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PLANO
MUNICIPAL
DE SAÚDE
2006-2009
ELABORAÇÃO
2
PREFEITO
João Henrique Barradas Carneiro
VICE-PREFEITO
Marcelo Ferreira Duarte Guimarães
SUBSECRETÁRIA DE SAÚDE
Aglaé Amaral Sousa
3
ASSESSORIA TÉCNICA
Dulcelina Anjos do Carmo
COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO E
RECURSOS HUMANOS
Neusa Maria Cunha Barbosa
COORDENADORIA ADMINISTRATIVA
Antônio Luiz de Araújo Pitiá
AUDITORIA
Aline Freitas Campero
Ana Lúcia S. Cardoso Carvalho
OUVIDORIA
Gleide Lúcia Ramos Góis de Oliveira
4
DISTRITO SANITÁRIO CENTRO HISTÓRICO
Sandra Regina Mendonça Lemos
5
“Pensamentos e Ações produzem conseqüências.”
6
ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO......................................................................................13
Perfil Sócio-Econômico..............................................................................16
Educação, Emprego e Renda......................................................................18
Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário e Destino do Lixo..........19
Tipo de Domicílio e Condição de Aquisição e Ocupação dos Domicílios.20
5. MÓDULOS OPERACIONAIS............................................................65
Módulo Operacional I - Vigilância e Promoção da Saúde..........................66
Módulo Operacional II - Atenção Básica à Saúde......................................80
Módulo Operacional III - SADT, ações de média e alta complexidade e
atenção às urgências e emergências............................................................91
Módulo Operacional IV - Fortalecimento da capacidade de gestão (plena)
do SUS municipal.......................................................................................94
Módulo Operacional V - Valorização dos profissionais e trabalhadores da
saúde..........................................................................................................103
Módulo Operacional VI - Qualificação do Controle Social......................107
Módulo Operacional VII - Política de Atenção à Saúde da População
Negra.........................................................................................................111
6. PLANO PLURIANUAL.....................................................................113
7. ANEXOS..............................................................................................120
7
Lista de Tabelas:
Tabela 3 - População residente em Salvador segundo Sexo, Idade e Faixa Etária – 2000
Tabela 13 - Coeficiente de Mortalidade por causas externas (100.000 hab.), por distrito
sanitário. Salvador, 2005
8
Lista de Gráficos
Lista de Figuras:
9
Figura 11 - Coeficiente de mortalidade por neoplasias (100.000hab) por distrito
sanitário de residência. Salvador, 2005
10
Figura 28 – Distribuição do número de Ações Odontológicas Especializadas segundo
tipo de prestador. Salvador, 2004
Lista de Quadros:
11
Quadro 17 - Consultas Especializadas – M2
12
1. INTRODUÇÃO
Para a condução da política municipal de saúde, a partir de janeiro de 2005, o exame das
diretrizes do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano da Cidade do Salvador
(PDDU) e dos Planos Nacional e Estadual de Saúde tem possibilitado identificar
convergências de propósitos na perspectiva de implementação do Sistema Único de
Saúde (SUS) em Salvador. A proposta preliminar para a elaboração do Plano Municipal
de Saúde correspondente ao período 2006-2009 (PMS-2006/2009) foi aprovada pelo
Conselho Municipal de Saúde na sua reunião ordinária de novembro de 2005,
designando uma comissão para acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos técnicos
de formulação até a elaboração da versão a ser apresentada na Conferência Municipal
de Saúde em 20061.
Segundo a Lei 6.586/04 (PDDU), o Plano Municipal de Saúde deve ter a vigilância à
saúde como modelo de atuação do setor, com as seguintes diretrizes para o processo de
descentralização:
a) fortalecimento dos Distritos Sanitários – DS e de seu papel no
atendimento de suas áreas de abrangência;
b) autonomia dos DS para o pleno exercício de suas funções;
1
A Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Salvador, em cooperação técnica com o Instituto de
Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA) deu início, a partir de junho de 2005 à
elaboração dos seguintes instrumentos: Plano de Ação da SMS (para o segundo semestre de 2005); Plano
Plurianual (PPA); Plano Municipal de Saúde (PMS-2006/2009); Plano Diretor da SMS. Para a elaboração
do PMS-2006/2007, procurou-se observar a coerência com outros instrumentos de planejamento
vinculados ao Poder Municipal, a saber: PDDU – Lei 6.586/04, a PPI/Pacto de Indicadores da Atenção
Básica 2005 e Plano Municipal de Saúde 2002-2005.
13
c) responsabilidade dos DS pelas ações prioritárias de saúde incidindo
sobre causas e danos.
2
Para a formulação do PMS-2006/2009 foram adotados os seguintes passos metodológicos:
Momento I - Revisão Documental: a) Revisão do PDDU; Revisão dos Planos Municipais de Saúde de
Salvador 1998-2001 e 2002 – 2005; c) Revisão das propostas e atividades estratégicas incluídas no PPA
2006 – 2009 (elaborado pela SEAD/SMS em junho-julho de 2005); d) Elaboração da proposta
metodológica e do cronograma de trabalho da equipe de planejamento (SMS/ISC); e) Apresentação da
proposta metodológica e do cronograma de trabalho em reunião do Conselho Municipal de Saúde em
23.11.2005.
Momento II - Sistematização de informações para a análise da situação de saúde: a) Resgate dos produtos
elaborados nas Oficinas de Planejamento dos Distritos Sanitários de Salvador, realizadas no período de
abril a setembro de 2005 (levantamento e priorização de problemas de saúde da população de cada
Distrito, árvores de problemas e árvores de objetivos) pela ASTEC; b) Revisão da informação
demográfica, epidemiológica e sócio-econômica disponível para a cidade do Salvador e desagregada por
Distrito Sanitário (dados epidemiológicos disponíveis na COSAM e no CRA); c) Elaboração da versão
preliminar da Análise da Situação atual e da Situação – Objetivo com base nos Objetivos estratégicos
para a saúde (6 programas de ação) definidos no PPA 2006 – 2009, desagregados em função dos
problemas e prioridades definidas pela SMS; d) Apresentação da versão preliminar da Análise da
Situação atual e da Situação-Objetivo (S-O) ao Conselho Municipal de Saúde.
14
Estas ações prioritárias foram objeto de debate durante a 8ª Conferência Municipal de
Saúde, realizada no mês de maio do corrente ano, evento que congregou centenas de
participantes, representantes dos diversos segmentos envolvidos direta e indiretamente
na gestão da política e do sistema municipal de saúde: gestores, trabalhadores e
usuários dos serviços.
MOMENTO III - Elaboração dos módulos operacionais do plano: a) Definição e organização dos grupos
de trabalho da SMS em função da elaboração dos módulos operacionais (considerando que cada Objetivo
da S-O, seja com relação a problemas terminais, seja com relação a problemas intermediários, demanda
uma discussão especifica na SMS com os setores diretamente responsáveis; b) Estabelecimento de prazos
para o encaminhamento à ASTEC, da versão preliminar de cada Modulo Operacional a ser trabalhado por
cada grupo operativo da SMS envolvido no processo de elaboração do Plano; c) Revisão técnica da
versão preliminar dos módulos operacionais encaminhados à ASTEC; d) Realização de uma Oficina de
Trabalho para conclusão da redação dos módulos operacionais do PMS; e) Apresentação dos módulos
operacionais (síntese) ao Conselho Municipal de Saúde.
MOMENTO IV - Revisão final, editoração, discussão dos Módulos Operacionais do Plano na 8a
Conferência Municipal de Saúde e aprovação no Conselho Municipal de Saúde: a) Revisão final e
editoração do Plano Municipal de Saúde 2006-2009; b) Discussão dos Módulos Operacionais do PMS
2006-2009 na 8a Conferência Municipal de Saúde (maio de 2006) ;c) Aprovação do Plano no Conselho
Municipal de Saúde em 02 de agosto de 2006.
3
O documento das Diretrizes do Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do Sistema único de Saúde,
publicado na Portaria/GM nº399 de 22 de fevereiro de 2006, contempla o Pacto firmado entre os gestores
do SUS, em suas três dimensões: pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão.
15
A observação da Tabela 2 (Anexo I) permite identificar a taxa de natalidade municipal
estimada para 2005 em torno de 14, sendo maior nos DS do Subúrbio Ferroviário e São
Caetano/Valéria e menor nos DS de Brotas, Barra/Rio Vermelho e Pau da Lima. A sua
taxa de crescimento populacional para o período de 1991-2000 foi de 1,8% ao ano,
indicando uma tendência de redução do crescimento populacional, compatível com a
taxa nacional de 1,6% para o mesmo período. (Gráfico 1 - Anexo II).
16
disponíveis no site da Secretaria Municipal de Planejamento de Salvador (SEPLAM), a
população em 2010 deverá alcançar o quantitativo de 2.759.744.4
Perfil Sócio-Econômico
A cidade de Salvador encontra-se em um cenário de desigualdades e marginalização
social, no qual grande parte da população é expropriada do seu direito a acesso a bens e
serviços, bem como do seu direito político. Essa desigualdade é expressa por meio de
diversos indicadores oficiais, que avaliam o grau de desenvolvimento social. Um destes
indicadores é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que representa uma medida
do desenvolvimento em uma perspectiva mais humana, social e sustentável, pois mede a
qualidade de vida através da avaliação do rendimento, educação e longevidade de
países, regiões ou agrupamentos populacionais.Verifica-se que no ano de 2000, o IDH
do município de Salvador era de 0,805, estando na 467ª posição entre os 5.507
municípios do Brasil e ocupando a 1ª posição no Estado (Atlas de Desenvolvimento
Humano, 2002).
O IDH elevado de Salvador demonstra que esta é uma cidade com um nível de
desenvolvimento satisfatório, no entanto ao se verificar o Índice de Gini (0,66), que
avalia a desigualdade social via análise da distribuição de renda, percebe-se que este
desenvolvimento não beneficia a todos os segmentos da população, pois o município
possui uma alta concentração de renda, visto que os 20% mais ricos detêm 70% da
renda, enquanto os 20% mais pobres apropriam-se apenas de 1,6% do que é produzido
no município (Atlas de Desenvolvimento Humano, 2002).
4
(http://www.seplam.pms.ba.gov.br/ssadados2004/demografia/demografia_index.htm)
17
Tabela 4 – Distribuição do rendimento dos 10% mais pobres e do 1% mais rico em
relação ao total de pessoas por cor ou raça no Estado da Bahia e na RMS de Salvador –
2001.
10% MAIS POBRES 1% MAIS RICO
Branca Preta Parda Branca Preta Parda
BAHIA 17,4 14,3 68,3 73,2 7,5 19,3
RMS 7,8 30,1 62,1 76,9 5,8 17,3
18
O acesso à educação, emprego e renda, básicos para a inserção dos indivíduos na
sociedade e para a garantia de uma qualidade de vida digna, não está disponível de
forma igualitária na capital baiana. Os indicadores evidenciam como os negros, apesar
de serem a maioria da população da cidade, são os menos beneficiados.
No tocante a adequação das moradias o Censo Demográfico do IBGE 2000 indica que
apenas 59% dos domicílios particulares permanentes apresentam-se em condições
19
adequadas. Compreendendo-se a condição adequada como aqueles domicílios
particulares permanentes com rede geral de abastecimento de água, com rede geral de
esgoto ou fossa séptica, coleta de lixo por serviço de limpeza e até 2 moradores por
dormitório. (Tabela 6 – Anexo I).
Ainda que o presente plano esteja centrado em problemas de saúde (danos e riscos), a
face mais aparente de necessidades, cabe assinalar que as pessoas e a sociedade, cada
vez mais expressam como suas necessidades projetos ou ideais de saúde, a exemplo da
qualidade de vida e da paz. Tais aspirações, portanto, não se restringem a ter menos
20
doenças ou agravos, como a violência, mas apontam para o reconhecimento e
valorização de uma dimensão positiva de saúde e bem-estar. Conseqüentemente, o
Plano Municipal de Saúde de uma cidade como Salvador, prenhe de cultura e
criatividade em todos os espaços, não pode ignorar essas dimensões da realidade,
especialmente quando se valoriza, cada vez mais, uma concepção abrangente de
promoção da saúde e da qualidade de vida. Assim, propostas como cidades saudáveis,
políticas públicas saudáveis, ações intersetoriais, participação social, desenvolvimento
sustentável, empowerment, desenvolvimento local, etc., merecem estar presentes de
modo crescente em planos de saúde.
Uma das vias para possibilitar uma análise de situação de saúde mais próxima da
realidade da população e dos que trabalham em saúde é superar o viés do planejamento
agregado e normativo e estimular a realização de oficinas recorrendo ao planejamento
participativo. Trata-se da possibilidade de criar espaços de diálogo entre gestores,
trabalhadores e comunidade, fortalecendo o controle social. Nessa perspectiva, este
Plano procura apresentar informações epidemiológicas da cidade, sempre que possível,
desagregadas por distritos sanitários, além de dar visibilidade às análises realizadas em
cada distrito sanitário de Salvador nas oficinas realizadas ao longo do ano de 2005.
21
Figura 3
13.800 600
13.600
580
13.400
560
13.200
540
13.000
12.800 520
óbitos
Óbitos
Coef.
Coef.
12.600 500
12.400
480
12.200
460
12.000
440
11.800
11.600 420
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
A mortalidade proporcional por faixa etária, no período de 1979 a 2004 (Figura 4),
apresenta aumento gradativo da proporção de óbitos em maiores de cinqüenta anos e a
redução dos óbitos em menores de um ano de idade, mudando a configuração da curva
para um formato mais próximo da letra U que caracteriza um nível de saúde regular. O
indicador de Swaroop Uemura, que expressa a proporção de óbitos a partir de cinqüenta
anos, variou entre 37% e 63% para a população total em 1979 e 2004, respectivamente.
Figura 4 - Mortalidade Proporcional por Faixa Etária. Salvador, 1979 a 2004.
70
60
50
40
30
20
10
0
<1 ano 1a4 5 a 19 20 a 49 50 +
1979 1985 1995 2000 2004
22
Acompanhando os padrões de transição epidemiológica do país, observa-se importante
mudança na composição da mortalidade por grupos de causas. As doenças infecciosas e
parasitárias deixaram de representar o maior percentual dentre os óbitos registrados em
Salvador, passando a corresponder a apenas 6% dos óbitos com causas definidas em
2004, ocupando 4º lugar entre os cinco principais grupos de causa (Tabela 7 - Anexo
II). Numa tendência crescente, as doenças cardiovasculares (DAC) ocupam a 1ª posição
em 2004 (25,9%), seguidas das neoplasias (15%) e das causas externas (14,1%). As
doenças do aparelho respiratório (DAR) representaram 12,8% dos óbitos com causa
definida no último ano.
