You are on page 1of 119
MACIGOS E OBRAS DE TERRA (ANOTACOES DE APOIO AS AULAS, 1973) vICTOR F, B. DE MELLO ESCOLA POLITECNICA U.S.P. S%o Paulo, agosto 1975 MACIGOS E OBRAS DE TERRA (ANOTAGOES DE APOIO AS AULAS, 1973) vICTOR F. B DE MELLO As presentes "Anotagdes de Apoio As Aulas" do Curso de Graduagao em Engenharia Civil foram elaboradas para uma disci- plina de Geotecnia a ser ministrada como parte da sequéncia de tras disciplinas do campo especializado da Mecdnica dos Solos- Macigos e Obras de Terra ~ Fundagdes e Elementos Estruturais Enterrados, Em todos os assuntos as opiniées pessoais expressas sao de responsabilidade exclusiva do autor, Prof. Dr. Victor F. B. de Mello, incumbido da programagao e responsavel pelas aulas mMinistradas. As anotagdes sao extremamente sintéticas, porém procuraram ser atualizadas. Uma parte de cada tépico é conve~ nientemente ministrada, elucidada e exemplificada em aulas pr& ticas, conforme programa resumido que se anexa, © autor agradece o apoio dos Assistentes Claudio M. Wol le, Jaime D. Marzionna e José L. Salvoni. £ expressamente proibida a reprodugo de qualquer paz te, por quaisquer meios, sem autorizagio escrita do Autor, de conformidade com a Lei dos Direitos do Autor, em vigor desde 01/01/75. SGo Paulo, agosto 1975 0. - COMPACTACKO DOS SOLOS Od ‘A compactagao de um solo @ a sua densificagao por meio de equi- pamento mecnico, de maneira ceral um role compactador, enbora ° alguns casos, come er pequenas valetas, soquetes manuais possan ser empreados. videntemente, quando um solo @ lancade para a construgdo de um aterro ele fica num estado relativamente féfo e heterogéneo. ‘ compactagdo tem em vista estes dois aspectos: tornar o aterro homogénec e aumentar o seu peso especffico. 0 aumento do peso especifico (redugdo de Indice ce vazios) & desejavel nio por si prévrio, mas porque civersas propriedades do solo melhoram com cle. A compactagao @ erprerada om diversos tipes de obras, tais coro aterros para diversas finalidades, construgdo de pavimentos, construgdo de barrarens e diques ¢e terra, nelhoramento do solo como apoio de fundacio direta, cnchirento de terra por traz de muros de arrimo e reenchimento das infimeras valetas que se abrem Giariamente nas cidades. 0 tipo de obra e de solo dispenivel & que vao ditar 0 processo de compactacéo a ser emprepado, a umidade em que o Solo deve ser compactado e o peso especifico a ser atinrido, tendo er vista o objetivo: reduzir futuros recalaues, aunentar a resisténcia do solo, evitar elevadas pressées neutras, reduzin a perneabilicade, etc. Em 1933, Proctor publicou suas observagées sobre a compactagao de solos, mostrando que, aplicando-se ura certa energia de compacta cdo (um certo niimero de passadas de um determinado equiparento, no campo, ou um certo niimero de polpes de um soquete sobre © solo contide num molde), o peso especffico resultante era fungdo «1 umidade er oue © solo estivesse. A existencia de maior quantidade © Gua, a partir de um valor baixe, provoca um certo efeite cone que de lubrificagao entre as particulas, o que favorece a compactagdo. Com a vnerria aplicada, as particulas deslizam mais facilmente e se acomodam con menor Indice de vazios. A partir um certo ponto, porém, o rau de satu compactagdo nao consecue expulsar o ar existente nos va wacko se torna elevado, a propria Ggua ocupa espaco que nao for ocupado pelas partfculas, odtendo-se pasos especificos renores. \!f, portant, para a ener- fia aplicada, um certo teor de un que conduz a una densidade péxina. dade, denominado umidade Stina Dos’ trabalhes de Proctor surgiu ur ensaio un zado (com pequenas variagdes) que é frequentemente chamado de Ensaio de Proctor. (A ber, da verdade histérica, cita-se cue Porter, do Departamento Rodovidrio do Estado da Califérnia, j4 em 1929 em- ersalnente padroni prepava um ensaio ruito serelthante). 0.2 © Ensaio Normal de Conpactacdo secundo a A 0 Ensaio de Proctor foi padronizado pela ASNT, em seu Método ME~33. Segundo ele, a amostra deve ser preparada de acordo com 0 método MB-27, © qual indica que o solo deve ser previarente seco ao arc destorroado. A seguir, agua é acrescentada até que o solo fique com cerca de 5% de umidade abaixo da umidade Stima (ndo @ t&o difici? perceber isto coro poderia parecer, pois emprera-se a indicagao de que a umidade Stima frequentemente fica muito préxima do LP).Uma Porgdo do solo & ent&o colocada num cilindro padrao (10 em de diame- tro, volume de 1.000 cm?) e submetida a 25 polpes de um soquete pesando 2,6 kp e caindo de 20,Sem. A porodo de solo deve ser tal que © solo compactado ccupe cerca de um tergo da altura do cilindre. © processo & repetido mais duas vezes, corpletando-se o cilindr Acerta-se 0 volume raspand: 0 excessc exatamente, Determina peso especifico do corpo de prova obtido. Cor uma amostra de sev interior, determina-se @ unidade e oom estes cois valores cal se 0 peso especifico aparente seco. A amostra ¢ destorroada, a dade aumentada (cerca de 2%), nova comactacao 3 feita . novo de valores umidade-peso especifico anarente seco & obtico. A operacio @ continuada até que se obtenham dados suficientes para de Fini a curva de compactagao, fin. 1 da qual se determina a unidade Stira e a densidade raxina. Ensaio sem reuso de material © ensaio pode ser feito com anostras vingens para cada ponto da curva. Ex bora exija maior quantidade de anos~ tra, o resultado @ mais fiel. Er al- mprescindivel que as- sin seje feito, por exerplo quando as particulas séo facilmente quebradigas, ou por quest&o de uniforrizagao da umidade. 0 proc: 0 @ indicado cono alternativa cela ASTN, nas .ndo @ citado pele ABNT. guns casos & ngaio sem secamento prévio do solo A experiéneia ten mostrado que a pré-secager de amostra influe nas propriedades do solo, alér de dificultar a posterior homoren: zagio da umidade. Ora, na construgio de aterros 0 solo nao é pre- secado. Hada mais lépico, portanto, que © ensaio seja feito con o solo a partir de sua umicade natural. Os diversos pontos da curve sho obtidos, alruns com acréscimo de drua, outros com secaren ¢ amos tra. A Anfludneia da pré-cecapen om alpuns casos & considerdvel. A prdesecagem provoca, por excrplo: en solos areno-arpilosos de Solteira: umidades Gtiras menores, pouca influéneia na densidane cho de Gneiss: umidade Stira menor em soles arriloses de dacompes © densidade raxima maior: en solos siltesos de decorposigao de Gneiss: densidade maxira raior e pouca influéneia na umidade. ue Felignente j& esta generalizando-se o princfpio de que o pré secamento nado deve ser emprerado, erbora nao conhega tiva de se modificar o método da ABN” @ s6 nosso; permanece tarbém na AST’, ciar Mote-se que o Srro nio vora a ASTY indique a alternativa. Curvas de igual prau de saturacdo Nos graficos de Y4en fungac de w, podemos tragar o lugar reo nétrico dos pares de valores para igual prau de saturacdo, tais curvas ten a seguinte equacao: AS equagées deter: lias de curvas que dependen sé do, re $0 especifico dos sdlides. Os pontes Stines das curvas de con pactagdo se situam en torno de 75 a 20% de saturacdo, seja, muito frequentenente préxino de 88%. (fiyura 2). Valores tipicos Curvas de conpactagio de diversos solos apresentam o aspecto da figura 3. As curvas mais clevadas cor- responden a arelas pouco arnilosas Cw 2 at, etx 5 2,1 p/em3) e os valo- res mais baixos a solos arrilosos Ge 5H08,Ya_,, €©1,35 p/em3), arai poresas vernrelhas de basalto decorpeste (terra roxa). las 0.3 Influéncia da energia de compactagdo A densidade maxima e a uridade Gtima ceterminadas no ensaic nao sfo indices ffsicos do solo: dependem da enerpia anlicada. No Ensaio de Proctor, uma enersia de corprctagio foi adotada,pre- tendendo corresponder a um certo efeito de cornactagio com os eouiparentos de came. fvidentenente, ensaios semelhantes podem ser feitos com outras cnerries. Destes, © rais emprerado, erbora quase que exclusivarente nara a conpactagio das camadas superio= ros dos pavirentos, # © denorinado Tnsato “odificado de Compacta gio. As caracteristicas deste ensaio so: = cilindro cor 15,24 er de didmetro ¢ 2.040 en? de volume = peso do soquete: 4,8 kr ~ altura de queda: 45,7en canada: § - roloes per canada: $5 ~ nirero Quando © sole se encentra com uridade abaizo da Stina, a aplica- glo de rais enerria de corsactacio proveca aurento de densidade, mas quando a uridade @ maior do aue a Stima, maior esforgo de conpactagao pouco aurenta a consitade do solo, pois nao consepue expelir 0 ar dos vazios. ?feite charade de "berrachude” no campo. Laminagio. ia de corpactagao conduz a maior Consequentenente, raior eners considade nixima e renor umidade Stira, deslocando a curva para a esquerda e para o alto. Evidentemente hd uma infinidade de possfveis energias a emprepar no lavoratério. 0 DXER eriou ur ensaio denominado Fnsaio Inter- medidrio de Corpactagao. 2iferc do Nodificado s6 no nimero de polpes por carada que 8 reduzide a 25 por canada. 0 métode tem vantarens para o tino de olime a que se prope, mas que nfo cabe aqui discutin, Os pontes de maxima densidades V © unidades Stiras para varias ° energias de compactagdo, cor © mesme solo, ficam ao lonpo de uma curva que ten um ac- Y pecto semelhante 20 de uma woariegh —\ vnrenvcouing curva de ipual prau de satura oho. Se se definir ergia de wr- pactagao pela expressio. Pella v BsC.. Frou) sendo P ~ peso de soquete, H- altura de queda do soquete, ~ niime~ ro total de rolnes, ou seja, niimero de rolpes por canada x némero de camadas, e V - volume de solo corpactado, constata-se, exveri- mentalmente, que existe ura correlacdo do t PO Esta expresso & util em laboratério, nas néo tex aplicacdo direta no campo, pois ndo ha como correlacioni-la com a “enerpia" dos equipamentos. 0 que realmente afeta a compactacdo a enerpia Gti absorvida e néo a energie aplicada. Constata-se que © pariimetro b da expreseSo deira é tanto maior quanto rais argiloso 2 0 solo. Tm outras palavras, e como exenplo, a densidade naxima no Ensaio Normal pode ser 95% da maxima no Fnsaio Modificado para um solo arenoso, enquanto que pode ecuivaler a menos de 90% da maxima no Insaio Yodificado para um solo arriloso. Ou se ja, para se consepuir 958 da densidade ndxima por una certa enerria, é recessario aplicar maior enerpia para um solo argilose do que para um sole arenoso. eu Pxisténeia de Pedrepulhos Quando 0 solo apresenta quantidade considerdvel’ de’ pedrepulhos surge uma dificuldade. No pequeno cilindro em que @ feito © ensaio, @ quantidade de pedrecuiho que @ compactach em cada pon todo ensaio seria diferente. Isto influi, f fail perceber que um pedrepulho com 2 em3 de volume, por exemplo, requer muito renos agua do que 2 cm) de solo fino compactado e pesa bem nais. Por outro lado, na interface do solo como eflindro podem se formar ninhos. ensaio de compactagio ne cilindro de 1.000en? 6 & feito com selos com didmetro maximo de 4,8mm. Para solos com pedrepulhos, duas nedidas podem ser tomadas: a, Fazer 0 ensaio em cilandro mator, o do Tnsaio Nodificado, por "a energia (aumento de nimero de exernlo, aplicand volpes proporeional ao aumento de volure), Para cilindros con Ser de didmetro poden ser emprepados solos com partfeulas de diametro, Se o solo tiver partfculas miores do que rual peso de pedregulhes cor até 19m de 1onn, estas sio s didmetro entre 4,3 e 19mm, mantendo~se a mesma quantidade de pedrepulhos, enbora de tananhos renores. Este process @ adota bstituidas por i, do pela ASTM © pelo DYER. b. © processo superido pela ABNT consiste em fazer 0 ensaio sé com a frag&o do solo menor do que 48mm. Considerando-se,"en- to, que na conpactagdo real os pedrepulhos fica envoltos ‘pe la massa de solo fino compactado, calcular-se a densidade-e a umidade médias du rigtura de solo Fine compactado e do petreru iho. Nestes cilculos; consi¢era-se que o pedreguino fiaue con um teor de umidade irual ao seu-teor de absoreas de dpua. todos de Corp. ctacdo 0,5 _- Outros a. compactagdo estitica - aplica-se uma certa pressdo sobre o solo num molde: reduzida aplicagao. b. compactagZo por pisoteamento - pretende reproduzir o efeite de conpactagdo de um rolo pé-de-carneiro antipo, conv en vez de soquete com queda livre, a corpactacac @ festa meio de um pistdo com una mola. Fxenplo: Harvard Miniaturs Emprego Linitado a investiragdes de laboratério © poucas obras com solo ruito arsiloso. Requer ajustes para cada sole. 0.6 - Aterros Experinenta Geralmente precedendo a construcéo de srandes obras. Ur pequeno aterro, de 300 r por exemplo, subdividido em sub-trecho, por exer plo de $0r, com umidades diferentes, & compactado com o equipamen- to pretendido, Denois de certo niimero de passadas do equipamente, determina-se a densidade e¢ a umicace de cade sub-trecho, obterdc se.uma curva do tipo da de laboratério. Ou varias curvas para ferentes nimeros de passadas. Permite observagao visual do s01c compactado e, eventualmente, coleta de anostras para ensaios. ?« nite a selegdo do equipamento a utilizar, espessura de camada, nero de passadas, etc. Estrutura do Sole Compactado A dencidade de que tenos tratado & una densidade aparente. %e de partfevlas sélidas pelo volume total. 0 tuurde umidade pode va~ riar mas, se isto no provocar va riagéo de volume, a densidade apa rente nlo muda. Assim, 0 solo con fs pactado em A poderia ter sua uri. dade aumentada até 5, ou 0 sole B chegar a A por secamento, ou ainda ambos poderiam ficar com qualquer outra umidade, por exer- plo no ponto C (saturados). K primeira vista, com a mesma umidade,,o,solo tompagtado..en.A ou B terian 0 mesmo comportamento. Tal ndo-acontece,.entretanto. A compactagao confere ao solo um.certo arranjo-cas.particulas, uma »strutura. . . ie Como esquematizado na..fipura 6, © solo compactado no lado:seco apresenta umaestrutura que foi chamada mais floculada: (ref. mbe, MaI.T).do que-o.,s010 con pactado no Lado finido., 0; aumen: to da.energia de .compactacio- praveca.ura.estrutura, que foi chamada mais dispersa (particu- las dispostas paralelamente), 2 -RTCURA 8, Ae utura do solo influi em te das.as-suas propriedades, embora 38 em crau um,pouco,menor.do que © parametro pripordiql ga.densicade eparente seca 8 A Compactagae_no_ Campo " seis nw nea A compactagao no. campo .gonsiste de a. Tscolna da area de enpréstino. Problena técnico-econdmico. Dis tincia de transporte. Aproveitanento de materiais.a sere esca vados. Tnfluéneia da unidade natural em fung3o da. umidade 6ti- transporte € espalhanento do colo. Espessura de canada a espa, lhar solta, conpatfvel, com © solo e 0 equipanento. Geralnente de 15 a 30en. Acerto da umidade. Irrigacio ou aeragdo, sepuidas de horogene! zagao. (conforme necessario). -10- - 4. Compactagao, proprianente dit: até satisfazer especificagdes. Principais’ tipos de equipamen dom'protessopadronizade, oy tos. Rolos pé-de-carneiio - conjactagdo de baixo para c adequados a solos arpilosos, exipindo baixa velooidade C4 kw/n)) para-bom pisoteanento. Rolos pneumSticos ~ influén cia do pesove da pressio dos pets - ben dtiensionads se aplica p“urdoprande vdPlecade de ‘solos: RoYos vibratérios - adequados para solos avenodos - pouca eficiéncia em solesarfilaus ROIs “eitos vibraténips, pgrén reainerite de -inpacto, a velo cidades nais altas (210 km/h) - Sficientes; porén, exipam Weépessura delgada de Sinead pois Causati forte! pradiente de “compactagio na espessura. Gonpactagao “Scasionada péics -equi- mentos de transporte de terra e sua°inflUancia’ nesativa.na As especificagses. ao fixam intervaios' de “unttade ede densidade a serem obtidos, nas um desvio de“Unigadey intervaloven torne.da umiade Stina (por exerploy entre Woy “18 a Nggt 18 Noen28 A Hog + 0,88) © um grau minino de compactagaa a "é&xipininelagao entreva densidade de campo e a densidade néxira (por exemple, G2 no mink ro 988). Isto porque nuna drea de ém$réstino’ésolo sempre apre- senta.uma cersa heteropeneidade. 0 conportamento de dois solos de una nosra Area, com curvas de’ Conpactagad ‘ur: poueo' diferentes, & rehos diferente,s¢ 09 dois Foren vorpactatos"tow 0’ nesmo desvic de unicade e nesno grau dé dompactadc, do que'se’ oe dois Foren compactados com a mesma umidade © mesma densidade. ‘Ag especificacSes sao feitas em fungao das propriedades preten- didas para o aterro. Exerplos. 