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CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE INFORMÁTICA BÁSICA |Dia da Informática | 15 de agosto

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE INFORMÁTICA BÁSICA |Dia da Informática | 15 de agosto

Sumário
Apresentação ...................................................................................................................................................... 1
Objetivos de Aprendizagem ............................................................................................................................... 2
História e Evolução da Informática ................................................................................................................... 4
Hardware .......................................................................................................................................................... 18
Sistemas Operacionais ..................................................................................................................................... 30
Bibliografia Pesquisada..............................................................................................................................................30
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Apresentação

Esta apostila foi baseado em materiais disponíveis na internet e propõe ser um


guia a você aluno(a) em suas aulas de Informática Básica. É interessante ressaltar que
todos os assuntos foram pensados para munir o aluno de um conhecimento básico desta
ferramenta que se tornará, em breve, a mais importante para o trabalho deles.

Os assuntos dispostos em todos os capítulos desta apostila foram cuidadosamente


pensados com o objetivo supracitado. Iremos apresentar para os alunos um pouco da história
da Informática, da computação, falaremos um pouco do hardware, do armazenamento, de redes
de computadores, apresentaremos também a opção mais populare dos pacotes de escritórios
que é o Microsoft Office 2010 (Word, Excel e PowerPoint), vemos um pouco do Winodws
7 e finalizaremos com as ferramentas de Internet. Vale ressaltar a importância desta disciplina
para os alunos dos variados cursos profissionalizantes, em especial para o curso de Informática,
visto que ela é a base para o que virá no exercício de sua profissão. Um profissional sem o
conhecimento básico em Informática enfrentará problemas no concorrido mercado
contemporâneo.

No intuito de deixar claro a você aluno(a) o que é esperado de você ao final da


disciplina, esta apostila propõe os objetivos de aprendizagem referentes ao tema, acompanhado
do conteúdo de cada disciplina. Disponibiliza consulat a vídeos referents a conteúdos e uma
bibliografia para lhes subsidiar e assim aprofundar os debates em sala de aula.

Elaborada no intuito de qualificar o processo de formação, esta apostila é um


instrumento pedagógico que se constitui como um mediador para facilitar o processo de
ensino-aprendizagem em sala de aula. É salutar ressaltar que esta ferramenta está em constante
melhoria e sua contribuição é de fundamental importância para o crescimento do curso.

É importante que você aluno(a) compreenda o propósito do método do curso, e


assim, se aproprie do conteúdo e da metodologia proposta por meio das atividades
pedagógicas valorizando sempre a prática, fazendo um estudo cuidadoso deste Manual e
buscando aperfeiçoar sua didática para conduzir com sucesso as atividades propostas.
Espero contribuir com a consolidação do compromisso e envolvimento de todos vocês alunos na
aprendizagem da nossa disciplina.

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Objetivos de Aprendizagem

Ao final da disciplina os alunos devem ser capazes de:

 Conhecer e Aplicar os conceitos básicos da Informática na vida pessoal e profissional;

 Compreender a grande importância e as ameaças da Internet, suas ferramentas e seus


serviços.

 Aprender a manipular os principais Softwares, principalmente os Pacotes de Escritório.

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MÓDULO 01 - O que é um Computador?

Sim, existe um dia para comemorar a evolução dos computadores e da


informática no mundo!

O dia 15 de agosto marca a data em que os norte-americanos John Eckert e John Mauchly
apresentaram o ENIAC, o primeiro equipamento eletrônico chamado de computador no
mundo.

Em 15 de agosto, então, o ENIAC comemora seus 71 anos de aniversário, data em que se deve
celebrar a importância da informática e de seus profissionais e refletir sobre todos os
benefícios que ela já trouxe para a humanidade.

Para Saber Mais!Veja o vídeo


https://www.youtube.com/watch?v=s7a6SoP8FPQ

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O que é tecnologia? O que é informática? O que é um Computador?


O termo tecnologia caracteriza o processo de transformação de conhecimento em aplicações úteis.
Vamos utilizar a tecnologia do fogo como exemplo. Você sabe o que é preciso para se produzir fogo? Para
que tenhamos fogo precisamos de no mínimo três elementos: combustível (madeira, papel, álcool, gás, etc.),
calor e oxigênio.
A palavra Informática surge, em meados do século XX, da junção de parte de duas outras palavras,
informação e automática. Informática significa, portanto, o tratamento da informação por meios
automáticos. Por meios automáticos entende-se, neste caso, dispositivos eletrónicos ou, mais precisamente
computadores.

O computador é uma máquina que processa dados, orientada por um conjunto de instruções e
destinada a produzir resultados completos, com um mínimo de intervenção humana. Entre vários benefícios,
podemos citar:
Grande velocidade no processamento e disponibilização de informações;
Precisão no fornecimento das informações;
Próprio para execução de tarefas repetitivas;
Propicia a redução de custos em várias atividades.
Para Nabais (1993) ―Com o computador e os periféricos de entrada e de saída é possível resolver muitos
problemas concretos do dia-a-dia. Estes serviços prestados pelos sistemas computadorizados designam-se
vulgarmente por aplicações‖.

Aplicações bancárias
A gestão bancária é executada por computador: os depósitos, os levantamentos e outras operações a
efetuar nas contas dos clientes são realizadas automaticamente através de um software de gestão bancária
previamente desenvolvida, instalado e configurado.

Aplicações industriais
O sistema informatizado é também utilizado no controle de robôs nas linhas de montagem e no
desenho e fabricação de peças.

Aplicações na Medicina
Neste momento os computadores são importantes auxiliares para fazer diagnóstico, análises clínicas
e para apoiar as intervenções cirúrgicas. Os doentes são muitas vezes, ligados a complexos sistemas de
sensores que estão por sua vez ligados a um computador que dá informações sobre as funções-vitais do
doente. Dados que são de grande utilidade para analisar a situação do doente.

Aplicações de carácter científico


O Computador é um importante meio utilizado na previsão do tempo, no lançamento de satélites, no
estudo das migrações das aves, etc.
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Também temos Aplicações no escritório da empresa; Aplicações de interesse público; Aplicações


no lar e Aplicações na educação.

História e Evolução da Informática

HISTÓRIA DA INFORMÁTICA

Tudo começou há 2.000 a.C., quando o homem necessitava de recursos para efetuar cálculos, que estavam
cada vez mais complicados. Os chineses, então, inventaram o ábaco, uma máquina simples e rudimentar de
processamento de dados. O ábaco serviu de inspiração para a evolução do computador.

Outra grande invenção após o ábaco foi feita pelo francês Blaise Pascal, inventou a primeira máquina de
somar, a Pascalina, a qual executava operações aritméticas quando se giravam os discos interligados, sendo
assim a precursora das calculadoras mecânicas.

Em 1671 na Alemanha, Gottfried Wiilhelm von Leibnitz inventou uma máquina muito parecida com a
Pascalina que efetuava cálculos de multiplicação e divisão, ela se tornou a antecessora direta das
calculadoras manuais.

Em 1802 na França, Joseph Marie Jacquard passou a utilizar cartões


perfurados para controlar suas máquinas de tear e automatizá-las. Em
1820, Charles Xavier Thomas, conhecido como Thomas de Colmar, projetou e
construiu uma máquina capaz de efetuar as quatro operações básicas e a
Arithmometer. Essa foi a primeira calculadora realmente comercializada com
sucesso. Ela fazia multiplicações com o mesmo
princípio da calculadora de Leibnitz e com a
assistência do usuário efetuava as divisões.