23
Figura 5 -Taxa de Mortalidade por Grupos de Causas.
Salvador, 1996 a 2004.
/100000 hab.
180
160
140
120
100
80
60
40
20
24
Figura 6
1600 35
1400
30
1200
25
1000
Coef.
20
Nº
óbitos
800 coef
15
600
10
400
200 5
0 0
1994
1994 1995 1996
1995 1997 1998
1996 1999 2000
1997 2001 2002
1998 2003 2004
1999
25
Tabela 8 – População, número de óbitos e coeficiente de mortalidade geral (/1.000hab.)
por Distrito Sanitário de residência. Salvador, 2005.
Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM 26
* Dados sujeitos a retificações posterior
Tabela 9 – Nascidos vivos, número de óbitos de menores de um ano e coeficiente de
mortalidade infantil (/1.000NV.) por Distrito Sanitário de residência. Salvador, 2005.
Distrito Sanitário Nascidos Vivos Óbitos <1 ano CMI
Centro Historico 902 20 22,2
Itapagipe 2031 35 17,2
Sao Caetano/Valeria 3828 83 21,7
Liberdade 2516 74 29,4
Brotas 2484 52 20,9
Barra/Rio Vermelho/Pitub 4050 75 18,5
Boca do Rio 1573 17 10,8
Itapoan 2789 37 13,3
Cabula/Beiru 5303 120 22,6
Pau da Lima 2954 59 20
Suburbio Ferroviario 5365 141 26,3
Cajazeiras 2422 48 19,8
Distrito Ignorado 419 15 _
Salvador 36636 776 21,2
Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM
* Dados sujeitos a retificações posterior
Nesse mesmo ano foram registrados 776 óbitos de menores de um ano para 36.636 nascidos vivos,
correspondendo a uma taxa de 21,2 %o. Liberdade, Subúrbio Ferroviário, Cabula/Beiru e Centro
Histórico representam distritos com taxas superiores ao valor médio da cidade. Cabe ressaltar que no
caso de 15 óbitos de crianças não foi possível localizar o local de residência (Tabela 9). A Figura 8
aponta, com maior destaque, os DS de Liberdade e Subúrbio Ferroviário por apresentarem
coeficientes superiores a 25% de nascidos vivos.
Figura 8 - Coeficiente de mortalidade infantil (1.000 nascidos) por distrito sanitário de residência.
Salvador, 2005
27
Tabela 10
28
Mesmo tendo a cautela já referida quando da análise dos dados pos distrito sanitário, pois os
coeficientes não foram padronizados, chamam à atenção as elevadas taxas de mortalidade por
doenças do aparelho circulatório nos DS do Centro Histórico, Liberdade, Barra/Rio Vermelho e
Itapagipe (Tabela 11). Tendo em conta a tendência à redução observada dessa mortalidade em
Salvador nos últimos anos, a atuação mais dirigida para as populações dessas áreas poderá
contribuir para uma redução ainda maior dos valores desse indicador para a cidade. Este quadro é
congruente com resultados de pesquisa realizada em Salvador5 indicando que áreas da cidade com
condições de vida desfavoráveis também apresentavam taxas elevadas de mortalidade padronizadas
por doenças do aparelho circulatório (Figura 10).
Tabela 11
5
Paim, et. al. Desigualdades na situação de saúde do município de Salvador e relações com as condições de vida. R. Ci. méd.
biol. 2(1):30-39, 2003.
29
Figura 10 - Coeficiente de mortalidade (100.000 hab) por doenças do aparelho circulatório por distrito
sanitário de residência. Salvador, 2005
Tabela 12
Coeficiente de mortalidade por neoplasias (100.000hab) por
distrito sanitário residência - Salvador 2005
Mort.
Distrito Sanitário N° Óbitos Populacao Neoplasias
Centro Historico 119 69994 170
Itapagipe 134 165058 81,2
Sao Caetano/Valeria 174 244173 71,3
Liberdade 175 175405 99,8
Brotas 170 212910 79,8
Barra/Rio Vermelho/Pitub 365 344337 106
Boca do Rio 81 117437 69
Itapoan 133 208762 63,7
Cabula/Beiru 225 378243 59,5
Pau da Lima 120 269344 44,6
Suburbio Ferroviario 216 324931 66,5
Cajazeiras 82 162963 50,3
Distrito Ignorado 32 0 0
Salvador 2026 2673557 75,8
Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM
*Dados sujeitos a retificação posterior
Também no que se refere às neoplasias, mais uma vez os distritos sanitários Centro Histórico,
Barra/Rio Vermelho, Liberdade e Itapagipe representam distritos com taxas de mortalidade mais
30
elevadas (Tabela 12). A Figura 11 aponta claramente o DS do Centro Histórico como aquele de
maior mortalidade por câncer.
Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM
* Dados sujeitos a retificações posterior
Tabela 13
Coeficiente de mortalidade por causas externas (100.000hab) por
distrito sanitário residência - Salvador 2005
31
Observa-se na Tabela 13 que são altas taxas de mortalidade por causas externas em todos os
distritos sanitários da cidade, ainda que Liberdade e Subúrbio Ferroviário encontrem-se à frente em
relação às mortes violentas, como se pode confirmar ao exame da Figura 12.
Figura 12 - Coeficiente de mortalidade por causas externas (100.000hab) por distrito sanitário de
residência. Salvador, 2005
Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM
* Dados sujeitos a retificações posterior
Isto se torna mais evidente quando se analisam, separadamente, os homicídios como componentes
das causas externas na tabela 14. Já na Figura 13 referente à distribuição espacial dos homicídios
em Salvador, além dos DS mencionados, aparecem com maiores taxas também os DS de Itapuã e
Boca do Rio. Consequentemente, Liberdade e Subúrbio Ferroviário constituem distritos que
merecem prioridade para os principais problemas de saúde da cidade.
32
Tabela 14
Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM
* Dados sujeitos a retificações posterior
33
No que diz respeito a quarta principal causa de mortalidade em Salvador (doenças do aparelho
respiratório), verifica-se que Centro Histórico, Liberdade, Itapagipe e Barra/Rio Vermelho, Brotas
e Boca do Rio representam os DS com taxas maiores que a média da cidade (Tabela 15). E quando
se examina o diagrama da distribuição espacial para este grupo de causas (Figura 14), constatam-
se as maiores taxas para os DS do Centro Histórico, Liberdade e Itapagipe. Chama a atenção o fato
de que este é o único grupo de causa de morte epidemiologicamente importante em que o DS do
Subúrbio Ferroviário não se encontra entre os mais atingidos.
Tabela 15
Coeficiente de mortalidade por doenças do aparelho respiratório
(100.000hab) por distrito sanitário residência - Salvador 2005
34
Figura 14 - Coeficiente de mortalidade por doenças do aparelho respiratório (100.000hab)
por distrito sanitário de residência. Salvador, 2005
A mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias, quinta causa de morte em Salvador, apresenta
taxas ainda elevadas em praticamente todos os distritos sanitários. No entanto, Liberdade, Centro
Histórico e Itapagipe são os distritos que apresentam os maiores coeficientes, como se pode
observar na Tabela 16 e Figura 15.
Tabela 16
Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM
* Dados sujeitos a retificações posterior
36
Figura 16
Proporção de Internações por grupo de causas.
Salvador, 1996 a 2003.
5
%
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Apesar de não estar entre as três principais causas de óbito, as doenças do aparelho
respiratório aparecem como principal causa de internação entre 1996 e 2003, com uma
participação média anual de 7,3% das internações, sendo observado maior aumento na
participação relativa em 1999 (8,29%), voltando nos anos seguintes a assumir uma
tendência de estabilidade.
37
gradativo em relação ao total de internações no município de Salvador, tendo
representado 3,54% das internações em 1996, passando a representar 4,91% em 2003.
4.000 160,00
3.500 140,00
3.000 120,00
Coef.
2.500 100,00
Nº Casos
Coef.
2.000 80,00
1.500 60,00
1.000 40,00
500 20,00
0 0,00
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
38
Figura 18
Número de casos diagnosticados e coeficiente de detecção de
Hanseníase (por 100.000 habitantes), Salvador, 1996 a 2005*.
600 25,00
500
20,00
400
15,00
Coef.
Casos
Nº
300
Coef.
10,00
200
5,00
100
0 0,00
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Figura 19
Número de casos de dengue e coeficiente de incidência (por 100.000
habitantes), Salvador, 1996 a 2005*.
35.000 1600,00
1400,00
30.000
1200,00
25.000
1000,00
20.000
Coef.
Casos
Nº
800,00
Coef.
15.000
600,00
10.000
400,00
5.000
200,00
0 0,00
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
39
Na Figura 20 observa-se o comportamento da mortalidade e da letalidade das
meningites cujos valores em 2004 equivalem-se aos observados no ano 2000. Já a
incidência (Figura 21) apresenta um aumento nos dois últimos anos.
Figura 20
1,8 10
1,6 9
8
1,4
7
1,2
6
1
Coef.
Mortalidade
5
%
Letalidade
0,8
4
0,6
3
0,4
2
0,2 1
0 0
2000 2001 2002 2003 2004
Figura 21
Casos Notificados de Meningites e coeficiente de Incidência (por
100.000 habitantes). Salvador, 1996 a 2005.
1200 50,00
45,00
1000
40,00
35,00
800
30,00
Coef.
Casos
600 25,00
Nº
Coef.
20,00
400
15,00
10,00
200
5,00
0 0,00
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Casos 1006 620 850 684 825 734 647 895 811 499
Coef. 45,49 27,61 37,38 29,70 33,77 29,53 25,39 34,55 31,29 18,66
40
Doenças controláveis por imunizantes como coqueluche (Figura 22) e tétano acidental
(Figura 23) apresentam taxas de incidência menores. Entre aquelas redutíveis por
saneamento, destacam-se a esquistossomose (44,3), especialmente no Subúrbio
Ferroviário (230,3), hepatite (7,8), febre tifóide (0,9) e cólera (0,1), esta correspondendo
a dois casos no DS São Caetano/Valéria. No que diz respeito às zoonoses, aparecem a
leptospirose (4,2) – especialmente no Subúrbio Ferroviário (9,44) e em São
Caetano/Valéria (7,54) e leishmaniose visceral (0,3).
Figura 22
90 4,00
80 3,50
70
3,00
60
2,50
50
Coef.
Nº
2,00
40
1,50
30
1,00
20
10 0,50
0 0,00
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Casos 77 41 10 17 71 16 7 12 19 16
Coef 3,48 1,83 0,44 0,74 2,91 0,64 0,27 0,46 0,73 0,60
41
Figura 23
Casos Notificados de Tétano Acidental e Coeficiente de Incidência
(por 100.000 habitantes), Salvador, 1996 a 2005.
60 2,50
50
2,00
40
1,50
coef.
30
nº
1,00
20
0,50
10
0 0,00
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Casos 48 15 16 29 16 14 18 10 16 6
Coef 2,17 0,67 0,70 1,26 0,65 0,56 0,71 0,39 0,62 0,22
Com relação às DST, chamam a atenção a sífilis no adulto (23,88) e a congênita (2,5),
especialmente no Centro Histórico (57,3 e 17,8, respectivamente). Além disso,
aparecem o condiloma acuminado (45,8), as síndromes do corrimento uretral (30,4) e do
corrimento genital (9,5), bem como o herpes genital (9,3), com variações entre os
distritos.
6
DSPL, DSSF
7
DSBR, DSI, DSItapuã
42
sexual10, carência alimentar11/fome/desnutrição12, desmame precoce13, cárie/doença
periodontal14, trabalho na infância15, abuso e exploração sexual16, uso de drogas17 e
utilização de crianças no tráfico de drogas18 .
No que tange aos homens adultos, são ressaltados: hipertensão arterial33, diabetes,34
sobrepeso/obesidade, tuberculose35; stress36; violência37; aumento do uso de alcool e de
8
DSI
9
DSI e DSBRV
10
DSItapuã (população negra)
11
DSSCV
12
DSBRV e DSC
13
DSI
14
DSB, DSC e DSI.
15
DSI
16
DSCH
17
DSL
18
DSItapuã
19
DSL, DSSF, DSPL, DSB, DSI, DSCH (população negra), DSItapuã , DSBRV e DSCB.
20
DSSCV, DSI, DSCH, DSItapuã, DSC e DSBRV (grande número de pessoas, principalmente crianças e
adolescentes, que utilizam substâncias psicoativas).
21
DSI, DSItapuã e DSBRV
22
DSI e DSCH
23
DSCH e DSItapuã (população negra)
24
DSBRV
25
DSI e DSBRV
26
DSItapuã
27
DSI
28
DSBR
29
DSBR, DSB, DSItapuã e DSBRV
30
DSB, DSItapuã e DSBRV.
31
DSItapuã
32
DSI e DSBRV.
33
DSBR, DSSCV, DSBRV, DSItapuã, DSC e DSI
34
DSSCV, DSBRV, DSItapuã e DSI.
35
DSCH e DSBRV
36
DSL e DSItapuã
37
DSItapuã
43
drogas38; dependência química (crack)39; aumento do número de pessoas em situação
de rua e em exclusão social40; HPV41; DST/AIDS42; deficiência física; leptospirose;
neoplasia43; problemas mentais44; anemia falciforme45, gripes46; e aumento do índice de
hipertensão sem controle na população negra47.
Além desses problemas identificados para grupos específicos da população, outros são
referidos para a população em geral: aumento dos casos de leptospirose54/ratos55,
dengue, tuberculose, cárie56, especialmente adolescentes e adultos57; problemas
gengivais58; raiva canina, diabetes, hipertensão arterial, câncer em jovens59, DST60,
"desdentados"61, problemas de estética (saúde bucal), mortes violentas decorrentes do
uso de drogas ilícitas62; crescimento do uso do álcool e drogas gerando violência na
população carente e negra.63; baixa estima da população negra.64
38
DSBRV, DSC e DSItapuã (população negra)
39
DSCH
40
DSBRV
41
DSCH
42
DSBRV
43
DSBRV
44
DSItapuã (população negra)
45
DSI
46
DSItapuã
47
DSL
48
DSL, DSBR e DSCB
49
DSPL e DSBRV
50
DSSCV
51
DSSCV, DSItapuã e DSI.
52
DSItapuã
53
DSBRV
54
DSSCV, DSCB e DSI
55
DSB
56
DSSF, DSSCV, DSItapuã e DSBRV
57
DSCB
58
DSItapuã
59
DSI
60
DSI e DSCH
61
DSItapuã
62
DSBR
63
DSCB
64
DSC
44
Constata-se, desse modo, que alguns problemas de saúde perpassam todos os grupos
populacionais, a exemplo da violência, consumo de drogas e cárie/doença periodontal
(Quadro 1 – Anexo V).