0,10. .Conpactag%o de Areias Para as areias puras, ndo existem curvas de compactagdo como as gue vem sendo rostradaspara as arpilas ov areias arsiloces. “116 muito melhor, tanto no campo como no la~ As areias se compacta: boratério, por reiode vibragdo, Um fluxo de dua de cima para baixo aplicado durante a vibracio ajuda ainda mais na compacta~ gio, por motivo das tensées de percolagde. Maiores densidades fo conseruidcas com a areia saturada, depois cor areias secas. Yeores intermediarios de uridade podem resultar er menores den sidades, er virtude das tensdes capilares que resister ao rear- ranjo das partfculas. A compactacdo cas ar tem sido controlada por reio da Compa dade Relativa, © nfo por erau de compactacdo, a ser fixada funglio da areia e do projeto. Conparagio entre os processos en una boa correlagao CP e GC. de controle. ¥4 peré -1d- 1, = PERCOLAGKO Li Fluxo Laminar e Lei de Darcy Foi visto numa das aulas de Mecdnica dos Solos (pr. 32 da apos- tila de Mecdniea dos Solos) que a Lei de Darcy, que afirma ser a velocidade proporcional ao pradiente, sé @ valida para flu - x08 laninares. A transigao entre fluxos laminar e turbulento, e vice-versa, de- pende do Nimero de Reynolds, e @ assin discutida, em primeiro rr de aproxiragdo: sabidamente ocorre ura yisterese na transformaci de um caso para outro. Aumentando a velocidade (aumento de dirs tro de poros e da carga hicrdulica) tende para turbuléncia. Pore em solos desde areias srossas (2nm) para baixo, sob pradientes usuais (<4a § ) fluxo é lamelar. Ver capitulo sobre fluxo atra - vés de enrocamentos. Tode o desenvolvimento que sesue sé ten sentido se a lei de Dar for valida. - ede de Fluxo Considere-se as situagdes inticadas nas fir. 7 © B, © suponhacse que os solos S40 horopneos ¢ saturadcs. tlavendo uma diferenga de potencial a 4pua percolar4 através cos reios porosos, e, como a carga cinética & desprezivel (ver par. 32 apostila de Mecdnica dos Solos), a carga total @ dada por Heat uly, jade da carsa dispenivel vara o fl Disso decorre que a tota: & sempre dissipada no percurso total, através do sclo, pois | escolhide (arbitfario) e U carga disponivel. U,20 quando consideraros ¢ 6 trajete que ura pantfoula de Sirus sepue através de um nefe aturaco @ desirnade por linha Ge fluxo; pelo fate do repine laminar, as linhas de fluxo nfo podem se cruzar, conclusio jue @ constatada experirentalmente através ¢a injecdo de tinta modelos de areia or outro lado, coro hd uma perda de carga no percurso, haverd ntos er que uma determinada fragdo de cara total ja tera a. © lugar peométrico dos pontos com igual carra ido consumi total @ uma equipetencial, ou linha equivotencial. hd um nfimero ilimitado de linhas de fluxo e cquipotenciais: de- lis escolhenos algunas, numa forma conveniente, para represen- tarmos a percolagio. © de fluxo seruen caminhos de maxi rinima); 444 se conciui que as 1inhas Fr meios isotrépicns « nradiente Gistaned © Fluxo interceptam as eauipotenciais formando Gngulos retos. As fipuras 7 e 8 apresentan iluetragao de fluxos uni e bi-diren- sionais. Em caso de percolagao @ necessario determinar a priori as linhe mites ou condigdes de contorno. Por exenplo, para a fipura 8 as linhas BA e CD sao linha equipoten is lirites,; « as linhas AE, EC € FG sao linhas de fluxo limites. Para a barrapem de terra 9, BE uma equipotencial lirite; ED ¢ EC so linhas de) fluxo 1i mites; e CD € uma linha limite, tanhé de fluxe porem com condi gdes especiais. A ao lonro dela a pressio neutra ¢ atnosfér alids esta propriedade 8 oxtensiva A linhe Ch, e, portanto, ao nha 8C @ conhecida coro Linha fredtica, ca, isto 4, nula longo de ambas a carga & oxclusivanente altirétrica, visto que carga piezonétrica é zero. Note-se finalmente que, uma vez a rede de fluxo @ unica. adas as condigdes de contorre, 13 Tracado da Rede de Fluxo ara sinplificar © tragado de una rede de fluxe convér que a peril seja c: de carga entre duas equipotenciais consecr: a vazdo entre duas linhas de fluxo consec ante, seda con: tante. Considere-se novamente a rede da figura &, para os elementos 1, @ 3 tenos, respectivanente. 23 eagek the AE onde k @ © coeficiente de permeabilidade, £ & o comprimento médio na direg&o do fluxo bh @ a larpura rédia do elemento, e A> & a perda da carga entre duas equipotenciais consecutivas. # obvid Que Gy = 42 Por continuidade do fluxo: tarbém teros que entre as duas mesras equipotencias Ahy = Ada 85 obterenos q,* 3 8e g fgfiy = Ohy Bgl + iste Sse £,/) = hy/hy . Tanbém para fazer dhy = ah, precisanos que t, 1+ 2yfy. Portanto 2)/>) * = AM aby te. Dai serue que, para satinfazer as condigdes enunciadas acina deve~ ros ter £/), sconstante, Para maior facilidade visual no tragado da rede costuna-se fazer /) = 1 ("quadrados"). ral os “quadrados" tem lados curvos, como nostra a figura 10; assim, tanto o elerento 1243, como 0 2478 sdo "qua~ adr, drados". Para verificar se una rea da rede de fluxo & um " do", & necessdrio subdividi-la tragando-se novas linhas de fluxo © equipotenciais, e analisando-se se as sub-ireas sdo "quadrados". a0 sesuir transerevenos alpumas surestées pronecta’ por A.Casarrante pane “ajudar © principiante na aprendizaper do nétodo ped -16- Nae perder as oportunidades ‘de estudar o aspecto de redes de fluxo 38 desenhadas; quando a firura estiver suficientemente absorvida pela mente, experirentar desenhar a mesra rede de ~ fluxo)sem olhar para a solugdo existente; repetir a tentati- va até encontrar-se apto a esbogar a rede de raneira satis- fatéria. Quatro ou cince canais de fluxo sao quase sempre suficientes pa va as primeiras tentativas; o tracado de eanais de fluxo en ni mero excessivo pode desviar a atengde de aspectos essencia Preocupar-se sempre com o aspecto da totalidade da rede de f xo. Mio procurar acertar detalhes antes cue toda a rede def?" x0 esteja aproxinadarente correta. Frequentenente, 4 porgdes de una rede de #1 Lin 0 er que a de fluxo devem sen, apro: ‘adarente, retas e parelelas. canais de fluxo so ento da resra lar © os quadrades so, portanto, unifornes em tamanho, Coregando o tragede da rede ce fluxo em tal drea, admitino-se ser ela constituide por Linhes retas, facilita-se a solugdo. (1!.?. Pessoalmente discordo, po em minha experiéncia para quer ten una a das pr Vaveis disposicdes de linhas de fluxo, o preferivel é frequents mente comegar pelos pontos mais dificeis). ‘A rede de fluxo em areas confinadas, linitadas por contornos paralelos, & frequentemente sinétrica, sendo constituida de curvas de forma eliticas. © principiante conete muitas vezes o erro de teuenh © trans gSes muito acentuadas entre trechos retos ¢ curvor das linha de fluxo ou equipotenciais. Ter er mente que todas as transi- ges so suaves, de forme elftica cu parahélica, 0 tamanho dv quadrados em cada canal, varia sempre pradualmente, Em peral no prireiro tragado a rede resultante ndo sera cons~ tituida inteiramente de quadrados. A perda de carpa entre eq potenciais vizinhas correspondentes a niirero arbitririo de canais de fluxo, també nfo ser’ um submiltiplo ca perda de carsa total. Assin sobrard uma fileira de retanrulos na zona onde © tragado terminou. Para finalidades grande importancia; a Gitina fileira de retanculos deve niticas isso nfo teré ser levada em consideracdo nos c&lculos. Certas condicées de contorno podem introduzir singularidades na rede de escoamento (isso seré discutido mais adiante). 2 superficie de percolag3o (linha CD da figura $) em conta- to como ar, ndo 8 uma linha de fluxo, nem uma equipotencial. Portanto as nalhas de fluxo adjacentes a essa supérficie po- dem ser:incompletas. Contude, tal contorno deve preencher as nesmas condigbes que os das linhas de saturacdo (linhas frea- ticas) no que se refere 2 iguais perdas de carga entre pontos onde hé interseccéo com linhas equipotenciais. (N.B. A linha 0 fundo de un "canal hidrulico" de capacidade de vazdo tio naior que apesar do fluxo gradativamente aumentado com pros- seguimento de © para D, a espessura da larina d'apua & tica como infinitésima e constante). Uma vez desenhada @ rede de fluxo, pode-se obter: a. a perda de Spva (vazdo) por retro de secofo transversal. Se ny for o niimero de canais de fluxo e am, a niimero denerdas de car= fa, © Ali a carpa total a ser dissipada, tem-se a perda de pua n, para um canal, e, portanto, a perda de Apua, om3/sep. por unidade dé profundidade da segao, Q zk. aH. (n/n) em todo o meio. A relag&o n/n, & conhecida por relagio de forma ou fator de forna 2 cd “suns da reometria do problena. » através da expressio neutras em qualquer pont -18- cs 0 cGicule da fora de percolacio er qualover drea A: para tanto basta calcular 0 pradiente ridio nessa frea i, para se ter ~ 2.W_= guage de Laplace e Alpu Admitindo-se que o sclo # homoréneo, seturade tal que nfo ocorr variagdo de volune er nenhum elerento do solo; que tanto os séli dos como a Gpua dos poros so incompressiveis; e que a lei de Darcy @ valida, entao pode-se escrever: Be, Be Ox ay que @ 2 equagdo da continuidade; u e v so as velocidades de descarga nas diregées x (horizontal) © y (vertical), coordenadas cartesianas, De acordo coma Lei de Darey, ten-se: onde © sinal negativo se justifica pelo fato da carpa h decrescer com 0 aumento de x ou y. Substituindo-se na equagdo acima tem-s > Qh an gs RB ge de0 x y By eu, se o meio for isotrépico com : constante Ba Yn eT place duas direni que @ a equacao da es. ugdes analiticas da equago de Laplace sdo restritas a algun: casos de geonetria bem simples, e, mesmo assim, as fungdes nate ndticas usadas séo muito complicadas. ~ Pode-se mostrar que a equago de Laplace § satisfeita para um ue a familia par de fungdes B @ WY, conjuradac harrdnicas, e de curvas B( x,y) = const. sAo ortoronais & familia de curvas Y Gay) = const., A funcke é © potencial, dada por DH =-k.n+ + const. oY aa io de fluxe, que permite caleular a vazdo. io apresentadas as solugdes analiticas de alpuns casos + que tem alum interesse para o desenvolvimento da aula. Pontos sinrulares numa rede de fluxo. Apoio de ibstragdes ntos em que as linhas lirites se interceptam, formando Angulos predeterminados. Nesses pontos as velocidades de descarra poder ser nulas ou infinitas, conforme se passa a descrever. 1. vértice nun contorno iraerredvel welee & finite £0 veloc € finite £0. encontro entre ura equir © uma linha de fluxe, vec 0 ' ‘veloc, =o ‘veloc finita #0 -20- Nas vizinhangas dos pontos singulares, quando a velocidade tende @ um valor infinito, a lei de Darcy, e, portanto, a equacdo deLaplec nao tem mais valitw'e.Tais areas so tao equenas que no afetam a solugdo obtida. Pardbola de xozeny Considere-se a secodo de barraren de terra da fipura 14 que tem a face de nontante FF parabélica, e filtre horizon tal. A solucdo analitica foi obtida por Kozeny e consiste em duas familias de pardbolas com reso foco (ponto A). 4 linha freatica, ou parSbola bdsica de Kozeny, tem por equagao yr gb vay ese sendo y= 2= Va? +n?-a © 0% ky. eons Mais adiante vereitos cono fazer uso da’ pardbola basica en problemas de percolagao de dgua em barragens de terra. c+ Solugdo de um problena sinples de estacas pranchas. FIGURA.18 1S = Meios Anisotrépicos | és Ay Até agora supos-se que os solos eram isotrépices, isto &, que xy = Kye No entanto, para aterros compactados ¢ maioria de dep sitos de solos naturais, devido a estratificagdes,” costumam ocon rer situagSes em que a permeabilidade horizontal € maior do-que a vertical. Nessas condigdes a equacdo de Laplace @ =22- Se for feita uma simples transformagdo de coordenadas V recai-se na equagad que vale para fesos isotrépicos. Tal ajuste de escala para compensar os efeitos de anisotropia esta’ indi- cado esquenaticamente na figura 16. oe Svar ’ vinci 20 » . IGURA 16 A rede de fluxo @ tracada na seccdo transformada “isotropicada" e, por homotetia, volta-se & secgdo driginal; note-se que na secgdo original. a rede de, fluxo nfo sera formada de "quadrados". Ma secgdo tnansformada,.o coeficiente, de permeabilidade k equi- valente & dado por A vazio que depende da relagdo n_/n,utiliza a relagdo extraida indiferentemente de qualquer uma das segdes. Ja os sradientes hidrulicos sé podem ser determinados na seclo original. A Pipura 17 ilustra alpumas redes de fluxo para uma mesma bar- ragem, mas com diferentes relagdes de permeabilidade. Obvianen te com um coeficiente de permeabilidade horizontal prosressiva mente maior a rede se estende cada vez mais para jusante. Linha Freatica Jv fluxo € confinado quando a linha freatica 8 conhecida © orl ou simplesrente quando ela nao existe, em caso contrario o flu~ x0 @ dito ndo confinado. ~24- De um modo geral, a posicdo da linha fredtica @ parte da colu- gdo procurada, e deve ser determinada por tentativa, lerbrando 1, ao longo dela a caraa é puramente altimétrica; dal serue que a diferenga entre as ordenadas de doi s pontos de encon= tro de duas equipotenciais consecutivas com a linha fredtica constante, quaiscuer « @ sejaressas ecuipotenciais (ver fipura 18 Linha fredtica,zerda de carza puranente altinetricas Ln edie caurorencale 2. a linha fredtica deve ser persendicular ac talude de rontante, que @ una equipotencial.f o que nostra a firura 129A A s tuagdo indicada na figura 19b. constitui-se numa exeeco, que se jus- tifica, pois uma linha de fluxo nio pode subir e depois descer pois violaria a primeira condigéo. Assim a linha fredtica no seu trecho inicial @ horizontal, e a velocidade no ponto de entrada @ nula. ot ta) IGURA 19 ~25- 3. na saida da Gua, a linha freiitica deve ser essencialmente mente ao talude de jusante, coro mostra a fipura 20-a, ou acompa nha @ vertical como na fipura 20-b, seruindo a diregdo da rravidade. ngocanento| ere RA 2 m secgdes de barrarens com taludes abatidos @ possivel desenhar aproximadamente a linha freatica antes do tragado da rede de flu da. resultou dos trabalhos de A. xo. Fssa solugio anroxi Casaprande, @ se baseia na construgao da parabola basica de Yozeny, que S corriridaem alpuns trechos, da forma que se PAsi# YER. a. gorresio_na_en Foi visto acira cue se 0 talude de montante fosse parabélico © 0 filtro, honizontal (ver firura 14), a linha freatica se- ria uma parbola com foco en A @ eixo aoineidindo com 0 eixo dos x. Considery-se agora o caso indicado na fipura 21; a li nha frefitica neal aproxira-se bastante da parabola bisica, con excegio de um pequeno trecho nas imediagées do nonto de entrada P, onde corre una inflexio da curva: A.Casagrande “4 encontra a linha do nivel do ere que a parabola bas reservatério num ponte A tal que — =26- si FICURA 22 e fazer a correcio aerande resultou do tra como ilustra o desenho. gado laboriose, "a mio livre", 4 © de pedes, das quai vxtrava neconendagio pratica aprox! . Cormegio na_saida da anua Quando a face de descarga da Arua a jusante nao for horizon- tal a parabola basica deve ser corririda no seu trecho final, como mostra a figura 22 (a linha tracejada @ a parabola basi ca). 0 sr&fico de figura 22-b foi obtido por A.Casaprande apds o tragado de varias redes para varios Anqulose, aue sic medidos no sentido sorfrio a partir da horizontal até a face de descarga (assir, esse Anrulo vale 180° para a figura 21). err tose te TISURA, -27- Apés © tragado da parabola basica tira-se o valor de Ax da figura 22-b e daf se tem o ponto aproximado da saida da linha fredtica corrigide. f interessante notar que a vazdo pode ser calculada aproximadamente através das fSrmulas indicadas na ficura lu, Tais recomendagSes servem apenas para infcio das tentativas de tragado da rede, sendo abandonadas conforme © exipir o préprio apriroramento de tracade da rede em questio. 1.7 + _Transicdo entre Materisis de Permeabilidades Diferentes. Considere-se @ interface AB que separa dois solos com permeabi lidades diferentes, ficura 23. Ae linhas CDE e FGH sao linhas de fluxo que cruzan a superficie de separacSo, formando os Anpulos e&, ©, com a normal b interface. A fisura 23 deve ie ser inaginada como uma ampliagdo deur ‘rerio de uma rede de fluxo. Ccorre um fenoneno serelhante & refragéo de linhas de luz. ETGURA 23 As linhas GJ e DK s&o equipotenciais eAh #@ a queda de poten cial entre elas. Pode-se entio escrever kidsk, BR vocg sx, AL. ox (abs?) (68/2) Mas come gD/Jt enol, © GKIDKS tem, y tence sh, iw 2 try -2n- Se se quizer manter a resma perda de carga entre equipotenciais, @ a mesma perda de agua em todos os ceisi', a0 se passar de um solo para 0 outro deve-se ter: ba be Baz ky An, Eek dn, 22 wy i Re ondedg @a perda de Gpua em ur canal cA! a perda de carpa entre equipotenciais; » e 2 s30 as “irensdes rédias dos "retin pulos", num ou noutro meio, corforme o Indice for 1 ou 2, Daf se sepue cue = t inveraa) A fipura 24 ilustra duas solugdes lidas para a mesma seecdo de barrager, com ky = 5 ky. A vaado pode ser caloulada tanto nur como no outro meio. -29- 1 Fluxo Tran! Supomha-ce que o nivel do reservatério ¢a barrapem da Figura 26 seja elevado instantaneamente até a posigdo indicada no desenho- Havera um avango pradativo de uma linha de maior saturagdo que com © tempo passsaré pelas posigdes 1, 2,...11, sendo essa Gl- tima correspondente ao rerime permanente do fluxo. A fipura 26 nostra 0 movimento da linha de "saturagao" (ou fredtica) apés um rebaixamento rapido (instantaneo) do nivel do reservatério; no final do processo, a linha freatica se estabiliza numa posi Ao de equilibrio.novo rerine perranente de fluxo montante-ju- saiite para a nova cota do reservatorio. Ambos 08 casos constituen-se em exemples de fluxo transiente em que um solo parcialmente saturado torna-se mais saturado com © tempo ou vice-versa. Dentro da zona de prau de saturaco inalterado, a equagao da continuidade @ valida, assim coro a lei de Darcy; dai poder-se construir redes de fluxo como se o fluxo transiente fosse uma série de fluxes perranentes que se sucedem no, tempo. Dentro da zona de alteragées do grau de saturagio uma parte do fluxo @ "absorvide’ FIGURA 28 =30- No exemplo do rebaixanento rapido (firura 26) as linhas de fluxo partem da linha de satura ica; no rep: permanente h4 um "paralelisro” entre elas, Se a posicio ¢a linha de saturagdo fosse corhecida em cada instante, o tra gado da rede seria feito como se o fluxo estivesse em rerine permanente; nas de novo a sua posigzo & parte da solugio procurada. Uma das maneiras de se obter o avango da linha fredtica 8 através de modelos com fluido viscose ou modelo de Hale-Shaw. ve voneto : trouete a9 | - i re” ae iomarra TT raae 4, Bum at ae vreura 27 Todas as formilas para poges etc... dependem fundamentalmente de hipdteses que perritam visualizar as redes de percolago das quais decorrem as dedugdes. A perda de carra & ruito acentuade | imediatamente junto ao poco porquanto nao sé reduz prandemente | & Segao disponivel para fluxo no sentido vertical; mas também no sentido radial em planta. Assim frequentemente basta conhe- 4g. ume picrouérnce sunasre sedaeiaeTe cer-se as particularidades do pré prio pogo, filtro, revestir ete, © ui ento certo trecho de solo circundante, para se extrair est! mativas adequadas, pois as condi- gées aos limites a longa influen poueufssine. stancia FIGURA 27 + =31- 2; Estabilidade de taludes. Conceitos. Nétodo de Culman: Wétodo Sueco_e Método de Bishop Simplificad 2a Movimentos de massa terrosa talude abaixo compreendem basicamente: Rastejo (“creep"): lento e continuo (ex. milimetros por ano), de menor inportaneia salvo quando deformagées afetem estruturas situadas na massa em movinento (ex. adutoras). be Escorregamento (deslizanento) de deter plano crftico de cisalhamento. nado volume segundo e Solifluxo (iquefagio) de massa saturada que ao sofrer cigaluamento desenvolve elevadas sobrepressdes neutras passando a ©e+0 e assim passando a atuar como fluido pesado. Geralmente quando se fala em estabilidade de talude restringe-se, por vieio mental, ao caso (b) sujeito a andlises estaticas. Passaremos a concentrar atengdo neste caso. Porén, cabe mencionar come que rastejo e solifiuxo poderdo ser antecipados aproximadamente. 