Em 1822, foi desenvolvido por um cientista inglês chamado Charles Babbage uma
máquina diferencial que permitia cálculos como funções trigonométricas e
logaritmos, utilizando os cartões de Jacquard.
Charles Babbage, considerado o pai do computador atual, construiu em 1830 o
primeiro computador do mundo, cem anos antes de se tornar realidade.

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O projeto de Babbage apresentava desvantagens: uma delas era o fato de que o seu computador
deveria ser mecânico, e a outra era a precariedade da engenharia da época. Apesar desses
problemas, Charles Babbage construiu um aparelho que impressionou o governo inglês.

Nos anos que se seguiram, vários projetos foram feitos com intuito
de aperfeiçoar essa primeira calculadora. Entretanto, nada de significativo
aconteceu, até que Babbage e Ada Lovelace (companheira de Babbage)
começaram a considerar melhor o problema. Com Ada Lovelace, filha de
Lord Byron, iniciou um projeto mais ambicioso para construir uma "máquina
analítica". Foi projetada para calcular valores de funções matemáticas bem
mais complexas que as funções logarítmicas. A máquina era enorme,
demonstrava inúmeros problemas e simplesmente não funcionava. Grande
parte da arquitetura lógica e da estrutura dos computadores atuais provém dos projetos de Charles
Babbage, que é lembrado como um dos fundadores da computação moderna.
Só por volta de 1936, as ideias de Babbage foram comprovadas, quando
um jovem matemático chamado Alan Turing, publicou um artigo,
pouco conhecido, On computable numbers. O nome de Turing
é quase desconhecido para o público, mas sua contribuição foi
fundamental para o desenvolvimento de ideias que ocorreriam antes
do computador propriamente dito tornar-se realidade. Os cientistas
admitiam que a matemática não era uma arte misteriosa, e sim uma
ciência inteiramente relacionada com regras lógicas.

Se uma máquina recebesse essas regras e o problema a ser solucionado, ela seria capaz
de resolvê-lo. No entanto, os esforços dos mais competentes matemáticos foram inúteis para
desenvolver tal máquina.
Turing decidiu examinar o impasse de outra maneira. Verificou os tipos de problemas
que uma máquina poderia resolver seguindo regras lógicas e tentou fazer uma lista de todos eles.
Turing liderou uma equipe de pesquisa na Inglaterra e desenvolveu a mais secreta invenção da
Segunda Guerra Mundial, o Colossus, o primeiro computador eletromecânico do mundo, que
pode decifrar os códigos alemães de mensagens enigmáticas, durante a guerra.
Depois da guerra, Turing colaborou no projeto do primeiro
computador dos Estados Unidos, o ENIAC (Eletronic Numerical
Integrator and Calculator), desenvolvido na Universidade da
Pensilvânia em 1946. O desenvolvimento do computador continuou,
mas só com a invenção do transistor de silício, em 1947, tornou-se
possível aumentar a velocidade das operações na computação.
Em meados dos anos 1960, os cientistas observaram que um
circuito eletrônico funcionaria de modo igualmente satisfatório se
tivesse o tamanho menor. Os laboratórios começaram
experimentando a colocação de um projeto de circuito no chip.
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Antes do fim dos anos 60, nasceu o "Circuito Integrado", com isso a
computação deu um grande passo à frente.
O desenvolvimento de um circuito em um único chip levou à construção de múltiplos circuitos
em um só chip e o resultado inevitável da colocação de vários chips juntos foi o começo do
microprocessador.
Apesar de pouca semelhança entre a tecnologia do microchip e os diversos projetos de
Babbage, Ada Lovelace e o Colossus de Turing, a "arquitetura" prática criada por Charles
Babbage ainda é utilizada nos microprocessadores atuais. E a teoria matemática de Turing, que
possibilitou tudo isso, ainda não foi superada.
A indústria dos computadores pessoais (PC) teve seu início em 1971 com a fabricação do
primeiro microprocessador, o Intel 4004. Porém a indústria decolou somente em 1975 com Altair
8800, da MITS. Pelos padrões atuais, este kit inicial desenvolvido por Ed Roberts, líder da MITS,
era bastante limitado. O kit tinha como base o microprocessador 8080 da Intel e possuía apenas
250 bytes de memória. Com um preço bem acessível, quase 400 dólares, o Altair foi o primeiro
computador pessoal disponível em grande escala para o público em geral.

A união de Paul Allen, um jovem programador, com um calouro


da Universidade de Harvard conhecido como Bill Gates originou uma
versão do Basic para o Altair. Mais tarde surgiria a Microsoft. No ano de
1977 ocorreu uma explosão de interesse pelos computadores pessoais e a
introdução de uma sucessão de máquinas: Commodore Pet, Radio Shack
TRS-80 e Apple II, de Steve Wozniak e Steve Jobs.

O Apple II desenvolveu-se rapidamente com uma


econômica unidade de disco flexível e a primeira planilha
eletrônica, o VisiCalc.
O restante da década viu passar vários projetos diferentes
como o Vic- 20 e o 64, da Commodore, a série 400 da Atari, e o
TI-99, da Texas Intruments. O ramo de software começou a crescer
com a rápida aparição de uma variedade de linguagens de
programação.
Em agosto de 1980, engenheiros da IBM fizeram a demonstração de
um protótipo do computador pessoal chamado Acorn, com um
microprocessador 8088, uma versão do chip com barramento de 8
bits e estrutura interna de 16 bits. A Microsoft assinou contrato com
a IBM para o fornecimento do Basic, mais tarde também um sistema
operacional chamado PC-DOS. Então em 12 de agosto de 1981 a IBM
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apresentou o IBM Personal Computer.


Em 1982, o PC original trazia um processador Intel 8088 de
4,7MHz, inicialmente a máquina vinha com 16Kb de RAM.
Embora o PC fosse capaz de exibir gráficos, era necessário comprar uma placa de vídeo opcional
para isto, já que a máquina possuía uma placa monocromática. As limitações técnicas do PC
original foram o trampolim para o desenvolvimento de outras companhias, sendo que as
principais representantes da época incluíam a Tecmar, a Quadram e a AST.
Em meados de 1983, a guerra da compatibilidade com o DOS foi sendo resolvida e a partir daí o
padrão PC realmente começou a se estabelecer. Em 1982 era formada a Compaq Computer
Corp. para criar um verdadeiro portátil compatível com IBM, que começou a ser
comercializado em maio de 1983. Nos anos seguintes, o campo dos portáteis se tornaria mais
populoso à medida que crescia a concorrência entre diversas companhias, como a Data General
Texas Instruments, Toshiba, Nec e Compaq.
A Compaq lançou seu primeiro PC de mesa, o Deskpro, em julho de 1984. No mesmo ano a
IBM tentou implantar o PCjr, conhecido por seu teclado sem fio com teclas minúsculas, foi um
total fracasso. Porém, a IBM obteve mais sucesso em agosto, com o lançamento do PC AT.
Baseado no processador 80286 da Intel, o AT possuía 256 Kb de RAM. Vários padrões
importantes surgiram juntamente com o AT, especialmente o barramento de expansão de 16 bits, ou
o padrão de vídeo EGA, com resolução de 640 por 350 em 16 cores.
No mesmo período a IBM e a Microsoft introduziram o DOS 3.0 e a IBM lançou o TopView,
sistema que permitia a visualização de vários aplicativos simultaneamente. Também nesse
período, a HP lançou a primeira impressora a laser. No início dos anos 80, o Commodore 64
e a série 800 da Atari ainda eram populares, mais seus dias estariam contados, embora viessem
a ressurgir como máquinas de jogos criadas pala Nintendo e Sega.
A Apple continuava seu sucesso com a família Apple II. A
companhia fracassou, porém, com a introdução do Apple III e com
o Lisa. O Lisa foi a primeira tentativa de popularizar a
combinação de mouse, janelas, ícones e interface gráfica, porém,
seu alto preço não atraiu o mercado.
No início de 1984 é lançado o Apple Macintosh, que oferecia
mais que um prompt de DOS, ele apresentava várias janelas, menus
suspensos e mouse.
A Compaq e a Advanced Logic Research introduziram, em setembro de 1986 os primeiros PCs
baseados na tecnologia 386. No período compreendido entre 1984-1986, houve uma queda nas
vendas de PCs e grande parte da imprensa esperava o PC II da IBM e pelo "novo DOS".
O mundo do PC estava pronto para algo novo, o que realmente
aconteceu em setembro de 1987, com o lançamento das primeiras
máquinas PS/2 da IBM, que eram disponíveis do modelo 30
(processador Intel 8086 e 8 MHz) até a versão 80 (primeira máquina
da IBM baseada em 386). Mesmo sendo a HP e a Apple responsáveis
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pela apresentação das primeiras unidades de disco flexível 3,5