65
DSI e DSC
66
DSItapuã
67
DSCB
68
DSBRV
69
DSItapuã
45
saúde do idoso;70 falta de estrutura física e funcional de unidades71, com dificuldade de
acessos para odontologia72 e para atender a demanda de glaucoma; falta de insumos73 e
recursos humanos e de uma rede de serviços, particularmente em saúde mental74; falta
de centros de referência para saúde mental75, fisioterapia e saúde bucal; escassez de
geriatra76, endocrinologista77, fisioterapeuta, nutricionista, gerontólogo e assistente
social; inexistência de serviços especializados; baixa qualificação do pessoal; falta de
capacitação de profissionais e de supervisão e sensibilização de RH; falta de
atualização/ capacitação dos profissionais em saúde bucal78; falta de ambulância79; falta
de carro para visitas domiciliares e de medicamentos específicos80; falta constante de
insumos; falta de manutenção dos equipamentos; insuficiência de Recursos humanos;
diminuição do aproveitamento do THD (saúde bucal); existência de duas equipes de
saúde da família para uma equipe de saúde bucal81.
70
DSSF e DSItapuã
71
DSSCV
72
DSCH e DSPL
73
DSItapuã, DSI e DSB
74
DSI e DSB
75
DSSF
76
DSItapuã e DSBRV
77
DSItapuã
78
DSBRV
79
DSItapuã
80
DSI
81
DSBRV
82
DSItapuã
83
DSI, DSBRV
84
DSBRV
85
DSSCV, DSSF
86
DSBR
87
DSCH
88
DSItapuã e DSC
89
DSB
46
despreparo de alguns profissionais em oferecer atendimento humanizado90; falta de
motivação dos funcionários no trabalho e baixos salários; não cumprimento de carga
horária dos profissionais91; insatisfação e insensibilidade de profissionais; falta de
integração92, intercâmbio e de educação permanente em saúde para os profissionais;
falta de implementação de políticas públicas (saúde mental) e avaliação de programas
sociais (De volta para a casa) e de uma política de saúde bucal para o distrito; ênfase na
produtividade em detrimento da qualidade; baixa visibilidade das práticas e políticas de
saúde; demora nos resultados de exames; falta de valorização da saúde bucal93; falta de
atenção especializada e de prioridade para a marcação de consultas (idoso)94; falta de
informação dos usuários acerca dos serviços oferecidos pelo SUS95 e ao idoso sobre o
funcionamento da unidade de saúde; falta de cumprimento do Estatuto do Idoso96; falta
de manutenção dos equipamentos97; desinformação dos usuários sobre oferta de
serviços; solução de continuidade dos serviços por conta de nova gestão;
desabastecimento das unidades; falta de trabalho coletivo Comunidade/ Unidade;
desconhecimento de número e condições dos estabelecimentos submetidos a VISA
existente na área do DSBRV em 2005; capacitação insuficiente dos ACS nos conteúdos
da Vigilância à Saúde; centralização das ações de Vigilância Sanitária;98 vigilância
epidemiológica sem cobrar solicitação de exames de laboratório para esclarecer suspeita
de doenças exantemáticas; notificação ausente em pediatria; vigilância epidemiológica
não alcança o paciente por conta de falta de transporte e telefone; vigilância ambiental
não interfere no acúmulo do lixo; falta de prioridade de vagas para os ACS na marcação
do SAME e do papel do PACS pelos profissionais de saúde99.
90
DSBRV, DSItapuã DSSF
91
DSBRV
92
DSItapuã
93
DSI
94
DSItapuã
95
DSItapuã
96
DSItapuã e DSBRV
97
DSItapuã
98
DSBRV
99
DSItapuã
100
DSBRV
101
DSPL
47
cobertura vacinal dos menores de um ano103, de cinco anos104, do PSF105 para os
adultos106 e idosos107; inexistência de padronização dos serviços de saúde108, com
comprometimento da assistência109; falta de protocolos para os serviços oferecidos e
para pacientes especiais em saúde bucal (inclusive portadores de doenças sistêmicas)110;
falta de atendimento integral ao portador de transtorno mental111; falta de atendimento
psicológico e de atenção à saúde mental da criança; ausência de trabalho de
desmistificação da doença mental junto à comunidade112; insuficiência no atendimento e
acompanhamento de doenças crônicas (HA e diabetes)113; falta de ações preventivas
para o câncer de próstata114; falta de programa direcionado ao idoso com atendimento
domiciliar115; falta de orientação sexual na vida do idoso; atividades repetitivas, sem
motivação mesmice na metodologia de orientação sobre as questões de saúde aos
diabéticos, hipertensos e idosos116; discriminação no atendimento da população negra117
118
e falta de percepção da questão racial ; desconhecimento dos agravos que atinge a
população negra119; falta de atividades culturais120 e educativas, especialmente em saúde
bucal nas escolas121 e em planejamento familiar122; oferta insuficiente de exames de
rotina e complementares para a saúde da mulher123; insatisfação da clientela, devido a
deficiência dos serviços prestados (saúde da mulher)124; falta de humanização no pré-
natal, parto e puerpério125; falta de acompanhamento pós-parto; grande demanda
reprimida126, especialmente para atendimento curativo em saúde bucal; deficiência na
102
DSB, DSL, DSI e DSBRV (idosos)
103
DSCB
104
DSI e DSBRV
105
DSItapuã
106
DSSF
107
DSItapuã
108
DSI
109
DSCH
110
DSBRV
111
DSB
112
DSI
113
DSSCV
114
DSItapuã
115
DSI e DSC
116
DSItapuã
117
DSPL
118
DSSCV, DSBR e DSI
119
DSBRV
120
DSI
121
DSI
122
DSCH e DSItapuã
123
DSSF e DSC
124
DSL
125
DSItapuã
126
DSI, DSItapuã e DSBRV.
48
prevenção (saúde bucal)127 e no acesso ao tratamento odontológico128; dificuldade de
acesso ao atendimento curativo (acordar de madrugada para conseguir uma consulta);
grande demanda para o serviço/ déficit de cobertura em saúde bucal129; ausência de uma
política pública direcionada aos usuários de drogas ilícitas e álcool( principalmente
jovens e adolescentes).130
127
DSL
128
DSBR
129
DSBRV
130
DSCB
131
DSI, DSItapuã e DSBRV
132
DSBRV
133
DSI.
134
DSI e DSBRV.
135
DSBRV
136
DSItapuã
137
DSPL e DSCB
138
DSItapuã
49
comercializam alimentos139; desemprego140; falta de higiene; educação deficiente; falta
de esclarecimento quanto aos direitos, serviços e recursos de saúde; desconhecimento
dos direitos e deveres relacionados à Saúde na comunidade141; falta de mobilização da
comunidade em torno da saúde142; enfraquecimento das associações e organizações143;
falta de convívio familiar; falta de motivação e evasão escolar144; reduzida mobilização
e organização de entidades comunitárias; falta de socialização e de reflexão
desenvolvida pelos grupos que discutem a questão do negro na sociedade; deficiências
do saneamento básico145; condições ambientais precárias; dificuldade de trabalho em
área de risco146; desvalorização do idoso; falta de responsabilidade da família com o
idoso147; abandono do idoso pela família, pela sociedade e pelos serviços de saúde, com
desvio ou inversão da responsabilidade financeira sobre o mesmo; “medo de dentista”;
ausência de equipamentos comunitários e pouca representatividade das lideranças. 148
Além da apreciação dos problemas dos serviços de saúde, a partir da percepção dos
participantes das oficinas, cabe analisar estimativas de necessidades de serviços de
saúde, tendo em conta Parâmetros Assistenciais do SUS (Quadro 2 – Anexo V)
utilizados na Programação Pactuada Integrada (PPI)149 e confrontando-as com oferta
dos serviços municipais e dos contratados.
139
DSBR
140
DSItapuã e DSBRV
141
DSCB
142
DSBRV
143
DSL
144
DSItapuã
145
DSSF, DSItapuã e DSC
146
DSI
147
DSBRV
148
DSI.
149
Baseado na Portaria MS/MG 1.101 de 12/06/2002:
50
de saúde dessa população. Mesmo recorrendo à compra de serviços na rede contratada,
é de se esperar uma oferta insuficiente na atenção básica e, especialmente, na média e
alta complexidade.
51
Quadro 3 – Necessidades de procedimentos especializados por ano. Salvador, 2004.
PROCEDIMENTOS ESPECIALIZADOS NECESSIDADE/ANO
Hemoterapia 207.379
Cirurgias ambulatoriais especializadas 129.612
Procedimentos traumato-ortopédicos 259.224
Ações especializadas em odontologia 103.690
Cirurgias oftalmológicas 29.552
Exames ultra-sonográficos 77.787
Terapias especializadas150 103.690
Hemodinâmica 1.555
Radiodiagnóstico 259.224
Terapia Renal Substitutiva (diálise) 161.756
Radioterapia 3.733
Quimioterapia 4.355
Ressonância magnética 2.074
Tomografia computadorizada 10.369
Ainda que se proponha reorientar o sistema de serviços de saúde a partir da mudança do
modelo de atenção, não se pode ignorar a modificação do perfil demográfico e
epidemiológico em Salvador a exigir consultas especializadas conforme o Quadro 4.
150
Endoscopia, alergologia, centro de atenção psico-social, reabilitação, etc.
52
Reumatologia 20.738
Tisiologia 51.845
Traumato-ortopedia 150.350
Urologia 46.660
Outros 25.922
Especialidade Necessidade/ano
Cirúrgica 1.141
Clínica Médica 2.022
Cuidados Prolongados (Crônicos) 415
Obstétrica 726
Pediátrica 1.063
Psiquiátrica 1.167
Reabilitação 363
Tsiologia 26
Psiquiatria (Hospital Dia) 207
53
Esta infra-estrutura pode ser examinada através da caracterização da Rede de Serviços
de Saúde do Município de Salvador, a partir de um estudo realizado pela
Coordenadoria de Regulação e Avaliação da SMS.151 Constata-se que a rede SUS
representa 43,1% da rede de estabelecimentos registrada no Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de saúde (CNES). Os estabelecimentos do SUS apresentam um maior
número na atenção básica (centros de saúde/unidade básica) e uma menor presença
relativa em relação aos serviços especializados e à assistência hospitalar (Quadro 7).
Antes de assumir a gestão plena do sistema municipal de saúde, a SMS era responsável
em dezembro de 2005 pela gerência de 124 unidades, incluindo as 15 unidades
correspondentes ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) (Quadro 8 –
Anexo V).
151
Coordenação: Maria Lucimar Lira Rocha. Corpo Técnico – Martha Itaparica; Antoniel P. Barros;
Alencar Sousa.
54
No que diz respeito a oferta de leitos do SUS, segundo o DATASUS em agosto de
2005, 47,1% eram públicos, 32,7% filantrópicos e 20,1% privados. A maior oferta
pública destina-se à obstetrícia, tisiologia e pediatria, enquanto a privada concentra-se
em psiquiatria e, em menor escala, cirurgia (Quadro 10 - Anexo V).
A distribuição espacial desses leitos por distritos sanitários (Figura 24 - Anexo IV)
indica também desigualdades, de modo que há DS sem hospitais e maternidades,
enquanto outros dispõem de leitos para as quatros especialidades básicas.
No Quadro 14, verifica-se o peso dos equipamentos reconhecidos como de média e alta
complexidade disponíveis em Salvador, embora nem sempre acessíveis aos usuários do
SUS.
Quadro 14 - Equipamentos de Diagnose e Terapia. Salvador, 2004.
55
Chama a atenção, ainda, certas discrepâncias para os aparelhos que disponham de
parâmetros indicativos de necessidade. Assim, enquanto tomógrafos e ressonância
magnética a oferta seja maior que as necessidades, a situação é inversa no caso dos
aparelhos de Raio X.
56
Quadro 19 - Necessidades de atendimento em especialidade (M3), própria e
referenciada, situação apresentada e diferença. Salvador, 2004.
SALVADOR / ANO
Especialidades - M3 NECESSIDADE/ANO NECESSIDADE
APRESENTADA DIFERENÇA
PRÓPRIA REFERENCIADA GLOBAL
A figura 25 ilustra a dependência ao setor privado em três dos cinco grandes grupos de
serviços.
57
Figura 25 – Proporção (%) dos grupos de Apoio Diagnóstico e Terapêutico, segundo
tipo de prestador. Salvador, 2004.
8,3
24,0 20,5 23,6 19,9
19,7
5,9
8,8
48,7
54,9
72,0 74,2
67,5
30,8
21,1
Em menor escala, algo parecido ocorreu com o setor público no caso de odontologia
(Figura 28 – Anexo IV). Diante de uma necessidade global estimada em 124.497
ações, a produção apresentada foi de 152.651, superando em 22,6% a necessidade
global.
58
Quadro 20 - Parâmetros de Cobertura Assistencial, conforme unidade de medida e
Grupo de Procedimentos da Tabela do SIA/SUS.
Parâmentros Parâmentros Unidade de
Grupo de Procedimentos
Recomendados Alcançados Medida
30 a 50 165,07 % tot de
11. Patologia Clinica consultas
1 0,12 % tot de
22. Anestesia consultas
Fonte: PT/MS 1101/02/ SIA/SUS
59
Algo semelhante ocorreu com os procedimentos de alta complexidade quando a
produção apresentada, com exceção da hemodinâmica com um déficit de 12%, foi
sempre superior às necesssidades (Quadro 21 do Anexo V).
No caso das estimativas de necessidades com base nos parâmetros do SUS, algumas
medidas propostas pelo grupo técnico da SMS/CRA foram consideradas na elaboração
dos módulos operacionais do presente plano, a saber: a) Reordenação dos recursos
disponíveis para a atenção básica que se constitui de porta de entrada para atenção
especializada dos usuários; b) Reprogramação dos procedimentos/serviços de média
60
complexidade, visando garantir a assistência para a população própria e das referências
intermunicipais, considerando os fluxos e os recursos alocados na PPI/MAC; c)
Levantamento da capacidade de oferta de serviços de média e alta complexidade da rede
pública municipal e estadual, visando subsidiar o processo de contratação dos serviços
de saúde de forma complementar; d) Elaboração de um plano de investimento para
ampliação de serviços especializados na rede pública municipal.
61
X- implementação de medidas de planejamento e orçamentação de interesse do setor de
saúde, subordinadas aos princípios da equidade, universalidade, efetividade, hierarquização e
regionalização.
