You are on page 1of 138
TEXTOS DE MATEMATICA GOLEGAO PUBLICADA SOB A DIREGAO DE A. PEREIRA GOMES nN’. 8 APLICAGHES DA TOPOLOGIA A ANALISE CHAIM S. HONIG CURSO MIRISTRADO HO 3° COLOGUIO BRASILEIRO DE MATEMATICA FORTALEZA = CEARK - 1961 _ INSTITUTO DE FISICA E MATEMATICA UNIVERSIDADE DO RECIFE . 1961 “Trabalho neimeogrificn - de FERNANDO FIGUEIREDO Rua Pe. Gabriel Mousinho n.° 47 Transv. & Estrada dos Remédios Madalena © estudo da Topologia Geral, ou pelo menos) da topologia dos espagos métricos, ha muitos anos ja se impds no Brasil; nos lembramos de pelo menos uma duaija de Faculdg, des de Tilosofia ou Institutios em que esta disciplina é tra tada, quer em cursos, cuer er semindrios, Nuitos dos que a prendem a linguagem da topologia geral vio posteriomente a pliciela no estudo da Andlise Funcional, da Topologia Algé= brica, da Geometria Diferencial etc. Para agueles porém,que passam a se dedicar a campos da matemsbica que no utilizam a topologia ou que simplesmente nao continuam os seus estu- dos de matemitica avangada, que 8 0 caso da matoria dos aly nos Gas Faculdades dé- Filosofia, o topologia se reduz sim+ plesmonte a uma linguagem de qual mites vézes 6les nie co- nheoem nenhuma aplicagio em ramos da Matemdtica que Ihes so jam familiares. Ista gsituagdo, que haviomos constatado ha mule tos onos, nos deta idéia de escrever um pequeno texto ~ de topologia visando principalmente as suas aplicagdes B Andy, se. Bra nosso idSia dar un curso com éste espirito no 12 6g 1équio Brasileiro de Matemética e propsr am —algebrista que dasse um curso-elementar de Migobra, tendo o mesmo cu» nho, fistes dois cursos formrion a parte "elemontar" do 19 coldquio, Porém, a fim de nio sobrecarxegar demais os trabg at Thos (havia mais de 10 cursos .eshogados).,..0:.comissio" de ors . ‘agGo do 12 celéquio resolvou lovar avante stmente os cursos de nivel médio, deixando de lado tanto os de nivel ¢ lementar quanto os de njvel avangado. . Assin é sémentie agora, no 32 coléquioy que pode mos realizar a nossa LébLa. de dar um curso de aplicagdes da Topologia Geral & andlise” Martendtded . mao 58 Coléquic Brasileiro de Matemétbioa eamaioria dos .seus cap{tulos foram préviamente expostos no Seminario de Aniise Funcional (ou em seus "subsemindrios") que orienta. mos.na, Faculdade de Filosofia, ciéncias © letras da Univer- -sidade de so Paulo; as exposigdes foram feitas por nés ou por outros participantes do referido seminario. netveo Ab oplicagdes do. Topologia & Andlise que .expo- moa: 13: neste volume y estio ligadas a eineo teoremas-da Topoloe giar-o Teorema do ponto fixo, de Banach; o Teorema de Baiw 285.0 teorema de Brower, o teorema de Stono~Welerstrasss 0 Teorema de Ascoli, files dio lugar aos “cinco copftulos déste -curso.(além do capitulo de topologia geral), As aplicagSes sho felts primordiainente i Andlise Mateiidtioa ce ben que tanbém tenhanos incluido algumas aplicagdes & Andlise Fyne olonal, Evitomos pordn user os formaligmos da Andlige Tm- cionals os pouces resultados sdbre espagos de Banach oe de Hilbert. que utilisonos, principalmente nes exemplos e nas aplicagdes, estiio agrupades em dois apéndices. Neste espf{ry ‘to. onunciamos muitos resultados no RB” e no GC? apesar IIe dos mesios poderem ser extendidos facilmonte a espagos, de Banach, por exemplo, -Evitamos. também o uso da Integral -de Lebesgue, que permitiria. extender ¢ completar muitos dos 1 sultados, partioularmente no Cap. VI. ‘ : “Vamos comentor rapidamonte og diferentes capfty los déste textos - . : No 12 capfiulo expomos os resultados de topolo. gia -geral que usamos nos cop Ltullos ‘subsequontes, Tratamos ‘ds dar demonstragdes de tédas as proposigdes, con oxcegio do tr8s teoromas apenas, para ouja demongtragio damos réfe+ yéncias, Noturalmente, as nossas” demonstragSes ‘so muito sy cintas dando antes a Sste capfiwlo wm cunho de "aideamémoie ye" do que de texto do ostuioss. 0 Jeltor que j8 teve um primeino curso de -topologia acomponhard fieilmente estas’ dg monstragdes © poderd fazer'as outbred qtie nfo se oneontram no texto, por serem sempre facil. consoquiticla: das defini= gdes e de proposigtes inediotansnte anteriores (eam oxcas-— silo, naturalmente, dos trés'“oororias ‘aque oludimos acima)s o "No capftulo I domonstreios o Téereme-de“Batitieh dando a seguir intmeras ‘aplicagdes déle, 0d vesultados” aos §§ 26 4. podem ser extendidos a egpagos de Banach, definig doase & nogio de aplicagtio difevonéddvel de um conjunto “a+ bexto de um espago de: Boriach ‘ein outros (war 0: Live de Dioy .donné meneionndo no tapftuld II, ou;o Livroids Ljustomik *@. Sobolews "ELemertte “der Funktionnlontlysis"Akddenie.Ver - log, Berlin, 1955),. 0 Téorema do:Baradlh atmite diversas ox “tengSes que. por sua vor dio lugar a novas aplicngdes na Ang wIIT lise; mencionemog aponas o recente artigo de “Jaletein no Proceadings of the Amer, Math, Soc., Vol, 12 (1851), 7. "No capftulo TIT usamos 0 Toorema de Baire para dsnonstrar o oxisténcia de fungées nunéricas cont{nuas deft nidas na rete e que nfo tén derivada em nenlum ponto, 0 tee rema de Baire mostra mesmo que estas fimgdes foram a "maig rio! das fungdes cont{nids de un Antorvalo [esb], no senty do de. que as fungdes contfnnas. que, 3 derivada em pelo me~ nos um ponto:de intervalo Cast] forman wm conjunto magro ‘(voundGo enumerdvel, de conjuntos contides em conjuntos. fee chados sem interior) 0 que nio acontece com o seu comple « mentar. Como segunda aplicagSo do teovema de Baire, demons» tinnos (0. teorema de Banach.Steinhaus para espagos de Banach. Lembyémos ainda ave o teorema de Baire hobitualmente vsa- do para demonstrar que.a bole mitérin de wm espago de Hie bert 4 fracamente sequencialmente compacta, an 0 teovema de Brower, que demonstramos ne cop{~ tulo IV, se extende ao R” e pertenco na realidade & Topo- Jogia Algébrica, isto 8 6 geralmente comenstrado com o8 re cursos desta, A demonstragio elementar que daios ne easo particular n=2 6 equivalente & demonstragio elementar hae bitual, que utiliza a integragte complexa oa formula de Cauchy (vér 0 livro de Dieudonné). 0 Teorema de stone-Weterstrass 6 un teovema bie sioo de muites oapftules da Andlise Fuclonal; como referég clo andiquemos, além, do Livro de Dieudonnd, o livre de Leos | nis, "Abstract Harmonic Analysis", van Hostrand, 1955. Exe Ive, pomos muitas oplicagdes déste teorema 4 andlise Motemética, & Teoria da Integragiio, & Teoria dus Distyibuigdes; oog Zo- pages de Hilbert etc. Deiomos de dar éutrds que usom oun -tros recursos’ que os expostos neste curio; assim por exem ~ plo, o teorema de Stone-Welertrass permite denionstrar fioil mente que téda distribuigdo (no sentido de: Schwartz) de su- porte compacte é 6 limite do uma sequincia dé polinémios, 0 seovema’ de Stone-leiertrass