0 caso de rastejo depende do estado de tensdes reinante en conparagdo con o estado de tensSes de rutura (envoltéria de resisténeia, drenada, de encaios ultra lentos). Em talude infinito, facil desde que coniecanos os valores provaveis das tensdes con jurabslaterais (Ver Nec-Solos p.24). Admite-se, por exemplo, que com C.5.# 8/% erit ¥1,5 rastejo nfo ecorra: depende do solo, a maiopia dos quais em terreno natural antigo possuem un certo limiar (correspondente a uma quebra de cinentacdo) diffeil de determinar por ensaio pois frequentemente @ destruido nas manipulagées da anostra. —Necessdrio observagdes de campo Cexemplo drvores). Em casos mais complexos, anAlise por elementos finitos dariam indicagdes: cuidado con situngdes de rutura progre siva (casos deconom inant: Lecais de tensdesyete) e con $ resi £45 pico. Rastejo apds "Longo" actimulo de deformagées (em plano eritico significativamente preferencial) pode evoluir para escorreganento. Deslizamento de quantos diametros de particula lanelar seria oufieiente para chogar a @ res? © caso de solifiuxo é temido em solos "saturados” de“baixa permeabilidade", de pico tensdo deformagio muito acentuado acompanhado de significativa tendéncia a sobrepressdes neutras de vedugio de volume no cisalhanento. 22 Problema dos mais importantes na 'ecdnica dos Sulos Aplicada (a Obras de Terra e 2 Fundagdes) § 0 da estabilidade de massas terrosas: 1. postulando-se um ‘corpo sélido isolado" sujeito A rutura (geralmente escorregamento) analisa-se a est&tica do corpo (equilfbrio limite de conpo rigido-plastico) para conparar forgas atuantes (solicitantes) con forcas de resisténcia disponfveis. 4 postulagde do corpo sdlido sujeito a escorregamento apoia em simplificag geométricas das superficies de deslizamento observadas na Natureza; predominam o escorregameato segundo um areo de cfreulo (superficie cilind: extenso ao longo de 3° eixo, ou culo tridimensional) e, em caso © elude muito ingreme tem sido admitida também a superficie plana (Culmann). A superficie plana & particularmente aplicdvel a saprolitos com planos preferanciais de fraqueza da rocha mater. No caso de poderem macigo bidimensionaL esférica no caso ocorrerfendas de tragio na parte superior desconta-se a =33- parte correspondente da superficie de cisalhanento. oe acho 2.3 Importante € interveniéncia da rede de percolacdo pois as.forcgas de percolagao (intergranulares) atuam no sentido do:fluxo e este coincide essencialmente com o do escorreganento. Embora para considerar as tensées realmente atuantes em cada elemento de solo © proceso correto seja compor para cada ponto a resultante das duas pressdes massicas intergranulares (preesio intergranular de peco de terra admitido o efeito de empuxo de Arquimedes de submersdo a partir do nivel d'agua, mais a pressio intergranular de percolacdo) pode-se demonstrar que perante a estdtica do corpo sélido isolado, globalnente, é identico (e bem mais facil) considerar-se 0 efeito da rede de percolagio em fungdo da presse neutra de superficie aplicada 2 superficie do corpo sélido come se ele fora impermedvel. ‘este caso 0 peso do corpo € o Peso total (considerado Snat.) Existem assim, na Mecanica dos Solos, dois processos para se calcular a pressGo num ponto dentro de rede de percolagao =3te a Pressio efetiva de peso de terra} (z) ( Psat - Ta) como se fosse um solo submerso em agua parada, acrescida vetorialmente com a pressio “efetiva de percolago (i+t'a por unidade de vol.). Bee - Pressio total de peso de terra | (Z Psat), acrescida vetorialnente das pressdes neutras de superficie atuantes em O'ferentes diregdes, normalmente As superficies do corpo isolado. Este segundo procedimento € o mais pratico para todos os cdiculos de equilibrio limite, enquanto o primeiro & 0 que permite conhecer os estados de tensdes realmente atuantes em cada elemento de solo. Observe-se que em qualquer rede de percolagdo uma linha de fluxo equivale a uma linha (superficie) impermedvel pois nenhuma gota d'gua do fluxo laminar a transpde. HStodo de Fellenius(Suecoydas Lamelas) s METODO OE _FELLENIUS “avacnama 0€ & (W/m) na surcericie 19839 -35- Portanto, adotando h para representar P t/m, significa que forgas t/m dovem ser divididas por b? para gbter vetores na escala assim adotada. “ Considera superficie cilfndrica de escorregamento, e rotacao, portanto estabelece Coef.Seg.= EM resst. 2s REFresic. _ =M solicitante REF solic. ZF _vesist . EF solic. Sendo a equagio de resist. St c + © tgP a somatéria de forgas resistentes € obtida por forga de coesdo ao longo do arco be (E tbe) acrescida de typ Z(N - T"), Portanto, monta-se tabela conveniente? (ime 2.8 Método de Bishop Simplificade ( desprezando as forgas verticais © nopizontais nas faces das lamelas). Estabelece equilfbrio estatico por E Y= 0 e BM= 0 para um solo de rerist. ao cisalhamento 1/F vezes a do solo real; F passando a ser 0 Coeficiente de Seg. do talude, inicialmente admitido e a seguir acertado por iteragdo. Satisfaz is 3 equagdes de equilibrio estdtice pois como forcasiis. 56 conhecidas econo proporcionais a forgas V, quando ZV=0, fica implicito que ZH=0 Nétodo de Fellenivs apesar de demonstrado um tanto errado, 44 valores un tanto a favor da seguranga (cerca de 108, porém aumentando significativamente & medida que © raio go,circulo {rico diminue), e portanto & frequentenente retido para ises preliminares, fornecendo primeira estimativa do F a usar no Bishop Simplificado. FICUPA . at onus) ~ Simplificarsdosdesprezandoivjs HysVgs Hz SL (e+ Sige) Bieta bees Primeire Zv=0 we stsenet) (Be J- (Feu) cos & as} 6 cos: Feos Boe (eek eG) Ax tex - (Feu) Ax so Obten-se assin o valor de © . Foe FAR tye teul= Wo Kar- $e oe tye Fe Wows e cee tea Te REA tg f Bye 7) A seguir Zils 0 pelo centro de circulo hipotétice de escorregamento -37- Womae te fo Leon sane tyy] © substituindo a expressio de Gacina * oe = te ts olga esa ee tefl catccerncle Mes (ti tym tyg7e) cone, Yanbu, Bjerrum e Kjaernsli (Norwegian Geot.Inst.Publ.n?16, 1956) dio grifico de H,,em fungdo de & © spe tf ge] OTST oTe STSToT@ oTaTs{ets fier] ta [oe re Oh Pa tea“ ww [ee leelee ttt eer Cada uma das somatérias b, ¢ ed dividida pda somatéria a dar& um valor de F a ser conferido com o respectivo valor admitido para ci ulo do Mt das colunas 11, 12 e 13. « =38- 3 + SECGKO IDEALIZADA DE BARRAGEM wa Uma barragem tem que ser razoavelmente “estanque" e tem que sen estdvel perante as varias solicitagSes previsiveis duran te sua construgdo © operacdo. Una barragem de terra argilosa compactada, dita "homopénea" permite discutir que tipos de comportamentos geotéenicos so visualizados como preferidos em cada una das prineipais areas da seccio. A ~ plasticidade e aderéncia estanque B - impermeabilidade; evitar k.>>ky5 plasticidade para evitar de recalques diferenciais. C + resistencia compactada; incompres- sibilidade sob encharcamento (re- calques subditos);resistencio apds encharcamento ~ saturacao. raxiva resistencia cormactada = curto e lonro prazo, ausencia de contragéo vor ‘ssuras coes: Secamento; miniro de rastejo, 4 perneabilidade, ¢ de erodibilidade coesdo saturada; ninino rastejo e erodibilidade; auséneia de contra~ EXGURA 32 Giio-inchanento. 'B-Ensaics compactados no laboratério conparedo com ¢.p.talhad blocos indeformados extraidos do macico compactado. 3.2 Na Engenharia de Barragens requisitos principais compreendem uma filosofia adequada e a perspectiva ampla de engenharia civil. f apropriade que Engenharia de Parrapens seja abordada prirordial~ mente na disciplina de peotecnia pois (a) rio constitue expre so geororfSlopica ¢2 linha de maior fraqueza natural; (b) genal- mente a escolha de local favordvel & construgdo do aproveitamen- to compreende alguma descontinuidade peoléricas (c) a fonte de dificuldades, acidentes, e cat&strofes em barrarens é geralmentr ~39- a descontinuidade, e, por razées faceis de se entender os pro- blenas peoldsico-peotéenicos tem sido a fonte mais frequente de di ficuldades e catdstrofes. 3.3 Inplemontos de projeto derivam de pbercoiagao —teorizagdo Cestabilidade t Ndeformabilidades -andlise de danos © ruturas Prineipais preocupagdes variarar como decorrer do terpo, de acordo com as "ruturas" mais recentes,-mas reaparecem em ci- clos 3 nedida que nossac exicéneias nassam a ser maiores (raig res obras, terrenos siores ete...) @ 0 erau de precisao em que determinado problema era "conhecido” e "resolvide" numa peracdo, passa a ser insuficiente para a préxima. Surpresas, danos, deterioracae etc..., sao inescapaveis nas vidas das barracens, o irportante é evitar catastrofes. 34 andlise resumida retrospectiva de ruturas irportantes focaliza certas ligdes que afetaran a histéria da Encenharia de Barrasens Mais recentes: Parragem de Fort Peck (* 1937) teve escorresamento por liquefa- glo de areia fSfa de atérro hidrdulico (talude de montante), orAticamente elirinaye do_mereado_corrente, barragens de aterro hidrdulico. Submersdo do aproveitamento Rincon dol Trice (Uruguay 1959) por enchente correspondente a rais do que 1:10090 anos ugeriu revi- Bo dos processos de estinativas hidroldeicas e enpréso de sangradouros fusivel. Catastrofe da barraren do Yalpassat (1989) salientou importdneia de "porrenores reolésicos de pequena escala” particularmente no -40- horizonte superior de "terra-de-ninsunr” entre a Yoe.7 ° @ a Geolopia, e rotivou desenvolvirento acelerado ‘ta “ecinica das Rochas. Cataetrofe de Vajont (1 da_represa, e da nececs lag Pargens da repvésa, e, particularvente a lacuna atual de desconhecimento das velecidades possTveis @ proviveis de escor- 63) salientou imortineia da geolosia dade de analisar eventuais escorreraren- regamentos 1s (1963) frizou irpertancta de terra Rutura da barrayen da Baldwin [i nossos desconhecinentos quanto & fi tos_diferenciais, © erodibilida suracio_ a catastréfica_de r rial nas faces da fissura; filosdficamonte calientou a dificulds de "brincar” com charados "riscos_calculados" por movi Qs probleras mui sérios da Sarragem de T bela (1978) em seu pri- reiro enchinento ralientan problemas crranizacionais cada vez rais dificeis. 3.8 . Reconhecendo que principais defeitos e catéstrofes decorrer de descontinuidades, na conceituagéo moderna de barrarer exire-se unidade orrinica da obra, compreendendo (a) unidade no espaco (>) unidade no tempo (c) unidade na conceituacdo da vesponsabili- dade da obra. (a) Terendo descontinuidades, reco: scenes que devem ser consi- derados conjunta ¢ sinultinesrenie todes os fateres que consti- tuem, com a barraren pripriarente dita, ura unidade organica, por afetarer suas condicdes de seruranca. Papticularmente (1) a bacia da représa (2) terrenos de apoio (prolonramento da superestrutura) (3) os dispositives de ohservagio do comportane funcional, e da vigilineia na operaco e no controle técnico da estrutura (4) 05 sangradores, descarras de fundo e tomadas d'Apu: ais (5) 08 siste: ronager (8) as instalagdes de comunicagdo 2 +a ma oe tmyarmes ° ¢ (b) Unidade das fases de vida da obra. Projets, “conetrugéo, ensaio de enchimente, exploracic. ivitan sscertinuidades. Fossibilidade de catastrefs nio de securanca nurSricea, ex: sstes 0 sie senore vara danos previsiveis, © a descontinuidade peraimprevisibilida- itada auméntando coeficientes nae lovlage 0+ de. Inportante 0 conceito do ensaio de enciiment (ec) Preceites basicos de resvonsabil: dade do “gngenheiro de_bar~ cos @a auscultagdo de barrarens: (1) © romanta, das “ficara sujeite a estrutura: (2) ajuste entre solicitagdes ¢ cavacidade de resisténeia; (3) corprovagio do corportanento da estruture, ¢ de sua senelhanga cor as hipdteses ragens*. Critérios bi ilidade de controle, a to do projeto; (4) previsdo vonderada ce possfveis anoralias e indicagae dos reics ara sua corregio. tla medida em que alpur destes requisites nao pode ser totalmente preenchi¢o, torna-se necess4rio rever clerentos do projate e cocficientes de seruranca. 3.6 nvén salientar que embora a fngenharia de Parragens abranja realrente toda @ Enpenhoria Civil, problemas seoldgico-seotécnicos senpre tiveram preponderncia en condicionar a seruranca das obras. F instrutivo transcrever dos Conrressos Internacionais. de Srandes Harrarens a relag&o dos tépicos escolhidos para atengao especial. inst Conpress, Stockholm 1933 (a) Question 2a. Research methods so as to ascertain whether a viven material is suitable for beins used in the construction of an earth dan. 42+ (b) Question 2b. Study of the physical laws rovernine infiltra~ tion of water throurh the dam and the subjacent soi Second Conpress on large Daas (a) Question 6 Geotechnical studies of foundation raterials. (b) Question 7. Calculation of the stability of earth dams, Third Congress on Large Dams, Stockholm, 1948 (a) Question 8. Uplift and the resultins’ stresses in dams. (b) Question 10. Most recent dispositions to avoid piping. Fourth Congress on Large Dans. New Delhi, 1952 (a) Question 13, Desinn and construction of earth dams and rock-fi11 dams with their core walls and diaphrarns. Fifth Coneress on Large Dans, Paris, 1988 (a) Question 16, Desipn and construction of dams on permeable soils and methods of foundation treatment. (b) Question 13, Settlement of dams duc to compressi lity of the dam's material, or of the foundation soil, including earthquake problers. Sixth Coneress on Larce Dams, Now York 1958 (a) Question 21, Observation of stresses and deformation in dams and in their foundations and abutments, etc... (b) Question 22. Compaction methods and moisture content Yor materials used in the construction cf earth core and supporting fill for earth an¢ rockfill dams. ~43- Seventh Congress on Large ars, Rome, 1952 (a) Question 28. Underground work in connection with large dams. (b) Question 27, Sealine of earth and rockfill dams with bitumen and other materials. EightiConeress_on Large Dars, Feinbursh 1964 Eighth Congress on, Large Dara, Fdinbupen 13960 (a) Question 28, Physical and rechanical nroverties of rock in situ, reans of determining these properties and inproving ther, with special reference to the desien and construction of large dams. (>) Question 2%. Results and interpretation of measurements nade on lappe dans of ail types, includine earthquake observations. (ec) Question 31, Desinn, methods of construction, and performance of high rockfill dams (above or about 90m). Ninth Conpress on Large Dars. ietambul, Sept. 1967 (a) Question 32, The safety of dams from the point of view f foundations and the safety of reservoir banks. (>) Question 34, ‘The behaviour ard deterioration of dams. (co) Question 35, Dams in earthquake zones and other unfavourable situations. Tenth Congress on Larye Dans, Montreal, June 1970 (a) Question 2€. Recent developments in the desinn and construction of earth and rockfill dams. (b) Question 37, Recent develonrents in the desipn and construction of dams and reservoirs on deep alluvial, karstic, or other unfavourable formations. -44- (e) Question 38.Supervision of dams and reservoirs in operation. Eleventh Congress on Large Dans, Madrid, June 1972 (a) Question 40. The consequences on the environment of building dans. (b) Question 41, Flow control and enerry control durine construction and energy control during construction and after completion (ex. Closure of dams in estuaries ete) (e) Question 42, Inpervious elements and slope protection on earth and roc fill dans. Assir, um total de 24/43 = 56% cas Questées referiran-se ao campo geolépico-reotécnico. Em analise procedida para o Centenario da ASCE (1953), Middlebrools apresentou estat{sticas referentes a casos de ruturas ¢ de corporta wento indesejado em cérca de 290 barragens de terra, assinalando: > ruturas por extravazamento .308 + ruturas por percolagdo e ruturas hicrdulicas 25% = escorreramento 15% - vazamentos de galerias e condutos 13% - falta de protegio de taludes 5% - causas diversas e desconhecidas 17% Tal sitvagde porém sofre variagdo com o tempo pois determinadas causas quando frequentes e bem estudadas passam a sor eliminadas. Como parte de um levantarento nais recente, 1965, um Corité conj ASCE-USCOLD analisando Design Criteria for Larre Dans, submeteu come assuntos pricritirios requerendo investiracae para barraren de terra-enrocarento os seruintes: -a5- 1. Strength and volume change chavacteristics of earth and fill materials under high confining ‘pressures. 2, Cracking within embankrent from differential settlenent. 3. Compaction rethods for coarse rravels and rockfills 4. Sliding factors for rockfill on foundation contact surfaces, Prediction of pore pressures in compacted cohesive soils. 6. Dynamic behaviour of embankrents in earthquake regions, includine freeboard requirerents. + Stress and deformation reasurements in embankments Control of compaction in coarse rravels:and rockfills Slope protection for earth dams 10.Low-cost admixtures for improving characteristics of soil. 3.7 Sit Condigées a de _estabilidade: ensaios e equagSes de resistencia apropniadas. ented Estabilidade de perfodo construtivo ‘soune pressdte ‘MeUTAAS 86 PERIOpO coMETRUTIVG flag) 80) u a x g ondigdes eriticas cor compactagdo do lado Unido, atrosfera Gmida, e rapidés de subida do aterro. Insaios rapidos e pressdes totais: alternativa de ensaios lentos, estimativa de pressdes neutras. ira estimativa de pressdes neutras (a) basear em ensaics com medida de u, e teoria; (b) basear em medidas em obras andlopas anteriores. Ambas as solugSes ainda sujeitas a muito erro se néo forem "ajustedas” critériosamente para compensar diferencas entre medidas ¢ realidade. ~46- Eventual rutura néo @ catastréfica, tararente condicionante Quando se suspeita poder ser condicionante, melhor volética acompanhar construgéo com medidas de u na obra, para tomar “ decisdes en tenpo nddil. 