152
Para fins da formulação deste Plano, Modelo de atenção à saúde pode ser definido como combinações
tecnológicas estruturadas para a resolução de problemas e para o atendimento de necessidades de saúde,
individuais e coletivos. Modelos de atenção ou modelos assistenciais são uma espécie de “lógica” que
orienta a ação e organiza os meios de trabalho (saberes e instrumentos) utilizados nas práticas de saúde.
Combinam tecnologias em função de problemas de saúde (danos e riscos) que compõem o perfil
epidemiológico de uma dada população e que expressam necessidades sociais, historicamente definidas.
Não são normas nem exemplos a serem seguidos mas sim racionalidades diversas que informam as
intervenções em saúde. Ver: Paim, J.S. A Reforma Sanitária e os Modelos Assistenciais. In: Rouquayrol,
MZ & Almeida Filho, N. Epidemiologia e Saúde. 6a ed. Rio de Janeiro, 2003, p.567-586.
153
Alguns autores incluem na noção de modelo assistencial a forma de organização das unidades de
prestação de serviços de saúde, ou seja modelo de prestação de serviços de saúde (MPSS), envolvendo: a)
Estabelecimentos - unidades de produção de serviços desde os mais simples aos mais complexos: centros
de saúde, policlínicas, hospitais; b) Redes - conjunto de estabelecimentos voltados à prestação de serviços
comuns ou interligados (SRCR): rede ambulatorial, hospitalar, laboratorial; c) Sistemas - conjunto de
instituições de saúde submetidas a leis e normas que regulam o financiamento, a gestão e a provisão dos
serviços: SUS e Sistema de Assistência Médica Suplementar (SAMS). Daí a preferência pela expressão
“modelos de organização dos serviços de saúde” ou “modelos de organização de sistemas e serviços de
saúde”. Ver: Teixeira, C.F. & Solla, J. Modelo de Atenção à saúde no SUS. In: Lima, N.T (org). Saúde e
Democracia: história e perspectivas do SUS. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005. p.451-479.
154
“A noção de Vigilância da Saúde (...) incorpora (...) a análise concreta das práticas de saúde em
sociedades históricas, quer se expressem como ‘políticas públicas saudáveis’ – conjunto de ações
governamentais e não governamentais voltadas à melhoria das condições de vida das populações – quer
se expressem como ações de ‘vigilância sanitária’ e ‘vigilância epidemiológica’, além das diversas formas
de organização das práticas de assistência e reabilitação’ dirigidas a indivíduos e grupos”. Op cit p.462.
62
propostas alternativas como acolhimento155, oferta organizada156, ações programáticas
de saúde157 e Cidades Saudáveis158. Em quarto lugar, ao anunciar a perspectiva da
Vigilância da Saúde, o PDDU aponta, inicialmente, para a integração institucional e
operacional das vigilâncias com os laboratórios de saúde pública, a saúde ambiental e
ocupacional até alcançar, em uma etapa mais avançada, as características fundamentais
desse modelo: a) intervenção sobre problemas de saúde, (danos, riscos e/ou
determinantes); b) ênfase em problemas que requerem atenção e acompanhamento
contínuos; c) utilização do conceito epidemiológico de risco; d) articulação entre ações
promocionais, preventivas e curativas; e) atuação intersetorial; f) ações sobre o
território; g) intervenção sob a forma de operações159.
155
Volta-se para a demanda espontânea, estabelecendo vínculos entre profissionais e clientela com vistas
a uma atenção mais personalizada e humanizada. Requer mudanças na recepção do usuário, no
agendamento das consultas, nos fluxos de atendimento e na programação da prestação de serviços.
156
Esta proposta privilegia o nível local buscando conciliar a idéia de impacto epidemiológico com o
princípio de não rejeição da demanda. Procura redefinir as características da demanda, isto é,
contemplando as necessidades epidemiologicamente identificadas e mantendo relações funcionais e
programáticas com a “demanda espontânea” no interior da unidade de saúde. Assim, uma unidade de
saúde ao se orientar pela oferta organizada estaria preocupada em atender indivíduos, famílias e
comunidade que constituem "demanda espontânea" por consulta, pronto-atendimento,
urgências/emergência etc. e, ao mesmo tempo, organizaria as suas ações sobre o indivíduo, grupos
populacionais e ambiente, utilizando normas técnicas e protocolos assistenciais com vistas ao controle de
agravos, doenças e riscos prioritários, mediante intervenções intra e extra-murais..
157
Esta alternativa aos programas especiais ou verticais foi construída recompondo as práticas de saúde
no nível local através do trabalho programático. Aproxima-se da proposta da oferta organizada embora
concentre suas ações no interior das unidades de saúde.
158
Proposta derivada de conferências internacionais sobre Promoção da Saúde e apoiada pelo
CONASEMS, desde 1995. Supõe um conjunto de intervenções inter-setoriais, através de políticas
públicas saudáveis, a partir de iniciativas provenientes da liderança do Prefeito, de dirigentes ou de
grupos sociais organizados.
159
Paim (2003) op. cit.
160
Hegemonia no sentido de direção política, cultural e técnica, não na acepção de domínio ou
dominação.
63
(CAPS). Em segundo lugar, o PSF tende a deixar de ser um programa focal para áreas
periféricas e pobres, tornando-se uma estratégia comprometida com o princípio da
universalização. Em terceiro lugar, o aperfeiçoamento da distribuição espacial da rede
levará em conta as características sócio-econômicas, epidemiológicas e demográficas de
Salvador, priorizando as necessidades. Em quarto lugar, a condição da Cidade do
Salvador como pólo regional da RMS e do estado como um todo impõe um
dimensionamento da pressão da demanda de outros munícipes sobre o SUS de Salvador
e um entendimento permanente com gestores municipais e com a gestão estadual do
SUS no sentido de equacionar os problemas da referência/contra-referência e do
ressarcimento à SMS da Prefeitura de Salvador, considerando a Programação Pactuada
Integrada (PPI) e as resoluções da Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
64
5. MÓDULOS OPERACIONAIS
Os sete módulos operacionais acima desdobram-se em 19 linhas de ação, cada qual sob
a responsabilidade de um dirigente da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de
Salvador, a quem caberá coordenar as ações estratégicas realizadas pelos órgãos afins.
Cada linha de ação, por sua vez, apresenta objetivos específicos que se expressam em
uma ou mais ações estratégicas, cada qual sob a responsabilidade de um técnico da
SMS.
65
MÓDULO OPERACIONAL I
VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO DA SAÚDE
OBJETIVO GERAL
Desenvolver ações de vigilância e promoção da saúde e melhoria da
qualidade de vida da população, com ênfase na comunicação e
educação em saúde.
Linha de Ação 1
Promoção da Saúde e da Qualidade de Vida
OBJETIVO ESPECÍFICO 1
Promover articulações intersetoriais para o desenvolvimento de intervenções
voltadas à melhoria da qualidade de vida da população, considerando:
determinantes sócio-ambientais - educação, emprego, habitação, saneamento,
renda, etc. e riscos - tabagismo, sedentarismo, alcoolismo e condutas inadequadas
no trânsito, violências, sobrepeso, alimentação incorreta, sedentarismo, abuso de
drogas, etc.
danos - DAC, hipertensão, diabete, obesidade, neoplasias, acidentes, agressões e
homicídios, cárie e doença periodontal, DIP, etc.
AÇÃO 1
Identificação, levantamento e articulação de ONGs e grupos organizados localizados
nos DS envolvidas com saúde e qualidade de vida para a realização de parcerias.
Órgão Coordenador: DS
Técnicos Responsáveis: Coordenadores de DS
Órgãos Envolvidos: COSAM, ONGS
AÇÃO 2
Levantamento e inserção nos mapas dos DS de escolas, creches e órgãos públicos
instalados para mobilização de parcerias.
Órgão Coordenador: DS
Técnicos Responsáveis: Coordenadores de DS
Órgãos Envolvidos: COSAM, SEPLAM, ONGS
66
AÇÃO 3
Articulação de parcerias com órgãos governamentais e não governamentais para o
desenvolvimento de ações intersetoriais voltadas para a promoção da saúde, da paz e da
qualidade de vida, considerando os problemas prioritários de cada distrito e a proposta
dos Municípios Saudáveis.161
OBJETIVO ESPECÍFICO 2
Fomentar ações de saneamento ambiental, voltadas à prevenção e ao controle de
doenças, conforme o disposto no Art. 17 da Lei 8.080/90.162
AÇÃO 1
Articulação da comunidade e de órgãos estaduais e municipais responsáveis por ações
de saneamento ambiental (coleta de resíduos sólidos, abastecimento de água, melhoria
sanitária domiciliares etc.), ordenamento do solo, urbanização e proteção ambiental.
OBJETIVO ESPECÍFICO 3
Estimular o desenvolvimento de atividades físicas e culturais, voltadas para
promoção da saúde e qualidade de vida de grupos populacionais prioritários.163
AÇÃO 1
Formulação e implantação de projetos para a realização de atividades físicas nos
Distritos Sanitários, em ordem de prioridade para idosos, adultos, jovens e adolescentes.
161
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
162
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
163
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
67
AÇÃO 2
Articulação com as Secretarias Municipais afins (Desenvolvimento Social, Educação e
Cultura, Esportes e Lazer, etc.) para o desenvolvimento de programas, projetos,
operações e ações em comum.
Linha de Ação 2
Comunicação e Educação em Saúde
OBJETIVO ESPECÍFICO 1
Desenvolver ações de comunicação e educação em saúde164
AÇÃO 1
Apoio às equipes dos Distritos Sanitários para a execução de ações de educação popular
em saúde em função dos problemas e grupos populacionais prioritários, com destaque
para a população negra.
AÇÃO 2
Intensificação da educação e comunicação social em saúde para vigilância, prevenção e
controle de zoonoses.
AÇÃO 3
Implementação da educação em vigilância sanitária prioritariamente em alimentos e
medicamentos
164
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
68
AÇÃO 4
Desenvolvimento de um processo educativo junto à comunidade acerca das questões
alimentares e nutricionais
OBJETIVO ESPECÍFICO 2
Fornecer suporte técnico referente às ações de comunicação e educação em Saúde
do Trabalhador, em todos os níveis de atenção.
AÇÃO 1
Capacitação de profissionais e trabalhadores de distintos níveis de atenção em Saúde do
trabalhador, de acordo com a programação anual.
Linha de Ação 3
Vigilância em Saúde
OBJETIVO ESPECÍFICO 1
Organizar o sistema de Vigilância em Saúde no âmbito municipal.
AÇÃO 1
Implantação e implementação de ações de Vigilância Ambiental como componente da
Vigilância em Saúde.
AÇÃO 2
Implantação e implementação das ações de média e alta complexidade em Vigilância
Sanitária
69
AÇÃO 3
Implantação e implementação das ações de média e alta complexidade em Vigilância
Epidemiológica
OBJETIVO ESPECÍFICO 2
Implementar a descentralização das ações de vigilância à saúde, mediante a
garantia de pessoal, infra-estrutura, insumos e recursos financeiros.165
AÇÃO 1
Estabelecimento de estratégias de descentralização da vigilância em saúde, compatíveis
com a capacidade e peculiaridades de cada DS.
AÇÃO 2
Aperfeiçoamento das ações básicas de VISA nos DS.
AÇÃO 3
Descentralização das ações de vigilância, prevenção e controle de zoonoses para os
níveis distrital e local de forma integrada com as outras vigilâncias.
165
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
70
OBJETIVO ESPECÍFICO 3
Prevenção e Controle das Doenças Imunopreveníveis.
AÇÃO 1
Garantia da oferta regular da imunização nas unidades públicas de saúde
AÇÃO 2
Monitoramento da cobertura vacinal de rotina, com ênfase na prevenção e controle do
sarampo, pólio, tétano neonatal e acidental.
OBJETIVO ESPECÍFICO 4
Prevenção e Controle das Zoonoses, com destaque para a Dengue e outras doenças
transmitidas por vetores.166
AÇÃO 1
Implantação de ações descentralizadas do Programa Municipal de Controle da Dengue
AÇÃO 2
Implantação do Plano de Controle de Roedores
166
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
71
AÇÃO 3
Consolidação e qualificação do Programa de Vigilância e Controle da Raiva Animal
AÇÃO 4
Implantação de ações de vigilância e controle da Leptospirose, Esquistossomose,
Leishmaniose, Filariose e de outros agravos transmitidos por animais ou vetores.
OBJETIVO ESPECÍFICO 5
Prevenção e controle da AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis.
AÇÃO 1
Implementação de ações de prevenção, detecção precoce e tratamento de portadores de
DST/AIDS.
Órgão Coordenador: COSAM/ VIEP
Técnicos Responsáveis: Maria do Socorro Chaves
Órgãos Envolvidos: COAPS, DS
AÇÃO 2
Apoio para a realização de ações de detecção e tratamento de gestantes HIV positivo na
rede municipal
72
OBJETIVO ESPECÍFICO 6
Controle da Tuberculose e Eliminação da Hanseníase.
AÇÃO 1
Intensificação das ações de controle do Programa da Tuberculose e Hanseníase em
Salvador, assegurando os insumos necessários e a capacitação para o diagnóstico
precoce e tratamento nas unidades de saúde sob responsabilidade dos DS.
OBJETIVO ESPECÍFICO 7
Prevenção e Controle de doenças crônicas e agravos não transmissíveis (DANTs)
AÇÃO 1
Análise da situação das principais DANTS de relevância no município, com
monitoramento semanal, mensal ou anual, a depender da sua estrutura epidemiológica.
Órgão Coordenador: COSAM/ VIEP
Técnicos Responsáveis: Cristiane Cardoso
Órgãos Envolvidos: COAPS, DS, Outras Secretarias Municipais, Superintendência
de Engenharia de Tráfego (SET)
AÇÃO 2
Implantação de unidades sentinelas para vigilância das DANTS prioritárias
AÇÃO 3
Implementação do controle da Hipertensão Arterial e do Diabetes Melitus, garantindo a
oferta regular de medicamentos nos DS, com ênfase no grupo de mais de 40 anos.
AÇÃO 4
Implementação da Vigilância Epidemiológica da Anemia Falciforme junto aos DS
73
OBJETIVO ESPECÍFICO 8
Prevenção e controle de agravos relacionados com a violência social em suas
diversas formas.
AÇÃO 1
Implantação da vigilância epidemiológica das violências, com ênfase na prevenção e
controle da violência doméstica em mulheres, crianças, adolescentes e idosos.
AÇÃO 2
Implantação do atendimento, com protocolos assistenciais, para pessoas vítimas de
violência.167
AÇÃO 3
Organização e implantação da vigilância epidemiológica de casos e suspeitos de
homicídios.
AÇÃO 4
Implantação do monitoramento e vigilância dos acidentes de trânsito, com prioridade
para os atropelos.