tanbém aparece no estude dos 03 pectros de Aigebras de Banach, na Andlise Hamiénien ” gébre grupos abelidnog lécalmente compactos ete,” . hones No edpf{tulo VE demonstramos o Teorema de Agdold pare aplicd-lo nd estudo das eqiogdea intograis de “iieleo “cont{nuo e hevmiteano, Os resultados’ que ‘expomos tém wna“a~ plicagio:muito eleganté no estudo da equogio de’ Stumm Téa ville (vér o livro de Dieudonné), Cond outzas ap Ticagdes” do teorema de Asco¥i ‘lenbremos apenas uma das dationdtragdes usvais da existéncla dé solugao’ a eguago diferencial yt= = f(x,y) ‘(vér Oe Catumia, Ciirso de andlige Hatemitiea, voli VE, De 60) @ 0 estiudo de fungSes quasixperiédieds 6° suas ge nerolizagées (vér ps 47 a Livro de Ljustomde eo Soholew’ ed tado ackina) » : ‘Lamentamos que a” “exiguidade we tempo" “no” nos te ‘nha permitido a elaboragho de wm conjunto equilibrate ° de exercieios e problemas para ‘ineluf.tos no texto, Tenbinando, queremos defxar acid ds nesses nerd decimontes a0 Prof. Isepoléo Hachbin‘ do IMPA' que -chamou” & nossa atengtio para o artigo 68 Lefschetz qué eipiisemos no -V capitulo IV ¢ que tonbém. nos sugeriu a inclusie do Teovema de Ascoli, e suas ajlicagdes ds eaungdes integrais, neste curso; ao Prof. Kurt Legrady de Universidade ds “Santiago (Chile) que” chamou a nossa atengao para o artigo de Weissin ger oujas demonstragées seguimos em algimos-das oplisagbes do teorema “a potito Lixo (capftule II); ao Prof. Reberto Re mano da Faculdade do Cidiicias Econémiloas e Adninistrativas _. da Universidade de ga0 Papi que fem, ama soaagto prelininar do capitulo VEy.. - Agrodecemos especialmente % & seta. Mypian Montes ro Gondim, aluma do 42 ono-da Faculdade de Filosofiay Cién~ sias e letras da Universidade de Sdo Paulo, a quem se deve a redagdo quas® total dos copftulos Il, IIT e V, pela valig so, ‘coloboragio que dste modo nos prestou, _ Os nesses agradecimentos uo Prof. Alfrédo Perei’ ra Gomes pels anclusao do presente. curso nos "Textos de Ma~ temétien" do Institute de Pisica ¢ Matemiticn da. Universidg de do Recife e a0 Sr, Fernondo Mgueixedo que no medin ose Forges para que a inpressio dSste texto ficasse pronta. . en tengo Stal. _ Chain Samuel. Henig Reoife, junho de 1961. -ino iv Introdugiio. . rrr Notagdes. 22's ee ees GapfruLo L - Dopologia Ceral. Espagos Topolégicos . + . Espagos motricos. . 1 « « Compacidads » . 6 wes Fungoes continuas . «s+ Repago produto. 1 » + « CORLCD OED tO t73 COPED EOD CONIA AGA eee . . * : e Exemplos de espagos métricos. . . . GapfTULO IIL - 9 Zeorema de Baie § 1. Espagos de Boiro. we wee ee § 2. Fungoes contfnuas som devivada, § 3. Principio da limitagio uniforme GAPETULO LV - 0 Jeorem. de Brouwer § 1. 0 teorema do Brouwer, sas + + § 24 Aplicacdo pe se eae seca . Exemplos de. fimedes continuas Outras categorias de espagos topo: Espagos metricos compactos, » » we» GAPETULO ZL ~ 0 Método dos gprorcmagses O teorema de Banach «se ee ee et wee « Primeiras aplicagoes, » «ee ee eee aa wane t Og: . . . ‘ . hi oe Bei ecaae . capfruLo ¥- 0 Teorema de Stono-Welersbrass O Teorema de Stone-Weierstrgss. « + + » § 1. 0 teorema de Weierstrass classico . +. Ss ne 1 2 [i 3 . Equagoes lineares integrois.. so. es 4, Teorema das fungdes implicitas. . . 5 6 os » Sistdémas diferenciois sob forma implicita « Sistemas lincared 4. ee eee eee a ae ey + Equagdes difercnciais, Teoremas. de existén- . . . Paginas. RRRREBB on 85 90 a1 § a Extensao a0s espagos localmente compactos . § 3. Fungoes continuas nulos no infinito .. .. § 4. 