3.7.2 Jusante Lenbrar que eventual rutura do talude de jusante & eatastrética Lvidentemente a réde de percolagdo mais erftica para a estabilidade do talude de juserte € a que produz os naires valores de ao lonro dos circulos hipotéti- cos de escorreramento. Exguna 2 Réde sob N.A. max (mesmo max.maxirorum, pois nressdes na apua, agnitida incororessivel, se transriter e rodificar "instantanea mente"), Fquagde de resisténcia: ad-rap (anisotrépico), compactado (1) compactado-saturado (2), para acréscira de tensio solicitante Frequente adotar-se como limites nossiveis as envoltérias ad=nap isotrdpica (Pessimista) e Lents (otinista, pois as sobrepressder neutras devidas ao préprio cisalhanento no plano e no instante da rutura nfo slo conhecidas). Rede de percolagio nais erftica € a que resulta do abaixamerto “instantaneo" do nfvel da raprésa. ade Talude de nontante con FF enchinento da représa Eo melhora er condigdes de _tensSes pelo au - mento de 3 pela * pressio de percola - 80; pode haver ain- da assim uma: perda de FISUEA 38 estabilidade pela diminuiglo de resist@noia (efeitos de saturagio € condigo de ensaio "lento" en vez de rapido, eli- ninando coeso que @ geralmente atribuida a tensdes neutras nepativas sob baixas tensdes). A seguir, quando ocorre abaix.da représa, ocorre "instantdnea mente” tendéncia a uma nova rede, partindo das duas fredticas fonte FF. Para simplificar a favor da serur., tornando a pre- sente andlise mais ihdependente das hipSteses da réde anterior (item 1) (kp: ky ete...) adota-se er, centos casos a réde chuva intensa; i.€ as fredticas-fonte FF passan ao contorno do macigo compactado. Condigdo corresponde aprox. 4 aumento rapido deOi: resistén - cia ad-rap sat. anisotrépico, adotando-se frecuentemente como limites os casos ad-rap sat. isotrépico, -e.0 sat-lento. \ > PORMENORES DE PROJETO_INTERNO E EXTERNO,FILTROS .DRENOS PROTECKO DE TALUDFS £ DE CRISTA 4a Disposigdo de filtro. Optinizagao. considerando (a) sobrepressées neutras de perfodo construtivo, que o filtro ajuda a drenar- posigées sob a crista mais indicada (ver item 6); (b) estabilidade ao escorrepanento de jusante: filtro-sento mais a montante diminue no trecho do cireule de escorresamente submetido & percolagao, e aumenta a % do cfrculo mantida possivelmente isenta da saturacdo (e) estabilidade ao escorreramento de montante - pressdes neutras hidrodinamicas de abaixamento da représa, e sobrepressdes neutras devidas 4 rudanga "instant@nea" das tensSes dependem das duas -48- des de percolagdo, e portanto da posigdo. do filtro-septo; (4) controle de’ percolagio pela fundagde depende do tapéte-filtro- drenante; (¢) controle das direcdes e dos rradientes de perco- + lagdo montante-jusante (erosio tubular, "piping". ne Filtros e Drenos ionados nara: (a) optirizar rédes, considerando diregées de fluxos ete..., vazdes de perco- das linhas ce fluxo; (b) lagdo etc..., "pradientes de sald: gqranulorstricanente servir de filtro; (c) escoar (drenar) as percolagées com um miniro de perda de carra dentro de pré prio filtro-dreno. Prever vazSes muito maiones de que indicado por ensaios de laboratério para o atér- ro corpactado, inclusive por rotivo de fissuras etc... FECUPA, 95 Na maioria de casos a percolagio principal ven pelas fundacdee (muito rais ¢ifieil de quantificar). 4.3 Percolagao por descontinuivades = tais coro superf: cle de contacto de galeria que atravessa macigo, rontante-jusante. Caminho profe~ reneiak, Réde evidentemente ndo vale conforme estabelecida nara macigo horopéneo etc....ete nde cagdes expreradas baseadas en lane (1937) et al. que estudaran acuna de informagdes. Indi- descontinuidade de barracens de concreto sravicade, ripidas, apoiadas direto sobre fundagées terrosac. Caminho de percolacio L ten que sergn hi L2V + t-2 1 ( pésoe ponderate pare -49- verticais Ve horizontais H) e coef. n, empirico, para evitar piping foi fixado desde n=8 para siites e areias finas (rui- to susceptSveis & erosdo) até n=1,8 para argila dura. Russos recentenente (1964) indicaran corprovar mesmon coeficien tes erpfricos. Uso de chicanas. Uso de inclinagSes sub-verticais etc... Necessidade de avalien rovirentos relatives de racicos de terra ¢ de coneroto justanésto, oara corbater "descolamento”, oy Larfura dacrista, Nunea inferior a 3m, afim de admitir trafeso de ranutengao otc... Frequentenente adaptada a pista de estrada. Formula empiricas diversas de olhéretro indicam larpura fungado de altura H, ex.T.T.Knappen b = 1,68 VE, E.F. Preece b = 1,1VP4 1, Idealrente lerpura deveria er tal que acabasse sobray do terra acina do M.A. caso Se ccorresser escorreramentos | ~~“ ~ a . tanto para jusante coro pa- ra montante, ou pelo monos - para um dos ledos. Nincuen tem corapen de exisir recui nm sito tdo caro: porén em certos casos diffceis (ex. Aswan, ‘ica ete...) erista foi alarpada enormerente (ex. 40r) por tais racio CURA 37 ora sem cumprir o eventual indicado, considerando sis- cinios ma etree 4.8 Kevanche, Acima do ",*, maziro raxinorum considerando enchente catastréfica + vento catactréfico. Quando o N.A. max. maxim. & repulado por comportas para ser equivalente a M.A. max. norm. -50- convém considerar imprecisdo de rerulagdo automética, rais defeito em "uma comporta” p. ex. (a) U.S.B.R. recorenda> 8! para harrarens de & 200" (>) Prdtica prefisvional mais corrente ainda é baseada em f6r_ mulas antiquadas (7 1920-40) tais coro a de 7uider Zee, Molitor, Gaillard. (e) Modernanente recomenda-se raciocinio estatistico etc. Ref. T. Saville "Freenoard allowances for waves on inland reservoirs" Jour. ASCE Wl2, tay 196? ».92. F 2 "Fetch" = dist.horiz. na direcHo do ventos @- 10 macina NA, veloc. vento a K yer y cos@ sendo 0 = prof.médiayk = (1) Maré de vento § Gneulo entre coef, dirensionalyii = coef. de forna ¢ diregdo do vento e a do cdleulo do Fetch, § @ redido acima do NA, Formula simplificada S statute miles, S = pés (2) GAleulo do Fetch efetivo para dado ponto ne harrapen Considere 7 raios para cada lado do central ( direcdo do vento) a cada 6°, Para cada raio neca distancia xi a componente a0 longo da direc&o do vente Fetch efetivo é % xj. cosx/eeos x ~Si- (3) Espectro de onda. A onda significativa Hs foi considerada come 0 valor nédio das 33 —t-% de ondas maiores do esnectro. Empiricanente autor estabeleceu relacdes giis/V? *0,0026(gF/V)°?"7 para onde Hs, e para o perfodo Ts respective pTs/V = 0,46. (ar/v2)°?® curvas de frequéncia de ocorréneia indicaram que lis 8 excedida em 13% de casos. Autor fornece prafico e tabela por ex. 0,48 de onda aleangam 1,67 Hs. de frequéneia vs. l/H Geralmente decisio de projeto para 18 de freauéncia, corresponde 21,8 Hs: frequéncias ete. poderdo ser adotadas dependendo do receio e consequéncia de dano. (4) Caracteristicas da onde e de sua subida. Altura H e compri- mento L da.onda mudam quando onda chega a zona em que profundidade de agua d (a —} DL, Considerando fio/Lo a relagao para mua profunda (Loz $512 72), devois de calcular esta relacdo possivel determinar valores de H/lio e L/Lo como fungdes da prof. relativa d/L.usando, graficos fornecidos. Igualmente se obtem a subida R através de grafico fornecido de R/Ho para diferentes taludes, rugosidades e valores de Iio/Lo. mousse 00 tawoe FIGURA 39-A FIGURA 39-8 - 52 - 4s Sobreetevagdo para Recalques (e vara protegdo verante sismos) Geraimente espessura en % da altura, baseada en observacdes. Valores comuns de 0,5 ¢ 1,5t;casos raros até 5%.Calculando reclaques(adensamento etc.) @ necessirio sobreelevacio somente elo recalque de lonso prazo, a ocorrer ands alcancada a crista na construcdo. 47 Protecdio Superficial WeTed Jusante Gramado.Cortar talude cada 6 a 10m com bermas para interronper Filete erosivo:valetas de drenasen.jermas de larsura suficiente para jeep de manutencdo.Sermas en ranpa vara facilitar acessos (ex.barragens de enrocanento,Turnas).Protecdo de jusante em material pedregoso (ex.Trés Marias): espessura de 2 a 3n (minima de colocacdo em camadas horizontais) suficiente para evitar penetracdo de efeitos erosivos ¢ de intemperismo.Céleulo hidrolégico-hidraulico das valetas. 4.742 Montante Protegao mais frequente é de " Bertram "Slope protection for earth dans” (49 Cong. Intern. Grandes Barragens, N.Delhi 1951, vol I p.213) resume experiencia do Corps of Engineers com 100 barragens de § a 50 anos de vida. Relaciona com live altura média da onda calculada, e investiza dimensdo m&dia DSO da pedra, espeseura, E da camada, e coleca- go "dumped" (lancada) ou & mao. Nao conclusivo. Sugere DSO" = 8 + Hw/6 sendo Hiv = pés e Es 1,50.D50. Impedrado coloca''r a mao pareceu ter-se conportado pior, principalmente por baixo e/DS0. Conclue que espessura ndo substitue tamanho. Poren,talu e imbricamento (fungdo do tipo da pedra e da colocacéo en cana‘ compactadas etc) altera problema imenso. Inportante a transicio « a pedra, porém aceitan-se "critérios de filtro" muito menos rip dos: sugere D15 rip-rap/D85 trans. 19 e D85 trans Som. ip-rap" (empedrado). G.E. =s3- Conereto asfaltico (espessurg = 10cm) combortou-se ‘bem. Solo cimento experimentado ha + 15 anog na barrarem Ponny indicou muito bon comportamento_(relatorig ao Fir de.10 anos): ter sido usado com frequéncia nos iiltinos 8a 10’ anos. 48 : Arqueamento do Fixo para ‘lontante Comegou com barrarens terra-enrocanento com niicleo inclinado (ex.Furnas) ¢ passcu a ser também muito usado em barrarens de terma quando ombreiras fhrremes levarian a temer por fis- suranentos. Zaics enprerados = ( 4 a 10)E, por.intuigdo: Ainda nao ha nétodo de cAleulosnas sen div. si ureve, por elenen tos finitos. 8. INVESTIGAGKG, DE_nvprfstrvor DE SOLOS_ARGLLASOS coMPACTADOS. Pr SURANENTO (TRACKS), fom, PLAS TOT aADe Todo © qual quer raterial. terroso, arenose, e pedrarosn’ pode ter aplicacdo eriteriosa na construcio de barrarens; “desdé que_pardnetras Ye_conportariehto seian_ad: c e con reletiva sclubilidade, tem sido afastados rotineiramen- squadamente_ previstos. 03, micdeeos, exareradarente siltosos, Materiais or-ar te, embora lirites quantitativos do aceitabilidade estejam atual mente indefinicos). 8.2 Prineiro empréstiro a considerar - escavacdes obriratérias das obras ancilares (interSsce depende da loeistica da obra, evitan do-se remanuseic* ete..., © dependendo de localizagio com rela- gdo a transposicie do ric etc.). “54= 5.3 Primeira nogio das disponibilidades de tipes de rateriais e de espessuras ¢ Greas de deoésitos respectives provém de reconhe- cimento reoldgico (ex.inexisténcia de areias médias e rrossas jes de siltites Tras “ar do filtres nas rer: 8, ete.de Apés ortentagdo inicial peoléeica, assunto exine erientagdo do enpenheire civil, pois que ndltinles sio_as_variantes de_pro- dete disponiveis para se ontirizar um arejetc, dentro da con- dicionante de primeira order, que 4 seoldcica. Iransporte ou sintetizagao (misturas, veneirarentos, lavarens, ete...) de ma teriais constitue fator de custo mais elevedo, a que se recorre em serundo passo. 5.4 Qualquer que seja o material rranular a exprerar, © dese{avel & compactar cada material vara atender a requisites téenicos que optimizam o funcienamento (resistineia, cororessibilidade permeabilidade....) a custo winimiaado global. socio falha de que exista uma compactagSo padronizada a ernmerar; evidenterente, porém com equiparentos construtives evoluiram predativamente vara almejar determinado “grau de copactacio", tornr-se dificil dife- rir de tal compactagio arbitraria t pacronizada (salvo com técni- ca construtiva e de projeto totalmente diferente ex. atérro hidrdu lice, atérro ou enrecanento de ponta, etc., ou com vol. de obras que justifiquem investimento em inovagdes). Note-se dificul- dade de contréle de qualidade ref.uniformid¢ade de material quando se pretendesse trabalhar ataixo de un "fator mfnino coun": ater PKK + * i ro langado em camadas ( Sem) nem compactacae 38 4 im I Bie! Vantagens © desvantarens de compactagdes civerses (areias, enroc nentos) incluem corbates ¢ liquefacio © deformakilidages. S.uad Compactagao de rateriais terrosos argilosos. ensaio de comactacso por “socanenre Conpactacie Proctor Kormal Pi! 58- padronizado com enercia aplicada que resulta reproduzir aprox. os parfretros de corpactagdo ( BF srax @ hot) aleanqados no can NY 1928-40, pO pelos equiparentes construtivos dos Fi tagGo, Proctor ‘iodificado °% (AASHO od): onerpia aplicada 4,5 vezes raior, de nesno tino de compactacio aue © PN en- saic desenvolvido 2 ro que se conserue ne carpe cor oquinanentes pernios desenvolvides durante a everma 1939-45 wa renrodu ra pistas de horhardefres nesados. PA prau de corpactagéo 208 a 1198 7 (it oteamento): ensaic desenvolvido Gopactagdolinrvan (pist3o cor rola de carra rerulfvel) permitinde aleangar produto compactado essencialrente equivalente ac de P'; visualizado que piveteavento produza "estrutura’ to produto conpactade mais de & de carneire), de redo que acerdo cor commactagie de campo panimetros reotenicos do c.n. co) todo sejar mais representat{ vos do produto comnactada no canno. resultados tinicos de Inpertante: ennaios de conractagic curvas de inual Trportante frau de saturacio ee Oceans anys = (a) nie & pessfvel cop \xrommnn nee 83 (tunglio de & 2. acta solo ars curva. de. (lugar seorétrico dos apices das com $F 95% "naribolas" de conpactagio) corres ponde aprox. a hinérhole de S = 82a 95%. FIeUPA uy <86«. (b) diferengas frequentemente apreciiiveis s4o ohtidas fazenco ensaio: tAvel CL) CoH 9: camento (Norma AST! @ AFIT Snac barrarens por exirirer secamento inicial aue frequenterente tor na material argiloso rais inerte, deslocando curva mais pera o lado arenoso; 0 @rre de hot observado en virios sclos nossos de 18 Zhot 236% chera a 3 a 8 totalrente incornativel com especiticagées construtivas auc c6 vermiter = 1,58 de variagio (4 ao redor do Stire de campo): (2) CON ou SE! reuse do sole para diverses pontos de cada curva de compactagdo: reuso em soles residuais ae prdos quebradigos le + € er contranosico nos solos ruito ficuldade de desinterracdo ?os sranulos formados na cormactagéo do ronto anterior leva para o lado mais va para o lado “arpilos coesivos arpilosos a ¢: “arenose"; deslocamentos reralrente renores do que devides a canento, (3) Ew certos casos (haloisistas etc) Ad soune diferencas entre propredir do lado séco nara.o Gnido, o vice versa, (rinenais que absorvem drua no cristal ete...). InvestizagSes de erpréstiro. Firos a trado, conjuntanente o alpune poses. (a) Amostras deformadas (poré inalteradas) servem para caracteni- zar(granulonetria, LL, LP) @ servem para ensios !!!1f-Proctor. Ensaio de Hilf (usado no controle ce conpactagdo) trabalha cor curva de Yvs.Ah, com 3 ster, sendo no rfniro um de cada lado (séco, Gmido) da umicade Stira: deterrina diretarente 0. vio da_umidade natural com relacdo 3 otina: (assunto de inter res primordial en harrarens compactadas); também através da determ. * AE em algum onto, os dadoz so transfornfveis en curva de Proctor. -57- Note-se que pardmetros de corpactacdo constituem bom indice caracterizagdo do tipo de solo. (b) Arpstras Indeformadas er nego enpreradas para determinar % arpilas r@dias a rijas interessd do empréstiro, Fm casos ¢ ensaios 4c (kr/er?) para erientar quanto a equiparento de escavagio. (c) Principais resultades de interesse: conparar hot com hnat e hot com LP, para goles de IP 354 ¢ s 2958 Froura v2 Segdes da caixa de enpréstiro deven mostrar horizontes com va~ lores vepresentativos do conjunto de dados, LLLP, ‘nat, not, Ah, Bs (rax), possfvel Bc, ete. 5.4.2 Compactagie de Areins Polos vibratérios. Tneaios de ranuloretria, Indice de vazios rixino, ¢ @min (para Compacidades Relativas); descrigio dos spflos e de sva rincralogia,friabilidade ... Investipagéo de areial reralmente so fungdo de pranulometrias. 5.4.3 Materiais Pedreresos (Pedreiras) Compactagde decorre de equiparentos e téenicas construtivas, Litologia contribuindo com indicagdes sobre quebra, anpularida- de, desuniforridade, irbricamento. Inverte-se 0 problema: depen de-se mais de experiéncia de outras obras. =58- Investipacdo de pedreira votencial. Arun: fatores a considerar espessura e volume de est6ril a remover, estailidade do corte respectivo, Zrua, aplicabilidade do estéril: dureza da rocha (afetande custos de perfuragio, desronte, britarem etc.); mas de juntas e espagamentos respectivos (junto com tensdes i ternas, ¢ 0 préprio projeto de detonacdo, afetam tamanhos de blocos ete); fatores de qua e desintegragdo do tipo litolérico, er manuseic. fade fisica ¢ quirica de despaste Sondarens rotativas. Ensaics Los Angeles, sulfatos, etileno pli- col etc., para anilise de sanidade ou desaprerabilidade da rocha. 5.8 Comportarento de solos arrilosos compactadi Corresponde a solo argileso insaturadc, nreadensado (pressio de preadensanento 3,5 a Skr/em2), Diferenga do lado séco para o lado Gmido, pressio neutra; reise fridvel do lado séco, nais "pias tico" do lado imido chepa a criar “estrutura colapsivel” ao subrerpir-se, 0 que @ inde sejavel (deforragées subitas, trincas), Meterorcneidade natural ruito do lado séco, pressdo neutra nerativa do solo no empréstino (famflia) corparada cor hororeneidade con- ferida pela compactazao. 5.8 issuramento de Barragens de Terra A medida que as barrapens vassarar a ser rais e vais altas, e também condigdes de fundagdes mais conpressfveis passaram a ser enfrentadas, problemas de recalques diferenciais, e de deformabi- lidades diferenciais internarente na secgio da harraren, comegaran a acentuar a causa da raioria dos acidentes rodernos de barrarens fissuramento, seruido de erosio cue pode rapidamente aumentar par propergdes catastréficas. 4 prineira icdia foi a de se atenuar materia taludes de contactos nas ombreiras etc... .