polegadas, o PS/2 fez delas um padrão. Outra inovação do PS/2 era a
resolução de vídeo com o novo padrão Video Graphics Array (VGA).
O PS/2 era um grande sucesso porém, sua evidência seria um pouco ofuscada após o anúncio
do novo sistema operacional desenvolvido pela IBM e Microsoft: o OS/2. Esse sistema
operacional tinha duas versões, a 1.0 (1987) e 1.1 (1988).
Finalmente em 1987 seria lançado o Windows 2.0, que melhorava a interface com o usuário.
Porém, um pouco adiante o Windows seria dividido em 286 e 386, sendo que o último adicionava
capacidades multitarefa, execução de aplicativos em máquinas virtuais e suporte a até 16 Mb
de memória. Iniciaria, portanto, a rivalidade entre o Windows e o OS/2.
Os softwares para Windows começavam a surgir, sendo que um
processador de textos só chegaria no final de 1989, com o lançamento
do AmiPro, e a primeira versão do Word. Entretanto, os aplicativos para
OS/2 demoravam a surgir. A era do 286 havia terminado no final de 1988,
logo após a introdução no mercado do 386 SX da Intel. Mais tarde surgiria
o 386 original rebatizado como 386 DX. Porém, em abril de 1989, a
Intel apareceu com seus processadores 486.
O mundo da computação descobriu, enfim, em maio de 1990 seu padrão, o Windows
3.0 da Microsoft. Mesmo com o lançamento do Windows 3.0, o OS/2 e o OS/2 2.0 (1992) não
passavam desapercebidos. Neste momento já estava presente no mercado o Windows NT. No início
de 1991, a IBM e a Microsoft finalmente separaram suas estratégias. Mais tarde, a Microsoft
transforma seu antigo OS/2 3.0 no Windows NT 3.1, concorrendo diretamente com o OS/2 da
IBM. No final de 1991 a Microsoft apresenta ao público o Windows 3.1, fixando-se ainda mais
como padrão e aumentando a liderança da Microsoft na definição das especificações multimídia.

Assim, a Microsoft dominaria outras áreas na computação neste mesmo período. Visual Basic e
Visual C++ superaram a concorrência da Borland em termos de linguagem de programação.
Além disso, os aplicativos da Microsoft, liderados pelo pacote Office, contendo o Word, Excel,
Power Point e, mais tarde o Access tomaram grande parte do mercado de programas
aplicativos. Em março de 1993, a Intel apresentou seu processador Pentium de 60 MHz, no
mesmo período os discos rígidos ficavam cada vez maiores e mais velozes, bem como a
tecnologia de exibição gráfica, que progrediu muito. No lado do software, chegava ao mercado o
SQL, e companhias como a Oracle e a Sybase começavam a ter como alvo os desenvolvedores
para PC. O correio eletrônico (e-mail) era aceito no cotidiano das corporações com produtos
como o cc:Mail. Em 1994, a Microsoft e a Intel já estavam na liderança da indústria do
PC. O Windows se estabelecia como padrão para aplicativos e as redes estavam definitivamente
no mercado comum. Estudantes da Universidade de Illinois, Mark Andressen, Eric Bina e outros
que trabalhavam para o National Center for Supercomputing Applications (NCSA), desenvolveram
o Mosaic, uma ferramenta utilizada para paginar a Internet, no início de 1995.
A Internet, é claro, já existia há muitos anos, desde o início dos anos 60, quando o Órgão
de Defesa de Projetos de Pesquisa Avançada (DARPA), do Pentágono, estabeleceu conexões com
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muitos computadores de universidades. Neste período a Internet crescia, e o


governo transferiu seu controle para os sites individuais e comitês técnicos. Em
1990, Tim Berners-Lee criou a Linguagem de Marcação de Hipertexto
(HTML), uma maneira simples de ligar informações entre sites da Internet. Isto
por sua vez, gerou a World Wide Web (www).
Logo, novas versões de paginadores da Web surgiram, como o Netscape
Navigator da Netscape Corp., companhia formada por Andressen e Jim Clark, sendo este um dos
fundadores da Silicon Graphics.
A grande euforia em torno da World Wide Web quase obscureceu o maior anúncio da
Microsoft deste período: o Windows 95. Menos de um ano mais tarde era lançado o Windows NT
4.0, que possuía a mesma interface com o usuário e executava a maioria dos mesmos aplicativos,
utilizando interfaces de programação Win 32.
Ainda hoje existe um grande espaço para avanços nos sistemas operacionais. A importância
dada pelos desenvolvedores de software sobre as linguagens orientadas a objetos tem como
intuito um sistema operacional mais orientado a objetos. Num projeto como este, dados e
aplicativos deveriam ser divididos, para que os usuários pudessem trabalhar com os dados
independentemente dos aplicativos individuais.
O Java, da Sun Microsystems, que começou sua vida como variação do C++ projetada para uso na
Internet, tem a evidência entre as linguagens de programação.
No início de 1997, houve o lançamento do MMX, o primeiro grande avanço desde o 386. A
tecnologia MMX é utilizada para melhorar o desempenho multimídia e jogos. Ao mesmo
tempo, outros tipos de hardware continuam evoluindo. Placas de vídeo adicionam capacidades em
3D, discos rígidos seguem maiores e mais velozes. As unidades de CD-ROM aumentam suas
velocidades, porém, a capacidade de 650 Mb se apresentava muitas vezes insuficiente, então
surgiu o DVD, que permite um mínimo de 4,7 GB de armazenamento.