0 teorema de Stone-Weiertrass om espagos. produtos, wg eee et eee geet ene Otte § 5 . Fungdes continues em espagos métricos PACS. Cae eee eer sere ene § 6., Bases em espagos de Hilbert... eee GapfTULo VI ~ 9 Zeorsme go: Aseoli § 1, 0 toorema de Ascoli. 6 6 ws eee ee . § 24 Aplicagdes completaheite cont{nuss ou com postage see ever ee wale 35 » Operadores hermitianos compactos. . « § 4, Aplicagdo , ce ee eee ee eee Apéndico I= Espagos nomeados. 1+ sy es Spindice II ~ Espagos prokilhertionos +. » = Fe Paginas 93 94 96 87 98 ~ Usanos ‘¢ as notagdes habituais da teorla dos con~ juntos (Nicolau) para as rellagdes de pertinénoia e de inely #80, para a re wigo e a interseegio de eonjimtos, ote, Bee .. Leubremos que dados dois confmtos A e By in deauds por F (4,3) ou por BY’ »_eonjunto das aplica. goes: (2ungias) de A em By THaioamag por N o conjmto dos inteiros notu. raiss Z © conjunto do’ inteiros relatives, R o eonjuto dos nfmeros reais'e os © conjunto dos nimeros conplexos ¢ Para t6do ntmero coitplexe N ndicamos por } © seu com plexo conjuzado, \ Ne Por sequéneia a extends ‘tanto uma sequénela f4. n=l, 2; como wa, ‘sogtiéneia infinita (ogy en Quando-néo houver perigo de confuido escrevenos simplesmen- te Mg sequéneia *s “, Do mestto modo folamos muitas vézes bo xeh— £(x) € Be 3 : i capitulo TOPOLOGIA GERAL Neste capf{tulo apresentamos rapidemente os prin cipais resultados de topologin geral que precisamos nos. eo pfiulos seguintess A uedioria dos resultados nio triviais 6 acompg nhada de wma demonstragio. § 1 = Bspacos Topoldgicos . Dar uma topologia sébre um conjunto BE é dar um conjmto ¢ de partes de E gozando das seguintes pro priedades: : “ a =o. @ i Oy A remniao 0 Per 0; de uma fomilia qvalaver de conjuntos elementos de 4% ainda é um elemento de %. Orr, 2 A inberseegao 0 = 0 0, do dois cop juntos do § ainda é um conjunto de 4 Sr, ~-Hed, Um conjumto E munido de uma topologia se cha ma espace topolésico, 0s clomentos de um espago topolégico om geval silo chamados de pontog. Os conjuntos de $ sio chamados de conjuntos aberto, « Lombremos que y O,= =f e 0 conjumto vasio é portanto aberto. seg * Una vigdnhance de um conjumto A. de wn espago 5 topoldgico é um conjunto que contdém um conjunto aberto que contén A. A intersecgio de wa nimero finito de visinhon « gas de A é& uma viginhanga de A. 1,1 - Um conjunto é aberto se e somente se Sle 6 viz4nhon- ga de todos os seus pontos, , Digese que wma seguéncia (x nen de pontes de um espago topolégico gonverge para um ponto x (e “eserevemos -%,—>*) se qualquer wWizinhangs de x contém todos os x. ‘exceto um mimero finitc dSles. Dimse entio que x é ponte Linkte Limite da sequénecia xy Dado wn subconjumto A de um espago topolégico E 4indicamos con’ £ a reunifo, de todos os conjuntos aber = tos contidos em A; a6 portanto um conjunto aberto que chomamos de interior de A e os seus elementos chamomos de pontos interiores a As & imedinto que —2. 