 5°; 51, § 2° 52, § 2 55, § 3°, 70, parigrafo tnico: ressalvadas as hipéteses previstas nos artigos.25, § 3°; 63, inciso Il,alinea “b”; 65, inciso I, € 66; todos da Lei Complementar n° 101, de 4 de maio de 2000, que estabelece normas de financas piblicas voltadas para a responsabilidade na gestéo _ fiscal-e da outras providéncias, ¥ § 1°— Os documentos comprobatérios listados no caput deste artigo poderdo ser substituidos por declaragées firmadas por autoridade municipal competente, sob as petias dailei- * §2° — Nos convénios com municipios, .a liberago. dos recursos somente serd realizada apés apresentada cépia e extrato de publicagao do ato de homologagio da licitagdes realizadas para contratagdo dos bens, obras e servigos ‘destinadfs 4 consecugio do objeto.. * ue Art. 11 — Nos convénios firmados. com entidades privadas sem fins Iucrativos, poderdo. ser realizadas despesas administrativas, com recursos transferidos pelo Estado, até 0 limite fixado pelo drgo publica, desde que: “ 1 estejam previstas no programa de trabalho; I — no ultrapassem quinze por cento do valor do objeto; € IIL ~ sejam necessérias e proporcionais ad cumprimento do objeto. § 1°— Consideram-se despesas administrativas as despesas com internet, fransporte, aluguel, telefone, luz, Agua e outras similares, . § 2° ~ Quando a despesa administrativa for paga com recursos do convénio e de outras fontes, a entidade privada sem fins lucrativos deveré apresentar a_meméria de céleulo do rateio.da despesa, vedada a, duplicidade ou a sobreposigio de-fontes-de recursos no custeio. de. uma mesma parcela da despesa: eg i Art. 12 — Nos convénios firmados com ‘entidades privadas sem fins lucrativos, é permitida a remuneragdo da equipe dimensionada no programa de trabalho, inclusive: de pessoal proprio da entidade, podendo contemplar despesas com pagamentos de tributos, FGTS, férias e décimo terceiro salério proporcionais, verbas rescisérias € demais encargos sociais, desde que tais valores: eo . 1—correspondam as atividades previstas e aprovadas no programa de trabalho; Il — correspondam. a qualificagio técnica para a execugdo da fungdo a ser desempenhada; ‘ s TI 'sejati compativeis com 0 valor de mercado da regio onde atua a entidade ——- privada sem fins lucrativos; IV ~ observe, em seu valor bruto ¢ individual, setenta por cento do limite estabelecido para a remuneragao de servidores do Poder Executivo estadual; e ‘V ~ sejam proporcionais ao tempo de trabalho efetivamente dedicado ao convénio. § 1°~ A selegio e contratagao, pela entidade privada sem fins lucrativos, de equipe envolvida na execugio do convénio ‘observard-a realizagdo de proceso seletivo prévio, observadas a publicidade e a impessoalidade, .§ 2° ~ A despesa com a equipe observard os limites percentuais maximos a serem estabelecidos no edital de chamamento péblico. : § 3° A éntidade privada sem fins lucrativos deverd dar ampla transparéncia aos valores pagos, de maneira individualizada, a titulo de remuneragdo de sua equipe de trabalho vinculada a execugdo do objeto do convénio, - § 4° — Nao poderdo ser contratadas com recursos do convénio as pessoas natiitais que tenham sido condenadas por crim 1 contra a administraeao publica ou o‘patrim@nio piblico: I1_- eleitorais; para os quais a lei comine pena privativa de liberdade; ou II - de lavagem ou ocultagao de bens, direitos e valores. § 5° -.A inadimpléncia da entidade privada sem fins.lucrativos em relag&o aos ‘encargos trabalhistas, fiscais e comerciais nao transfere & administragao piblica a responsabilidade por seu pagamento, nem poderé onerar 0 objeto do convénio. »§ 6° — Quando a despesa com a remunerago da equipe for paga proporcional com recursos do convénio, a.entidade privada sem fins Iucrativos deverd apres PODER EXECUTIVO meméria de’célculo do rateio da-despesa, vedada a duplicidade ou a sobreposigaio de fontes de recursos no custeio de uma mesma parcela da despesa. Art. 13- Os instrumentos de convénio e congéneres deverdio ser minutados nos Srgios ¢ ‘entidades de origem e ‘elaborados em linguagem técnica adequada, observando, no que couber, as disposig&es do Decreto n° 28.169, de 22.04.2001. § 1° -Os instrumentos referidos neste artigo terdo a seguinte estrutura formal: I— no preémbulo - a numeragio