O SURGIMENTO DO COMPUTADOR

O computador nasceu com a II Guerra


Mundial, nos E.U.A. A Marinha em conjunto com a
Universidade de Harvard e a IBM, desenvolveu o MarkI,
um gigante eletromagnético em 1944. MarkI ocupava 120
m³, com milhares de redes. O MarkI conseguia multiplicar
números de 10 dígitos em 3 segundos.
Em segredo, o exército também desenvolvia seu computador, e este só usaria válvulas. Seu ob
calcular as trajetórias de projéteis com maior precisão. Os
engenheiros J. Presper Eckert e John Mauchly projetaram o ENIAC: Eletronic Numeric Integrator and
Calculator. Com 18000 válvulas, o ENIAC conseguia fazer 500 multiplicações por segundo. Porém só
conseguia ficar pronto em 1946, ou seja, vários meses após o final da guerra.
Em 1947, um grupo de Stanford inventou o Transistor. Usando elementos semicondutores, os
transistores funcionam como chaves, porém são menores, mais rápidos, não esquentam, duram mais e
consomem menos energia que as válvulas.
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Começaram a surgir os primeiros computadores transistorizados. Daí surgem os "Circuitos


Integrados", uma infinidade de transistores fabricados em uma única pastilha. Nos anos 1960
surgiu o microcomputador, era do tamanho de uma escrivaninha. Nos anos 1970, o
microcomputador era bem menor, do tamanho que fosse desejado. Atualmente há computadores
que cabem em uma caixa de fósforo. Nesta época grandes computadores conhecidos como
mainframes tornaram-se muito poderosos. E não podemos esquecer dos supercomputadores
que calculam a velocidades superiores a 500 mips (milhões de instruções por segundo).

A EVOLUÇÃO DO COMPUTADOR

Pesquisas feitas recentemente revelam que houve um aumento considerável no número de pessoas
que possuem computador em casa. Poucos sabem sobre o processo de evolução dos computadores, até
chegar aos modelos modernos de tecnologia de ponta dos dias atuais. A seguir a evolução cronológica dos
computadores:

Um modelo de computador do século XXI

1946: é anunciada a criação do primeiro computador digital eletrônico de grande escala do mundo, o
ENIAC (Electrical Numerical Integrator and Calculator).

1951 a 1959: surgem os computadores de primeira geração. Esses eram capazes de calcular com
uma velocidade de milésimos de segundo, além de serem programados em linguagem de máquina.

1959 a 1965: surgem os computadores de segunda geração, com capacidade de calcular com uma
velocidade de microssegundos, sendo programados em linguagem montadora.

1965 a 1975: nascem os computadores da terceira geração. Esses computadores passam a ter
diversos componentes miniaturizados e montados em um único CHIP, sendo capazes de calcular em
nanossegundos, com uma linguagem de programação de alto nível, orientada para os procedimentos.

1975 a 1981: são criados os computadores da quarta geração. Seguindo a tendência da terceira
geração de miniaturização de seus componentes e o aperfeiçoamento dos seus Circuitos Integrados
(CI). As linguagens utilizadas nessa geração eram de altíssimo nível, orientada para um problema.

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1990: a partir dessa década são lançados softwares de melhor qualidade e com capacidade de
processar as informações com maior rapidez.

2000: após a virada do milênio os computadores continuaram a seguir a tendência de miniaturização


de seus componentes e, tornando dessa forma os computadores mais maleáveis e práticos nas tarefas
diárias. Além disso, há um investimento maciço em seu design.

Evolução dos Computadores

BREVE HISTÓRICO SOBRE A GERAÇÃO DOS COMPUTADORES

Primeira Geração (1946-1954)

A primeira geração dos computadores é marcada pela utilização de válvulas. A válvula é um tubo de vidro,
similar a uma lâmpada fechada sem ar em seu interior, ou seja, um ambiente fechado a vácuo, e contendo
eletrodos, cuja finalidade é controlar o fluxo de elétrons. As válvulas aqueciam bastante e costumavam
queimar com facilidade.

As válvulas eram do tamanho de uma lâmpada

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Além disso, a programação era realizada diretamente na linguagem de máquina, o que dificultava a
programação e consequentemente despendia muito tempo. O armazenamento dos dados era realizado em
cartões perfurados, que depois passaram a ser feitos em fita magnética.

Um dos representantes desta geração é o ENIAC. Ele possuía 17.468 válvulas, pesava 30 toneladas, tinha
180 m² de área construída, sua velocidade era da ordem de 100 kHz e possuia apenas 200 bits de memória
RAM.

Segunda Geração (1955-1964)

A segunda geração de computadores foi marcada pela substituição da válvula pelo transistor. O transistor
revolucionou a eletrônica em geral e os computadores em especial. Eles eram muito menores do que as
válvulas a vácuo e tinham outras vantagens: não exigiam tempo de pré-aquecimento, consumiam menos
energia, geravam menos calor e eram mais rápidos e confiáveis. No final da década de 50, os transistores
foram incorporados aos computadores.

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Circuito com vários transistores (esquerda). Comparação do circuito com válvulas (canto superior-direito) com um
circuito composto de transistores (inferior-direito)

Na segunda geração o conceito de Unidade Central de Procedimento (CPU), memória, linguagem de


programação e entrada e saída foram desenvolvidos. O tamanho dos computadores diminuiu consideravelmente. Outro
desenvolvimento importante foi a mudança da linguagem de máquina para a linguagem assembly, também conhecida
como linguagem simbólica. A linguagem assembly possibilita a utilização de mnemônicos para representar as
instruções de máquina.

Em seguida vieram as linguagens de alto nível, como, por exemplo, Fortran e Cobol. No mesmo
período surgiu o armazenamento em disco, complementando os sistemas de fita magnética e possibilitando
ao usuário acesso rápido aos dados desejados.

Terceira Geração (1964-1977)

A terceira geração de computadores é marcada pela utilização dos circuitos integrados, feitos de silício.
Também conhecidos como microchips, eles eram construídos integrando um grande número de transistores, o que
possibilitou a construção de equipamentos menores e mais baratos.

Comparação do tamanho do circuito integrado com uma moeda (esquerda) e um chip (direita).

Comentário:

Na terceira geração, os transistores foram substituídos pelos CIs (Circuitos Integrados), um grande avanço
que possíblitou a criação de computadores reduzidos voltados ao mercado.

Quarta Geração (1977-1991)

Os computadores da quarta geração são reconhecidos pelo surgimento dos processadores — unidade central
de processamento. Os sistemas operacionais como MS-DOS, UNIX, Apple’s Macintosh foram construídos.
Linguagens de programação orientadas a objeto como C++ e Smalltalk foram desenvolvidas. Discos rígidos
eram utilizados como memória secundária. Impressoras matriciais, e os teclados com os layouts atuais foram
criados nesta época.

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Os computadores eram mais confiáveis, mais rápidos, menores e com maior capacidade de armazenamento.
Esta geração é marcada pela venda de computadores pessoais

Computador pessoal da quarta geração

Quinta Geração (1991 — dias atuais)


Os computadores da quinta geração usam processadores com milhões de transistores. Nesta geração
surgiram as arquiteturas de 64 bits, os processadores que utilizam tecnologias RISC e CISC, discos rígidos
com capacidade superior a 600GB, pen-drives com mais de 1GB de memória e utilização de disco ótico com
mais de 50GB de armazenamento.

Computador da quinta geração

A quinta geração está sendo marcada pela inteligência artificial e por sua conectividade. A inteligência
artificial pode ser verificada em jogos e robores ao conseguir desafiar a inteligência humana. A
conectividade é cada vez mais um requisito das indústrias de computadores. Hoje em dia, queremos que
nossos computadores se conectem ao celular, a televisão e a muitos outros dispositivos como geladeira e
câmeras de segurança.

