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Fundamentos de Engenharia Hidraacuteulica Ufmg Maacutercio Baptista e Marcia Lara PDF
Fundamentos de Engenharia Hidraacuteulica Ufmg Maacutercio Baptista e Marcia Lara PDF
y,, Jp = Yor IVA (2.27) 6fundaments de Engenharia Hiri yp, = distancia da linha de acéo da forca resultante & superficie livre, segundo o plano da superficie |, =momento de inércia da superficie plana em relagao ao eixo que passa pelo seu centro de gravidade (ver Quadro 2.6) y, =distancia do centro de gravidade da superficie plana a superficie | livre, segundo o plano da superficie. Quadro 2.6 - Momentos de inércia de algumas figuras importantes | Forma Figura Ip tang , x Retangular cede He i o Triangular ba 36 Circular not Comportas retangulares (Canal de la Durance, Franca) 62|AWMectrica dos Fides na Hibs | Capo 2 Exemplo 2.5 Uma barragem de terra e enrocamento é projetada para uma lamina d’égua maxima de 9,0 m. Considerando a seco transversal mostrada na figura a seguir, pede-se determinar: a) O esforco exercido pela agua armazenada por unidade de largura da barragem, b) A localizacao do esforco calculado no item anterior. Solucao a) Utilizando a equacao (2.26) para se determinar o esforco em 1,0 m da barrage, tem-se: FE =yhA y =1000kgf/m? A=AB-1,0=14,0m? F =1000-4,5-14,0 = 63000kgf ou F =618030V b) Pela equacao (2.27) =7,0m 63Fundemantos de Engentri Hdeulica O retangulo, de base igual a 1,0 me altura de 14,0 m, tem para o momento de inércia (/,) a expresso seguinte, mostrada no Quadro 2.6: 1 - ba _ 10-140" = = 228,7m* a2, 12 : __Problemas___ | 2.1 Estabelecer a expressdo matemidtica da relacdo entre o tempo percortido (t) em queda livre de um corpo no vacuo, sujeito a gravidade (9), a uma altura (h), utilizando o principio da homogeneidade dimensional. 2.2 Utilizando © principio da homogeneidade dimensional, estabelecer a relacéio matematica que existe entre a energia fornecida por uma bomba (P), 0 peso espe- Gifico do fluido (9), a vazio (Q) € a altura de carga fornecida pela bomba (Hm), 2.3Um bocal convergente de 100 mm x 50 mm é colocado num sistema para assegurar uma velocidade de 5,0 m/s na extremidade menor do bocal, Calcular a velocidade, a montante do bocal e a vazéo escoada 2.4 Calcular a forca requerida para segurar um esquicho de mangueira de incéndio que ten 63 mm de diametro na entrada e 19 mm na saida, quando este esta des- : pejando 4,0 Vs de égua para atmosfera. Considerar desprezivel a perda de carga no bocal a0 longo de 1 km de extensao. O canal tem inicio na cota 903,0 onde a famina : d’agua é de 1,0 m. Supondo que na seco final do canal a cota seja 890,0 mea velocidade média 3,0 m/s, pede-se calcular a perda de carga total entre o inicio e © término do canal | 2.5Um canal retangular com 5,0 m de largura transporta uma vazéo de 10 m*/s[A Mecirica dos Fidos na Hida | Cepto 2 2.6 Por um canal retangular de 2,0 m de largura, posicionado a 20 m do nivel de referéncia escoam 3,0 m/s de agua a uma profundidade de 1,8 m. Calcular a energia hidraulica total na superficie da agua em relacao ao nivel de referéncia 2.7 Uma tubulacao de 500 mm de diametro, assentada com uma inclinagao de 1%. ao longo de 1 km do seu comprimento, transporta 250 Us. Sabendo-se que a pressao a0 longo da tubulacao é constante, determinar a perda de carga neste trecho. 2.8Um tanque contém 0,50 m de agua e 1,20 m de éleo cua densidade relativa 6 0,80. Calcular a pressao no fundo do tanque e num ponto do liquido situado 1a interface entre os dois liquidos. Expressar os resultados nos sistemas técnico e internacional 2.9Uma vazao de 75 V/s esta escoando numa curva de 90°, diametro de 300 mm, posicionada num plano horizontal, onde a carga de pressdo 6 40 m. Determine o valor e a direcao da forca que atua neste ponto da instalacéo. 2.10. Uma reducdo com 1,5 m de diémetro a montante e 1,0 m a jusante, assen- tada no plano horizontal, apresentou 400 kPa de pressio na seco de montante quando transportava 1,8 m/s de agua. Desprezando-se a perda de carga, calcule a forca horizontal que esta peca deve provocar no bloco para a sua ancoragem 65Capitulo 3 Escoamento em condutos forcados simples Este capitulo trata, essencialmente, de problemas relacionados aos condutos forcados simples em regime permanente. Para tanto, so apresentados os métodos usuais para o célculo da perda de carga e suas aplicacoes. Analisa- -se, também, a influéncia do perfil das tubulacdes em relacao as linhas de carga do escoamento, Finalmente, os problemas ligados a cavitacéo e aos escoamentos nao permanentes so discutidos. 3.1 Perda de carga liquido ao escoar transforma parte de sua energia em calor. Essa energia ndo é mais recuperada na forma de energia cinética e/ou potencial e, por isso, denomina-se perda de carga. Para efeito de estudo, a perda de carga, denotada por Ah, é classificada ern perda de carga continua Ah’ e perda de carga localizada 4h”, sendo a primeira conside- rada ao longo da tubulacdo e a outra, devido a presenca de conexdes, aparelhos etc., em pontos particulares do conduto, conforme pode ser visto na Figura 3.1 PCE. =Plano de Carga Estitco - LC.=Lithade Carga - LP. =Linha Piezomética Figura 3.1 - Representacdo da perda de carga num tubo de secao constanteFundamentos de Engen Haroun 3.1.1 Perda de carga continua A perda de carga continua se deve, principaimente, ao atrito interno entre particu- las gerando transversalmente ao escoamento diferentes velocidades. As causas dessas variacdes de velocidades so a viscosidade do liquido v e a rugosidade da tubulacao e. No escoamento uniforme, a razao entre a perda de carga continua Ah’ e o comprimento do conduto L representa o gradiente ou a inclinaco da linha de carga e € denominado por perda de carga unitaria J: @.1) Na Figura 3.1, entre os pontos 2 e 3 do conduto, onde nao hd nenhuma perda de carga localizada, a linha piezométrica é paralela a linha de carga, j4 que a secao do tubo 6 constante e consequentemente a carga de velocidade também 0 €. Assim, 0 abaixa- mento da linha piezomeétrica representa também a perda de carga continua, como pode ser demonstrado, aplicando a equacao de Bernoulli entre as secdes 2 e 3 consideradas: Zt Py + UZl2g = yt Pj ly + UzZl2g +Ah',, visto que UU, > Ah’, = Zr Psp- Zt PLD A andlise dimensional pode ser utilizada para se obter uma relacao entre a perda de carga continua, pardmetros geométricos do escoamento no conduto e propriedades relevantes do fluido, resultando na equacao Universal de perda de carga, que para con- dutos de seco circular apresenta-se como a (3.2) 2g 3 Considerando as equacées (3.1), (3.2) e a equacao da continuidade, obtém-se a seguinte equacdo para a perda de carga unitéria sendo: J= perda de carga unitaria em m/m; U = velocidade média do escoamento em m/s; D = diametro do conduto em m;