sequencial no CONVERI; 0 nome e 0 CNPI‘dos 6rgios ou entidades.que estejam firmando 0 instramento; 0 nome, endereco, niimero © drgio expedidor da carteira de identidade e 0 CPF dos respectivos titulares dos 6rgios.concedente ¢ convenente, ou daqueles que estiverem atuando por delegacdo de: competéncia, indicanido-se, ainda, os dispositivos-legais. de credenciamento, a. sujei¢do do, convénio e sua execugao ‘as normas das leis em vigor ea este Decreto, I1—Cléusulas Obrigatérias: a) 0 objeto, a finalidade ¢ seus elementos caracteristicos, com a descrigdo objetiva, clara e precisa do que se pretende realizar ou obter, em consonfncia com a proposta o plano de trabalho, que integrario 0 convénio, independentemente de transcrigdo; b) a obrigagdo de cada um dos participes, inclusive-a contrapartida financeira ou em bens e servicos, se prevista; ©)a vigéncia, na qual-deverio estar compreendidos os prizos previstos para a execugio do objeto ei funcao'das inetas estabelecidas no plano de trabalho e para a. prestago de contas final, que ocorrerd até 60 (sessenta) dias apés-o térming do prazo da execugio; 4) a possibilidade ‘de 0 concedente ou convenente prorrogarem 0 ajuste, por termo aditivo, dentro do prazo de vigéncia, mediante pedido acompanhado de justificativa circunstanciada e aceitag#o muitua das partes, observado 0 disposto rio art. 29, §4°; €)a prerrogativa exercida pelo érgio ou entidade concedente de conservar a autoridade normativa exercer controle e fiscalizagfo sobre a execugio, bem como de exercer 0 poder de ocupagdo previsto no art. 58, inciso V, da Lei Federal n° 8.666, de 21.06.1993; 1) classificagdio orgamentétia da despesa, mencionando mimero ¢ data de nota de empenho e declaragao de que indicar-se-ao os créditos e empenhos para cobertura de cada parcela da despesa, a ser transferida em éxercicio futuro, por meio da eventual celebragiio de termo aditivo ou por apostilaiento; 8) a liberagdo de recursos, obedecendo ao cronograma de desembolso constante do plano de trabalho ¢, ainda, ao disposto do §3° do art. 116 da Léi Federal n° 8.666; de 21.06.1993, inclusive quanto & contrapartida financeira pactuada, se houver; hh) a obrigatoriedade do convenente, que se’estende’ao interveniente, quando for 0 caso, de apresentar relatérios fisico-financeiros e prestago de contas dos recursos recebidos; Fi 4) a defini¢io, se for o caso, do direito’ de propriédadé dos bens remanescenies ita data da conclusdo da execugdo do: objeto ou da extingiio do convénio, e qugy em razio deste, tenham sido adquiridos, produzidos, transformados ou respeitiado o disposto na legislagio pertinente; PODER EXECUTIVO j)a faculdade dos participes para denuncié-lo ou rescindi-lo, a qualquer tempo, imputande-se-Ihes as responsabilidades das obrigagdes decorrentes do prazo em que tenham vigido, creditando-se-lhes os: beneficios adquiridos no mesmo: perfodo € regulando possiveis direitos indenizatérios; k) a obrigatoriedade de restituigao a0 concedente ou ao Tesauro Estadual, conforme © cago, de eventual saldo de recursos, inclusive os rendimentos auferidos da aplicagao financeira, no prazo estabelecido para a apresentagio da prestago de contas; D0 compromisso do convenente de restituir a0 concedente, no prazo.improrrogavel de 30 (trinta) dias da data da correspondente notificacdo, o valor transferido, atualizado monetariamente pelo IGP-DI, ou qualquer, outro. indice que venha~a substitii-lo, e:acrescido de juros legais, na forma da legislagdo aplicavel.aos débitos. pata com a Fazenda Publica, desde a data do recebimento, na forma da legislacao.em vigor, nos seguintes casos: ° 1) quando da nao execugio do objeto do convénio; 2),quando no for apresentada, no prazo exigido e dentro das normas vigentes, a prestagio de contas; € . 