167
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
74
Linha de Ação 4
Vigilância à Saúde do Trabalhador
OBJETIVO ESPECÍFICO 1
Garantir a atenção integral à saúde do trabalhador, desenvolvendo ações de
promoção, proteção, recuperação e reabilitação, com base territorial.168
AÇÃO 1
Implantação da Política Municipal de Saúde do Trabalhador (ST)
AÇÃO 2
Articulação e fortalecimento das relações intra e intersetoriais para a operacionalização
da Política Municipal de Saúde do Trabalhador
OBJETIVO ESPECÍFICO 2
Descentralizar as ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador.
AÇÃO 1
Implementação das ações de Vigilância da Saúde do Trabalhador -VISAT no âmbito da
SMS
AÇÃO 2
Organização e implantação das ações de Vigilância à Saúde do Trabalhador nos DS
168
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
75
AÇÃO 3
Descentralização das ações de VISAT e fornecimento de suporte técnico especializado
para os municípios da área de abrangência do CEREST/SSA
OBJETIVO ESPECÍFICO 3
Realizar ações de vigilância de ambientes e processos de trabalho, em
articulação com as vigilâncias sanitária, ambiental e epidemiológica.
AÇÃO 1
Articulação intra e intersetorial para a realização das inspeções de ambientes de trabalho
AÇÃO 2
Realização do mapeamento de risco nas inspeções de ambiente de trabalho
AÇÃO 3
Articulação com a vigilância epidemiológica para estabelecimento de fluxos de
informação, processamento e análise de indicadores de agravos à saúde, relacionados
com o trabalho.
76
OBJETIVO ESPECÍFICO 4
Garantir a notificação dos acidentes graves, óbitos e doenças relacionadas ao
trabalho.169
AÇÃO 1
Implantação da rede sentinela em Saúde do Trabalhador, através da identificação das
unidades sentinela.
AÇÃO 2
Implantação da notificação de acidentes de trabalho nos serviços de atenção à urgência
e emergência
AÇÃO 3
Criação do núcleo de informação do CEREST/SSA
OBJETIVO ESPECÍFICO 5
Promover ações de proteção à saúde aos trabalhadores do setor informal,
considerando os riscos inerentes a cada atividade.170
AÇÃO 1
Elaboração e operacionalização de projeto de proteção à saúde dos trabalhadores do
setor informal
169
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
170
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
77
OBJETIVO ESPECÍFICO 6
Contribuir para a Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção do Trabalhador
Adolescente em Salvador
AÇÃO 1
Implementação da “Atenção Integral à Saúde de Adolescentes Economicamente
Ativos” no âmbito do SUS municipal
AÇÃO 2
Colaboração para afastar do ambiente de trabalho crianças ou adolescentes em situações
de trabalho identificadas como ilegais, particularmente no tráfico de drogas.
OBJETIVO ESPECÍFICO 7
Promover ações de Saúde do Trabalhador junto aos Agentes Comunitários de
Saúde (ACS) e outras agentes de saúde
AÇÃO 1
Identificação das concepções dos ACS sobre seu trabalho
AÇÃO 3
Identificação de formas de vitimização indireta dos ACS, quando expostos ao exercício
do trabalho.
78
OBJETIVO ESPECÍFICO 8
Garantir o atendimento integral aos suspeitos e portadores de doenças
relacionadas ao trabalho, através da rede de saúde em todos os níveis de
complexidade.171
AÇÃO 1
Implantação de ambulatório do CEREST/SSA enquanto serviço assistencial
referenciado, de média e alta complexidade em ST.
171
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
79
MÓDULO OPERACIONAL II
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
OBJETIVO GERAL
Reorganizar a atenção básica, privilegiando a estratégia de saúde da
família e desenvolvendo ações integrais de acordo com eixos temáticos
prioritários.
Linha de Ação 5
Estratégia de Saúde da Família
OBJETIVO ESPECÍFICO1
Aumentar a cobertura do PSF nas áreas dos DS (incluindo as Ilhas)
AÇÃO 1
Ampliação do número de Unidades de Saúde da Família de acordo com as prioridades
definidas (adequar/construir e equipar)
Linha de Ação 6
Atenção Básica em eixos temáticos prioritários
OBJETIVO ESPECÍFICO 1
Humanizar o atendimento na Rede Municipal de Saúde em Salvador
AÇÃO 1
Implantação da Política Nacional de Humanização em todas as Unidades de Saúde de
Salvador, com recorte racial e de gênero.
80
AÇÃO 2
Reorganização das unidades de saúde para a garantia do acolhimento do usuário nos DS
OBJETIVO ESPECÍFICO 2
Contribuir na garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, inclusive em
relação ao abuso e a exploração sexual e comercial.
AÇÃO 1
Estabelecimento de prioridade para crianças e adolescentes no atendimento dos serviços
de saúde, inclusive de saúde ocular.
AÇÃO 2
Apoio às atividades do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (CEDECA) e de
órgãos afins nas atividades de promoção, vigilância, educação, comunicação
e atenção da saúde
OBJETIVO ESPECÍFICO 3
Reduzir a morbimortalidade infantil por doenças imunopreveníveis, afecções do
período neonatal e acidentes.
AÇÃO 1
Vacinação de menores de 1 ano com o esquema básico do PNI nos serviços de saúde e
durante as campanhas de vacinação
81
AÇÃO 2
Melhoria da atenção pré-natal, parto e assistência neonatal.
AÇÃO 3
Implantação da vigilância ao óbito infantil nos DS
OBJETIVO ESPECÍFICO 4
Desenvolver ações de controle das Infecções Respiratórias Agudas (IRA) e
escabiose na população infantil dos DS.
AÇÃO 1
Implantação de ações normatizadas para a atenção de casos de IRA e de alergias
respiratórias nas UBS e nos serviços de pronto atendimento, urgência e emergência.
AÇÃO 2
Implementação de ações de prevenção e controle da escabiose, especialmente junto às
creches, escolas e famílias cadastradas pelo PACS/PSF.
82
OBJETIVO ESPECÍFICO 5
Reduzir a freqüência da desnutrição grave e moderada em crianças, incluindo:
a redução da incidência do baixo peso ao nascer e o controle da deficiência de
Ferro e de Vitamina A.
AÇÃO 1
Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças de 0 a 6 anos nas
UBS, incluindo vigilância alimentar e nutricional.
AÇÃO 2
Promoção de práticas alimentares saudáveis, ao lado da prevenção e controle dos
distúrbios nutricionais e metabólicos.
OBJETIVO ESPECÍFICO 6
Implantar o Programa de Saúde do Adolescente na rede municipal, com ênfase nas
questões relativas à sexualidade.172
AÇÃO 1
Elaboração de projeto, definição de cronograma e implantação das ações do Programa
de Saúde do Adolescente (PROSAD) nos DS.
AÇÃO 2
Implantar ações de educação sexual para adolescentes e prevenção de problemas
correlatos nos DS, especialmente gravidez na adolescência.
172
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
83
OBJETIVO ESPECÍFICO 7
Implementar o programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher.173
AÇÃO 1
Implementação da Assistência ao Pré-Natal nos Distritos Sanitários
AÇÃO 2
Implementação do Planejamento Familiar na rede nos DS
AÇÃO 3
Implantação do atendimento ao climatério nos DS
AÇÃO 4
Implementação da ações de detecção precoce de câncer de mama e de útero em
mulheres a partir de 30 anos nos DS
AÇÃO 5
Organização da referência para tratamento dos casos diagnosticados de câncer de mama
e de útero em serviços especializados
AÇÃO 6
Implementação do Plano Municipal de Redução da Mortalidade Materna
173
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
84
AÇÃO 7
Implementação da vigilância do óbito materno nos DS
AÇÃO 8
Articulação com as maternidades para a melhoria da acessibilidade, acolhimento,
qualidade da atenção e humanização ao parto.
OBJETIVO ESPECÍFICO 8
Desenvolver ações de Saúde do Homem174
AÇÃO 1
Apoio à implantação da oferta organizada nos DS para o controle da Hipertensão
Arterial, diabetes, obesidade, tabagismo e alcoolismo.
AÇÃO 2
Implantação de ações de prevenção e detecção precoce do Câncer de próstata
174
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
85
OBJETIVO ESPECÍFICO 9
Melhoria do acesso, qualidade da atenção e humanização do atendimento da
população idosa no Sistema Municipal de Saúde.175
AÇÃO 1
Implantar e implementar as ações do Programa de Atenção à Saúde do Idoso, de acordo
com o Estatuto do Idoso
AÇÃO 2
Organizar a rede assistencial de atenção à saúde do idoso
OBJETIVO ESPECÍFICO 10
Implantar o programa municipal de atenção ao consumo abusivo de álcool e
outras drogas
AÇÃO 1
Implantação de ações de Redução de Danos nos DS
AÇÃO 2
Implantação da rede de atenção ao usuário de álcool e outras drogas
175
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
86
OBJETIVO ESPECÍFICO 11
Organizar a rede assistencial de Saúde Mental em Salvador
AÇÃO 1
Implantação de Centros de atenção Psico-Scoial (CAPS) e Residências terapêuticas
(RTs) nos DS
AÇÃO 2
Melhoria técnica e estrutural dos CAPS já implantados
OBJETIVO ESPECÍFICO 12
Organizar a rede assistencial de Saúde Bucal.
AÇÃO 1
Melhoria do acesso da população ao tratamento odontológico nas UBS e nas unidades
de atendimento odontológico de emergência
AÇÃO 2
Implantação e implementação do Programa Brasil Sorridente, valorizando a atenção
básica.
AÇÃO 3
Implantação de Centros de Especialidade Odontológica
87
OBJETIVO ESPECÍFICO 13
Garantir o atendimento integrado ao portador de deficiências físicas na rede
municipal176
AÇÃO 1
Elaboração e implantação de projeto para a organização da rede de atenção ao portador
de deficiência física
OBJETIVO ESPECÍFICO 14
Implantar o Programa de Controle da Anemia Falciforme177
AÇÃO 1
Implantação de serviços para realização de exame de eletroforese em 100% das UBS
que realizam atendimento pré–natal
OBJETIVO ESPECÍFICO 15
Garantir o atendimento integrado aos portadores de Albinismo e de Lúpus178
AÇÃO 1
Organizar a atenção aos portadores de Albinismo
176
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
177
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
178
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
88
AÇÃO 2
Organizar a atenção aos portadores de Lúpus
OBJETIVO ESPECÍFICO 16
Formular e implantar a política municipal de assistência farmacêutica.179
AÇÃO 1
Promoção do uso racional de medicamentos
AÇÃO 2
Revisão e atualização da Relação Municipal de Medicamentos (REMUME)
AÇÃO 3
Implantação da Central de Abastecimento Farmacêutico nos DS
AÇÃO 4
Implantação de ações de farmacovigilância nos DS
179
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
89
AÇÃO 5
Garantia da oferta regular de medicamentos para portadores de Anemia Falciforme,
Hipertensão, Diabetes, transtornos mentais graves (psicoses e depressão), bem como ao
grupo portador de albinismo e aos pacientes renais crônicos.
90
MÓDULO OPERACIONAL III
SADT, AÇÕES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE E
ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS.
OBJETIVO GERAL
Reorganizar as ações de apoio diagnóstico e terapêutico, urgência e
emergência e as de média e alta complexidade nos setores público e
contratado de forma regionalizada, hierarquizada e articulada com a
atenção básica através dos distritos sanitários.
Linha de Ação 7
Apoio diagnóstico e terapêutico
OBJETIVO ESPECÍFICO 1
Ampliar e reestruturar a rede de serviços de apoio diagnóstico e terapêutico
AÇÃO 1
Implantação de centrais de análises clínicas nos DS
AÇÃO 2
Implantação de Laboratório Central
AÇÃO 3
Adequação física dos laboratórios e postos de coleta da rede própria da SMS,
racionalizando e normatizando via protocolos à demanda.
91
Linha de Ação 8
Ações de Média e Alta Complexidade
OBJETIVO ESPECÍFICO 1
Ampliar o acesso do usuário aos serviços de maior complexidade, garantindo a
universalidade, equidade e integralidade do atendimento.
AÇÃO 1
Organização da rede de atenção de média e alta complexidade de acordo com os
modelos assistenciais e de organização de serviços propostos neste Plano.
AÇÃO 2
Regulação do elenco de procedimentos especializados de média e alta complexidade
conforme Programação Pactuada Integrada/Média e Alta Complexidade.
Linha de Ação 9
Atenção em urgência e emergência e atendimento pré-hospitalar
OBJETIVO ESPECÍFICO 1
Melhorar a qualidade da assistência pré-hospitalar de urgência e emergência.
AÇÃO 1
Consolidação e operação do SAMU 192
92
OBJETIVO ESPECÍFICO 2
Qualificar os serviços de Pronto Atendimento de Urgência e Emergência da rede
municipal.
AÇÃO 1
Readequação e ampliação da estrutura física das unidades de Pronto Atendimento
AÇÃO 2
Recuperação e aquisição de equipamentos para os serviços de Pronto Atendimento
AÇÃO 3
Qualificação e atualização dos profissionais e trabalhadores de saúde que atuam nos
serviços de atenção às Urgências e Emergência do município, com ênfase na
humanização do atendimento.
93
MÓDULO OPERACIONAL IV
FORTALECIMENTO DA CAPACIDADE DE GESTÃO
(PLENA) DO SUS MUNICIPAL
OBJETIVO GERAL
Fortalecer a capacidade de gestão do Sistema único de Saúde no
âmbito municipal mediante condução política, planejamento,
organização da rede e apoio gerencial aos serviços públicos de saúde.
Linha de Ação 10
Condução Política do SUS Municipal
OBJETIVO ESPECÍFICO 1
Consolidar a articulação da SMS com MS, SESAB e outras Secretarias de Saúde
AÇÃO 1
Pactuação na transição para a Gestão Plena do SUS Municipal
AÇÃO 2
Participação pró-ativa na Comissão Intergestores Bipartite Regional
OBJETIVO ESPECÍFICO 2
Desenvolver articulação com outras Secretarias da PMS.
AÇÃO 3
Criação de Fórum para o desenvolvimento de ações intersetoriais, organizando comitês
intersetoriais para problemas específicos (violências, saúde ambiental, controle da
dengue, etc.).
94
OBJETIVO ESPECÍFICO 3
Aperfeiçoar o processo de gestão participativa.180
AÇÃO 4
Institucionalização de instâncias colegiadas de gestão, incluindo conselhos gestores de
unidades de saúde.
AÇÃO 5
Fortalecimento da participação social na gestão do SUS municipal.
OBJETIVO ESPECÍFICO 4
Estruturar o processo de gestão descentralizada da SMS com os Distritos
Sanitários.