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O FUTURO DA INFORMÁTICA

As tecnologias do futuro apontam para computação óptica, biológica e quântica. Houve um tempo
em que os computadores eram produzidos de forma diferente das máquinas normais. O Cray I original foi
feito à mão com chips exóticos montados em placas de circuito revestidas de cobre e refrigeradas a líquido.
A computação paralela mudou tudo isso. Agora, as máquinas mais rápidas do mundo são feitas dos mesmos
componentes que um computador doméstico, apenas empregam um número maior deles. A distinção entre
supercomputadores e computadores comuns começa a se tornar incerta e no curto prazo essa tendência se
manterá. Mas que tecnologias futuras podem reverter a situação e deflagrar a próxima revolução da
supercomputação?

Pelo menos três: computadores ópticos computadores biológicos e computadores quânticos.

São apostas arriscadas, mas potencialmente revolucionárias. A computação óptica é a menos radical
delas. Está em uso, em escala limitada, no processamento de sinais militares. Na computação óptica,
a luz transmite informação de um lugar para outro, o que explica por que as companhias telefônicas
usam cabos de fibras ópticas para comunicação de longa distância. A razão para que a luz tão útil na
comunicação é que, diferente da eletricidade, não interage muito com o ambiente que a cerca. Dois raios
de luz podem se cruzar sem que nenhum deles, ou nada em torno deles, sequer perceba. Mas é essa
independência que torna difícil criar um computador integralmente óptico, já que computação requer
interação. A computação óptica real exigiria o desenvolvimento de um equivalente óptico do
transistor, de modo que um raio de luz pudesse usado para acionar outro.
A computação biológica está mais longe de acontecer do que a óptica, mas seu potencial é
maior. Imagine um supercomputador do tamanho de uma laranja, capaz de processar imagens em
tempo real, reconhecer fala e realizar interferências lógicas. Eles existem e são chamados cérebros
humanos. Com o progresso constante da biotecnologia, estamos começando a compreender e
manipular a maquinaria genética que produz cérebros. Se o progresso for mantido ao ritmo presente,
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é concebível que dentro de uma década ou duas supercomputadores seja criados em tubo de ensaio.
Isso pode soar a ficção científica, mas já há experiências nesse sentido. Por exemplo, foram
produzidos biochips, com neurônios crescendo de forma ordenada sobre uma folha de silício. Em
outros laboratórios, pesquisadores codificaram porções de DNA com dados que permitem a realização
de cálculos dentro de um tubo de ensaio.
Mecânica quântica, a terceira tecnologia com grande potencial na supercomputação ainda está se
aprimorando, mas é a mais revolucionária das três. Os computadores quânticos usariam normas não-
intuitivas, podendo, assim, trabalhar de forma infinitamente mais rápida do que suas contrapartes
eletrônicas. Criar uma tecnologia que superará os computadores eletrônicos não será fácil, qualquer
tecnologia que se proponha a derrubá-los precisa ser muito eficiente. Diante disso, percebemos que o
progresso no mundo da computação é dinâmico e cheio de surpresas.

O QUE É INFORMAÇÃO?

A informação é um conjunto organizado de dados, que constitui uma mensagem sobre um


determinado fenômeno ou evento. A informação permite resolver problemas e tomar decisões, tendo em
conta que o seu uso racional é a base do conhecimento.
A importância da informação no mundo contemporâneo
A Revolução Industrial começada em 1860 foi um marco importante na história da humanidade.
Porém, mais importante ainda será considerada no futuro a era da
informática que ora atravessamos, iniciada há aproximadamente um
quarto de século, com o emprego em larga escala dos computadores
eletrônicos. Milhares desses equipamentos estão sendo utilizados
atualmente nos mais variados campos, desde a produção de energia
nuclear até projeto de mísseis e o processamento de informações em
bancos, além do controle de estoques e diagnósticos médicos. Além
das aplicações no campo da ciência e da técnica, seu uso se estende
às ciências biológicas, econômcas, políticas e sociais. Há quem compare a inovação que o computador
trouxe com aquela da máquina a vapor.
O primeiro computador eletrônico digital de grande porte só foi operado com sucesso cerca de 20
anos atrás. Porém, o conceito de computador data de alguns séculos, pois, já em 1617, John Nappier
elaborava um dispositivo que facilitaria a multiplicação e Leibnitz, em 1678, descrevia uma máquina capaz
de efetuar multiplicação através de adições sucessivas. O primeiro computador eletrônico de larga escala foi
o Eniak completado em 1945 pela Moore School of Electrical Engineering da Universidade de Pensilvânia.
As funções básicas de um computador são a entrada, o controle dessa entrada, o armazenamento
desses dados, o processamento desses dados e a saída de informações.
O computador em si é composto de duas partes principais: uma memória que armazena números e
instruções e uma unidade de processamento, na qual o processamento realmente se efetua.
A obtenção inicial de dados (informações) é denominada de processamento. No contexto do
processamento de dados podemos defini-lo como a matéria-prima obtida em uma ou mais fontes e
informações, é o resultado do processamento, ou seja, a informação final é o dado processado ou
processamento de dados.
No contexto do processamento de dados o computador é uma máquina que possui um sistema de
coleta de dados, esses dados são manipulados e logo depois seus resultados são fornecidos de acordo com as
informações coletadas no início do processo.
O computador sem dúvidas representa uma invenção indispensável e de grande importância na evolução
tecnológica da humanidade.

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DESAFIO

Tente imaginar por alguns segundos como seria o mundo sem a tecnologia.
Imaginou?

Agora comente para os colegas e o professor como imaginou o mundo sem a


tecnologia.

HARDWARE

É a parte física do computador, ou seja, são as peças que compõem um


PC. O computador é dividido, basicamente, em parte lógica e parte
física onde uma depende da outra para um funcionamento perfeito.
Podemos fazer uma comparação da seguinte forma: a parte física são os
ossos, órgãos, pele e demais órgãos, já a lógica seria o raciocínio, a
inteligência, etc.
A parte lógica está relacionada a softwares, ou seja, são os programas
MS Word (editor de texto),o BrOffice Writer (editor de texto),os navegadores para a internet como o
Internet Explorer, Mozila Firefox e Google Chrome,dentre outros; já a parte física são as peças como
processador, placa mãe, memória e outras.

Nesse capítulo iremos aprender a conhecer algumas peças, seus possíveis defeitos e soluções.

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DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA

Os dispositivos de entrada e saída (E/S) ou input/output (I /O)


são também denominados periféricos. Eles permitem a interação do
processador com o homem, possibilitando a entrada e/ou a saída de
dados.
O que todos os dispositivos de entrada têm em comum é que
eles codificam a informação que entra em dados que possam ser
processados pelo sistema digital do computador. Já os dispositivos
de saída decodificam os dados em informação que pode ser
entendida pelo usuário.
Há dispositivos que funcionam tanto para entrada como para
saída de dados, como o modem e o drive de disquete. Atualmente,
outro dispositivo híbrido de dados é a rede de computadores.
Os principais dispositivos de entrada de informações são:
teclado, mouse, drive de CD / DVD-ROM, pen drive, scanner,
microfone, joystick, câmera filmadora, câmera digital, tela sensível ao toque, mesa gráfica e caneta ótica.
Os principais dispositivos de saída de informações são: monitor de vídeo, drive de CD-ROM, caixa
de som, impressora, sensores (movimento, temperatura etc) e óculos (para realidade virtual).
O principais dispositivos tanto de entrada como de saída de informações são: modem, drive de
disquete, gravador de CD / DVD e disco rígido.