3) quando os recursos néo forem utilizados na finalidade estabelecida no convénio. m)o compromisso do convenente de reeolher, @ conta do ‘concedente, 0, valor atualizado da contrapartida pactuada, quando nfo comprovar a sua aplicagdo na execugo do objeto do convénio; n) @ indicagdo de que.og recursos para atender as despesas em exercicios futuros, no Caso de investimento, estio consignados no Plano” Plurianual, ou em’ lei que o™ autorize ¢ fixe o montante das dotagdes, que anualmente constardo do orgamento,” durante prazo de sua execugio; 6.0 ‘compromisso de incusdo, quando for 0 caso, dos reeuisos no Anexo de Metes Fiscais de que tratam og §§ 1° e 2° do art. 4° da Lei Complementar Federal n° 101, de 2000; p) 28 obrigagdes do interveniente e do executor, quando houver; 4) a previsio de livre acesso de servidores dos érgios ou entidades concedentes e do controle interno estadual do Poder Executivo-estadual, bem como do Tribunal de Contas do Estado, a qualquer tempo e lugar, a todos.os atos e fatos relacionados direta ou indiretamente com 6 instrumento pactuado, quando em misséo de fiscalizagao ou auditoria; 1) compromisso do convenente de movimentar os recursos em conta bancéria especifica, quando nao integrante do sistema de Unidade de Tesouraria; 8) a forma de divulgagao e publicidade do convénio junto comunidade beneficiada a Camara Municipal, no caso de Municipio; 1.0 compromisso do convenente de, mediante utilizagdo de" recursos prépriog, concluir 0 projeto cujos recursos foram insuficientes para a sua:conclusio, sob pena de ressarcimento do prejuizo causado aos coftes piiblicos, nos moldes da alinea “J? deste parigrafo; u)a indicagdo do foro central:da comarca da capital do Estado para solficiom conflitos ou controvérsias sobre 0 convénio; ; PODER EXECUTIVO, v)a obrigatoriedade de o convenente divulgar, com atualizagio periédica, em seu sitio na rede mundial de computadores (Internet), préstago de contas, na forma da Lei Estadual n° 5.981/2011; w)a completa auséncia de responsabilidade do concedente por. obrigagdes ‘civis, trabalhistas, tributérias, comerciais, previdencidrias ¢ assistenciais (direta, solidéria elo subsidiariamente) decorrentes de atos e-obrigagies assumidas por agentes das entidades privadas e/ou piblicas que celebtarem 0 convénio; §2°— A celebragio do termo aditivo referido na parte final da alinea “P” do pardgrafo anterior poder ser dispensada quando houver comprovagio de que a despesa que ultrapassar'.o, exercicio financeiro encontra-se prevista na, Lei de Diretrizes Orgamentérias e no Plano Plurianual §3° -.A Procuradoria-Geral do Estado editaré ¢ divulgaré minuta. padronizada para celebragdio dos convénios'regidos por este Decreto, a’ ser observada por toda @ Administragao Publica Direta e Indireta, Art. 14— Serd vedada a inclusio, tolerancia ou admissao, nos convénios, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade do agente, de cléusulas ou condigdes que prevejam ou permitam: I-realizagio de despesas a titulo de taxa ou comisstio de administragao, de geréncia ou similar, tampouco qualquer espécie de remuneragio ‘ou gratificagao a servidores que pertengam aos quadros da Administragdo Publica por qualquer servigo vinculado a0 objeto do convénio a ser firmado; I1= pagamento de gratificacdo, consultotia, assisténcid técnica ou qualquer espécie” de remuneragéo adicional a servidot que pertenga aos quadros da eritidade < beneficidria e de drgios ou de entidades das Administrages Publicas ‘Federal, Estaduais, Municipais ou do Distrito Federal; III ~ utilizagGo dos’ ‘recursos em finalidade diversa da estabelecida no plano de trabalho, ainda que em cardter de emergéncia; IV ~ realizagio de despesis em data anterior a vigéncia do convénio, quando, entio serio losadas pelo concedente; *. V — realizagio de despesas em data posterior A vigéncia do convénio, salvo quando o fato gerador tenha ocorrido durante a vigéncia do instrumento, mediante autorizago do 6tgio concedente; VI-= realizagéo de despesas- com taxas bancérias, multas, juros ou atualizagio monetiria, inclusive referentes a pagamentos ou recolhimentos efetuados fora dos prazos, ressalvadas as hipéteses constantes de legislago especifica; VIL— realizago de despesas “com publicidade, salvo as que atendam cumulativamente ds seguintes exigéncias: . 