¢ de se exi tico" (alto IP) compactado um tanta do lade dmido (ex.? =59° A sepuir, a partir de Leonards-Narain (ASCE 1963) conegaram estudos da defcrrabiliade e da resisténeia & tragdo de corpos de prova compactades (comparando diferentes tipos de materiais condigSes de compactacio, e nétodos de ensaio). Simultaneancate estiio em desenvolvimento analises de elementos Finitos para lo- calizar zonas sujeitas 3 tragdo. Colateralmente raciocina-se aualitativamente cor relag&o ao empréeo de "materiais de transic%o auto-cicatrizantes", enquanto se esforga no sentido de rinirizar diferengas de deformabilidade riais continuos e de excluir contactor tendendo para a rocanento com nicleo central vertical (ex. barrarens le terra delrado) com tendéneia ao fissuramanto por "efeito de sile”. Quanto & "plasticidade" salientei recentemente que o IP nada ter a ver com caso: 6 cue se deseja & cornarar a umidade de compacta h comp 2 hot> LP, Serundo nossa exnerisneia, tanto solos de IP ruito baixo(1? 28%)coro solos de IP muito alto (Ib2 28%) foren sienificativamente de tal condigie desejada, potendo ser muito friaveis (heonp LP) conforne compactados. (2 hot) com o LP, nreferindo-se solos para os quais LOSTA_E SUA INFLUENCTA CANTCA DAS _ROCHAS (a) Fatores predorinantes sao hidrolépicos (réteria prima, ua), fatores econdmicos, mercado ete... (Rarrapem corressonde a 30-50% do custo da obra, ¢ reralmente variagdes entre bons Arran- jos Gerais néo afetam Parrayer er mais do que 10 a 158 de sev custo; i€ 5 a 10% do total da obra), Porér, om alpuns casos extreros, necloria da represa afeta 34 nesta fase preliminar -ex. Barrager ‘laria Cristina (Fspanha) que nunca encheu-furas; Serre Pongon (Franca), 109 r de aluvides arenosos, de interasse -60- por varias décadas mas sd vidvel (injegSes aluviées) ha * 10 anos. (b) Quanto 4 sefuranga prdominan fatores peclérico- geotécnicos. Andlise recente (“adrid 1964) de 1764 barragens indicam 40% de casos de danos e ruturas por fatores seolérico- geotécnicos, 23$ por fatores hidrolégicos. Proporcao deverd aunentar no sentido do ceolépico-reotécnico (senpre possfvel superdimensionar superestrutur2 hi¢rdulica; locais para bar- ragens cada vez menos favoriveis etc.). (c) Orden de ingortan- cia de barrager (1) fatores reolézicos tendem a predominar se consideramos ndo 36 natureza do subsolo, mas também a influéncia da seologia sobre os fatores abaixo relacionados (2) fatores hidroléeico-hidrdu- Licos. Enquanto que v: jamento-viabilidade, agora a interveniéncia principal é de va~ es_rédiac influem ao mdxino no plane- (3) topocrafia ainda retém almente por demora de dissemi 2Bes_de desvio e de sangradouro posigdo inportante, porém prince! nagdo de novos conhecimentos. Toposrafia, escorrepamentos etc. pertencem ao contexto reoldrico: eixo apertado de encostas in- gremes frequenterente de interésse ilusdrio; volumes de movimen to de terra muito pouco sipnificatives hoje (ex. Tarbela + 6x 10° 53 por mes). Convém sempre comparar inclinagdes topo graficas no eixo, con as tipicas da resra peolovia na rerio. iras-tambén Liva- (4) Materiais de enpréstino, areias etc, ve dos a geologia. (5) Fatores econémico-construtivos. Fatores de tempo e prazos (ex. necessidade concreter usina rapido por even tual intersse en desviar por dentro dela, etc.....). Transporte de agregados ¢ cirento etc. Influéncia do clina sobre a constru~ so do aterro. Influéncia da topografia sobre aconpamento e estra das de servico. (6)Critérios de inpermeabilidade das fundacées seruranca contra vazamentos e seus efeitos. (7) Im casos raros, Seguranga perante destruicdo militar tem sido considerada. (8) lanentavelmente, diz Wilson 1969 en seu Relatério do Fstado aa arte ("xico) "frequentemente 2 escolha de tino de barraren baseia-se na preferéncia pessoal ou experiéncia do enrenheiro incumbido do projeto” ~61- 6.2 Tipos Pisicos de farrapens, ¢ Recuisitos Resumidos Correspondentes Quanto a Fundagées. (2) arragem-gravidade (concreto) Apoio em rocha conpat{vel com rec quisitos da estatica etc. Andlise estatica sob hipéteses sin plistas (ainda hoje em uso quase exclusivo) considera sdlido rirido cortado em planos hipotéticos hori zontais. —Fon FIGURA 43 (iB, nio preeisam ser horizontais) para os quais se analisa (a) coef.sep.com relacdo ao cisalhamento na base, ZH (b) coef. ser. com relagdo ao tombanentoZM: outra forma de atender ao proble ma @ discutir Resultante cair no tergo média da base, ndo haver tragio a montante (c) om caros raros linitagdo de.cape. de carra do terrenté de apoio sot ¢ O max no pé. Principal problema @ hipStese de surphessdo na base do corpo sé- ido isolado. Fxemplo ultra sirplista @ variagdo linear de mon - tante para jusante: cortina de injecdo e de drenagem alteray No caso de se visualizar eventual aparecimento de tragdes a montarte, vever considerando pressio hidrostitica total de rontante no tre- cho de tragdo: sucessivos cdlculos por iteracdo nostrardo se condi odo “estabiliza’ ou @ "potencialmente instavel". (2) Barragens de concreto estrutural diversas (rravidade aliviada rte: Pounando vol. e péso de conereto, etc) ex, lajes @ contr: porér mais fSema e armagdo. Face de a rontante mila {nelinada desenvalve - 2 efeito benéfico do péso de ua. Probleras de fundacio en ro cdo de resra natureza' que na barra seravidade, porém’j3 com eertas vi rreu pens, particularrente no tocan controle de aubpressio. “62+ (3) earrapen abétada de dupla curvature. Para vales ingremes (nelacdo: corda/altura #5) Bbviamente fundag Niperestatica, depende da ¢ mabilidade (E) da rocha (com hilidade deformagées arcos © cor soles). Torna ideal tal que lev: 5 rochosas melhor. 88 a enforces de compress niodo de construgio e com carca FICURA_ 45 hidrdulica, carrepamentos muito diferentes. Perizoso resultaren tra gdes a montante, conjuradas com conpressées a jusante, en rocha er que perneabilidade varie nuito de tracdo para conpressdo-subre: rus ses, (4) Barragen de enrocamento com membrana de rontante.{terbrana de rontante ten sido de nateriais diversos. Solugdo extreramente interessante varticu larmente para cronorrara construtivo, mini izando desvis (deronstragdes recentes de facilidade em passar enchentes por dcntro cusa Ne e por cima de enrocamento, superficialm = te arrado conforme necessario), Estabilfssira, condigdes de funda gSes mais facilitadas na sequéncia de tizos (1), (2) (4), (5), Atar~ ro hidr@ulico. Cronolépicamente inportante, mas pouco usada depois de # 1938 por influéneia da rutura da barrapem Fort Peck,por linuefato de um dos espaldares do areia. Conceituad mente excelente, ¢ faci1 corricir orobtera de Liquefagdo, cualover tipo de fundacto ae aa terrosa mole. (€) Terra e Terra-enrocamen to compactados prauien i Eoroenees ~63- 6.3 Toda fundacdo de barraren deve ser investirada primeiro em fase de peoloria, com todes os seus recursos rerionais « racroscépicos, ) predomi- ham forterente sobre os reoratricos (de homorencidade do cent! pois os critérios reoléricos (de descontinuidades ete. © nas faces subsequentes de detalharento quantitativade das ini tipagdes. através da ~~ S ec. das Yochas bu Fases da investivagi reclérica. Parte do real para o 7articular. da represa e perfretro (c) reo gloria Repional basea ia (a}uiada por esterescopia (a) peolopia rerional (b) rector losia pormenorizada do local da Larraren. & do em manas secléricos © acrofotoreclo ete) com alpuns caminhenentos de recenhecinento superficial. Aerofotorecloria e mapeamento de superficie por caminharento, Princizais protlemas ter side vazarentos, ¢ loca- lizagio de rateriais construtivos ¢ de fundacd gio por escorreramentos de encostas (volume provavel, e velocidade de descolarento). recente preocupa= Napeamento estratirafico, cstruturil, © de depésitos sunerficias. Estratiprafia preccupan caradas intrinsecanente perneaveis (ex. conrlonerados hasais, rochas soliiveis etc.) contactos perresveis entre derrames hasAlticos e arenitos ete sedirentares de resist@ncia muite baixa ao cisalhamente prefercn- efal, arrilitos ete Ustratirrafia condicfona ruite localizacao de rateriais ¢ problenas rerais de cstabilivade ete... Fetrutural problenas de fupas d'frua decorrentes de falhas e fenémenos correla ) © de horizontes forte 2 caradas de rochas tos (brechagiio, alteracio, rilonitizacde rente diaclasados por csfriamento rapido (basaltos, diques estre! tos de diabasic) ov vor esforgos tecténicos em rochas frisveis (quartzitos...) Planos de estratificacdo ou de xistosidade em ro - chas metanSrficas. Atitudes estruturais condicionantes (ey. anticli =paz ras; sinelinais vais favoraveis & evasio de dua, ¢ a nedr favoreceriam ewsrastiros terrosos etc.) Depésitos Superficl, Talus, coluvios e rorainas: problera lidade petencial: fontes de rateriais de construcdo. Aluv!des perrediveis em vales fésneis. de nerda d'aeua, instat bilidade de instal Solos recentes dade,erosao etc. liorizontes dec postos in situ (saprolitos, digacSes_ceohicrolss + poue idade, conpressibili Solos residuais). Hlascentes, ¢ outras Geoloria do local de Irolantacdo levantomento detalhado de sup ffeie auxilindo por poges, trincheiras, sondarens, sondapens de arostraren interrai, @ resro salerias. ‘eceneidate “@ ouantifica- edo (lee.Rochas): observe-re di ficuliades, er rossa eealoria, lo_de horizontes intenveriz e fraturados que varia gradativamente porém necessario estabelecer nor srupes arbitraric emproro de indices de desarrerahilivade (ox. “re SOM, Nay Sou, (nt), @ contarens estatisti- ene rlicol) ou indies de elterars cas de sisteras de diaclasamentos para plotar en estereorra! (Sehridt ete). 6.5 Nateriais rockosos sfo em peral plenamente satisfatérios quanio ins © que os torna periposos € 0 fraturamento e a decomonici. Anisotropias e descontinuidades. TanbSr tensSes_internas_da rocha afetam comportarentos, pois estes nado sendo linear-elisticos, efoi- tos despertados pelas obras devender do ectado inicial de tensdes. Geralmente irprescindiveis os ensafos in situ para investicar mas- Ba rochosa e nfo o material rochoso. =65- ee Investir: jes da ‘lecdrica das Rochas 62 Sondarens rotativas con Insaios de neriia d'fcua nacoitvel o raciceinio « tiiiuce de Pongentaren de Recuperacio, vois serene interessa quase exclusivamente 0 4 do. Contaren nimero de fratura meal (LUFC). :. Pdo_ fod recupera~ nor metro ete,... Anostraren Inte- Ensatos no furo de condaren (a) Tneafo de nerda Atdmua sod press: ruradones: adequidoe, precedes a enprerar nos ensaios. 0 luceon (litros por rin por m sob 1¢ atm. de pressio) core anaronte liriar ge {litade de cirento, © nfo critério de necessidade de injetar: o coef, de perda d'Spua Q/rinwx rox atm) Th 0 de diarra na com pre tado e diminuindo: n3o-1inea de er fondas larras, fluxo tur’ 2 da ens: lento Dain em prmuna ga ntar com controle levantamento 3 suverfieie) Mistingao en~ tre coeficientes determinndos er ennato, © of que se atribuinic 4 (es ra tensdes internas. rocha sob a} aio dilaterftrico (¢) Ensaio do "ot- rare lindro sensivel" » inagSes de Médulo de Flastieidade 2) Prova de laca circular flextvel ew Ass (alrofada Freyssinet AMR QOPOs se lindo deforn. de cen tro condo F um coofs que depende de rivides, ~66- () Carrezamento da paleria (vantagem possib!lidade incluir « tretamentos de injecdes etc...) possa ser considerado "infinito" em toda pia deve estar a3 18r de superficie, tend ara que o macico soticitads excensBes, a sale de diam. ensaiar treche central, 2n, de saleria cor corsrin. ¥ § vézee didnetro. Mede-se en 3 difmetros a 50° Nérmula siroies ex. Ads (2 +p Ip/ 6.6.3 Ensaic de cisalhamento in situ actin Vantaren do ensaio er estArios 6.6.4 Ensaio de compressao diametral (lobo Carneiro, Yrazilian test) resist. 3 tracho quam nae rT 'p Eroura_52 STIGACKO DE FUNDAQDES oF EARRACENS. DES. TAPETE_IVPERMPASILTPANTE, PCOS FILTRANTES. CIATS_COMAPSIVEIS, £7 A%! a Investipagées reolérico-7eo as dos herizontes terrosos. Peincipal processo de investiragio cornreende, em rrireire ur prorrama de Sondarens de Peconhecizents (éo Pereussie) com ce de resisténcia & penetragdo SPY (53 ¢iseutido). ‘In caso de obs- ~67- truco rechosa ete., perfuragio rotativa para atravessa sostrador de percussiio en toros exire-se_retorar_cravagdes do 99 trechou rais decerpostes em que a rerfuragio rotativa, mesmo especialmente cuitada, ndo conseruir adecuada recuperacdo de arostras. idad Posicionarente © profun de investiragSes fundamentalrente orientados por critérios ceolécicos: critérios scorétrices admitem inplicitamente una reoloria hororérea. 10 itil o néco de_amostracen indefornada. Coro en fundagdes ¢e harrazeng ac “Mescontinuidades” ete condicionantes,. a de_inspeaio ¢ insnegdo visual de faces eseavadas & indlepensdivel para detectar of planos de descontinuidade « sua natureza (por exemplo, se nao aber- tos, favorecendo furas oreferenciais de Grua, ou se nfo preenchidos al role de paiva resistencia a0 cisathanento, ete.) co mtor a resra forra que © pogo oennite exarinar descontinuidades no pla no vertical, @ tnincheina (o/ou ealeria) de_inspecdo e de anostra- cem_indeforrada constitue elemento indispensdvel de investipacdo para verificar extencie “horizontal” de planos de descontinuidade, particularmente importantes ne sentido rontante-jusante. 12 Profundi dader a investirar Enquanto ndo se aduzirer critérios recléricos ete... cue exijam ur aurente ou perritar ura redugio do eritérie de consenso rerai, en- prepa-se a indicacto de 73(0,5 a 1,0) li sondo He carga rax. Custos de investicagdes de fundagdes est'nadas entre 2 @ 7% do cvi- to das estruturas, Vistineulr entre problems condicionades por efeitos cumulativos © parinetros rfdios (ex. recalques) e casos definidos nor condigées oreferenciais extrenas ~ cisalharento preferencial, percolagdes preferenciais. Perante ur efeito cumulativo ( e principalmente quan do as picres condigdes costurar ser as superficiais, e as caracterfs ticas melhoram cor © aprofundamento) quando 34 se investirou até uma profundidade 2, 0 incremento de efeito (de conhecimente ou desconhecirento) dos x retros subsequentes (até 7 + x) 4 prada tivarente renos sipnificativo, Perante vroblemas de percolagées © de eicalhanento preferenciais os raciccfnios nfo devenden de tais pardmetros rdios, devendo ser examinados de caso em caso de acor- do com a posigde que posta ser ocupada pelo plano desfavorive) admis sivel. 18 insaios de pePmeabilidade in situ. A1Bm dos processos de investinacdo peotécnica dincutides predominan temente em “ecdnica dos Solos, er Fundagdes, merece atencao espe~ cial nas fundacdes de harrarans © problers da permeabilicade, sune= rindo ensaics de permeabili¢ade in situ. Em primeiro lugar indispensdvel distinpuir entre (1) ensaio de perm.in situ que reder vazdes, vosigées ‘riezorétricas rédias ou distribuidas geométricamente, otc... e empreram férrulas para cdl- culos, e (2) ensaios er aue se acorpanher percolacées por pYeferenciais (cor corantes, tracers, etc..., ¢ colocande piezdre- tros especial e cuidadosamente situados e "isolados" para cantar pressdes ao lonpo de tais caminhes preferenciais). Ko primeiro caso, resultar k rééios para cdlcules de vazdes, c, no caso de anisotropias etc... @ importante sentir se as condigées de fluxo ao redor do ensaio terfo alrura semelhanga com as condi~ gdes de fluxo sob a barrarer: nada sé fica sabendo sobre o ous constitue a principal preocuvacic, isto &,a condicho preferencial cesfavoravel. © borbeamento de um vogo constitue um dos ensaios mais coruns do primeire tino. Pérrulas apropriadas encontram-se em publicagdes correntes. ~69- fom Poanra, comsenrmagfo. aaa. Steven" une "stnone” pe Caner Sekine BRE Sato nowaea réde tridinensional apresenta perdas de carga bem mais rapicas juntinho ao poco porque a seceio de vazio entre linhas de fluxo vem sendo “estranrulada" nfo sé na secgdo vertical (coro nas redes bidimensionais) ras também er planta, entre os caminhos vadiais da réde de fluxo. Existem fiuitas fGrmulas vara ensaios ce perreabilidade in situ, pas eviventerente cada formula desende de certas hipéteses para a sua dedugdo. Coreter-se rrandes Gros em nao “orogranar" 0 ensaio de redo a permitin a adlicacdo valida de determinada féra mula ou outra, Indispensavel respeitar serelhangrs de condicées,, aos lirites etc... para poder aplicar férmulas e seus coeficien tes (peralnente conferidos experinentalnente ¢ transritides en eraficos e/ov tabelas). 7H Tratamentos de Fundagdes de Farrarens Exceptuande casos de tratamento (raso) de "consolidacSo" de rocha aturada, por injegSes (melhora de £, melhora de ¢ (menos garantide) resme aor chumbanentos de armacao, ancorarens e protensées, mentos de fundacdes reralnente di: pirides a irpermeabilizay pen. Deficiéncias de resisténcia e excesso de deformabilidad ralmente tratado por rerogio do herizonte inaceitdvel (superficial) quando nrefundo, @ casa extremamente delicado - ex.Jaruara). =10- 5 Redugio de Infiltragdes "Positive cut-off" (septo de vecagao) coro Zo ideal corsre- ende variante (a) trincheira escavada e recorpactada 3 (b) cortina de estacas-prancha cravadas muito comum hd 80-25 anos porém denonstrou-se pouce rarantida (coneeite de cha- pa delpada "Yotalnente" estancue & absurdo): vazarentos (enras~ tes, rasos, @ embutinento base e tno) tornam ineficientes; demonstracées tedricas de Dechler para espessura dx e Arbraseys para espessura x rostram que # 1% afea furos leva a 908 ineficién cia. (e) diafragmas executados in-situ ("ricides” @ "pldsticos") core solugde roderna: cabegas especiais para absorver recalques diferenciais; problera de defcrmagécs transversais, particular- mente quando sibiton (terremoto). ‘Trincheira de vedagio parcial (partial cut-off)absurda, demonstra do por redes etc hd 25 anos; s6 interessario se permeab. do terreno diminuisse sipnificativamente com aprofundanento. Muito usada em nossos solos residuais de rranito-rnaisse, erradamente, pots sai- bros inferiores reralmente mais perredveis. 