DISPOSITIVOS DE ENTRADA

Scanner
Permite digitalizar textos e imagens (impressos em papel) para a memória do pc.A qualidade do
scanner é medida em pontos por polegada (dpi), ou seja, pelo número de pontos em cada polegada quadrada
que o equipamento é capaz de detectar e copiar. Muitos scanners possuem uma qualidade em torno de 300 a
2400 dpi.

O scanner tem dois tipos de resolução, a ótica máxima e a interpolada. Se a resolução óptica de um
scanner popular é de 300 dpi, a resolução interpolada pode chegar a 9600 dpi. A resolução interpolada é
aquela na qual o scanner, após fazer a leitura óptica máxima, interpola outros pontos entre os pontos que
foram captados na leitura (scan).
Os programas para scanners têm um sistema de reconhecimento ótico de caracteres que permite ao
programa reconhecer os caracteres impressos e escritos, chamado de OCR - Optical Character Recognition.
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Joystick
É usado principalmente para melhorar o desempenho do usuário em jogos. Permite movimentar de
forma mais eficiente às imagens dos objetos na tela e acionar efeitos especiais (giro, tiros, etc.). Existem
joystick especiais com formato de volante de carro e de manche de avião.

Mouse
Pequena peça deslizante que serve para movimentar o cursor na tela, o que é facilitado pela sua
movimentação sobre um apoio de borracha retangular denominado mouse pad.
Com o mouse se pode apontar comandos na tela e ativá-los pressionando seu botão esquerdo,
bastando o cursor estar sobre uma palavra ou figura que represente o comando.
Disponibiliza quatro tipos de operações: movimento, clique, duplo clique e arrastar e largar (drag and
drop). Permite executar as mais diversas funções: selecionar textos, redimensionar figuras, arrastar etc...
Desde que foi inventado, por Douglas Engelbart, na "Xerox Corporation", em 1963, o mouse tem
praticamente as mesmas funções. O nome "mouse" ( = rato, em inglês) foi adotado pela equipe de Engelbart,
embora não se saiba exatamente por quem.
Um dos primeiros computadores a usar o mouse de maneira expressiva foi o Xerox Star 8010, em
1981, mas ainda era um produto de pesquisa, sem comercialização.
Mas o mouse só se popularizou realmente em 1984, quando a Apple lançou o computador
Macintosh, que tinha sistema operacional orientado à objetos, ou seja, baseado em figuras para acionar
comandos, o que facilita o diálogo com o usuário.

Modelos

Há modelos com um, dois, três ou mais botões, cuja funcionalidade depende do ambiente de trabalho
e do programa que está em uso. O botão esquerdo é o mais usado, com certeza.
O mouse é conectado com o computador por meio de portas (português brasileiro), podendo ser
serial ou PS2. Mais recentemente, também apareceram modelos com conectores USB (Universal Serial
Bus). E também há conexões sem fio, as mais antigas em infravermelho, as atuais em Bluetooth.

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Unidade de Disquete

Permite acessar disquetes, que são discos magnéticos flexíveis - floppy disks, uma versão menor do
disco rígido, porém com a vantagem de poderem ser removidos do equipamento, ou seja, são portáteis,
permitindo seu transporte de um microcomputador para outro ou guardá-las evitando sua perda, caso as
informações que se encontram na memória do PC venham a ser apagadas ou danificadas.
Os disquetes são mídias de armazenamento magnético.
Embora sejam selados com uma capa dura de plástico, se resumem
a um disco magnético que pode ler e gravar dados.
O disco é um circulo de material magnético semelhante ao
encontrado em gravadores de fita cassete. Quando o disco está no
drive roda como se fosse uma vitrola. A cabeça do floppy funciona
como a agulha da vitrola e toca na fita magnética que está no
disco.
O tipo ainda usado tem 3,5 polegadas com capacidade de
armazenamento em torno de 1,4 MB.
Por oferecem pouco espaço para armazenamento de dados e por poderem apresentar muitos
problemas (qualquer campo magnético é capaz de desorganizar as informações gravadas), esses discos estão
perdendo sua utilidade e sendo substituídos por CDs, DVDs e Pen Drives.

Unidade de CD-ROM

A Philips, em associação com outras empresas, desenvolveu os CDs ("Compact Disc") de áudio, com
qualidade sonora excelente, para substituir os discos de vinil e as fitas cassete. Desde então, os CDs também
se tornaram o meio mais eficiente e barato para armazenamento de dados e, quando são usados para tal fim
são chamados de CD-ROM. Rapidamente a indústria de software praticamente eliminou a distribuição de
programas em disquetes e passou a usá-los.
Assim, a unidade de CD permite acessar
CD-ROMS, discos que tem grande capacidade de
armazenar informação - 700 MB, ou seja, um CD é
equivalente a centenas de disquetes.
Hoje em dia os CD-ROM's suportam todo o
tipo de dados: jogos, programas, textos, músicas,
enciclopédias, livros, fotos, imagens (clipart's),
cursos, banco de dados, etc.
O termo ROM vem do inglês "Read Only
Memory" que significa que esse meio não se
presta à regravação de informação, mas apenas à
leitura.
Atualmente os CDs convivem, mas podem ser substituídos pelos DVD - "Digital Video Disk", que
têm capacidade de armazenamento ao redor de 4 GBs e os Disco Blu-ray Sua capacidade varia de 25 GB
(camada simples) a 50 GB (camada dupla) gigabytes.

Pen Drive
O pen drive (ou "flash memory" ou "memory key") é uma espécie de disco rígido portátil, com
capacidade de armazenamento de dados muito superior à de um disquete ou de um CD. Os primeiros
modelos tinham a aparência de uma pequena caneta (em inglês, pen) o que originou esse apelido.
Como é pequeno e pesa poucas gramas, pode ser confundido com um isqueiro ou um pingente. Mas
a verdade é que pode levar uma biblioteca inteira gravada.

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Possui uma série de configurações, e a sua capacidade está em franco desenvolvimento. Assim, no
final de 2005, já eram comuns os de 1 GB.
O modelo com menor capacidade de armazenamento, 32 MB, equivale a 22 disquetes. Os mais
potentes podem carregar sistemas operacionais inteiros, diversos textos, apresentações, fotos, músicas e
filmes.

O uso do pen drive vem se tornando muito comum, pois permite levar no bolso o que necessitaria de
dezenas de disquetes ou de alguns CDs. Assim, facilita levar os dados de um computador para outro, com
segurança.
A utilização é fácil. Basta conectar em uma porta USB e o equipamento é reconhecido por qualquer
sistema operacional.

Microfone e Câmera de Vídeo

Com um microfone e uma câmera de vídeo torna-se possível a utilização dos serviços da Internet que
permitem a transmissão de voz e/ou imagem em tempo real, como o vídeo-papo, vídeo-phone, áudio-
conferência e video-conferência.

A câmera de vídeo pode captar a imagem em preto e branco ou colorida. Ela geralmente fica sobre o
monitor para captar a imagem do rosto do usuário.