1) sejam de caréter educativo, informativo ou de orientagao social; 2) das quais nfio constei nomes, simbolos ou imagens que caracterizem promogdo pessoal de autoridades ou de servidores piblicos; 3) que constem claramente no plano de trabalho; 4) que tenham cariter acessério a0 objeto principal do convénio. ' ° PODER EXECUTIVO Pardgrafo Unico — Na hipétese de necessidade de adequagao do objeto, apresentada a devida justificativa, 0 convénio seré denunciado ou resilido, e outro ser4 formalizado, com observancia das normas deste Decreto. Art. 15 — A liberagao dos recursos financeiros e os procedimentos para a fealizagao das despesas somente poderdo ter inicio apés a ‘assinatura do instrumento ¢ a, publicag&o do extrato de convénio no Diério Oficial do Estado. § 1°~ As despesas realizadas emi data anterior ou posterior & vigéncia do convénio, salvo a hipétese do artigo 14, inciso V, parte final, deverio ser glosadas pelo concedente.. §2°.- Salvo, justificativa, quando-a liberagdo-de:recursos. ocorrer mediante mais de ‘uma parcela,-a primeira parcela. nfo. poderd exceder a 40% (quarenta por cento): do valor fotal do.convénio, §3° - Salvo justificativa, 0 cronograma’de desembolso deverd corresponder’ a0 cronograma de execugio fisica, §4° - Quando a liberagéo. dos reoursos-ocorrer. em mais de 02 (duas). parcelas, a terceira ficard condicionada & comprovagdo de execugio fisico-finariceira de, no minimo, 65% (sessenta e cifico por cento) do valor total repassado, e assim’ sucessivamente, devendo ser apresentada a prestagio de contas do total de recursos recebidos apés a aplicagdo da iltima parcela. Art. 16 - A contrapartida do convenente poderd ser.atendida por meio de recursos financeiros, de bens e servicos, desde que economicarente mensurdveis, § 1° — Quando financeira, a contrapartida deveré ser depositada na conta bancéria espectfica’ do convénio em conformidide com os prazos: estabelecidos no cronograma de desembolso. § 2° ~ Quando atendida:por meio de bens ¢ servigos, constaré do convénio cldusula gueindique a forma de aferigdo da contrapartide E ‘Art. £7 ~O convénio deverd ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cléusulas “ucordaéas © legislagdo em vigor, respondendo' cade parte pela responsabilidade assumida. : Art. 18~ As fungdes gerenciais fiscalizadoras e de auditoria serio exercidas pelo 6rgio ou entidade concedente, através de seu controle interno, até a data: de concluséo do objeto ou extingdo do convénio, sem ‘prejuizo das normas especificas de resolugio a ser editada pela Secretaria de Estado da Casa Civil, do orgio de controle interno do Poder Executivo estadual ¢ do érgio de controle externo, Art. 19— A execugiio dos convénios ser monitorada pelo EGP-Rio, que verificaré sua fidelidade ao escopo do ajuste, ao cumprimento do cronogriima e alcance das metas, & execugio orgamentaria, assim como prestagdo de contas junto do drei concedente, §1°— Caso seja. constatado algum desvio na execugdo dos vonvénios, 0 EGY-Rid emitiré relatério a0 érgio ou entidade concedente, que deliberard PODER EXECUTIVO continuidade.ow nio do respectivo convénio e propor’ as medidas administrativas cabiveis. §2° > No exercicio da fungi de monitoramento da execugio dos convénios estaduais, o EGP-Rio poderd determinar ao érgio ou entidade concedente, fixando prazo, se necessério, a adogdo das providéncias de fiscalizago que entender necessérias & verificagio da fidelidade da execugo do convénio'ao escopo do ajuste, do cumprimento do cronograma e alcance das metas, da execuc&o orgamentiria e da prestagdo de contas, tais como: I-realizagao de diligéncias em campo; I~ vistoria de locais de execucéo; IIT - prestacdo de esclarecimentos, por qualquer meio; ; : TV — outras medidas de fiscalizagfo,. §3°-, Onio dtendimento pelo érgio ow entidade concedeiite das providéncias dle qué trata 0 §2° deste artigo sujeitaré os responsaveis as sangSes disciplinares previstas em lei, sem prejuizo da responsabilizagao civil e criminal eventualmente cabiveis. Art. 20- Os érgiios ¢ entidades integrantes da Administrago Publica Direta e Indireta interessados em celebrar convénios de dispéndio financeiro deverdo noiear, obrigatoriamente, através de ato proprio publicado no Diario Oficial do Estado, um- Coordenador Geral de Convénios, com as seguintes atribuigdes basicas, de a¢ordo com as normas técnicas ¢ legislagdo vigentes: I acompanhar para que 0 setor responsivel do respectivo érgio mantenha atualizada no CONVERI a incluso dos’ programas ‘de govemno, bem como seis programas de trabalho © as regras nas quais se pretende efetuar a celebragio de, convénio; 11 ~ emitir pronunciamentos desde a fase de concepgao das propostas de conyénios até a dnidlise