0 9 Le -~AVU BDAVUB . o 9 13.20 BeanB Dizese que um subconjunto F de um egpage topo idgico EB é fechado se o seu complementar 6 aberto, Das propriedades Ors Ont 6 On segue que FR - A intexrsecgfo de conjumtos fechados é um conjunto fechado, Fita = a reunigo de dois conjuntos fechados um conjumto fechado, Pimp - 0 conjunto vasio 6 fechado, Avportir de uma distdncia sébre EB definesse una, topologias um conjunto é aberto se com todo elemento éle contém waa bola aberta com centro neste elemento. & imediae to que os conjuntos abertos agsin definidos setigfazin os oxiomas oy e itp para demonstrar Site basta dew monstrar que 261 ~ Toda bola sberta 6 um conjurto aberto, mstrachos dado x€ B(x,,2), tomando b = = a~ (x,x,) segue da proprie~ dade triongular da distincia que B(x,h) ¢ B(x9a)6 . Un conjunto © com uma disténcia e a topologia deduzida desta distincia é chemado de espace métrico. Un espago métrico é separado. 2e2 ~ Mum espago métrico tdda bela fechada é um conjunto " fechados 203 - A vestrigho da distancia de um espago métrico Ea vm subsonjunto EB! de 5 é ume distincie que defi ne sébre BY a topologia induzida por B, f° “* BCE! 24m Tanlaage gta ee BOE, ce Uma sequéneia Go aex de pontos de um espago p:. métrico converge para tm ponto x se e somente se A») tende para O quando n—-s oo, Uma sequéncia x de pontos de um espago métrt oo 8 uma soauinein’ go Cauchy so dado € > 0 existe Ry tal que para nym n, tems d(x,x,)O o conjunto B(x,,a) = { xe Bl Axx.) << a} 8 chomado do bola aburta de contro x, > ralo a. 0 conjun to Bix,0] = { xe | 4(x9x,) < ab é‘chamado de bola fechada de centro X, © rade a, Ba (C) : Todo recoirimento aberto de EB admite um subrecobrimento finito, isto é » dada una fomflio de conjme tos obertos (cy)5 et tal que dx 0, = E oxiste um subconjurte finito faggot, x c. bal que os Une. U0, = E, 1 *n (Ct) : Dada uma famflia de conjuntos fechados 4 eq tal que an Fi = @ existe uma subfonilia fie nite By reeks "tal que ALO OF =f. n Dizemos quo um stbconjumto A. de um espago toe polégico soparado B é comacto. se dle fdr um subespaco compacto. 5,1 = Um subconjunto A de um espago separado--B é com~ pacto se 9 somonta se todo rocobrimento aberto de A (em EB) admite um subrocobrimento finito, 3,2 = Num espago separado a rommide de. dois conjumtos com pactos 6 um conjunto compacto. 3.5 - Num espago separado todo subconjimto compactio 6 re- chados : Demonstragho: se o subconjunto compacto K nao fSsse fechido Sle teria um ponto aderente x £K (1.5); por (1.10) 0 intersecgiio ioe’ e ¥ imdieando o conjunto de tédes as vizinhangas fechadas de Ky é vazia sem que a interseegio de un mmero finito dés- «iL ‘tes conjuntos possa ser vazia (pois xeK) © que 6 cont rio a. (c'), 5.4. Num espago compacto um subconjunto é compacto se ¢ somente se Sle fSr fechado. Demonstracdo: xvesta demonstror que wm suboon + junto fechado F de wm espago oompacto & comactos Dado um recobrimento aberte (04)4 6 7 de Fy os abertos 0, . junto com 9 aberto GF forman wm recobrimento aberto de E, recobrinento Sste que admite um subreacbrimento finito; os 0, que estiio neste subrecebry, mente finkto formam evidewterente um recobrimento aberte de F e 0 resultado segue de (51) Dizese que um subconjmmto A de um espago § sepa redo E é.xelativamente comacto se a sua aderénoia TZ fér compacta. A réunido de um nimero finite de conjuntos relaty yomente compactos é un conjurto relativamente sompacto. Dizese que um espago separado é localmente gome Pagie se todo seu ponto tém. ania vizinhanga compacta. 