AÇÃO 1
Reestruturação administrativa, financeira e técnica dos Distritos Sanitários.
OBJETIVO ESPECÍFICO 5
Implantar a Política de Comunicação no âmbito da SMS.181
AÇÃO 1
Estabelecimento de uma agenda com a mídia.
180
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
181
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
95
AÇÃO 2
Incremento da utilização das tecnologias de informação e comunicação na SMS
(Intranet e site da SMS)
OBJETIVO ESPECÍFICO 6
Fortalecer o sistema municipal de Auditoria.182
AÇÃO 1
Reorganização dos processos de trabalho em Auditoria.
OBJETIVO ESPECÍFICO 7
Estabelecer canal de comunicação permanente com a população usuária do SUS
municipal.183
AÇÃO 1
Implementação da Ouvidoria Municipal de Saúde.
Linha de Ação 11
Consolidação do Planejamento Municipal de Saúde
OBJETIVO ESPECÍFICO 1
Consolidar a articulação da SMS com o Planejamento Estratégico da PMS
AÇÃO 1
Participação pró-ativa no processo de planejamento municipal
182
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
183
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
96
OBJETIVO ESPECÍFICO 2
Elaborar e implementar o Plano Diretor da Secretaria Municipal de Saúde
AÇÃO 1
Implementação da reorganização administrativa da SMS
OBJETIVO ESPECÍFICO 3
Desenvolver o sistema de planejamento descentralizado do SUS municipal
(UBS–DS-SMS).
AÇÃO 1
Reforço ao planejamento participativo e ascendente na SMS
OBJETIVO ESPECÍFICO 4
Desenvolver o processo de programação anual das ações e serviços de saúde
AÇÃO 1
Aperfeiçoamento das metodologias, processos e instrumentos de planejamento,
programação, acompanhamento e avaliação nos níveis central, distrital e local.
Linha de Ação 12
Organização da rede e fortalecimento da gestão dos distritos e serviços
de saúde
OBJETIVO ESPECÍFICO 1
Elaborar/ implementar a proposta de mudança do modelo de atenção à saúde no
SUS municipal184
184
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
97
AÇÃO 1
Redefinição do desenho macro-organizacional do SUS municipal (número e limites dos
DS), de acordo com as regiões administrativas, as zonas de informação (ZI) e setores
censitários.
AÇÃO 2
Reorganização da rede de serviços de saúde em cada DS, de acordo com os modelos de
atenção e de organização de serviços definidos neste Plano.
AÇÃO 3
Apoio ao processo de elaboração e implementação do projeto assistencial das unidades
de saúde em cada DS.
AÇÃO 4
Formulação de plano de investimentos para a ampliação da infra-estrutura ,
considerando as prioridades das regiões administrativas e DS.
OBJETIVO ESPECÍFICO 2
Elaborar/ implementar a proposta de mudança do modelo de gestão no SUS
municipal185
AÇÃO 1
Criação da carreira de gerente de Unidades de Saúde e de Distritos Sanitários.
185
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
98
AÇÃO 2
Definição das “modalidades de gestão” a serem utilizadas ou priorizadas no âmbito do
SUS municipal (OS, OSCIP, terceirizações).
AÇÃO 3
Definição da equipe gerencial mínima para os Distritos Sanitários
Linha de Ação 13
Regulação da oferta e utilização de serviços de média e alta
complexidade
OBJETIVO ESPECÍFICO 1
Implantar o sistema de regulação, controle e avaliação municipal.
AÇÃO 1
Criação do comitê gestor municipal para acompanhamento do processo de
implantação/funcionamento do complexo regulatório.
AÇÃO 2
Implantação do complexo regulatório municipal
AÇÃO 3
Descentralização de ações do Controle e Avaliação para os Distritos Sanitários,
inclusive a regulação do SADT.
99
AÇÃO 4
Desenvolvimento de metodologias/instrumentos para avaliação das ações de saúde
compatíveis com o planejamento de saúde da SMS.
Linha de Ação 14
Gerenciamento dos recursos financeiros e materiais
OBJETIVO ESPECÍFICO 1
Promover a autonomia e capacidade do Fundo Municipal de Saúde para gerir os
recursos advindos das 3 esferas de governo.186
AÇÃO 1
Desvinculação dos recursos financeiros da saúde do sistema de caixa único.
AÇÃO 2
Execução da gestão independente dos recursos financeiros oriundos de tributos de
competência federal, estadual e municipal.
AÇÃO 3
Elaboração e adoção de normas específicas na aplicação dos recursos destinados ao
financiamento das ações e serviços de saúde.
186
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
100
OBJETIVO ESPECÍFICO 2
Regularizar o abastecimento de materiais/ medicamentos nas Unidades de Saúde
dos Distritos Sanitários.187
AÇÃO 1
Formulação e implementação a política de medicamentos do município de Salvador,
definindo a logística da distribuição de forma regular e oportuna para a prevenção do
desabastecimento e de perda dos prazos de validade.
OBJETIVO ESPECÍFICO 3
Ampliar a capacidade instalada (rede física e equipamentos) do SUS municipal.188
AÇÃO 1
Construção,reforma e aquisição e instalação de equipamentos as UBS de acordo com a
proposta de mudança dos modelos de atenção e de organização de serviços.
Linha de Ação 15
Sistema de Informação em Saúde
OBJETIVO ESPECÍFICO 1
Reestruturar o sistema de informação em saúde no SUS municipal
AÇÃO 1
Integração, compatibilização e descentralização dos sistemas de informação em saúde.
187
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
188
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
101
AÇÃO 2
Implementação do Cartão Nacional de Saúde – CNS junto aos DS.
AÇÃO 3
Adequação do Sistema de Informação à política de atenção a saúde da população negra.
AÇÃO 4
Implantação de um software específico para o gerenciamento de pessoal na SMS.
OBJETIVO ESPECÍFICO 2
Implantar Política de Tecnologia de Informação
AÇÃO 1
Implementação do processo de informatização na SMS. (âmbitos central, distrital e
local).
102
MÓDULO OPERACIONAL V
VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E
TRABALHADORES DA SAÚDE
OBJETIVO GERAL
Desenvolver processos de gestão do trabalho e de educação
permanente em saúde, qualificando a administração de pessoal.
Linha de Ação 16
Educação Permanente em Saúde
OBJETIVO ESPECÍFICO 1
Implantar e Implementar a Política de Educação Permanente com o objetivo de
transformar o processo de trabalho em eixo definidor e configurador de demandas
educacionais.189
AÇÃO 1
Desenvolvimento de metodologias que propiciem a reflexão sobre as práticas educativas
no cotidiano do trabalho em saúde, relações na produção do cuidado e análise do
contexto da gestão e das práticas de saúde.
AÇÃO 2
Implantação dessas metodologias junto às equipes das unidades de saúde, nos DS e do
nível central da SMS.
AÇÃO 3
Fomento da cultura de compartilhamento do saber através da criação de espaços de
discussão da política de EPS nos níveis central, distrital e local.
189
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
103
AÇÃO 4
Desenvolvimento das áreas temáticas de gênero, raça, prevenção à violência, direitos
humanos, acolhimento e humanização nas ações de capacitação e aperfeiçoamento dos
profissionais de saúde.
AÇÃO 5
Viabilização de processos contínuos de capacitação e aprimoramento profissional em
áreas críticas da gestão do SUS Municipal.
AÇÃO 6
Apoio aos DS na criação de espaços e ferramentas para a divulgação e troca de saberes
entre profissionais e trabalhadores de saúde.
Linha de Ação 17
Administração de Pessoal
OBJETIVO ESPECÍFICO 1
Reformular e implantar o Plano de Carreira, Cargos e Salários - PCCS, em
consonância com as diretrizes do Sistema Único de Saúde.190
AÇÃO 1
Orientação para a organização dos trabalhadores do SUS em estrutura de carreira,
observando os requisitos de valorização, através da eqüidade de oportunidades.
190
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
104
AÇÃO 2
Promoção de compromisso solidário entre gestores e trabalhadores do SUS.
AÇÃO 3
Incentivo às ações permanentes de qualificação dos trabalhadores e profissionais de
saúde.
OBJETIVO ESPECÍFICO 2
Definir o quadro básico de pessoal em função das necessidades de ações e serviços
de saúde, na perspectiva da gestão plena.191
AÇÃO 1
Definição do quadro básico de pessoal em função das necessidades de ações e serviços
de saúde, na perspectiva da gestão plena.
AÇÃO 2
Criação de novos cargos para atender as necessidades de ações e serviços de saúde,
segundo as prioridades estabelecidas neste Plano.
AÇÃO 3
Realização de Concurso Público para provimento de vagas do quadro básico de pessoal.
191
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
105
OBJETIVO ESPECÍFICO 3
Valorizar o servidor municipal de Saúde.192
AÇÃO 1
Implementação do Programa de Valorização do Servidor
192
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
106
MÓDULO OPERACIONAL VI
QUALIFICAÇÃO DO CONTROLE SOCIAL
OBJETIVO GERAL
Promover a participação social em saúde e efetivar a gestão
participativa.
Linha de Ação 18
Controle Social
OBJETIVO ESPECÍFICO 1
Ampliar o debate sobre a Política Municipal de Saúde.193
AÇÃO 1
Organização e realização da 8a Conferência Municipal de Saúde.
AÇÃO 2
Organização e realização da Conferência Municipal de Vigilância Sanitária..
OBJETIVO ESPECÍFICO 2
Desenvolver um processo de capacitação permanente dos diversos segmentos da
sociedade para o exercício do controle social do SUS municipal.194
AÇÃO 1
Elaboração e implementação de um plano/programa de capacitação permanente dos
conselheiros de saúde, lideranças comunitárias e programadores de emissoras de rádio
comunitárias.
193
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
194
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
107
OBJETIVO ESPECÍFICO 3
Qualificar a atuação do Conselho Municipal de Saúde195
AÇÃO 1
Criação de Comitês/Grupos técnicos para monitorar a implementação dos módulos
operacionais e ações estratégicas do Plano Municipal de Saúde 2006-2009.
OBJETIVO ESPECÍFICO 4
Ampliar a participação popular na gestão do SUS.196
AÇÃO 1
Democratização de informações que facilitem o acesso da população aos serviços de
saúde.
AÇÃO 2
Envolvimento de representantes da população no planejamento e avaliação do sistema
de saúde nos DS.
AÇÃO 3
Realização de Fóruns Distritais de Saúde.
195
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
196
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
108
OBJETIVO ESPECÍFICO 5
Implantar os Conselhos Distritais e Locais de Saúde.197
AÇÃO 1
Mobilização da população para a criação e funcionamento dos Conselhos Distritais e
Locais.
AÇÃO 2
Promoção da participação de representantes das religiões de matriz africana nos
Conselhos Locais e Distritais de saúde.
AÇÃO 3
Monitoramento do funcionamento dos Conselhos Distritais e Locais criados.
OBJETIVO ESPECÍFICO 6
Estabelecer rede de intercâmbio entre os diversos conselhos municipais de políticas
públicas.
AÇÃO 1
Elaboração da Agenda Intersetorial Pactuada, articulando com o Fórum Intersetorial e
Comitês Intersetoriais.
197
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
109
OBJETIVO ESPECÍFICO 7
Criar as instâncias de Controle Social da Saúde do Trabalhador no município.198
AÇÃO 1
Formação do Conselho Gestor do CEREST/SSA
AÇÃO 2
Fortalecimento da Câmara Técnica Intersetorial de Saúde do Trabalhador – CTIST
AÇÃO 3
Institucionalização da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador Municipal –
CIST/SSA.
198
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
110
MÓDULO OPERACIONAL VII
POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA POPULAÇÃO
NEGRA
OBJETIVO GERAL
Formular e implementar políticas de prevenção de agravos e riscos,
assistência e vigilância da saúde da população negra.
Linha de Ação 19
Formulação e implementação de políticas de proteção e atenção da
saúde da população negra.
OBJETIVO ESPECÍFICO 1
Dar visibilidade aos agravos prevalentes na população negra
AÇÃO 1
Montagem da rede de informação para o monitoramento dos agravos prevalentes na
população negra de Salvador
AÇÃO 2
Implantação do Observatório da Saúde da População Negra de Salvador.
111
OBJETIVO ESPECÍFICO 2
Implementar as ações de Combate ao Racismo Institucional na Saúde199
AÇÃO 1
Sensibilização dos profissionais e trabalhadores de saúde para o combate ao racismo
institucional.
AÇÃO 2
Criação do comitê técnico municipal de saúde da população negra. (pesquisadores,
representação da sociedade civil, etc).
OBJETIVO ESPECÍFICO 3
Desenvolver ações de saúde junto às religiões de matriz africanas.
AÇÃO 1
Formação da rede municipal de centros religiosos de matriz africana que desenvolvem
atividades de saúde.
OBJETIVO ESPECÍFICO 4
Preservar a cultura de saúde das áreas remanescentes de Quilombos Urbanos.
AÇÃO 1
Desenvolvimento de ações de saúde nas áreas remanescentes de Quilombos Urbanos.