1.6 "Cortina de injecdes".., Muito discutida, anaixonada e absurdamen- te (Casaprande vs. Rodio) principalmente porque (a meu ver) se ha~ via criado nogdo de comparagdo com estaca-prancha, adritindo cor- tina de espessura muito liritada “absolutarente estanque" en nacigo "homopéneo". A meu ver, injecdes longe de interporem "septo descon- tinuidade" em meio homoeéneo permesvel, constituem tratarento prefe rencial de horogereizacio (para k renor) de um meio in cialnente heteropeneo com planos de eran- des permeabilidades. Coef. re- dugéo 3 a 5 en nédia,porém in- a oe jecdo elinina on ndxinos, e es- pessura de zona tratada & tanto Jarra quanto maior a fenda FIQURA Si te Frome rare / =e Inoucessos fe concentran no horizente superier em que mais se necessita © renos ce conseruc: alarzamento da fuixa da cortina ne topo @ colus mancietes": cor solucées' qui- inas de k 2 107“om/ser. Ir leas tratam-se até areias jegdes em aluvizes, cor Problema lixiviagdes ? 7 napete inves te de rontante, Xef.?,T.Pennet "he effects eaditiza’ of blankets on seepare throuch nervious foundations "ASCE Trans. vol. 111, 1946 p.215, Interessante para toporrafia branda, botafora de arrila ete. Interessan Misicaente ac perreatilidader ky, + vertical através Bo. Necesfario kr: ky ¥10: tapete e kf horizontal pela fun ente} velo tapete e-*pela fun- uipotencial de entrada como ver 1 para que fluxo seja ¢ dagdo. Sirplificagdes admiten ¢ tieal ao invés ce horizontal: tanbém nula a contribuigio adicio nal de fluxo através da barragem. ocre an niques §5 -72- Em qualquer ponto x sob o tapete © flux hors. pele fur locke ae * dot [a, + 0 fuxo vertiest in, 1 re Largura 4,°e espessura Z> 6, pel: Lei le varey, aq # h iAt vo @ ee 2 oq , a syd ax tb Ora, no intervalo dx, o inqemento de fluxo horizontal @ exata- mente equivalente ao increrento de fluxo vertical através do tapete we aoe g Sob sy a dx ex - Tanbén para o fluxo pela fundagie tenos, por Darcy, —teh__Resulta soluco 2b ke 2 Substituindo de (1) resulta ax he hge para az AKRO _d_ KE % 2 "distancia nomi- nal de resistin cia do tapéte ms Abacos ao fornecidos para determinagdo de X, para casos diversos, de forma a permitin optimizer tapete. 1a Pogos de alfvio (nara controle de subpressées) siiddlebrocks 4 Jervis "Relief wells for dams and levees" CE Trans. 112,°1967 p.1321 Teoria baseada em dedugio de Vustat intreducd dos pees coro steva € infinito, e camada supe A rior inperredvel, resulta condic&o iicn @ subpressfo total a jusan te. A seruir pogos sido intredu —— para evitar pradiente erftico. seri- x os te Teel Subpressdo € rax. a meia dist .entre pogos, Formula e abacos dio subpressdes « carga no pogo. Casos considerados: pores totalmente mente penetrantes. FIGURA_58A ‘EIGURA S88 7.9 Solos Especiais Em solos "porosos" loesses etc... ocorren recalques si colapso de estrutura quando enchareados; depende da pressio dé peso de terra sobrejacente a que estejam submetidos. Materiais com densidade in situ inferior a cerca de 0% de grau de compactagao Proctor (Normal) sao suspeitos). Problemas de inhamentos em solos expansivos. Determinagio aa pressdo de peso de terra necessaria para impedir inchamento (@ perda de resisténeia consequente). Solos com superficies espelho j4 desenvolvidos. Distinguir entre planos continues desenvolvidos em extensa area, e casos de “ar~ gilas fiscuradas" com planos pequenos distribuides a esmo. No " resisténcia residual primeiro caso, necessidade de considerar 8, = _ESPECIFICACOES CONSTRUTIVOS .PLANEJAMENTO CONSTRUTIVO EQUIPAMENTOS. INSPECAO E CONTROLE DE QUALIDADE. INS- TRUMENTACAO. OBSERVACKO DO COMPORTAMENTO. > e.2 Sucesso de uma barraren depende muito mais de uma atengdo adequa da pelos itens supra do que de atividades de "projeto pré- construgo".Mesmo que se julgue estar sepuindo "un projeto & risca” © perigo pode ben ser maior por este mesmo motivo:um projeto ndo deixa de ser_um se formulada, firmando a hipétese. Revisées criteriosas do projeto sdo inescap’ veis nfo. oS por motivo de incognitas nas fundacdes etc.s mas por variagdes meteoroléricas no cronograna, e pela ‘Liberadade inescard -76- velmente atribuida 4 Empreiteini, na variantes de equipamentos etc...(meios para o fir). 8.2 Especificagdes ,Comegar por estabelecer clararente o da obra ¢ de seus detalhes” (o fim), Atitudes varian de nats a pais dependendo de leis sobre responsabilidades etc..." quase generalizadamente acordado ria realmente pode arcar com a respensahilidade bisica. Inaccitd vel ndo haver memoria de cdlculo em tempo habil: 2 a forma mais suscinta e clara de transmitir 0 conceito da obra. hoje em dia: que somente a Proprieta- Maioria das especificagées, cédiros etc sio rediridos sem decisio prévia da filosofia, tornando assim inaplicdveis na inspegéo da construgdo. Qualguer que sejao tipo de especiticagao, deve ser escrito, para cada item, um critério de rejeicdo bem definido, aplicdvel cedo, rapido, e preferivelnente baseado en resultado de ensaio (que no seja desafiado, mesro que arbitniric). Rerras do jégo. Frequentemente no canteiro enp?s. que querem assumir bios, liberais © criteriosos, posig&o e/ou dar iroressio de s prejudicam porabrir porta para arrumentacd tudo seja relativo, coisas ten que ser admitidas temporariamente como absolutos ( 0 melhor derrau "disereto" na curva continua & s incessantes Embora a unidade da obra), Resultados optinizados peralmente quando hf choques salute entre Fiscalizagdo (Projetista) e Fmoreiteiro: jo de instancia suverior (fino!). Proprietdria se reserva para decis Exercicio mental incispensavel no escrever boas especificacdes é Perguntar-se com relag&o a cada exiréncia (a) como sera verifica lo © seu cumprimento (objetivamente e nipide) (b) © que seria a con- sequéncia para a Obra pronta e se o resultado for (1) nepativo (2) positive (c) © que sera exipido da Tmoreiteira se o resultado for negativo. Suspeiten-se situagSes em aue decisdo é ediada pela frase “ao cr’- Yeeloe da Tiscalizagio ou Projetista no tocante a detalhes finais, por causa do "projeta-enquanto-cons- 1 onde isto é indispensavel, Projetista emitirf especificacded conplerentares condigées reais foren reveladas,nas senpre no sentido de pre- i das esp) {HensBen. ‘specificagdes construtivan importantes. M&o hd reneralizacio ois que dever ser escritas para cumprir o conceito do proje- to especifice em pauta. (a) Linpeza e tratamento das funvagées, Problera hasico @ entra zar com fundacie ipual ov velher (Zuncionalrente) ¢o que zona sobrejacente da barrarer, ¢ evitar descontinuidade. Ex. lirpeza de superficie de rocha para nGeleo inpermedvel: remogéo de tre- urado, linneza a jato de are drua, "slush and broom che 1 rroutin ete... Ix, controle de deua da fundago mediante bom- bearento, rantide até que aterro suba alpuns metros ao redor (para evitar inchamento prematuro). (>) Trabalnos nas caixas de émpréstiro. Linp za superficial. Processos de escavacio (frequentemente afetam), Misturamentos, rea ete... Rejeicdo no empréstiro, selegSes etc... Por exenplo, unidade de solo argilose deve estar préxina & desejada (corpens: do por evaporaco provivel) porque corregdes na praga nfo atinrem honoreneidade rapide. (c) Langamente © compactagao na praca. Filosofia corrente no Brasil, ¢ no reu entender a melhor para qualquer lurar, @ a espe- cifleacde de preduto_acabado com sugeste_gobre método” (interne- ria entre End-Product Specification e Method Specification). preiteine sors irpentante co-participante. Evidentemente @ necessa@rio cherar a ur método que paranta resultados satisfats- rios, © exercer o controle final, do_prodyto acabado, principal - vente para fins de conprovagdo. Usar infedo da compactagae coro Coleea § fora ensaio de compactagao de campo: muito preferfvel & gdo de "pista experimental de compactago" que nunca emprera in ecu totum a lop: ‘tica real da obra, Quanto ao prego unitario do m3 sactado de Concors nvér pedir prego adicional por ae 2 passadas adicionais do rolo, e prece incremental por 5 cr a menos ou a rois de espessura lancada. Prineipais fatores para comnactacin ¢e colon are les mente acortada em (b) acira, unidade apropriada (yredorinant; apenas ajuste finais no praca); espessura de canada soltas paso e pressdo do rolo; nirero de passadas (vreferfvel nfimero par) do rolo; velocidade do rélo ete... (evita curvas aperta das ete...) Rolo pé de carneiro, pata (t 20cm) nenetra quase toda a canada na la, vassada (pressdo nominal 20a a 30 ke/en?) ¢ gradativanente penetra menos nas passadas finais ("walk out") espessura néxina de canada solta 20 a 25cm; peralnente 8 a 10 passadas (homoseineidade: também trabalhar no trecho da curva 6, At em que passadas adicionais PIQUA 53 e ainda ausertaiT 79. to caso de rolos pneuniticos (ex. de 49 a 50t, com pressao de pneu de 70 a 90 psi, 1.8.50 7 ke/em?) pon ralmente espessura rdxina pode ir a 30 a “Oem, nfirero de passa das 4 a 6 (cobertura melhor). Veloci’ades 4 a 6 kr/h (homer caminhando ao lado). Necessidade lenbrar cue equiparento pesado de terraplenager (scrapers etc) j§ exerce oressées andloras As do rolo, causando heterogeneidade: rolo tem que aplicar energia maior para homogeneizar. Roles ¢itos vibratérios, realrente de irpacto, est#o dando resul tados muitos bons. No caso de nateriais rranulares (areies, pedris @ enrocamento) imbricanento e corpactacdo principalmen- te em funco de espessura de espalhamento (ex. 0,6 a 1,0m, com pe- cos etcy dra de diam. % 2/3 desta cspessura) e paso e vibragdo do rélo (ro- los vibratérios de 8 a 10 t, ou mesmo trator 08 a D9 em marcha ra- pida), 2a 4 passadas. Trabalhos de compactagdo manual junto 4 recha ou conereto. 8.4 Planejamento Construtive D8erire do rio, @ vas ,desvio, fechar ayiquiserente cane c faradas por’ causa de c! va (estradas de acesso _ ete). Secanento ce ernrds tivo arrileso anide. 3)delo pluvioyrafico , Sroble nas especiais eventuais ~ ee ritro de subida do aterro arriloso,ou zonas n contipuas. Fatores determinantes,em orden de importncia(real rente entrelagados) Problemas ce ensecadeiras, e fecharento. Camo comlexo de interve- nifncia de varias especializagdes (ou icnorAncias): principalmente réulica" e "solos" - parece-me aue em qualquer problema nilti- ple 0 fator condicionante 6 (a) o mais ripidamente prefixado (sub- solo, wateriais vedrerosos disponiveis) e.(b) e Glo mais fraco (so Jo). A higrdulica maie moldivel; em 19 prau de aprox. por odlet: los ete. (ajudados vor rréficos etc. de obras anteriores), e em 2? rrau de aprox. por rodeles (serpre pessimistas,-na téenica atual). Ensecadeiras e fechamento. Ficil quando sobre fundo rochoso. Ater ro de ponta @ pacna, preferivelmente de pranuloretria aberta, at te sobre con estranpula- alguns ems. abaixo do N.A. & medida que mento. Acina do NA. langado por caradas. Preferfvel avanco 5 jusante (er certos caco= tdneo de ensecadeiras de yontante e de ais esvorées, frequenterente 4, num caso extrero foram usados para repartir a perda de carga total, diminuindo velocidades no ¢s- tranpulamentc. Fechamento final preferfvel jorar ligeiramente para montante, er Angulo: imbricarento ruito irportante. Casos dificeis no limite erprera-se "pabides TSenicas recentes de passar enchente por dentro e por cima de eins eamentos (inclusive enrocarente arrado)abriu o campo, com muita veferéneia bibliorr: juite usado: pré-ensecadeira de puas baixas, e subindo com enseca eine definitive devois. "Impermeabilizagao" da preensecadeina melhor aver desnivel de &sua forcande por Gitino quando comega conega -20- cio de percolagac (ex. Akosorto), Pcvemleira definitive oref rivelmente como parte ¢a seco definitiva ta 8.5 . Inspegao e controle ¢ cual idee Método de Hilf e agulha de Proctor ow soles arpilesos. gere técnica de resistividade. No case de arei principalmente visual, poucos ensaios er cavas. © @ enrocarentos 8.6 Ins trunentagao Prefiro émprerar ¥ 50% do organento previsto de instrunentacio para aplicar em locais espec{ficon de problemas que surrem na construgde. 0s pontos programados de antemio (peorStrico-funcio- nais ) instalar o mais baixo possfvel (ara aproveitar loo in- formages fiteis ao préprio projeto, e ter o maxino histérico) e instalar em grupos de aparelhes distintos (excluir dividas quan- to ao proprio aparelho). Um dos naiores problemas @ a calibraper do instrumente conforme instalaco, para conhecer realidade das Leituras inicias: situagdo atual @ pouco satisfatéria pois que leituras sio via de repra impossiveis de se comprovar salvo en funglo de parcceren "consis tentes perado. Entao para que redir? 1 @ parecerem concordar como es, Medidas de presSoes neutras, recalques, pressdes de terra ("roca pressure cells"). Barragem de Infiernilic uma das mais instrumsn= tadas. 8.7 Observagdo do corportamento da obra. Importante visualizar de anterfo para cada instrunente como plotar resultado diretamente em grafico interpretativo, e valores que -8le constituem "sinal verde , ararelo @ vermelho" de acordo com sic preocupagSes com piezénetros e drenos. projeto. Prin VazBes © carreamentos sdlidos ~ internretar narticularmente variagSes com tempo. Conjunto de informacdes deve ser interpre tado, mas primeiro sinal ararelo pode vir de apenas um ins Distinguir entre redicor de nivel d'amua ¢ piezéretros: entre piezémetros, distinguir entre os que so suficientes para rede hidrodinamica, e@ os que tem ser muite rais precisos para re- ristrar sobrepressées neutras-especialrente er materiais menos compress {veis~ (prea¢ensados por conpactagio, etc). =e = 8 Taludes naturais: talude infinito com percolago Escorregamento de talude ingreme en cunt 1 Nimero de Estabilidade (raylor, Bishop, Morgenstern-Price, Hook, etc.) Solos residuais. Estabilizacdo de encostas. Drenagem. Electrosmose a. Em caso de talude muito mais extenso do que a profund: ade a que ocorreria escorreganento & 1fcito admitir-se condigdes de"talude infinite". A pressio vertical Gy? J, cos i, atua com obliquidade i sobre 0 plano paralelo ao talude. As tensdes laterais que atuam sobre o plano ver tical também tem obligui dade i (so paralelas ao talude) e so chanadas tensdes conjugadas. Podem ser extraidas do cir de Mohr, desde que este seja.conhecido. 0 circulo de Mohr & porém indefinido enquanto n3o se fixar alguna condigdo adicional. Existem iniimeros circulos possiveis em condigdo de equilibrio estdtico, e dois circulos possiveis em condigao limite, de rutura. Se o centro 0 do cfrculo fica 3 esquerda da normal PN pelo ponto P, temos condigdo chamada de tipo ativo em que a pressdo maior & devida ao peso (gravidade). A forga de gravidade 6 a forca ativa causando 0 estado de tensdes. Se ao contrario o centro 0' fica a direita, temos estado de tensdes Ce deformagées) de tipo passivo em que as forgas laterais sdo as maiores (e externas) @ a forga de gravidade & apenas a forga reativa, passiva. Nos estado de rutura, quer ativa, quer passiva, os respectivos, cireulos de Mohr so deterninados (tangéneia 4 envoltdria Nohr- Coulomb). As relagdes entre as tensdes laterais maxima, e minima, © a tensdo vertical sao deduzfveis teigonométricamente etc... dando, para caso de material puramente nfo coesivo (s* tg?) (Ue ymin, __Sy gosi-\'cos? i - cos? Uv Cd )max cos it\ycos? i - cos? ¥ Para 0 caso de terreno horizontal (i20) teremos (Oa rmin, Cy « Losen’, 4,2 web Cy © Op)max 1+ sen? sh enbrando que chananos Ko a relagdo “ns Uy em repouso, adotanos a designagdo de Ka © Kp para os coeficientes de empuxo ative e passive: assim, para o caso supra Ka # 1- sen? e¢ Kp = 1/Ka 1¢+sen” = tg2(us + £ ) & frequentémente designado Ny sp = 1+ sen 1 - ben? Jo valores de (Ko)i de repouso em taludes no s&o conhecidos: nio conhego referéneia nenhuna a estudos quer teoricos quer xperimentais (de campo ou de laboratério) para a sua determinaglo. aturalmente depende inteiramente de como 4 formado o macigo aludado. Partindo de terrapleno geostatico horizontal (em que j4 consideramos valores de Ko= 0,45 como frequentes em solos normalmente adensados) # facil raciocinar-se que sera ben diferente o caso em que © talude & formado por se acescentar w a cunha(a) em comparagiio con © caso em que FICUPA Gta rie = 84 - © talude @ formado pela retirada (erosio) da cunha (b). © Ko continua a ser definido como a relagio “h/ (vy para a condi¢ de movimento lateral nulo do plano vertical AB. Teoricamente a altenagdo do Ko inicial (ao terrapleno horizontal) dependerd do coeficiente de Poissons. Lembrar que todas as tensdes em discussao sao efetivas. 9.2 Até determinadas profundidades podenos ter taludes i mais e Ingremes do que Y. Por exenplo, na figura, comi >? mas uma profundidade Z restri: de forma a dar Sys ('z cos 104 a a resisténeia disponivel ap é ket naior do que a tensio cisalhan te BA (o coeficiente de seg. seria BD/8A). Aprofundando até ete Etowen 62 Gys08 chegarenos a C.S.21. 9.3 Talude infinito com percolagio A pressao total no plano AB a profundidade Z 4a vimos que & Gv ('z cos i, sendo as tensdes normais e cisa Ihantes no planc Tne \'z cos? i eb: Nz cos i EgugA 63 - 85 - Quando passamos a ter rede com pry no plano AB & Za, a presso neutra Za cos*i. 2 A obliquidade das tensdes aumenta entdo, pois dara'-d ‘nééno &= (Zcos i sen i tenos Gn diminuindo. o.4 Método de Culmann 88 e valido para taludes bem ingrenes, quase verticais. Culmann admitiu super fieie plana de rutura. Admitamos que fd é.a parcela dé Vdesenvol vida pad eqicid brio estatico; da mesma forma cd a parcela de ¢ desenvolvida. No tridngulo de equi librio de forgas, co FIGURA 64 nhecemos todos os ngulos (resultando o angulo PFC = 90 + fa). Para calcular o peso Ps_1_ ) (AD) h . Tan ra B sen (i - ©) © ABs H/sen i Portanto: 1 YH CD. oie ‘orga de coesdo c= cd (AD) = 86 - No tridngulo de forgas c = P sen (@- fa) sen (90 + Yay Substituindo nesta equagdo os valores de C e P resulta gd, 1 sen (@- Yd) sen (i - 0) gu 2 senicos €q A expressdo,_cd_) da-se o nome de H Nimero de Estabilidade (Taylor) Pana se determinar a superficie crftica, definida pelo angulo ® bastard derivar a expressdo em relago ao Gngulo 6, e anular a derivada, Resulta @c=1_ (i + fd) z 1 = cos Gi = a) gen Leos 7a 9.5 Nimero de Estabilidade de Taylor, e Abacos respectivos. Ve-se pela dedugao supra que o coeficiente de seguranga de um talude depende precipuamente dos trés pardmetros,i, de edens Pernite portan to elaborar Bbaco. Para talude homogéneo de solo homoge, neo, Taylor determinou os coeficientes de seguranga e as posigdes dos efreulos cri ticos, empre gando (sepa oe rmeuinacko co raLvoe (4) ~ 87 - radanente para termos compa rativos) quatro métodos dis tintos de andlise. Apresentou 0 abaco para os C.S. @ uma tabela de valores dos angulos «, 2. Adverte Taylor "The charts are strictly applicable only to the extremely simple EICURA 66 section for which the were al derived", mas com certos artiffcios, casos mais complexos podem ser assemelhados ao caso simples ¢ assim uma primeira indicagao poderd ser obtida. 