3.5. » Num espago métrico todo conjunto velativanente come pacto A 6 limitado, . - Damonstracfio:. sinfo os bolas -abertas B(x a) ne Wy, formariam wm recobrimen. to aberto de A que nic contém nenhum subrecobrinento > Ping tod i, : § 4 - Fungdes oontfauas “+ Dizemos que uma aplicagio £ de um espago torg Tae 1dgieo EB mm ‘espagd topoldgico Et & goitfnus no’ porto Xe B se dada qualemer visinhonga V! de (x5) existe wma vizinhonga V. de x, tel que £(V) c Vi ov ainda, se a imagem inversa elit) de t8aa Visinhanga de £(x,) é wma viginhanga de x," # imediato que 4,1 «Se £ é contiima no ponto Xy ontiio x, & x in- “‘plica £(z,) © FC). : Seva. aplicaeto £ Sr cont{nua en Foaos! os Pon tos de E dizemos gue cla é é ‘continua. “ . “442 - se a 1 aplicagiio £ contfnua entao £(A)¢ FG) para ; ‘todo subcon junto A. de 3 4,5 ~ Dada uma aplicagfo -£ .de um-espage topolégico E num ntes as. seguine espago topolégico Et, 0 equi: tes propriedades: -a) Aoplicagio £. é continua. . “») & imagem inversa 0 = f Lon) de qualquer ; conjurto sberto 0! de HE! ém _conjunto a aberto de Ey a : ¢) 4 imagem inverse F fF!) de qualquer _ -eonjuirto fechado ft de 818 wm donjunto _fechado de Ey. : Denonstracto: de (1.1) segue que a) implica b) . implicagio inversa segue da definigho de vizinhangd. A octi¥aléneia deb) 2, ¢) se dg monstra por passogem ao\-comblenontar, 315 4,4 2 A restrigto do wma aplicagie cont4nua a un scbespago ‘ @ continua. “4e5 = Dada uma aplicagio comiinua 2 de wn espago separa do’ E mm espago separado E', a imagem por ff de todo conjumto compacto de § é-um conjumto compacto de Et, Ranoaateactor soja. Kcompacto em E e Kt = “7 = £(K).- Dado avelauer reeobri = mento aberto (Deer de. KY. 08° 0, = et {0§) formam um _ recobrimento aberto de K ee ‘nanite ™ subreeobrinento fi nito: O4,2004905 pois K 3 corpactos os Of seeeOh fommom entio un recobrimente aberto de kK’, 446 » Dada uma aplicagio conttiun £ de um ekpago separa» . do E num espago separado E!, a imagem por f de todo conjunto relativemente compacto de B é um conjunto reletivamonte compacto de EI, Domongtzache: segue de (442) © (45). 4e7 ~ Dada wa aplicagio continua £ de um espago topoid. gico EB mun osvago topolégico Et, © wma opliengio contfms g de Et mum éspago topolégico E" entio aa plicagiio comosta gof de EB em &" & continua. Uma aplicag%o bimmfyoca conténua £ de wm espg go ‘opoldgion EB sobre wa espago topolégico Et euja ine . versa. f'? & contfima $ chaneda do honeonoxfismo. £. de un espago topolégico E sdbre um ospago topoldgico =! & wm homeonorfise 498 = Uma aplicagiio bimfvoca £ mo seo somente se f(9).= 3 onde Oe. 9! Andioom respectivamente a classe de todos os conjuntos abertos de EB ede BT, 4.9 - . Num espago métrico Ey, dado m stbeonjunto AC Ra fungio numérica f(x) = d(x,A) = inf d(xya) 6 cons tfnuae aca § 5 = Exemplos de & SPACos. Bébxicos Aw SObre Ro Cy A(xyy) =.|x-y] 6 uma dig tancia; consideremos sempre R e CG mmi dos desta dist&ncia e da topollogia deduzida. dela, topologia esta que chomamos de topologin habitugk de Re Ue R e © #80 espagos métricos conpletos e lbcainente compagtos, ” B= Sdbre um conjunto E qualquer a fungto a(x,y) = {3 be a é uma distfincia qe define 4 topologia discrete, isto é, a topologia na qual. tg dos os subconjuntos de E sao shertos. C-Sobre Ro c™ as fm¢des Poy. | Saw) = (2 ImpysP)? 4 PBX © ay 5 Gey) = sup abt ~yil idis so distincias oquivalentes, isto é, definem a mesma topolg gia que chamamos de topologia hebitval de Roig a, . A equivoléneia das distincias acima sdgue das desigualdades : - -15 L op lt vs CE z Fs PRs Su ow |xpyd s Pel. 1s: lgi P21, eho distincias que definen a a. " repologia produto. a.fany) = een al) (x,y) taniém tém esta propriedade, §.7 - Exemplos de Fungdes Cor A.