199
Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde
112
6. Plano PluriAnual - PPA
Descrição da Ação Unidade Tipo Produto Unidade Ano Metas Valores (em R$ 1.000)
Responsável (Bem ou Serviço) Medida Físicas Tesouro Outras Extra-
Fontes Orçamento
021 - Ampliação da SMS-FMS P Tecnologia Unidade 2006 1 1.770 2.850 -
Tecnologia de Ampliada 2007 1 1.500 2.980 -
Informatização da SMS 2008 1 500 3.100 -
2009 1 500 3.300 -
Total 4 4.270 12.230 -
019 - Modernização das SMS-FMS P Instalação Física Unidade 2006 1 1.500 - -
Instalações Físicas da Modernizada 2007 - - -
SMS 2008 - - -
2009 - - -
Total 1 1.500 - -
020 - Modernização dos SMS-FMS P Área Administrativa Unidade 2006 2 2.710 1.680
Serviços da SMS Modernizada 2007 3 3.080 1.820
2008 3 1.000 2.090
2009 4 500 2.370
Total 12 7.290 7.960
TOTAL DO PROGRAMA NO PPA 13.060 20.190
113
ÓRGÃO: 11 – Secretaria Municipal de Saúde - SMS
ENTIDADE: 1111 – Fundo Municipal de Saúde – FMS
UNIDADE: 111110 – Gestora do Fundo – GF
PROGRAMA: 012 – Atenção às Urgências e Alta Complexidade
Descrição da Ação Unidade Tipo Produto Unidade Ano Metas Valores (em R$ 1.000)
Responsável (Bem ou Serviço) Medida Físicas Tesouro Outras Extra-
Fontes Orçamento
140 - Manutenção do SMS-FMS A Atendimento Unidade 2006 110.000 8.070 10.000 -
Serviço de Atendimento Mantido 2007 120.000 9.080 11.500 -
Médico Pré-Hospitalar de 2008 130.000 9.880 14.000 -
Urgência e Emergência 2009 145.000 10.320 16.000 -
114
ÓRGÃO: 11 – Secretaria Municipal de Saúde - SMS
ENTIDADE: 1111 – Fundo Municipal de Saúde – FMS
UNIDADE: 111110 – Gestora do Fundo – GF
PROGRAMA: 013 - Gestão Plena do Sistema Municipal de Saúde
Descrição da Ação Unidade Tipo Produto Unidade Ano Metas Valores (em R$ 1.000)
Responsável (Bem ou Serviço) Medida Físicas Tesouro Outras Extra-
Fontes Orçamento
141 - Ampliação e SMS-FMS P Unidade de Saúde Unidade 2006 20 2.524 10.000
Adequação da Rede de Ampliada/Adequada 2007 18 2.500 7.000
Unidade de Saúde de 2008 15 1.000 7.000
Média e Alta 2009 15 500 7.000
Complexidade
Total 68 6.524 31.000
142 - Implantação do SMS-FMS P Sistema Implantado Percentual 2006 100 2.000 1.010
Sistema de Regulação, 2007
Controle e Avaliação do 2008
Sistema de Saúde 2009
Total 100 2.000 1.010
143 - Promoção das Ações SMS-FMS A Ação Promovida Unidade 2006 294.000 32.320 263.209
de Alta e Média 2007 308.700 33.026 276.245
Complexidade 2008 324.300 34.600 278.438
2009 341.000 37.580 296.571
Total 1.268.000 137.526 1.114.463
144 - Manutenção do SMS-FMS A Sistema Mantido Percentual 2006 100 500 - -
Sistema de Regulação, 2007 100 3.700 1.200 -
Controle e Avaliação do 2008 100 3.900 1.300 -
Sistema de Saúde 2009 100 3.200 1.460 -
115
ÓRGÃO: 11 – Secretaria Municipal de Saúde - SMS
ENTIDADE: 1111 – Fundo Municipal de Saúde – FMS
UNIDADE: 111110 – Gestora do Fundo – GF
PROGRAMA: 014 – Vigilância Sanitária, Ambiental e Epidemiológica
Descrição da Ação Unidade Tipo Produto Unidade Ano Metas Valores (em R$ 1.000)
Responsável (Bem ou Serviço) Medida Físicas Tesouro Outras Extra-
Fontes Orçamento
145 - Promoção das Ações SMS-FMS A Ação Promovida Unidade 2006 1.170 1.000 2.410
de Vigilância 2007 1.200 1.180 2.590
Epidemiológica 2008 1.280 1.300 2.790
2009 1.350 1.500 2.950
Total 5.000 4.980 10.740
146 - Promoção das Ações SMS-FMS A Ação Promovida Unidade 2006 2.610 2.500 7.170
de Vigilância Sanitária e 2007 2.720 2.870 7.810
Ambiental 2008 2.830 3.290 8.890
2009 2.960 3.700 10.250
Total 11.120 12.360 34.120
147 - Promoção das Ações SMS-FMS A Ação Promovida Unidade 2006 160 100 560 -
de Imunização 2007 170 120 600 -
2008 180 140 700 -
2009 190 160 800 -
Total 700 520 2.660
TOTAL DO PROGRAMA NO PPA 17.860 47.520 -
116
ÓRGÃO: 11 – Secretaria Municipal de Saúde - SMS
ENTIDADE: 1111 – Fundo Municipal de Saúde – FMS
UNIDADE: 111110 – Gestora do Fundo – GF
PROGRAMA: 015 – Valorização dos Profissionais de Saúde
Descrição da Ação Unidade Tipo Produto Unidade Ano Metas Valores (em R$ 1.000)
Responsável (Bem ou Serviço) Medida Físicas Tesouro Outras Extra-
Fontes Orçamento
148 - Capacitação, SMS-FMS A Profissional Unidade 2006 200 950 830 -
Formação e Qualificado 2007 230 1.100 870 -
Desenvolvimento dos 2008 260 1.250 900 -
Profissionais de Saúde do 2009 280 1.400 920 -
Município.
Total 970 4.700 3.520
TOTAL DO PROGRAMA NO PPA 4.700 3.520 -
117
ÓRGÃO: 11 – Secretaria Municipal de Saúde - SMS
ENTIDADE: 1111 – Fundo Municipal de Saúde – FMS
UNIDADE: 111110 – Gestora do Fundo – GF
PROGRAMA: 016 – Atenção Básica à Saúde
Descrição da Ação Unidade Tipo Produto Unidade Ano Metas Valores (em R$ 1.000)
Responsável (Bem ou Serviço) Medida Físicas Tesouro Outras Extra-
Fontes Orçamento
151 - Adequação das SMS-FMS P Unidade de Saúde Unidade 2006 25 4.500 2.360 -
Unidades Básicas de Adequada 2007 10 2.360 2.600 -
Saúde 2008 10 2.420 2.750 -
2009 10 2.500 2.890 -
Total 55 11.780 10.600 -
152 - Promoção das Ações SMS-FMS A Atendimento Unidade 2006 2.700 31.945 25.136 -
Básicas de Saúde Realizado 2007 2.850 32.602 26.530 -
2008 3.000 34.040 28.100 -
2009 3.150 35.540 29.878 -
Total 11.700 134.127 109.644 -
153 - Desenvolvimento SMS-FMS A Ação Realizada Unidade 2006 150 100 267 -
das Ações de Recuperação 2007 180 120 175 -
Nutricional 2008 200 140 184 -
2009 230 160 93 -
Total 760 520 719 -
154 - Ações de Atenção a SMS-FMS A Família Atendida Unidade 2006 210.000 43.150 28.350 -
Saúde da Família 2007 221.000 44.778 34.600 -
2008 230.000 45.610 41.700 -
2009 240.000 46.650 47.250 -
Total 901.000 180.188 151.900 -
155 - Informação, SMS-FMS A Ação Educativa Unidade 2006 334 350 250 -
Educação e Comunicação Realizada 2007 350 230 350 -
Social em Saúde 2008 368 265 368 -
2009 386 150 470 -
Total 1.438 995 1.438 -
118
156 - Realização de SMS-FMS A Programa Realizado Unidade 2006 5 2.000 2.534 -
Programas de Atenção à 2007 5 2.300 2.520 -
Saúde Odontológica 2008 5 2.680 2.890 -
2009 5 3.070 2.976 -
Total 20 10.050 10.920 -
157 - Realização de Feiras SMS-FMS A Feira Realizada Unidade 2006 4 100 300 -
Educativas de Saúde 2007 5 110 330 -
2008 4 125 370 -
2009 5 140 420 -
Total 18 475 1.420 -
352 - Promoção das Ações SMS-FMS A Atendimento Unidade 2006 324 - 3.434 -
de Saúde da População Realizado 2007 305 - 3.500 -
Negra 2008 308 - 3.500 -
2009 292 - 3.302 -
Total 1.229 - 13.736 -
TOTAL DO PROGRAMA NO PPA 338.135 300.377 -
Descrição da Ação Unidade Tipo Produto Unidade Ano Metas Valores (em R$ 1.000)
Responsável (Bem ou Serviço) Medida Físicas Tesouro Outras Extra-
Fontes Orçamento
501 – Manutenção dos A 2006 15.540 650 -
Serviços Técnicos e 2007 16.320 780 -
Administrativos 2008 17.565 930 -
2009 17.067 1.100 -
Total 66.492 3.460
TOTAL DO PROGRAMA NO PPA 66.492 3.460
119
7.ANEXOS
120
ANEXO I
Tabela 1 - População residente e taxa de crescimento geométrico, média anual para a Região Metropolitana de Salvador,
Estado da Bahia e Brasil - 1960/1970/1980/1991/1996/2000
População Residente (hab) Taxa de Crescimento (% anual)
Municípios
1960 1970 1980 1991 1996 2000 1960/70 1970/80 1980/91 1991/96 1996/00 1991/00
Camaçari 21.849 33.273 89.164 113.639 134.901 161.727 4,3 10,4 2,2 3,5 4,7 4,0
Candeias 18.484 34.195 54.081 67.941 69.503 76.783 6,3 4,7 2,1 0,5 2,5 1,4
Dias D´ávila - - - 31.260 37.916 45.333 - - - 3,9 4,6 4,2
Itaparica 25.276 8.391 10.877 15.055 17.975 18.945 - 2,6 3,0 3,6 1,3 2,6
Lauro de Freitas - 10.007 35.431 69.270 97.219 113.543 - 13,5 6,3 7,0 4,0 5,6
Madre de Deus - - - 9.183 9.961 12.036 - - - 1,6 5,1 3,1
SALVADOR 655.735 1.007.195 1.502.013 2.075.273 2.211.539 2.443.107 4,4 4,1 3,0 1,3 2,5 1,8
São Francisco do Conde 18.455 20.738 17.838 20.238 24.213 26.282 1,2 -1,5 1,2 3,7 2,1 2,9
Simões Filho - 22.019 43.571 72.526 78.229 94.066 - 7,1 4,7 1,5 4,7 2,9
Vera Cruz - 12.003 13.749 22.136 27.628 29.750 - 1,4 4,4 4,5 1,8 3,3
RMS 739.799 1.147.821 1.766.724 2.496.521 2.709.084 3.021.572 4,5 4,4 3,2 1,6 2,8 2,1
ESTADO DA BAHIA 5.990.605 7.583.140 9.597.393 11.867.991 12.541.745 13.070.250 2,4 2,4 1,9 1,1 1,0 1,1
BRASIL 70.191.370 93.139.037 119.002.706 146.825.475 157.079.573 169.799.170 2,9 2,5 1,9 1,4 2,0 1,6
Fonte: IBGE - VII Recenseamento Geral do Brasil - 1960 - Estado da Bahia
Censos Demográficos, 1970/80/91/2000 e Contagem da População, 1996, Volume 1.
Nota: Os municípios de Simões Filho, Lauro de Freitas e Vera Cruz foram criados após 1960, respectivamente em 1961, 1962, 1962. Os municípios de
Dias D'Ávila e Madre de Deus foram criados após 1980, respectivamente em 1985 e 1989.
121
Tabela 2 - Taxa de natalidade por distrito sanitário (1000nascidos) - Salvador 2005
122
Tabela 5 - Pessoas Responsáveis por Domicílios Particulares Permanentes por rendimento nominal mensal, segundo Região
Administrativa Salvador – 2000
Rendimento Nominal Mensal
Região Administrativa Até Mais de Mais de Mais de Mais de Mais de Sem
Total
1 SM¹ 1 a 3 SM 3 a 5 SM 5 a 10 SM 10 a 20 SM 20 SM Rendimento
I – Centro 2.954 5.528 3.969 5.958 3.504 1.394 2.049 25.356
II – Itapagipe 9.402 12.795 5.777 5.404 1.850 470 4.919 40.617
III - São Caetano 12.085 19.104 7.061 4.206 842 153 7.993 51.444
IV – Liberdade 10.374 16.339 7.430 6.356 1.754 335 5.780 48.368
V – Brotas 7.525 12.811 6.700 9.671 6.680 3.633 5.436 52.456
VI – Barra 778 1.720 1.527 4.483 6.030 6.312 1.192 22.042
VII - Rio Vermelho 9.488 15.160 5.778 6.351 3.834 2.389 4.996 47.996
VIII – Pituba 234 686 976 3.718 6.180 7.905 897 20.596
IX - Boca do Rio 3.242 6.339 3.141 5.687 5.402 2.942 2.420 29.173
X – Itapuã 10.732 15.702 5.442 6.072 4.211 2.728 7.274 52.161
XI – Cabula 6.889 12.044 4.929 5.631 2.601 641 4.596 37.331
XII - Tancredo Neves 11.089 17.670 5.687 4.445 1.057 184 9.132 49.264
XIII - Pau da Lima 10.674 17.261 7.072 6.957 2.201 449 9.167 53.781
XIV – Cajazeiras 7.496 13.913 5.480 3.080 538 85 5.791 36.383
XV – Valéria 4.153 6.946 2.139 1.033 179 42 3.369 17.861
XVI - Subúrbio Ferroviário 17.140 22.482 7.423 4.894 1.087 216 12.588 65.830
XVII – Ilhas 209 223 50 31 6 1 99 619
Total 124.464 196.723 80.581 83.975 47.956 29.879 87.700 651.278
% 19,11 30,20 12,37 12,89 7,37 4,59 13,47 100,00
Em 1991 114.299 163.964 54.739 56.531 32.776 17.949 33.807 478.065
% 23,91 34,30 11,45 11,82 6,85 3,75 7,07 100,00
Fonte: IBGE - Censo Demográfico de 2000
(1): O Salário Mínimo (SM) de referência é o de Julho de 2000 : R$151,00
Elaboração: PMS/SEPLAM/FMLF/GERIN/SISE/GEO, 2002
123
Tabela 6 - Domicílios particulares permanentes, por adequação da moradia, Salvador – Bahia 2000
Domicílios particulares permanentes
Mesorregiões, Código
Microrregiões Adequação da moradia da
e Total Semi- Unidade
Adequada Inadequada Geográfica
Municípios adequada
(1) (3)
(2)
Salvador............................................................................. 651 008 383 974 264 952 2 082 2927408
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000.
(1) Domicílios particulares permanentes com rede geral de abastecimento de água, com rede geral de esgoto ou fossa séptica, coleta de lixo por
serviço de limpeza e até 2 moradores por dormitório.
(2) Domicílios particulares permanentes com pelo menos um serviço inadequado.
(3) Domicílios particulares permanentes com abastecimento de água proveniente de poço ou nascente ou outra forma, sem banheiro e sanitário ou
com escoadouro ligado à fossa rudimentar, vala, rio, lago, mar ou outra forma e lixo queimado, enterrado ou jogado em terreno baldio ou logradouro,
em rio, lago ou mar ou outro destino e mais de 2 moradores por dormitório.