das propostas de convénios em si, bem como a celebragio ea publicagio dos mesmos, observando sua consondncia com. LOA, LDO ¢ PPA; : TU — acompanhar a fase de’ éxecusdo, ratificando ou nao a liberagdo financeira dé cada parcela, adotando ages para que a execugao fisicd ¢ financeira do convénio’ ocorra conforme previsto no plano de trabalho; IV— manter atualizados todos os sistemas pertinentes aos convénios, ou colaborar para sua atualizaglo, quando os érgios e entidades da Administragdo Pibblica estadizal forem parte» no. que tange aos langamentos pertinentes ao cadastramento, execugio ¢ encerramento do convénio; V —verificar, emitir relatério © acompenhar a fase de prestago de,contas e sua espectiva aprovagao pelo ordenador de despesas do concedente; ‘VI —atuar como interlocutor do érgdo responsavel pela celebragéo do. convénio Perante o EGP-Rio, o convenentee/ou concedente, ¢os érgios do Estado envolvidos com 0 acompanhamento e com a execugo do convénio; e : VII - exercer outras atividades correlatas. Pardgrafo tinico— O descumprimento dos deveres estipulados neste artigo syftits » © Coordenador Geral de Convénios as sangdes disciplinares previstas em If prejuizo da responsabilizagfo civil ¢ criminal eventualmente cabiveis. PODER EXECUTIVO Art. 21- Os érgios ¢ entidades integrantes da Administragio Publica Direta ¢ Indireta interessados em celebrar convénios de dispéndio financeiro deverdio nomear, obrigatoriamente, através de ato préprio publicado no Diério Oficial do Estado, 0 Gerente Executivo do convénio, que deverd ser servidor ocupante de cargo efetivo dos quadros do Estado, com as seguintes atribuigdes bésicas, de acordo com as normas téonicas e legislagao vigentes: I executar e/ou participar da fase de concepeio das propostas de convénids, até a celebragao © a publicago dos mesmos, observando sua consonancia com a LOA, LDO e PPA, incluida toda a documentagao pertinente; I= fiscalizar e gerenciar a fase de execugo, responsabilizando-se pelas agdes para que a execugio fisica ¢ financeira.do convénio, ocorra conforme. metas, :prazos es Fecursos previstos no’plano. de trabalho. aprovado pelo. concedente, sendo dé sua atribuigdo ‘a emissZo'de pronungiamento técnico acerca, da liberacao financeira de cada parcela, de acordo com 0 cronograma de desembolso’e 0 cumprimento do objeto; TI ~ adotar todas as medidas necessérias para a fiel execugdo do convénio, bem. como alertar seus superiores e 0 Coordenador Geral de Convénios do érgio em tempo habil para as devidas providéncias, se necessario; IV - gerenciat a fase de prestagdo de contas e elaborar parecer técnico quanto & execucio fisica e fitianceira, respeitando o prazo e norinas definidos pela legislagdo vigente; 'V — responder, sempre que necessério, as diligéncias exigidas pelo concedente, pelos 6rgiios de controle interno‘e externo e pelo Coordenador Geral de Convenios; ‘VI~ mariter atualizados todos os sistemas pertinentes ao convénio ou colaborar para sua atualizaglo, quanto aos langamentos pertinentes 10 cadastramento, execusio ¢ encerramento do convénio; VI +exercer outras atividades correlatas, Pardigrafo tinico ~ © descumprimento dos deveres estipulados neste artigo sujeitaré © Gerente Executivo. as sarigdes disciplinares ‘previstas” em lei, sem prejuizo da responsabilizagio civil e criminal eventualmente cabiveis. Art. 22 - As parcelas referentes a coiwvénios séréo liberadas na forma da legislagio financeita prépria, em’ estrita conformidade com 0 cronograma de ‘desemibolso aprovado, exceto nos casos a seguir, em que as parcelas ficarfo retidas ‘até o saneamento das impropriedades ocorrentes: T— quando .néo tiver havido comprovagio da boa e regular aplicagiio da parcela anteriormente recebida, na forma da legislacdio aplicdvel e.do respectivo instrumento de convénio; I- quando verificado desvio de finalidade na aplicagio dos recursos, atrasos nfo Justificados no cumprimento das etapas ou fases progiamadas, praticas atentatorias aos prinefpios fundamentais de Administragao Publica nas contratagdes e. demgis atos praticados na execug&o do convénio, ou o inadimplemento do execut om. elagdo a outras cléusulas conveniais bésicas; TIL quando 0 executor deixar de adotar as medidas saneadoras’ apontydhs

You might also like