3.6 Coeficientes de estabilidade de Bishop-Morgenstern,(Geotechnique 1960, vol.10, P.129). Usando © coeficiente B= u/ | z ad: itido constante em toda a segio, estabelecem coeficion tes de estabilidade para andlise em termos de pressdes efetivas. Retem o N? de estabilidade ¢/ \'Hx Ns de Taylor para adinensionalizar a interveniéncia da coesdo. Ademais, Bishop havia observado en andlises que o C.S. varia em fungdo =linear com 3. Portanto, admiten C.S. coeficientes de estabilidade. m= n 8, @ assim denominam © i os A resist. mobilizada no equilfbrio estatico é dada por F +. + (O- u) tg P/C.S. A geometria do talude e do eseomeganento (circular) § dada por cot fe D. “izeram aproxinadanente 5900 andlises por compu dor enpregando prog: 2 de Little ¢ Price, e como resultado pritico apresentaram ProuRA g7 uma série de abacos: 69 $0 Para cada valor de_c_e D, um u dvaco de a, cotfe Pe un abaco de n, «| cot py Pom asta a EEouRA sea. EL Para casos de-pressio neutra u em fungdo de rede de’percolagao, ete... quando a relagio u/ 2 ¢ indiscutiveinente variavely os autéres Formecem indicagdes, para cono..extnair valor ponderal de Bye muito graves quando usado, através de artificios,para condigdes alheias is da dedugdo basica. , Porém, qualquer dbaco deste tipo esta sujeito a erros papi Altura critica de talude vertical. Fendas de sracde wtivés ‘da ‘teoria de Rankine de Empuxo Ativo (Fundagdes eto... “Wererios que o nétodo mais simples ae ivarian a altura critica He de eepte sveetioat ¢ pelo equaciona- ‘Rént6"do ‘enpiixo ative Ey na face He'a zero. Para tal condig&o resulta Hes we \/M, Sendo Ny = 14 ‘edn? m t Para material ou condigio de = Na parte superior de tal macigo cortado o¢orrem tragSes,enquanto na parte inferior ocorre compressio. Assim, costumam ocorrer a altura critica acina’ calculada. Terzaghi admite que fendas nao ocorram até prof. maior do que 50% da fendas, que reduzei altura do corte vertical. Se assim for a andlise estdtica indicara Hi, 2_2 He oe 2,67 ¢ VN. c Admitindo a superffcie resistente como apenas AB (e admitindo nio haver infiltra go ¢ amolecimento pelas fendas etc...) rrouge 70 fvacos de estabilidade de Hoek (Planning Open Pit Mines, Johannesburg 1970, p. 295) Hoek partiu de que C.S = ty: Pile 44] H Chamou Y= y'H/e a "fung&o de altura", e procurou por tentativas e cdlculos numéricos etc... encontr a: que fungSes x poderiam em primeiro grau de aproximagdo pressar os"pardmetros de sna 12 Jingulos" que condicionam a - estabilidade. Chamou X a “fungiio da inclinagdo". Por exemple, para ruturas em superficie plana verificou que a So % mais apropriada para talude drenado era X= 2 VCi-A)(p— nda para talude drenado e superficie circular, X# i -1,29 a fung&o que melhor funcionou. - 90 + romeo asruna o€ taLUDE ¥ ee rns Anauio be TALUDE x FIGURA 72a. 2 FICURA.72b Assim, desenvolveu abacos tanto para a rutura plana como para a rutura circular (outro Abaco andlogo). Por meio de andlises tedric ‘gin inplirioadses, extabg leceuas equagdes para para X que serian aplicdveis wa cada ‘une d4 divaneay ‘cn digdes de rede de fluxo e de fendas de tragdo. Ex. Enquanto que na rutura plana sem fenda de tragdo temos Y=(H/e, no caso de termos fenda de prof, 20, passamos aye[1 +20) 3 I Tantlsh, (pin! eitenplo enauunts que para 0 talude drenado temos X= 2YCi ~~) (f=), para un caso de rede drenardo para o pé do talude a partir da carga ineial Ha, EACH ita Em primeiro lugar, um manto de sdlo residual (saprolito) ipso facto apresenta significativa variagao com profundidade: portan a equagéo de resisténeia para o manto ten que ser composta -91- de série de equagdes de blocos a diferentes profundidades, pa ra cada bloco a resisténcia 6 “in situ" sendo definida em Fungo de Seu fz. Assim Erequentemente resulta uma \ envoltéria céncava para cina que seria absurda como equagdo Mohr-Coulomb de um material. segundo lugar, o saprolito é extremanente heterogénéo & escala do corpo de prova. Portanto, ensaios de laboratério devem ser usados para orientar quanto a tendéncias, e ajustes gerais tem que ser feitos interpretanto o macigo in natura. nalmente, embora o cdlculo de um C.S. seja dificil e sujeito a erraticidade, cdlculos de variagdes de C.S. sdo muitfssimo menos imprecisos. Convém, portanto, sempre orientar cdlculos de _ engenharia em fungdo de estudos de variagdes que seriam provocadas. Postulo que taludes naturais saproliticos esto com C.S.21;00 sob a condigéo maxima maximorum de infiltragdo. Para ajuizar do C.S. tural podemos obser var os "inclindmetros" turais" que so as apvores (criteriosa erie, oman mente observadas), FICURA 74 Assim, temos um’ponto de partida para olajuste” da condigao inicial, em fungdo de uma curva de resisténcia de forma definide por ensaios (conforme acima descrito). A seguir realizam-se os calculos das diferengas de condigdes a serem impostas pela obra, e deven ser introduzidas as medidas compensatérias por ediculos de mesmo tipo. Tratando-se de procedimentos em ciclo fechado, os erros de paranetros e de cdleulos tem relativamente muito pouca influéncia. -92- 9.10 Principalmente por exclusdo de infiltragdes (bem a "nontante" do corte) e por drenagem (drenos sub-horizontais, com ponto de captagdo das percolagdes junto 4 extremidade). No caso de taludes sub-verticais, mais modestos, tem sido eompregados tirantes. Carga necessiria determinada por equilfbrio estatico. Chumbamento do tirante seguramente além da cunha ow concha em possibilidade de escorregar. Equilibrie de Pesos - retirar peso da parte superior da concha colocar peso (bermas) na parte inferior. Um talude recortado & un tanto mais estavel do que o talude uniforne. g.41 Principio da electrosmose Maioria de particulas coloidais argilo-minerais 6; negativas: se estivessen em suspensdo livres, aplicando corrente direta caminhariam para o polo positive (eletroforese). Numa situagdo tipica de solo, de contengdo fisice das part{culas, ocorre em compensagdo 0 movimento contrario do liquide intersticial na diregdo do polo negativo (electrosnose). Processo mais aplicdvel em solos mais finos (onde justamente eletro- 0s processos usuais de drenagem passam a ser menos aplicdveis © gradiente de percolagio eletrosmética tem o mesmo efeito ce estabilizago (quando corretanente ditigido para dentro do macigo) como um gradiente hidrdulico de percolagio. Em alguns solos de argilo-minerais associados a citions Na, etc., ocorre um efeito estabilizador adicional de troca catidnica, dependende do eletrodo empray nro oy geralnente = 93 = 10. stabilidade de barragens de _terra-enrocamento, por cunhas. Miseelanca 10.2 Analises de estabilidade de barragem de terra--nrocamento cor‘ nficleo inclinade para montante sio postuladas em fungdo de teori: € de estudos em modelo (Seed etc, ASCE Jour, Sif 4, Vol.93, Jul. 1967) pois ndo existe caso de rutura. Nao vale a superficie cilfndrica, devido 4 acentuada diferenga entre os doi: nateriais dominantes, a “argila" e o enrocanento. Seed recomenda empregar para 0 enrocamento o valor de ‘fide deformagdo plana ‘dp.’ ‘'t que é uns 3° a 4° maior do queo triaxial. Considera para o niicleo uma resisténcia in situ equivalente a uma coesio c, com Ps 0, Esta hipdtese frequentemente merece revisao. Admitindo um C.S. teremos para o espaldar tg Ym=_tg ? es e deveremos ter para o niicleo sm= s/C.S. coo resisténcias en jogo no equiltbrio estatico (admitindo que as duas resisténcias se desenvolvam concomitantemente). ‘i A cunha erftica geralmente passa pelo pé A. Admitamos un ponto 0 qualquer correspondente auma Ligeira inclinagao AO. Ajustaremos os cdlculos para estabelecer o C.S. para escorregamentos possi veis das cunhas A0B e BLDC +94 - conforme a tendén: esquematizaca or ensaios em modelos. sa (demonstrada 8 Subsequentenente repetirer busea partindo de outros planos possiveis; assim pesquisarenos o pior dos planos AO, e © correspon dente C.5 Adnitamos um plano OB um tanto inclinado para a direita (entre 25° @ 40%), No tringulo AQB, chamado 0 Bloco Passivo, temos o peso P., conhecido, a reagdo R de diregdo conhecida e @ fechamos 0 triangulo de forgas com a forga E de direg%o conhecida: pacsamos assin a n conhecer a forga E. FIGUEA 77 A seguir, no Bloco Ativo OBCD temos o peso 2, e@ a forga E, conhecidos em magnitude e diregio, e N(normal ao plano 0D) e S para lela ao plano OD. Assim calculamos a forga Se verificamos se esté de acordo com o €.S. inicialmente admitido e a consequente forga Smx 9D. Se ndo estiver, ajustamos o fh no equilibrio estatico do triangule AOB e determinanos a nova forga S. Assim ajustando chegamos a uniformizar os C.S. sobre Pe sobre S, de modo que estabelecemos © verdadeiro C.S. para os planos AO e OB admitidos. A seguir, mantido o mesmo A0, pesquisam-se mais uns poucos planos OB para verificar qual € o plano 05 critico. Seed indica que uma - 95 = inago da ordem de 35° com a vertical @ muito préxima da esim determina-se 0 C.S. {tleo para a hipdtese 1 de Ao. almente pesquisan-se lgumas variagdes de 0, conforme determinando assin finalmente a combinagdo nais desfavoravel. 0 submetide a percolagio ¢ transbordamento . meras condicdes de obras de desvio (tempordrias) e nesmo em algumas definitivas, estado sendo usados, modernamente, cujeitos a percolagéo e a transbordanento. os-barragens eiro lugar verificou-se que para britas ete, de didmetro, = 1,3 emo flux turbulento corresponde a perdas de carga aprox. constante que depende da forma e sav" sendon * 1,85, e anho do agregado. A rede tuwhulenta difere da laplaciana ar) relativanente pouco; as equipotenciais e linhas de x> cruzam ortogonalmente mas nfo formam quadrados aproximades. entos 1 de retingulos adjacente com base aproximadamente mn com relasio is alturas h respectivas segundo Ah 5 fee 3y34 “ Oy d ou hy/h, ay) Os ajustes vizental vari ey /ly 2 ssapios & elaboragio da "rede" sio semelhantes aos que sao dos no tragado da rede 2. Johnson (ASCE Jour, 2, Feb. 1971 p.329 "Flow through rock£ill dam") analisando lacia © caso da enchent> 4 Hell Hele Dam quando ainda inconpietu vusere que eGleulo inicial ba f satisfatério. Porém Parkin (AS CE Jour, 1971 p.208) mostra que as pequenas diferengay cuory ide ue produzir gradientes maiores junto ao pé do talude © portanto podem ser. mais significativas do que i riueiva vista pary porque as ruturas iniciam (quando o talude néo § “armado") através de pequenos arrastes erosivos © escorregamentos de superficie onde o fluxo sai na face de jusante (ex. Refs Johnson 1971, e T.M. Leps "Flow through Rockfill" p.87 Embankment Engineering, Casagrande Volune, 1973). A velocidade média.da agua nos poros do enrocamento é vz wn? ;°°5" endo W uma constante empfrica que depende do material (varia entre 33 para brita ¢ 46 para bolinhas de vidro, em unidades de polegadas ¢ segundos) de modo que resultam velocidades da orden de 0,3 a 2,5 n/seg em rochas variando entre cerca de 1 polegada e 1,3.m de diametro (uniforme). m= raio hidrdulico médio dos poros. Leps deduz uma expresso aproximada para indicar a altura hy (acima do nivel d'dgua de jusante) a que saird a fredtica do fluxo: hye q Lee [ P | L/n em que 1,86 em geral, “ © @ hg resulta em pés, q= vazdo de percolagio, pés ciibicos por seg. por pé de extensao. es indice de vazios (ex.* 0,5) Bs Gngulo do talude de jusante constante enpirica de Parkin, con valores aprox. tabelados Digmetro doninante ] 20 8 8 2 ue P (pés/seg) 2,82 0,78, 0,27 0,21 0,07 | 0,036 Olivier (" rough and overflo., rucksill dans-Now Design Techniques” Jour. Inst .Div.Civ.Engrs., uondon,taren 1967) determinow aproximadanente as vazdes de percolagdo naximas tolerdveis 2 para grande ninero de casos:por exenplo- | Toro, compact | ¥alude Vill Diam. da pedra po! [ Vazées de percolagao pés cub/™ | ins an Ty TS 10 \ 48 | as 40 i 60 | 20 55 a8 a2 8 as i 36 38 95 | 60 | 18 200 i aio a2 | as 40 i 38 | 80 220 60 | 170 | 470 Quanto & estabinidade geral do talu iversos ensaios em modelo verificounse que a condiyfo de suture (Ref. "The Stability of Overtopped Rockfill Dams" J.K.Wilkins, 4° Australia-New Zealand SMFE Conference,Pg.1) do talude de jusante nde era vazoavelmente representada pelo ilétedo Sueco rotineire Aicou C.S. entre 20 © 50% demasiado baixos) porém c&lculos pelo étodo de bishop Simplificado forneceram resultados satisfatérioc de 10% de erro). Fazendo varias andlises comprovou-se que caso mais eritico de estabilidade corresponde A situagéo ¢ ero transbordamento" e "zero nivel de jusante": ocorre una tagdo insignificante de queda do C.S. com a elevagao do nivel - 98 - de transbordamento, enquanto que resulta um aumento muito grande do C.S. com a subida do N.A.de jusante. Para garantir contra rutura tem sido usada com muito sucesso ur armagdo de talude con “ferros" de modo a mudar © efreulo eritico. NA Processos de cSlculo sdo S ainda discutiveis mas os diametros dos ferros sio estimados de modo a serem IGURA 82 compativeis com tensdes laterais inter-lamelas, e o beneficio gera 4 tido como correspondente 4 mudanga do C.S. de um cireulo erfticc para outro mais profundo. Para conter as pedras na superficie empregam-se telas, saben! que é satisfatéria uma abertura um pouco maior do que o diamet» nominal da pedra maior (em distribuigao granulonétrica continues 10.3 Pressées sobre paredes e galerias 10.3.2 Teorias de Spangler, Marsten e outros, j4 fartanente cons mostram que no caso de "galeria saliente" as pressdes de peso de terra sobre a galeria sio fortemente aumentadas por motivo do atrito transferido 4 coluna B pelas colunas A que sofrerao recalques maicres por causa da altur Trollope et al. (4*" australia-Nev Zea athe Me Conf. SMFE, 1963, p.31 "Pressure Measu: i] renents on Tullaroop Dam Culvert") le nediran pressdes nuna galeria de ap21 | bow cerca de 1,5m de saliencia sob uma barragem de terra compactada de 22 m altura:observaram em média valores da orden de 2H, @ mesmo em pontos « aya FIGURA 82 = 99 - 10.3.2 £ de grande importancia a estimativa da pressdo de terra exereida sobre 0 "bloco de transigio" que & uma secgio de barragem de gravidade de concreto que penetra para dentro da barragem de terra de modo que (fortemente preferido) o niicleo desta abrace a secgio de concreto. Tem sido corrente adotar-se um coeficiente de empuxo em repouso Ko (estimativa sujeita a incertezas): porém, j4 mencionanos, muito depende da condigéo de compactagiio. Vaughan et. al. apresentam o primeiro caso de presses medidas no Congresso Europeu de SMFE,Madrid 1972. UeA 83 Na face registraram-se valores ‘h= 0,7 Tv enquanto que a montante aparentemente sd Th=0,3 Tv ( 0 que pareceria surpreendente mas talvez seja compreensivel em fungao de tend8ncias de deformagéea). Para evitar fissuras (de tragdo) em perfodo construtivo analisa-se para ter-se (0h), 44,150)5 om perfodo operacional adnite-se que para evitar "fratura hidrdulica" (Th) geeeiya?® ) deva ser garantido. - 100 - 10.4 Compressibilidade, deformagdes, elementos finitos, ete Um dos desenvolvimentos mais importantes para a Engenharia Civil (2 em particular a Geotecnia) nos Gitimos sete anos (31966) foi a introdugfo do método de elementos finitos (lenbrar tanbén o método de Giferengas finitas) para andlise do comportamento de nacigos diversos glebalmente no tocante a tensdes-deformacses, incluindo os estados de rutura (plastificagdo) como extensdo do comportamento tensao-deformagdo para trechos nao mais elastics (segundo o comportamento reoldgico apropriado). © macigo 4 subdividido em elemantos diseretos (placas no caso bidimen- sional, ou volumes tetraédricos, ete, nos casos tridimensionais) @ as equagdes de equilfbrio e de deformagdes para os "nés" sao resolvidas de forma a compatibi-~ . lizar. Evidentemente com t&o grande niimero de equagdes, o processc 88 pode cer desenvolvide em fungdo de emprego de computadores. Permite climinar 0 dualismo (dicotomia) da Necanica dos Solos classica, em subdividir problemas nas categorias de estudos de deformagées (compressibilidade, recalques) e estudos de "estado limite", rutura, "plastificagao". (Ref. Seed “Stability of earth and rockfildens during earthquakes Embankment-Dam Engineering, Wiley 1973, p.239). Classicamente se empregava como coeficiente empirico de projete aceleragdes sfsmicas de (0,05 a 0,15)g. Nao ha justificativa nenhuma para tal adogdo. Com um tal coeficiente a estabilidade « taludes tem sido analisada segundo procedinento "pseudo-estatico" (aplicando forga geralmente horizontal correspondente 4 aceleragac adotada, ex. 0,1g). Mas geralmente os taludes niio tem sido = 101 - alteradog para atender a tal instabilizagdo adicional, em parte pelo raciocinio de que nos solos plasticos a resisténcia ao cisalhamento aumenta (appox. 