124
Tabela 7 - Número de óbitos e Mortalidade Proporcional por Grupo de Causas (CID10). Salvador, 1996 a 2004
Ano
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Causas Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
I. DIP 1.167 9,0 942 7,7 1.011 7,7 1.008 7,7 888 7,0 876 6,7 836 6,2 853 6,8 802 6,3
II. Neoplasias 1.619 12,6 1.641 13,4 1.726 13,1 1.702 13,0 1.791 14,1 1.836 14,1 1.912 14,1 1.885 15,0 1.909 15,0
III. D.sangue org. Hemat. 109 0,8 98 0,8 85 0,6 92 0,7 77 0,6 89 0,7 112 0,8 113 0,9 95 0,7
IV. D. Gland.end.nut. 881 6,8 781 6,4 793 6,0 833 6,4 768 6,1 824 6,3 884 6,5 831 6,6 832 6,5
V. T. mentais 53 0,4 47 0,4 60 0,5 61 0,5 55 0,4 74 0,6 69 0,5 61 0,5 66 0,5
VI. D.sist.nerv. 223 1,7 183 1,5 205 1,6 193 1,5 170 1,3 183 1,4 180 1,3 154 1,2 157 1,2
VIII.D.ouvido e ap.mast. 7 0,1 1 0,0 5 0,0 3 0,0 3 0,0 1 0,0 4 0,0 3 0,0 2 0,0
IX. DAC 3.726 28,9 3.555 29,0 3.788 28,8 3.437 26,3 3.414 26,9 3.693 28,4 3.661 27,0 3.249 25,8 3.313 25,9
X. DAR 1.348 10,5 1.197 9,7 1.358 10,3 1.390 10,6 1.473 11,6 1.402 10,8 1.561 11,5 1.442 11,4 1.628 12,8
XI. D.ap.dig. 663 5,1 660 5,4 658 5,0 680 5,2 620 4,9 627 4,8 682 5,0 632 5,0 710 5,6
XII. D.pele tec.subc. 34 0,3 38 0,3 47 0,4 49 0,4 38 0,3 49 0,4 67 0,5 48 0,4 43 0,3
XIII.D. sist osteomusc. 45 0,3 40 0,3 68 0,5 72 0,6 73 0,6 64 0,5 115 0,8 85 0,7 86 0,7
XIV. D.ap.geniturinário 295 2,3 256 2,1 238 1,8 254 1,9 276 2,2 280 2,2 289 2,1 281 2,2 318 2,5
XV. Gravidez parto e
puerpério 15 0,1 17 0,1 15 0,1 19 0,1 14 0,1 25 0,2 21 0,2 18 0,1 17 0,1
XVI. Alg.afec per.perinatal 611 4,7 602 4,9 696 5,3 1.004 7,7 878 6,9 903 6,9 838 6,2 702 5,6 582 4,6
XVII.Anomalias Cong. 173 1,3 177 1,4 163 1,2 159 1,2 128 1,0 89 0,7 118 0,9 102 0,8 98 0,8
XVIII.Sint sinais e afec. m.
def. 230 1,8 212 1,7 393 3,0 438 3,4 456 3,6 354 2,7 302 2,2 245 1,9 304 2,4
XX. Causas externas 1.700 13,2 1.830 14,9 1.845 14,0 1.659 12,7 1.561 12,3 1.646 12,6 1.886 13,9 1.896 15,0 1.805 14,1
TOTAL 12.899 100 12.278 100 13.155 100 13.053 100 12.683 100 13.015 100 13.537 100 12.601 100 12.767 100
Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM (Mort. Por Causas)
125
ANEXO II
5,0
4,5 4,4
4,0 4,1
3,5
3,0 3,0
2,5
2,0
1,8
1,5
1,0
0,5
0,0
1960/70 1970/80 1980/91 1991/00
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
1980 1991 1996 2000
Fonte: IBGE
126
Gráfico 3 - Distribuição Setorial da Ocupação na Região Metropolitana de
Salvador - 2002
Outros
12%
Indústria
9%
Serviços
57%
C. Civil
7%
Comércio
15%
250.000
2000
200.000
1991
Pessoas
150.000
100.000
50.000
-
Rendimento
Até 1 SM
1 a 3 SM
3 a 5 SM
5 a 10 SM
10 a 20 SM
Mais de 20
Sem
SM
127
ANEXO III
75 - 79
60 - 64
45 - 49 Homens
Mulheres
30 - 34
15 - 19
0-4
150.000 100.000 50.000 0 50.000 100.000 150.000
75 e +
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54 Homens
45-49
40-44 Mulheres
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
05-09
00-04
128
ANEXO IV
129
Figura 24 -Distribuição Espacial dos leitos de Média Complexidade da Rede
Assistencial de Saúde por distrito sanitário. Salvador, 2005
LEGENDA
Clínica Média
Obstetrícia
Pediatria
Cirurgia
130
Figura 26 – Proporção (%) dos procedimentos em Cirurgias Ambulatoriais segundo
tipo de prestador. Salvador, 2004
10,1%
52,5%
37,4%
759.050
21.188 28.524
131
Figura 28 – Distribuição do número de Ações Odontológicas Especializadas segundo
tipo de prestador. Salvador, 2004
n 149.237
150.000
120.000
90.000
60.000
682 2.732
30.000
-
Privado Público Filantrópico
24,7%
7,1%
68,2%
132
ANEXO V
Quadro 1. Problemas do estado de saúde, segundo grupos populacionais, identificados
nas oficinas de trabalho realizadas nos Distritos Sanitários. Salvador, Bahia, 2005.
Problema / Grupo Crianças Adolescentes Mulheres Adultos Idosos População
populacional
IRA/Pneumonias x
Escabiose x
Verminose x
Problemas oftalmológicos x
Violência/maus tratos x x x x x (carentes/negros)
mortes violentas
decorrentes do uso
de drogas ilícitas
Violência sexual/ abuso e x x
exploração sexual (prostituição)
Carência x x
alimentar/fome/desnutrição
Desmame precoce x
Cárie/doença periodontal x x x x
Consumo de drogas x x x x
alcool alcool
crack (carentes/negros)
Trabalho na infância/ uso no x
tráfico de drogas.
Gravidez precoce e não x x
planejada
DST x x x
Depressão x x
Sexualidade/identidade x
Aborto x
Câncer de mama x
Câncer de útero x
Neoplasias x x x
Hipertensão arterial x x x
(negros)
Diabetes x x x
Sobrepeso/obesidade x
Stress x
Problemas mentais x
Pessoas em situação de x
rua/exclusão social
HPV x
AIDS x
Deficiência física x
Leptospirose x x
Tuberculose x x
Dengue x
Anemia falciforme x
“Gripes” x
Suicídio x
Quedas x
Osteoporose x
Problemas de estética em x x
odontologia/"desdentados"
Problemas intestinais x
133
Quadro 2 - Parâmetros Assistenciais do SUS de acordo com a
Portaria MS/MG 1.101 de 12/06/2002
134
Quadro 10. Oferta de leitos do SUS segundo especialidades e natureza do prestador.
Salvador, 2005.
Oferta SUS
Leitos por
Privado Público Filantrôpio Total
especialidade
n % n % n %
Cirúrgicos 313 19,7 752 47,4 520 32,8 1585
Obstetricos 36 7,1 435 86,0 35 6,9 506
Clínica Medica 58 6,3 545 59,4 314 34,2 917
Cuidado Prolongado 15 2,2 86 12,5 585 85,3 686
Psiquiatria 680 71,2 245 25,7 30 3,1 955
Tsiologia 3 1,8 128 77,6 34 20,6 165
Pediatria 41 6,7 413 67,9 154 25,3 608
Reabilitação 0,0 0,0 133 100,0 133
Hospital Dia 29 63,0 17 37,0 0,0 46
(psiquiatria)
UTI 10 3,4 158 53,9 125 42,7 293
Total 1.185 20,1 2.779 47,1 1.930 32,7 5.894
Fonte: Tabaih/Datasus - Arqvuio CHBA 08/2005
Municípios
Total de
Especialidades Lauro de
Camaçari Feira de Santana Pojuca Internações
Freitas
Clinica Médica 24 - 112 - 136
Obstetrícia 70 - 1209 27 1306
Pediatria 12 - 205 - 227
Cirurgia 151 14 18 - 183
Total 257 14 1.544 27 1.848
Fonte: Doc Pacto/2003
135
Quadro 13 - Número de internações, Média complexidade, população própria e
referenciada e produção aprovada, segundo especialidades médicas. Salvador 2004
Programação de Internação -
Total de Produção
Especialidades População DIF
Internações aprovada
Própria Referenciada
Clinica Médica 61.385 7.715 69.100 24.623 -44.477
Obstetrícia 43.437 1.199 44.636 42.327 -2.309
Pediatria 31.478 3.562 35.038 19.151 -15.887
Cirurgia 37.183 9.354 46.457 67.442 20.985
Total 173.483 21.830 196.231 153.543 -42.688
Fonte: Doc Pacto/2003
SALVADOR / ANO
Especialidades - M2 NECESSIDADE/ANO NECESSIDADE
APRESENTADA DIFERENÇA
PRÓPRIA REFERENCIADA GLOBAL
CARDIOLOGIA 106.942 4.988 111.930 97.156 -14.774
CIRURGIA GERAL 122.984 4.366 127.350 118.664 -8.686
OFTALMOLOGIA 149.719 4.406 154.125 463.269 309.144
ORTOPEDIA 155.066 2.932 157.998 726.354 568.356
PSIQUIATRIA 117.637 5.733 123.370 137.237 13.867
PRÉ-ANESTÉSICA (Consulta) - - 3.965 3.965,00
Total 632.507 22.425 654.932 1.546.645 891.713
Fonte: CRA/SMS - SIASUS/DATASUS / IBGE, Portaria MS/GM 1101/2002.
136
Quadro 16 - Estudo de necessidade de Diagnose, segundo produção apresentada.2004
SALVADOR / ANO
Especialidades Diagnose NECESSIDADE/ANO NECESSIDADE
APRESENTADA DIFERENÇA
PRÓPRIA REFERENCIADA GLOBAL
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
CARDIOLOGIA 12.163 12,5 52.533 54,1 32.460 33,4 0 0,0 97.156 6,3
CIRURGIA GERAL 11.228 9,5 66.659 56,2 40.777 34,4 0 0,0 118.664 7,7
OFTALMOLOGIA 323.363 69,8 79.848 17,2 57.590 12,4 2.468 0,5 463.269 30,0
ORTOPEDIA 612.148 84,3 65.585 9,0 48.621 6,7 0 0,0 726.354 47,0
PSIQUIATRIA 7.202 5,2 104.883 76,4 25.152 18,3 0 0,0 137.237 8,9
PRÉ-ANESTÉSICA (Consulta) 0 0,0 1.722 43,4 2.243 56,6 0 0,0 3.965 0,3
Total 966.104 62,5 371.230 24,0 206.843 13,4 2.468 0,2 1.546.645 100,0
Fonte: CRA/SMS - SIASUS/DATASUS
* Sind Emp Com da Cidade de Salvador (CNES - 000632)
137
Quadro 18 - Consultas Especializadas – M3
QUANTIDADES POR TIPOS DE PRESTADORES
Especialidade - M3 PRIVADO PÚBLICO FILANTRÔPICO SALVADOR
Nº % Nº % Nº % Nº %
ALERGIA E IMUNOLOGIA 40.193 95,4 1.960 4,6 0 0,0 42.153 4,1
ANGIOLOGIA 1.720 6,6 10.100 38,6 14.371 54,9 26.191 2,5
ONCOLOGIA S/QUIMIOTER.1ªCons./seg 7.810 7,1 54.173 49,0 48.468 43,9 110.451 10,6
CIRURG. DA CABEÇA E PESCOÇO 0 0,0 18.410 61,9 11.336 38,1 29.746 2,9
CIRURGIA PEDIÁTRICA 0 0,0 19.089 50,0 19.073 50,0 38.162 3,7
CIRURGIA PLÁSTICA 2.708 6,8 24.200 60,4 13.174 32,9 40.082 3,9
CIRURGIA TORÁCICA 0 0,0 2.841 95,3 141 4,7 2.982 0,3
CIRURGIA VASCULAR 2.985 37,1 5.058 62,9 0 0,0 8.043 0,8
DERMATOLOGIA 10.297 16,5 26.317 42,3 25.656 41,2 62.270 6,0
ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA 0 0,0 34.678 89,8 3.948 10,2 38.626 3,7
FISIATRIA 19.921 76,1 0 0,0 6.243 23,9 26.164 2,5
GASTROENTEROLOGIA 10.701 22,3 25.259 52,7 11.993 25,0 47.953 4,6
GENÉTICA CLÍNICA 0 0,0 2.022 100,0 0 0,0 2.022 0,2
GERIATRIA 0 0,0 11.672 43,2 15.325 56,8 26.997 2,6
HEMATOLOGIA 702 2,2 26.805 84,8 4.107 13,0 31.614 3,0
HOMEOPATIA 0 0,0 1.039 100,0 0 0,0 1.039 0,1
INFECTOLOGIA 0 0,0 13.460 99,5 61 0,5 13.521 1,3
NEFROLOGIA 1.366 6,4 18.571 86,5 1.530 7,1 21.467 2,1
NEUROCIRURGIA 0 0,0 20.443 90,0 2.264 10,0 22.707 2,2
NEUROLOGIA 3.756 3,7 46.255 45,8 51.050 50,5 101.061 9,7
OTORRINOLARINGOLOGIA 43.643 37,3 27.852 23,8 45.469 38,9 116.964 11,3
PNEUMOLOGIA 19.685 27,5 37.765 52,8 14.080 19,7 71.530 6,9
PROCTOLOGIA 4.697 14,8 18.397 57,9 8.671 27,3 31.765 3,1
REUMATOLOGIA 3.811 24,4 2.675 17,1 9.143 58,5 15.629 1,5
TISIOLOGIA 0 0,0 4.756 53,0 4.211 47,0 8.967 0,9
UROLOGIA 5.404 5,5 59.711 60,6 33.345 33,9 98.460 9,5
ACUPUNTURA 0 0,0 1.515 100,0 0 0,0 1.515 0,1
Total 179.399 17,3 515.023 49,6 343.659 33,1 1.038.081 100,0
Fonte: CRA/SMS - SIASUS/DATASUS
138
Quadro 21 - Estudo de necessidade de Alta Complexidade, segundo produção
apresentada. Salvador, 2004
NECESSIDADE /
GRUPO DE PROCEDIMENTO ANO APRESENTADA
PRÓPRIA
HEMODINÂMICA 1.604 1.411
TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA 166.830 195.755
RADIOTERAPIA (por especificação) 3.850 177.753
QUIMIOTERAPIA (custo mensal) 4.482 47.754
BUSCA DE ÓRGÃOS P/ TRANSPLANTE - 2.685
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 2.139 11.262
MEDICINA NUCLEAR - IN VIVO 7.486 8.553
RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA 535 5.523
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 10.694 22.817
MEDICAMENTOS - 6.732.165
HEMOTERAPIA 213.885 562.416
ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES - 194.848
PROC. ESPECÍFICOS P/ REABILITAÇÃO - 927.948
Fonte: PTGM 1101/2002 DOC. PACTO / SIASUS
139