« Dado un subespago 5! de’ um espago: topold= glee B, a aplicagao idéntion xeE!—xeB do Bt om EB é contfinuas B= Uma apldengio £ de um espago métroo EB nu espago métrico Et é continua se este mente se x,——» x implica £(x,) ——» f(x) » Rie C~ Dado um espago métrico B, muninds E yx E con a topologia produto entaio a Sung (xy) © EXE —+ a(x,y)e R § continuns of, (6.4)- D-= A aplicagio xe R-—»|x|eR 6 condf MMe E = Dadas duss aplicagoes ccontintias £egde wm espago topolégico. B num espago nommado . By. 2, aplicasto XE EB —>f(x)egx) oP tombém $ uma apli- eagio continua de & o F (quo se indiga por f+ g)e. 0 mesmo vale para oa aplicagio x +=» of(x).. onde g é um rite mero. r221 ou complexe (conforme consideramos um espago nor mado store R ou 6), : F ~ Dade un espego normado F s$bre R(C), oon sidevemos en -F% F e om RX Fic x F) a topologia produto: as oplicagdes (xy)eFx F——mxyeF ee. . CA, x)e Rx FOX FP) \xeF sao contfnuas, : : A oplicagio xeF —-|]x||eR 6 continua, G = Dado um espago HE com produto interno e my nido EXE coma topologia produto, a a» plicagid (xy)ERx E— (xly)ec 6 continua, ‘H ~ Dado um espage produto B= I Sy cada, : : . iEL : “projegéo , . pry t x= (x,) Dacre es Pree By 6 eontfneas I~ A oplicagio fe C. (orth ‘e(x)dx OS continua pois 2S | PP (eG0)-£4(0) el < (oo) 84H . A mesma, aplicagio ainda é contfnua de Ce(ae) (en 65s. 2) 5 - A-aplicagSo idiubica de C (Tab) em eC 12¢Laye]) & continua pois Wifi, (fecoltan™* (oa)? sup [eta (o-0)™*he a - a=xx=b . © portanto ll £-£,\|<—_—— implica |f HF, I|p~< & « (baay/2 K = Dada uma fungSo conta “Klegy) definida. ~ em [a,b] x {a.5] e a valores complexos a aplicagio fe C lage) —> ete) age e. [a,8]) ” onde g(x) = | K(x,s)f(s)ds 6 uma aplicagto continua pois a l}e-g,l| Mil t-2,|] onde M= om _ |K(x,y)|. oo omy = b A‘mesma aplicagho ainda é continua de c eal) em si mesmo. pois \ lew) ?=-( f 1 8(xgyr)£(xe) | eae) p [KCxpy) |®ace f |e(x) [Pax a a . a e portante b . ib yb b J tetor-¢,(9 Par = | { [KGcyy) [Pax ay | i (x)at, (xJPax. a ho, da, . 7 § 8 ~ Outras ovtegorins de Espacos Topolésiqos. Dizemos que um espago seperado 6 regulary so ne- 16 esté satisfoito o axions O,77-# da vinivhenga de um ponto contém uma vizinhenga fechada Gste porto. : 8 Amediato que Bel + Um espago separado - <6 regular se e stmente se pao» ra, todo eonjumto fechado E CE e para todo, ponte ‘ Ry é Fy existe uma vizinhenga de Foo uma vizinhanga de * sem pontos comuns. . 8e2- ~ Todo espago compacto é regular. . Peonatiios seja F- wm subconjunto _ , fechade , -- do espago comacto .E e x& Fs E sendo separdo,,' para ea ponto y © F existe uma vidie nhanga aberta oy dey ¢ wimg vizinhonga of) ds * .sem ponto comums og (0,),, eP formeam um secobe monte abexrto de F quo admite portanto (5.4) um sobrecobzimento fini. to (5-1) Oy arereOy § Oy ae oy é ma. viginkcnga dor ~ " . Ay. 4 , ,) aus nic oncontra e viginhangs, 0, se 0, de x 0.0.2 8.5 = Todo espago, localmente conpacto é regular. Digenios’ que um espago sepsrado EB é gomieta = mente regulay se nele esta sotisfeito o oxioma Oy? dada una vizinhongs avalquer V de um ponte qualauer x, existe: uma fung&o con tfnua. £15 = [e,J] tol que f(x)=1l 60 fly) = 0 se y EVs Considerando o conjunto ey 281) voese 25

You might also like