Câmera Fotográfica Digital

Existem vários tipos de câmeras digitais com memória própria, capazes de armazenar as fotografias e
posteriormente transferí-las diretamente para o computador, por meio de um cabo.
Um dos motivos do grande sucesso desse equipamento vem do fato de dispensar o uso de filme e o
processo de revelação.

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As fotos podem ser armazenadas em um álbum de fotografias no próprio micro ou impressas em


papéis especiais, tendo uma qualidade próxima à de uma fotografia revelada nos padrões convencionais.
E podem ser trabalhadas e corrigidas com o uso de programas editores de imagem.

DISPOSITIVOS DE SAÍDA

Monitor de Vídeo

O monitor de vídeo é um equipamento semelhante a uma TV, responsável por transmitir informações
visuais ao usuário.
É um dispositivo de exibição de saída dos mais usados, podendo exibir texto, imagens e vídeos.
Assim, na tela aparecem as informações do sistema operacional e dos programas e em que, também,
se pode ver o resultado do trabalho feito.
É importante lembrar que uma imagem na tela é composta por pontos. Quanto maior for cada ponto
menor será a resolução, ou seja, a nitidez da imagem. Quanto menor for o ponto, o mesmo vídeo possuirá
mais pontos e melhor será a resolução.

Tipos

A maioria dos monitores de pcs de mesa usa tecnologia de tela de cristal líquido (LCD) ou tubo de
raios catódicos (CRT) e praticamente todos os computadores portáteis usam tecnologia LCD.
CRT - ("Catodic Ray Tube" - Tubo de Raios Catódicos). É o monitor
que é encontrado em muitos computadores de mesa, semelhante a uma
televisão. Porém, esse tipo de monitor tem alguns inconvenientes, como o
tamanho do tubo de imagem (que implica num tamanho maior do monitor), a
perda de qualidade de imagem nas extremidades da tela e a radiação emitida.
LCD - ("Liquid Crystal Display" - Monitor de Cristal Líquido).
Baseia-se nas propriedades do reflexo da luz através de um conjunto de
substâncias de material líquido. Muitos fabricantes vêm conseguindo
melhorar cada vez mais a qualidade dessas telas, tanto que já são
relativamente comuns televisores de cristal líquido com tamanho de 40".
Entretanto, a sensibilidade, o ângulo de visão, a reprodução de
cores e o tempo de vida de um LCD ainda podem ser inferiores a
diversos monitores CRT.
De modo geral, os monitores LCD consomem, em média, 50%
a 70% menos energia do que os monitores convencionais CRT.
Admite-se que monitores LCD de 15’’ consomem 30% da energia dos
monitores CRT de 15’’ e que os LCD de 17’’ consomem
aproximadamente 50% dos CRT de 17’’.
Atualmente, os monitores CRT estão sendo substituídos pelos
LCD, devido ao seu design mais elegante e menor consumo de energia na maioria dos computadores de
mesa.

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Impressoras

São dispositivos de saída que passam para o papel o resultado do trabalho desenvolvido no
microcomputador, como textos, relatórios, gráficos. Para diferentes tipos de impressão existem diferentes
impressoras.

Impressoras Matriciais
Impressoras Matriciais São ainda bastante comuns no mercado, utilizando um sistema de impressão
por impacto de agulhas (normalmente, 9 ou 24) contra uma fita sobre um papel. São bem rápidas, com
qualidade de impressão regular. O preço é baixo e sua velocidade é medida em CPS (Caracter Por Segundo),
indo até cerca de 800 CPS, coloridas ou não. Muito úteis para impressão de formulários em mais de uma via
com papel carbono.

Impressora Jato de tinta


Funciona com borrifamento de jatos de tinta, formando minúsculos pontos sobre o papel. São
silenciosas e possuem ótima qualidade de impressão, chegando a 1200 DPI (Dot Per Inch, pontos por
polegada) ou mais, tornando-se uma boa alternativa para quem não pode comprar uma laser. São
relativamente lentas, se comparadas à LaserJet, e geralmente são coloridas. Possuem boa qualidade de
impressão, e seu preço é acessível. Atualmente, existe no mercado modelos que imprimim até 33 PPM.

Laser - LaserJet
Produz cópias de alta qualidade com absoluto silêncio, sendo sua velocidade medida em PPM
(Páginas Por Minuto). Existem no mercado impressoras de médio porte que imprimim até 46 PPM. São
muito difundidas apesar do custo elevado, tanto em equipamento como em seu material de consumo. Podem
ser coloridas, mas nesse caso o preço torna-se proibitivo para aplicações não profissionais.

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Data Show

Permite a projeção de slides ou vídeos transmitidos pelo micro, tornando-se, assim, uma excelente
ferramenta para fazer apresentações de aulas e palestras, que devem ser criadas em programas especiais,
como o Impress do BrOffice.org ou o Power Point.
Entretanto, o Data Show é um aparelho caro. Uma opção mais econômica é ligar o micro a uma
televisão grande, usando um conversor digital/analógico, assim, os "slides" e as imagens enviadas pelo
micro aparecerão na tela da televisão.

TECNOLOGIA MÓVEL (iphone / iped / ipod / smartphone / palm / notebook /


netbook)
Toda tecnologia que permite seu uso durante a movimentação do usuário é uma tecnologia
móvel.

A tecnologia móvel não é apenas uma invenção, ela pode ser considerada uma revolução, pois
foi capaz de atingir o quotidiano das pessoas e fazer parte da vida delas, modificando suas rotinas e
formas de tomar decisões. Muitas pessoas não vivem sem celular, outras estão 24 horas disponíveis e
as encontramos em qualquer lugar, algumas não abrem mão de estarem com seu palm conectado na
Internet e ao mesmo tempo se deslocando pela casa. Tudo isso só foi possível através da evolução da
tecnologia, que nos dispôs diversos dispositivos móveis. Como exemplo podemos citar os
SmartPhones, os Palmtops e os Netbooks. Ainda temos as tecnologias Wireless, Wi-Fi e Bluetooth.

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A mobilidade iniciou como uma facilidade, mas hoje em dia tornou-se uma necessidade. Mas
porque a evolução deste segmento foi tão rápida? Simples. Porque este tipo de tecnologia permite o
acesso a dados e informações em qualquer momento e em qualquer lugar. Isto se torna um poderoso
atrativo.

Notebook e Netbook

Um notebook, também chamado de laptop (expressão derivada da junção dos termos em inglês lap = colo,
e top = em cima, significando computador portátil, em contrapartida aos desktop = em cima da mesa), é um
computador portátil, leve, designado de modo a fazer com que sua bateria seja capaz de abastecê-lo por um
longo período de horas para poder ser transportado e utilizado em diferentes lugares com facilidade. Um
notebook é uma estrutura única composta por uma tela 14‖ de LCD (cristal líquido), teclado, mouse
(geralmente um touchpad, área onde se desliza o dedo), conexões USB e PS2, portas para conectividade via
rede local ou fax/modem, rede wireless (para acesso a rede sem fio), gravadores de CD/DVD, placa mãe,
memória RAM, processador e disco rígido.

O netbook é uma nova versão do notebook, sendo menor (com uma tela de mais ou menos 9
polegadas) e mais leve. Também possui internet móvel e sua bateria dura em média 4 horas, porém,
o netbook ainda não possui suporte para leitores ou gravadores de CD/DVD.