10% por ciclo logaritmico de velocidade de carregamento) em solicitagSes mais rapidas, e em parte pelo cioeinio de que perante solicitagio probabilisticamente mais | rara (especialmente quanto a uma ocorréncia simultdnea com outras condigées criticas) tem sido considerado aceitavel um C.S. caleulado (convencional) de 1,00. Mais recentenente (31968) em fungdo de dados de sisndgrafos surge o interesse em se empregar os valores de aceleragées naximas registradas (extrapoladas em fungdo de distancia’ de epicentros, e de perfodos de recorréncia, etc.) para avaliar melhor og coeficientes de sismicidade a aplicar. Raciocinios baseados em an&lises de conportanento de corpo rigido nao levam a nenhuma recomendagdo praticivel. Através de andlises viseo-elasticas Anbraseys e outros fornecen indicagdes para extrair coeficientes em fungdo de quatro ciclos sucessivos da vibragéo (por exemplo) e variando com a altura, ete.. Tais métodos, todavia estdo sujeitos a muitas crfticas, quando se compara os resultados computados com os resultados vecentemente observados em barragens que sofreram grandes abalos. Processo recomendado atualmente é de andlise de comportamento dinamico através de elementos finitos. Durante o abalo as forgas de inércia em certas zonas da barragem podem ser suficientemente grandes para reduzir localmente o C.S. fo de 1,0, por varias vezes, mas sempre em periodos muito urtos. Durante tais perfodos ocorrem deformagdes permanentes que cessan com a mudanga de fase da vibragdo) que véo sendo acumuladas. So existe perigo de instabilidade geral se a esisténcia tiver caido a valores inferiores ao necessirio ara equilibrio estitico; no restante, e em geral, a consequencia basica @ um abatimento dos taludes, que @ calculado por elementos finitos. = 102 - 10.6 Vibroflotagao J& vimos que um dos principais’ problemas a temer no caso de abalos sismicos & a provocagio de deformagSes sucessivas cumulativas, de "colapso de estrutura dos gréos". Como & ben sabido no caso de areias fofas alén do fato desfavoravel de uma deformagao cumulativa maior existe o risco maior de rutura catastréfica por liquefagdo, se a areia se encontrar saturada (aluvides da calha fluvial) e com indice de vazios acina do eritico. Para compactar areias um dos processos muito recomendados é 0 da vibroflotag&o. Consiste em descer un “torpedo” pesado, vibrante, de didmetro da orden de 20 a 300m, através da areia. A penetragao é grandenente facilitada pela injegao de agua junto & ponta do torpedo de modo a provocar um fluxo ascendente (flotagao): a areda assim temporariamente "rearruna" sob a vibragéo de modo a resultar bem mais compacta. fluidificada” se Para alcangar compactagdes maiores o espagamento entre os "fur: € diminuido, as vibragdes so ajustadas a frequenci nais favoraveis e a pressio de peso de terra sobre o depésito pode ser aumentada previamente através de un certo aterro. Mao haven:do aterro a superfici compactacio produzida & obtida por observagio de assentamentos nao fica bem compactada. Uma idéia geral da da superficie: comprovagSes so obtidas principalmente através de Ensdios de Penetragao Estatica (e correlagdes com compacidade: relativas). a. Aterros sobre solos moles. Estabilidade.Recalgues. Drenos verticais a drenos-estacas de areia, Terra armada. qa Visualizam-se trés avenidas principais de solugao: | Explorar ao maximo as possibilidades de um langamento “divetamente" sobre o terreno, ou sobre o terreno"preparade”" con algum "tratamento"} b. Remover o terreno mole, para realizar o langamento sobre que excluam os problemas da alternativa a; materiais "firme: Tugir a qualquer problema como terreno, executando plataforma estrutural apoiada sobre fundagdes profundas. Seralmente problema esta associado a solos argilosos (inclusive orginicos de "mangue", brejo, turfa,etc.) saturados e submersos. Solugdo (a) € cronologicamente a primeira a admitir-se,visto que a (b) pode ser encarada como um dos tratamentos admissiveis (remogo total); porém, nos casos mais simples de horizontes superficiais rasos, a (b) geralmente "ganha", seguida da (a) quando escavagdes mais profundas e caras ceriam exigidas, e finalmente, a (c) passa a ganhar em situagdes extremas, de grande espessura de horizonte muito inconsistente. 1.2 No caso de langamento de aterro diretamente sobre solo’ mole surgem trés problemas: a Precesso @ equipanento construtivo, visto que equipamentos de cerraplenagem poden “afundar" provocando rutura do terreno sob a vessae dos pneus ou das esteiras. Srmulas para cdlculo de rut séo semelhantes As de "sapatas uperficiais" (curso de Fundagdee). 0 assunto tem sido estudade 9b 0 aspecto de "traficabilidade em solos moles" (muitas peferencias bibliogréficas). Soluges Sbvias: avangar com aterro de ponta um pouco mais espesso (1imitado pelas consideragdes 2(b) ibaixo) para trafegar sobre o aterro; langar lastro inicial de .terro por método hidraulico (ex.areia, com vantagem para © = 104 = adensamento da canada argilosa); enpregar equipamento leve de esteiras mais largas; empregar "estiva" para distribuir ainda mais as tensdes da esteira do trator. be Estabilidade perfodo construtivo 0s principais problemas © solugSes concentram-se na garantia de estabilidade do aterro en sua condigio crftica, isto é, ao chegar ao Limite do carregamento (a carga principal * do préprio aterro) No item 3 veremos as solugSes disponfveis, com sous métodos de caleulo. e. Para fins operacionais satisfatérios, preocupam os recalques do terreno de fundagado a longo prazo, por adensamento. 3 edométri Empregando c&lculos de recalques baseados em ens. gompresses primérias de Terzaghi, aparentemente tem sido observaia uma razoavel concordancia em i? grau de aproxinagéo de recalques calculados e medidor, adotando o peso do aterro flexivel, e excluindo recalques iniciais naiores por motivo de tensdes cisalhantes (Note-se que isto sé se verifica quando a deformago lateral foi desprezivel, por motivo de compress ibilsa muito rapida em turfas, ou por equilibrio de bermas, etc.). (Refs. ex. Canadian Geotechnical Journal 1972, p.447, Jour ASCE SUL, Vol.95, Jan 1969 p.53,ete.). 2 como pressdo Os principais erros sao considerados decorrentes de: te Redistribuigées de tensdes dentro do préprio aterro por mot‘y de sua rigidés interna, o aterro nao mais sendo uma flexivel". Devido 4 maior rigidez do aterro, a tendéncia é de ressio eriar estados de tragdo na base do aterro ( o aterro ao afunda) scfre alongamentos em sua base que assume a forma de calha): assim se justifica 0 sucesso (e se pode quantificar em 1? grau ‘estiva" ou de "terra armada" introduzindo fa base do aterro. de aproximagao) de resisténcia @ traga = 105 = anbén distribuigdes de tensdes um tanto diferentes das indicadas » elasticidade de macigo semi-infinite, tanto por causa do * iprio aterro, como por interveniéncia de camada firme subjacente, ~elativamente pouca profundidade. letem solugdes tanto da teoria de elasticidade, como principalmente andlises por elementos finitos, para os problemas (cl) ¢ (¢2)5 |. Refs. Jour ASCE SM11, Nov. 1971, p. 1549; Canadian Geotechnical Journal 1971, p.23; etc. a, 9 insucesso, até 0 presente, em se avaliar os recalques por oapresses secundarias, e seu desenvolvimento con o tempo. Nos \s08 de observagSes razoavelmente concordantes as compressdes ecundarias tem sido relativamente pequenas (ex. § a 108 do otal na Ref. Canad, Geot-Jour 1972 p. 447)no campo, mas sen sadguer correlagio conpreens{vel con as compressdes secundirias ogistradas nos ensaios edonétricos con amostras "indeformadas”. importante determinar meticulosamente as pressdes de preadensanerto argila. La cotabilidade de Pérfodo Construtive e SolugSes 1.3.2 tabilizacdo por bermas (Ref.Jakobson, Geotechnique Vol.1, NF 2, c. 1948 p.80). Varias referéncias mais modernas,com aprimoramentos. itindo um carregamento flexivel, rapids, em faixa extensa,sobre (s2 ©), a tensdo de rutura (Prandti- es S,1be sole argileso saturado ergaghi etc, Fundagdes) é dada comoiy,? (M+ 2) = 106 - Note-se que um resultadc muito semelhante foi obtido por Fellenius, admitindo superficie eilfndrica de rutura e equilibrio de momentos:0 circulo crftico ecupa a posigdo indicada no desenho, e resulta @,= 5,5¢ ia EXGURA 60 Assim a altura maxima de aterro admissfvel sobre a superficie de espesso horizonte de argila homogenea (s= c) seria Mae Quando passa a ser necess4rio usar aterro de altura maior,seria obrigatério empregar "degraus" que nio ultrapassem 0 decnivel A berma de contrapeso deverd obrigatoriamente @ tender-se sobre toda a parte do efreulo critico sujeita a levantamento de rutura. EIGURA 86_ Jakobson fornece Abacos para uma primeira estimativa da posigio do (s) cfreule (s) erftico (s), de modo a indicar alturas e extensées de bermas necessarias para o equilfbrio. Note-se que os cfroulos eriticos varian significativamente em fungdo de limitagdo & profundidade, por interferéncia de camada inferior finme,etc.. Atualmente as indicagSes providas pelas andlises de Jakobson (1948) sao consideradas aceitaveis apenas em primeiro grau de aproximagao. Cabe enfatizar que segundo publicagées recentes (ASCE Conference "Performance of Earth and Earth Suporte! Structures, June 1972, Vol,I, Pt.1 etc.) de ruturas propositais bem instrumentadas, a ~ 107- uefinigéo "correta” da resisténcia ao cisalhamento a empregar tende a ser o principal problema. Ensaios de compressa simples costumam fornecer valores demasiado baixos (os C.S. calculados na vutura reeultaram ac redor de 0,7, por exemplo) mas por ~* outro lado valores de c de ensaios de palheta se denonstraran demasiado altos en muitos casos (C.S.= 1,4 na rutura, p-ex.) especialmente em argilas de elevado IP;a velocidade do ensaio de yalheta parece sem um motivo do erro. Andlises de estabilidade pelo m&todo do Bishop, pressSes totais, levando em conta a esisténeia ao cisalhanento do aterro parecem ser as que melhor se ajustam & realidade observada. com o tempo, e o adensamento da canada de argila, a estabilidade 56 pode aumentar. Porém, se o C.S. inicial for muito baixo e onsequentemente as deformagdes cisalhantes passarem a ser muito ignificativas, em argila sensfvel e de adensamento muito lento nde prevalecer a queda de resisténcia de amolgamento sobre o a wnento de resist®ncia por adensamento, resultando em rutura un anto tardia. Também o tempo de transmissio de sobrepresses _ ueutras tem afetado, assin como variagSes do N.As cireungante, de odo a alterar um tanto o "momento critico" da estabilidade . 21.968 de pesos 1 condigdes de estabilidade tao precdria, a otimizago de pesos ‘os materiais em jogo assume importancia consideravel. Yesmo através da solugdo super-simplificada de Jakobson & facil coneluir que interessa fazer o aterro tio leve quanto possivel, as bermas um tanto mais peso’. “ccc & importante néo 68 por motivo de condigées citidade, mas também obviamente, para minimizar os vec lqves imediates e de longo prazo conforne om ota) aetna, nenedonad aay Em solugdes do tipo indicado na fijsira (62) anexa (aparentemente muito usadas entre nds, e aparentemente incomuns alhures) convén comparar as derisidades % aS; nas duas variantes. Areias geralmente resultam em densidades bem maiores do que argilas,X,> \ eo aterro compactado }';>%, (especialmente quando a berna € de depésito de drenagem da calha em ¥\). A Gnica fungio indiscétivel do colchio de areia é a de superficie drenante para o adensamento; existem porém outros meios de se prover a drenagem. 12.3.3 Consideragdo de variaga u da argila com @_profundidade Raymond (Geotechnique 1967 Vol. 17, NP 1, Margo, p.1) deduz a apacidade de carga" ( © rut) de carregamento uniforme extenso = 109 - sobre argila de resisténcia. ¢ *¢. + 2 Fornece os wesultados no grafico n? 3¢ abaix les Souza Pinto (Jornal de Solos, vol.3, n? 1, Margo 1965) apresentav: resultados para o mesmo caso. Resultados bin apresentados cm forma de 4bacos, conforme fig. 90 A,B...i -ube | 12.3.4 Cresta _resistente, Ustiva. Terra armada, Condigfo local de rutura de bordo. Raymond indica aproximadamente como considerar os beneficios da erosta ressecada (superficial) através de formula de “rut. Porém a maioria dos estudos se orientaram quer através de fSrmulas de redistribuigdo de tenses pela placa mais rigida uperior, quer através de andlise de estabilidade mais completa (Bishop). Estudos recentes por elementos Finitos atendem a todo o assunto conjuntanente. “Fstiva"é uma solugdo antiga e ainda em grande uso com muito sucesso: atribue resisténeie A tragdo favorecendo ‘redistribuigéo de je tensdes, © serve ben para drenagem. Terra armada mediante tico" etc., % solugdo moderna de’mesia’ conceituagio. condae de pl » (local) € geralmente o bordo. pontos de in en sido estudado por ele 08, modelos @ observagdes campo. Convém dispor de un ieiente de seguranca” maior ob © bordo,na comparagiio de tensdes cisalhantes com resisténcia: dispon{veis. Material ccesivo ex, crosta ressecada) pode fpequentemente ser melhor do we areia (eosipe vpere ae T), | nie we sites Siete Bes _— 1.3.5 EICURA 93 Drenos Verticais Yo easo de se acelerar o adensamento devido ao préprio peso do aterro, ocorre de imediato a vantagem do aumento da resist. da argila (f> 0°, e, no limite de dissipagdo total das sobrepressder neutras chegarfanos ao f lento, de valores por exemplo®20° a 30°); em complemento ocorre a vantagem de se absorver, em perfodo construtivo, uma boa parcela dos recalques que prejudicarian o bom conpertanento operacional do aterro. -u2- Teoria de adensamento conjugado, vertical ¢ radial, pelo emprege de drenos verticais de areia foi desenvolvida por varios autores + € conta com um bom resumo en "A review of the theories for sand drains" de F.E. Richart Jr. ,ASCE Jour, S43, vol.83, July 1957. so a . sey)? A equagio diferencial de adensamento vertical era Ou =v 120 or FI Quando existe fluxo tanto radial como vertical de forma que o fluxo resultante € inclinado, a equaglio de adensamento escrit coordenadas cilindricas passa a ser Ou cue dzy wk of or? r Cy 22 u_ | onde € mantida a diferenciagio gerainente observade oe entre Cvr (radiaDe 0 Cv edonétrico(vertical) Carrillo demonstrou que a porcentagem de adensamento US para tal caso de fluxo conjugado @ dada pela equagdo 100 - Ub=0,01% (200 - U,%) (100 = U,8) onde os fatores tempo Tv e Tr sdo dados por Tvs cv e Tr:_Cvp “Hae ~ WE depende da relag&o R/r sendo 2K o espagamento centro a centro dos drenos e 2r 0 diametro dos drenos. Os valores das fungdes T= £(W)) s&o geralmente fornecidos en gfaficos a seguir tabelanos um niimero © fator tempo radial Tr t t. suficdente de dados para permitir estabelecer os graficos. aR EXGURA 92 - 13 - [osar 1 0,08 [oo7 | 0,1 [02 | ov Jos | 21 | 33 47 58 Bh 95} - 13 21 33 42 ou 85 95 *« iro | 16 28 32]. 82 75 | 98 segundo formula T«* U2 |———s| 50 70 79 7” 67_| 79 87 | 72 15 20° Pxistem muitos problemas de escolha do tipo de dreno e de seu nétodo de execugdo, além des problews meranente de caleule de espagamento e didmetro otimizado. Grande niimero de instalagdes em resultado absolutamente desperdigadas por motives de: amolgamento na execugao dos furos (absolutamente inaceitavel eravar tubo de ponta fechada, estaca de deslocamento); eriagéo te pelicula amolgada impermeavel, especialmente, prejudicial quando npede as permeabilidades horizentais de lentes de siltes e areias te.5 seccionamento das "estacas" por motivo das grandes compressdes © dos deslocamentos transversais. Indianos sugerem emprego de drenos de corda (de juta) em tubos de sondagem. 11.3.6 en staca. Estacas de distribu Drenos verticais de areia tem atuado no sentido de redistribuir tenses transmitidas pelo aterro A camada de argila. Facil conprovar por andlises de elementos finitos. Caberd comprovar vor observagées de pressdes totais em obras. aterros de encontros de pontes, ete., & interessante empregar acas (ex. de madeira, tem sido usadas na Suécia e Noruega) va redistribuir tenses aplicadas pelo aterro. - us - 11.3.7 Precarregamentos. Precarregamento_co) Vaeuo Afim de minimizar recalques de perfodo operacional tem sido empregado 0 precarregamento. Um proceso aparentemente muito interessante @ o de Kjellman, empregando vacuo para provocar © precarregamento, até pressao maxima da ordem de 8 t/n’. (Ref. Consolitation of clay soil by means of atmospheric pressure" W.Kjeliman, !.1.7, Conf. on Soil Stabilization, 1982, p. 258) FIGURA 93 1.4 EscavagSes ou substituicdes do solo de apoio por métodos especiais Merece atengGo especial o nétodo de expulsao de solo argiloso mole por putura de fundo. Interessa avangar con aterro de ponta de altura seguramente maior do que a necessaria para provocar rut (q>> Crut). fecavagio mecanica, dragagen, etc., nao precisam ser mencionadas Deslocamento por explosives tem sido sugerido © usade, principal mente en conjugago com a provocagao de rutura de fundo pela sobrecarga do aterro. dopssaue ep opdenuTuoy “seatexasyp sepepytend 9p sop Sadze ‘epepnase rEyoe Epes ogioes ap opSexrut3do ap sotnorEa yousap-o211 15 3p epnqes op sagdazaad ap soTnoTy sypeaseduos eai0z ap eugdosoy codeuaeg wan v Soa suadeged oyefoadayue ap sotnoig) . opests11deys dousts 2 snyust{ey “suedeaaeq ap sopniea ap SPEPITIYPISs azqos SoyOTOAONT coquswegotue-eater ep suadesacy wa opseteouad suqos sopozodexs soxbetoousd 3p sogssoud ‘saaturt soe soodipuco ‘OpSeursia39q *epyPs 9p Ud Te. ad ‘soxuerpead ‘eae ap sepzod sogzen ‘oyououod op waseareg eos OFSeToated egos Soropouexd WHER Loupty sezuRvoy gab op sootseg + .29ePE> Jaserd, 2 ovdwa e erouazstos, ovdeyseduod ap sdpesuz™*sssod ai ouyasgadua op opsutraseauy soquesnt ap perorgaedns oedejoag *equejuo ap opser0zd a epup'eastag “oust Ty “OusoaKo a ouseyuy osetosd ap Soxousasog ssyeyrored 9 seuoz op og’ sysodszp 2p opberyaqado ‘s07503 TBsspiesus cojueweysogsos ap 9 Fasytease ‘easy op Godeaseg op PavzTedys OFbo9g topeotsitd snuzs Goyszy @ odang operg}, *503 Fooues *sapnter 97 apepTITGerss vaquersied3 oxnty‘steqaezed osjue ovStsuedL sSussesreq ue eoTApeds eUUTT sopdeutojsueay a sooydoaz = osque sOreq ‘souetngups soziod ‘+329 uazoy ‘aoeTde1 ‘paz 3p oppSea3‘aeuzuey oxn{s :oe5eTooed BpOaL so-6s s*9-tg BS-e3 9 *S-T'S BG-ch | atH-Tth gn-ee LTE-TE ee-Te | $t2-0e usec etT-9°T eg-2t St T-T'T Seyeg FueiT vines sopSea our -ouazi*SousTS "022 SOzTUT; SOR suasate ‘seodewsojop ‘epepItTd Tyssaiduop Toppaya ojovzu0D ae qeyousrezaud opSvpooued :sera 818d © sepaued eaqos sagsseaa ‘oqusueoodue wa oauaiepzog -suedy 2 ovdepooueg"PaueTa2STH +eyuno god ojuauecoaus -seyund zed oyuaueoorud-eas92 seazey op wadedaeg Bp OpErTITaeas7 9p uadesseq ap apepriyqeisi sesossoaqoaTy ‘aaseuead “e300 do ap opepytygeasa “syenprsos SOTO “(200K SOUINE FAOTAE!) Spepriydease ep odesny “(oEd ‘seyseoue ap ovSe2 -eay ap sepuay woo gaTsnqoUT)

You might also like