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SmartPhone

SmartPhone (telefone inteligente, numa tradução livre do inglês) é um telefone celular que possui
alguns dos recursos avançados que normalmente são utilizados em um computador. Como por exemplo,
além das funções básicas de telefone, inserir/remover/organizar contatos, receber e enviar mensagens de
texto e jogar, em um SmartPhone você ainda pode acessar e navegar na Internet, receber e enviar email, tirar
fotos e postar imediatamente em seu face ou ouvir músicas.

Computadores de mão

Os computadores de mão, também chamados PDAs (assistentes digitais pessoais), são


computadores movidos à bateria, pequenos o suficiente para serem carregados para praticamente
qualquer lugar. Embora não tão potentes quanto os desktops ou os laptops, os computadores de mão
são úteis, por exemplo, para os vendedores externos de uma empresa que precisam constantemente
efetuar pedidos, agendar compromissos e armazenar contatos (endereços e telefones).

Tablet

O Tablet é um dispositivo móvel que combina os recursos dos laptops e dos computadores de mão.
O Tablet não é tão potente, mas, nos permite fazer anotações, navegar na internet, acessar email e converter
um manuscrito em texto digitado.

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Palmtops

Personal digital assistants - assistente pessoal digital (PDAs , handhelds), ou palmtop, é um


computador de dimensões reduzidas ( Altura 119 mm , Largura 73 mm , Espessura 16,9 mm , Peso 167 g),
dotado de grande capacidade computacional, cumprindo as funções de agenda e sistema informático de
escritório elementar, com possibilidade de interconexão com um computador pessoal e uma rede informática
sem fios — Wi-Fi — para acesso a e-mail e internet.

Os palmtops ganharam popularidade a partir dos anos 90. Eles surgiram com o intuito de criar
aparelhos pequenos o suficiente para levar no bolso, que sejam leves e consumam pouca energia, mas, ao
mesmo tempo, capazes de executar todas as funções básicas, como processamento de textos, planilhas, coleta
de dados, acesso à Internet, jogos, etc.

Para Saber Mais!Veja o vídeo


A interface homem-computador

https://www.youtube.com/watch?v=UZ14m_yVmO4&feature=youtu.be

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MÓDULO 02 – Sistemas Operacionais: Qual mente orienta o corpo


destes computadores?

A Apple e a Microsoft estavam fazendo grandes progressos com seus


softwares, mas foi a Xerox que lançou o primeiro sistema operacional com interface gráfica. A
empresa criou o mouse e lançou em 1981o Xerox Star para oferecer uma experiência completa para
o consumidor.

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Sistemas Operacionais

Introdução

Diferentemente do que muitas pessoas imaginam, o computador não faz nada sozinho. Ele apenas
processa uma série de informações inseridas pelo usuário para então fornecer os resultados. As informações
inseridas e os resultados que recebemos precisam estar num formato que nós humanos conseguimos
entender. Para facilitar essa comunicação entre homem e computador, foram criados os softwares ou
programas de computador. Na realidade, tudo que fazemos com um computador é pela execução desses
programas. De forma simples, como um conjunto de rotinas executadas pelo processador com a principal
função de controlar o funcionamento do computador, gerenciando os diversos recursos disponíveis no
sistema.

Conceito

Sistema operativo ou operacional (em inglês: Operating System - OS) é o conjunto de programas que
gerenciam recursos, processadores, armazenamento, dispositivos de entrada e saída e dados da máquina e
seus periféricos. O sistema que faz comunicação entre o hardware e os demais softwares. O Sistema
Operacional cria uma plataforma comum a todos os programas utilizados.

Exemplos: Dos, Unix, Linux, Mac OS, OS-2, Windows NT.

Funções Básicas

Dentre as funções básicas de computadores de uso geral, pode-se citar:

 definição da interface com o usuário;


 compartilhamento de hardware entre usuários;
 compartilhamento de dados entre usuários;
 gerenciamento dos dispositivos de entrada e saída;
 tratamento e recuperação de erros
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O sistema operacional "se comunica" com:

usuários: pessoas que utilizam o computador como uma ferramenta dentro da sua área de
atuação;
hardware, equipamentos conectados, memória;
programas, softwares aplicativos, utilitários e compiladores;
operadores de computador, responsáveis pela monitoração do sistema operacional,
normalmente em máquinas de grande porte, como funções de controle de discos, fitas,
impressora, etc.;
programadores de aplicação, profissionais que desenvolvem software aplicativo para um
determinado tipo de máquina e determinado sistema operacional;
programadores de sistema; responsáveis pela manutenção do sistema operacional;
administrador do sistema, responsável pelo controle da utilização da máquina, seus recursos e
softwares, cadastramento de usuários, oferecer ou retirar direitos a determinadas operações, a
utilização de recursos (ex. impresssora), etc.

Para Saber Mais!Veja o vídeo


Funções Básicas de um Sistema Operacional

https://www.youtube.com/watch?v=JptCakbE8EU

Tipos de Softwares

Divisão dos softwares em categorias:

Software Básico

Softwares Utilitários

Softwares Aplicativos

Software básico:

São programas que gerenciam todo o funcionamento do computador, além de propiciar uma interface com o
usuário

Exs: Windows ,Linux e Unix e outros.

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Software Utilitários:

São programas que oferecem opções aos usuários de executares tarefas complementares às oferecidas
pelos sistemas operacionais, como compactação de arquivos, antivírus, limpeza de
discos, etc.

Software aplicativo:

Os softwares aplicativos têm como objetivo facilitar o trabalho do usuário, auxiliando-o nas tarefas
diárias específicas.

Programas de processamento de texto: Word; planilhas eletrônicas: Excel; softwares de


apresentação: power-point, programas gráficos: corel-draw e outros.

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Divisão dos softwares quanto à licença:

Software proprietário:

É aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são proibidos pelo


autor em determinado grau. É necessário solicitar permissão ou pagar para
utilizar. Pode ser freeware, shareware, trial ou demo.

Freeware: software proprietário que é disponibilizado gratuitamente,


mas não pode ser modificado.

Shareware: é o software disponibilizado gratuitamente por um período de tempo ou com algumas


funções abertas, mas que implica no posterior pagamento pela sua licença.

Trial: versão de teste de vários softwares. É disponibilizada algumas funções, geralmente por 30 dias,
para que o usuário experimente o programa para saber se ele atende às suas necessidades.

Demo: versão de demonstração, semelhante ao Trial. É possível usar o programa por um tempo ou
com apenas algumas funções disponíveis.

Software Livre:

Qualquer programa que tem a liberdade de ser usado, copiado, modificado e redistribuído. Opõe-se ao
conceito de software proprietário. Pode ser vendido ou disponibilizado gratuitamente. Um caso é o da Red
Hat que comercializa o Red Hat Enterprise Linux. A possibilidade de modificações implica na abertura de
seu código fonte. A maioria dos softwares livres é licenciada como GNU GPL ou BSD.

Software Comercial:

É o software desenvolvido com o objetivo de lucrar. São em sua maioria programas voltados para o universo
empresarial.

TRABALHO
Pesquise sobre a classificação dos softwares quanto à licença, explicando sobre cada uma delas e
citando exemplos de programas.

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Bibliografia pesquisada:

http://producao.virtual.ufpb.br/books/camyle/introducao-a-computacao-
livro/livro/livro.chunked/ch01s02.html

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/informatica/evolucao-dos-computadores.htm

http://www.inf.ufsc.br/~j.barreto/cca/sisop/sisoperac.html

http://www.mguacu.com.br/william/icc05.pdf

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